The Hate U Give

The Hate U Give Angie Thomas




Resenhas - The Hate U Give


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Jéssica Nogueira 29/12/2023

Indico
Aqui temos um início impactando logo no início da leitura, com um assassinato cometido por um policial.
Toda trama vai trazer o pós acontecimento e como família, amigos e comunidade reagem a uma possível impunidade ao caso.
Recomendo, mas não me impactou diretamente, mas é um livro bom pra iniciantes.
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Gabi 16/03/2017

Sabe, a leitura pra mim é um hobby. Eu leio pra passar o tempo, pra me divertir com mundos e personagens novos e fantásticos. Mas não foi por isso que eu peguei esse livro.

Eu comecei a ler The Hate U Give pra me educar.

Sim, porque sendo branca, meus pais não precisaram me ensinar o que fazer se fosse abordada pela polícia. É mais ou menos assim que a história da Starr começa, e esse livro foi muito, mas muito mais bonito e triste do que eu imaginava. Mas foi por isso que eu amei.

Eu achei que a história é muito bem escrita, de uma forma sensível e real, o que me fez sentir junto com a Starr tudo o que ela estava passando. Gostei muito de ver a família dela envolvida, inclusive os adultos. O relacionamento dela e dos irmãos com os pais é muito realista, e é bom ver livros que não retratam os adultos como aliens que só querem atormentar os adolescentes.
Também gostei muito de ver como a Starr se relaciona com seus amigos em Garden Heights e em Williamson, e como ela acaba se dando conta de que não precisa ser duas pessoas diferentes para pessoas diferentes. Foi muito bom ver o amadurecimento da Starr com relação aos amigos dessa forma.
Mas meu relacionamento favorito foi, de longe o da Starr com o namorado, Chris. Eu AMEI ver um namoro real, e amei o fato do Chris não ser um babaca. Ele é um menino divertido, que realmente gosta da Starr, que realmente se importa com ela, independente dela ser a "Starr da Williamson" ou a "Starr de Garden Heights". Eu também gostei muito que a autora focou no relacionamento entre eles como pessoas, não a parte física, se é que vocês me entendem. A história é sobre os dois aprendendo a lidar com o fato do Chris ser branco e a Starr ser negra juntos, e enfrentar isso juntos. Isso, pra mim, foi incrível.

Esse livro também é uma aula sobre racismo, preconceito, e porque o movimento Black Lives Matter é tão importante. Tem uma parte em que o pai da Starr conversa com ela sobre isso, e pra mim foi muito interessante. Porque, como eu disse, eu sou branca. Eu nunca vou saber em primeira mão como é, e como os negros se sentem, mas isso não significa que eu vou fechar os olhos e ignorar o problema. Esse é um livro importante de ser lido, e que talvez seja capaz de abrir os olhos da sociedade.
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mary 09/02/2021

Eu não sei nem por onde comecar.
Esse livro é um murro no estômago e um lembrete do quanto a comunidade preta sofre com o racismo diariamente; e quem não passa por isso não pode entender nem um terço dessa dor.

A autora conseguiu transmitir todos os sentimentos possíveis ao longo da história, me dando a sensação que ela já passou por tudo aquilo, como se ela tivesse contando com honestidade lembranças da vida dela.

Enquanto a Starr descrevia a vizinhança e os perigos que corriam com os protestos eu senti aflição por eles, ao mesmo tempo que quando ela falava sobre o amor da família eu sentia o quanto aquilo era importante no meio de tudo.

Além de tudo é um livro que mostra que existem pessoas lutando contra a opressão policial e a violência que eles impõem -sem motivo nenhum- em qualquer pessoa que tenha a pele mais escura.

Khalil não foi a única, não foi a primeira e nem a última vítima desse sistema.

Angie Thomas descreveu hierarquia racial, formação de gangues, jovens que acabam vendendo drogas por não terem outra saída, relacionamentos interraciais, amizade racista e muito mais em um livro impossível de parar de ler e que se tornou o meu favorito antes mesmo de chegar em 100 páginas.

?THUG LIFE: The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody?
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Natalia.Tavares 14/07/2021

Necessário
Posso dizer que sem sombra de dúvidas, esse é o tipo de livro que deveria ser obrigatório nas escolas, a leitura é forte, mas ao mesmo tempo é essencial!
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JP 03/03/2021

Captura o Espirito da Juventude Negra da Forma Certa
Me surpreendeu esse livro de Angie Thomas, eu tinha visto apenas o filme, mas o livro conseguiu me dar uma visão melhor desenvolvida da vida de Starr e sua relação com a comunidade em que vive após os trágicos eventos que levaram a morte de seu amigo. O livro traz uma linguagem muito própria e por isso vale a pena a leitura, além de mostrar de forma muito autentica a vida na periferia e a luta de diária de vários jovens negros frente a um sistema extremamente racista e preconceituoso. Um livro para ler, refletir e discutir.
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Lice 07/06/2020

page-turner
É daqueles livros que você não consegue pensar em outra coisa até terminar de ler. Já entrou no meu top 3.
É incrível como a autora lida com um assunto tão sério, como o racismo, de uma forma tão leve... Tem até um toque de comédia em algumas partes.
Todo mundo deveria ler e tentar entender mais sobre tudo isso que temos visto nos últimos dias.
#BlackLivesMatter
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Mari 12/11/2020

"We want the freedom. We want the power to determine the destiny of our black and opressed communities"
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Roger.Rayner 11/09/2022

Que livroooooo!!! Esse é o tipo de leitura que deveria ser obrigatória!!!!
A escrita é maravilhosa!! Eu não vi o tempo passando... e o que dizer sobre esses personagens???? Tirando o "King" eu simplesmente amei TODOS!!!
Os temas abordados no livro estão tão fora do meu dia-a-dia que muitas vezes eu fiwuei pensando "isso não deve ser assim"... Mas o livro vai progredido e vc mesmo sem ter vivido nessa realidade consegue perceber o quanto isso é real!!
Chocado com esse livro, 5 estrelas, favoritado e possivelmente lerei novamente em um futuro próximo.
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João 29/03/2020

Uau. Sério, uau.
Que livro incrível. Eu confesso que de certa maneira subestimei o potencial deste livro, mas, em minha justificativa, eu primeiro assisti ao filme; não sei o que aconteceu na época, mas não consegui me conectar.

Por conta de uma leitura coletiva, finalmente criei vergonha na cara e o li. Sério, eu nem consegui seguir o cronograma estipulado porque eu simplesmente precisei devorar a história.

Nele acompanhamos a maneira como a vida de Starr Carter vira aos avessos quando presencia um entre muito casos que cercam a violência policial direcionada à população negra/não-branca. Em meio ao caos, Starr presencia seu amigo Khalil sendo assassinado a frio com três tiros.

Starr vive em um bairro habitado majoritariamente por pessoas negras, um bairro recheado de reis do crime, gangues e drogas. Onde a chance de um jovem crescer sem ser morto ou sem se envolver com o crime é praticamente nula.

Porém, Starr vive entre dois mundos, pois, além de seu bairro, ela estuda em Williamson, onde a maioria dos alunos são brancos.

Na obra de Angie Thomas, acompanhamos todos os conflitos desencadeados pela morte de seu amigo Khalil. E, devo dizer, este é um livro incrível, inteligente, real e humano. Thomas desenvolve questões sérias de maneira que nos empatizamos logo de cara com Starr e sua família. Durante minha leitura, eu ri, chorei, gargalhei, me apeguei a personagens, senti muita empatia quanto às vivências que jamais vivenciarei como pessoa branca e, acima de tudo, eu aprendi muita coisa e levei muito tapa na cara.

Eu mal vejo a hora de pegar On the come up para ler. Angie Thomas com um único livro entrou para a lista de autores que eu quero ler tudo e qualquer coisa que já escreveu.
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Gui 18/03/2024

I N C R I V E L
Uma recomendação aleatória de uma amiga, quando vi estava amarrado nesse livro incrível!

A autora trabalha a vida real de um jeito tão bem escrito que você começa a viajar com ela e DO NADA algo acontece que te lembra "isso aqui é real DEMAIS". E vamos sendo levados de momentos incrivelmente fortes e viscerais pra situações cotidianas e fofas num fluxo tão bem feito que você só sente o baque das agressões... E vai sentindo através da Starr e sendo transportado pra ela.

Foi INCRÍVEL!
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anabê @anabialeiroz 08/05/2018

O ódio que você semeia
É muito fácil ter opiniões preconceituosas quando você não tem noção de uma vivência.
Esse livro é um tapa na cara de quem não acredita que racismo seja real, de quem criminaliza a pobreza. Discute de uma forma ágil, com linguagem acessível, numa história envolvente alguns dos problemas mais importantes atualmente.
Favoritissimo.
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asiwithbooks 27/04/2018

Como branca eu nem entrarei em vários méritos de discussão do livro porque:
1) acho que a autora tem plena capacidade de te explicar tudo só pela história e pelas personagens e
2) porque você deveria ler esse livro AGORA.

É muito difícil falar sobre racismo quando não sofremos com isso ( meu caso) mas é muito IMPORTANTE ouvirmos aqueles que sofrem e nos mostram formas de como combater essas injustiças e ignorâncias do dia-a-dia que precisam acabar.
Então leia esse livro, releia se possível. Escute o que Angie Thomas tem a te contar sobre como o sistema dos Estados Unidos está muito falho ( e agora então...), mas, principalmente, perceba quais ações suas precisam ser mudadas. Porque não adianta nada ouvirmos que precisamos mudar mas não movemos um dedo para que isso aconteça.
Sério, eu não sei nem explicar direito como esse livro é importante, porque ele aborda um tema tão atual e tão frequente em qualquer lugar que estamos, dentro ou fora da internet que a única coisa que consigo pensar em dizer é: Leia.
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Bianca1148 16/03/2023

O ódio que você semeia
O livro conta a história de Starr, uma jovem negra que presencia o assassinato de seu melhor amigo, também negro, por um policial branco, e que acaba sendo forçada a ir à tribunal por ser a única pessoa presente na cena do crime. O livro traz um retrato social e uma reflexão importante sobre juventude e genocídio de corpos negros que acontecem, e que, infelizmente tem crescido de forma exponencial. No geral, é um bom livro, como ainda estou iniciando na leitura de livros em outro idioma fora da minha língua materna, tive algumas dificuldades, principalmente com algumas gírias, mas, nada que uma pesquisa rápida no google não dê conta.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 14/09/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
"The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody***. T-H-U-G L-I-F-E. Significa que o que a sociedade nos dá quando somos jovens, volta pior para eles quando nos soltamos.**"

Desde que vi sobre The Hate U Give, já fiquei interessada justamente pelos assuntos abordados. Logo quando foi lançado, o livro caiu na boca e no gosto do povo. E não foi por menos.

O sentimento que prevaleceu foi raiva. Raiva de alguns personagens sim, mas principalmente por toda a situação que Starr se viu envolvida. Pior é que pensar que isso é uma realidade constante para os negros, não só nos EUA.

Starr é um personagem que vou lembrar por muito tempo. No começo, eu senti um pouco de raiva por conta de algumas atitudes quando se tratavam da sua vida em casa e na escola. Ao longo da história, eu entendi o porquê delas. No fim das contas, Starr foi uma pessoa muito corajosa (ela odeia esse adjetivo) e resiliente. Sabendo de tudo que poderia acontecer com ela e sua família, ela deixou o medo de lado em nome da justiça pelo seu amigo. Confesso que nessa situação euzinha não saberia o que fazer. De início ela se sente intimidada sim (afinal quem não estaria?), mas seu senso de justiça falou mais alto.

Enquanto eu lia, me lembrei muito das séries Todo Mundo Odeia o Chris e Dear White People. É como se essas duas séries tivessem tido um filho. Muitas das situações apresentadas no livro também foram abordadas em Dear White People. Já a outra série, eu lembrei por causa da família de Starr e sua vizinhança até que, apesar das gangues e afins, também existem pessoas de bem. Porque, venhamos e convenhamos que no Brooklyn na época que se passa Todo Mundo Odeia o Chris não era das melhores vizinhanças.

Os personagens secundários foram MARAVILHOSOS. Destaque para a família de Starr. Seus pais - Maverick “Big Mav” e Lisa - são pais maravilhosos ao mesmo tempo que sempre atentam a realidade que vivem por serem negros, mas nem por isso eles se envergonham do que são. Seus irmãos - Seven e Sekani - são ótimos, principalmente na velha rixa entre irmãos, mas sempre apoiando Starr em tudo.

"- O que é Tumblr? É como o Facebook?
- Não, e você está proibida de ter um. Nenhum pai é permitido. Vocês já assumiram o Facebook.
- Você ainda não respondeu à minha solicitação de amizade.
- Eu sei.
- Eu preciso das vidas no Candy Crush.
- É por isso que nunca responderei. **"

Personagens também que merecem destaque são Carlos (tio de Starr) e Chris (namorado dela). Carlos é como um segundo pai para Starr e é bem perceptível o quanto ele se preocupa com ela. Também vemos seu conflito por conta de toda situação, visto que ele é policial e conhece o outro que está envolvido. Já Chris é o porto seguro de Starr em “sua outra vida”. Apesar de terem algumas desavenças, Chris ama Starr pelo jeito que é e não tenta mudá-la.

"Chris encosta sua testa na minha.
- Me desculpe.
- Você não fez nada.
- Mas eu sinto que deveria pedir desculpa em nome de todas as pessoas brancas.
- Você não tem.
- Mas eu quero.**"

Uma personagem que arrancou ódio foi Hailey. Essa garota é a pura personificação daquelas pessoas que fazem comentários preconceituosos e racistas mas se diz não-racista. Nesses momentos, quis arrancar os olhos dela e fazer churrasquinho. (Se ela pode perguntar pra amiga de descendência chinesa se ela comeu gato, eu posso fazer isso sim)

A escrita de Angie é bem fácil e muito jovial. O livro é cheio de referências pops, como Harry Potter, Jonas Brothers, High School Musical e, não podendo faltar claro, Um Maluco no Pedaço. A história não é cheia de rodeios, tanto que pegamos logo o impacto da situação no segundo capítulo. Confesso que tive a sensação que a história seria corrida, mas a verdade é que ela se desenrola a partir do papel que Starr se vê envolvida.

O livro também é cheio de elementos da cultura negra e isso faz com que o livro seja rico em cultura. Se tem algo que os negros nos EUA tem orgulho é de sua cultura. Temos referências a negros que fizeram a diferença e lutaram contra o racismo, como Tupac, Malcolm X, Mather Luther King, entre outros. Mas o melhor de tudo foi a menção ao Black Jesus.

O livro já foi lançado aqui no Brasil com o título de O Ódio Que Você Semeia, pela Galera Record. Eu dei preferência em ler a edição em inglês porque algo sempre se perde na tradução e também por medo dos personagens se tornarem caricatos. (Fora que a Galera Record e GER perderam altos pontos comigo com algumas traduções)

Angie (olha a intimidade) comentou no Twitter que os direitos de adaptação foram comprados antes mesmo dela terminar de escrever. O motivo foi o assunto abordado na história. Confesso que sempre fico com medo disso, já que os autores podem ter um curto espaço para terminar a história. Ainda bem que não foi aqui o caso.

Ainda no Twitter, a autora divulgou boa parte do elenco escalado para adaptação. Só posso dizer que estou bastante satisfeita porque boa parte eu já conheço o trabalho e, enquanto lia, super visualizei os atores escolhidos nos personagens. Já adianto: um cast desses, bicho!!!!!

Amandla Stenberg será Starr. Desde que foi anunciada essa adaptação, eu sabia que ela seria escalada porque não tem outra pessoa para interpretar Starr, a não ser ela. Amandla é conhecida pelos personagens Rue (Jogos Vorazes) e Mandy (Tudo e Todas as Coisas). Ela também estará presente na adaptação de Mentes Sombrias, de Alexandra Bracken (em fase de produção). Já Khalil será interpretado por Algee Smith.

Maverick aka Big Mav e Lisa serão interpretados por Russell Hornsby e Regina Hall. Russell é mais conhecido pelo personagem Hank Griffin em Grimm; e Regina Hall é conhecida por participar da franquia Todo Mundo em Pânico.

Seven será interpretado por Lamar Johnson, conhecido por participar da série The Next Step: Academia de Dança. Sabrina Carpenter, conhecida pela série Girl Meets World, dará vida à Hailey.

Carlos será interpretado pelo rapper Common, que também participou do filme Selma. April Ofrah será interpretada pela maravilhosa Issa Rae, que estrela e produz a série Insecure (que recomendo bastante e estou devendo um post sobre ela pra vocês).

O diretor dessa história maravilhosa vai ser George Tillman Jr, que já dirigiu os filmes Homens de Honra e Uma Longa Jornada.

The Hate U Give/O Ódio que Você Semeia é um livro young-adult sim, mas que todo mundo deveria ler, não importa qual cor seja a sua pele.

"Eu vi isso acontecer uma e outra vez: um negro é morto apenas por ser negro, e todo o inferno se solta. Eu tweetei RIP hashtags, rebloguei fotos no Tumblr e assinei petições. Eu sempre disse que, se eu visse acontecer com alguém, eu teria a voz mais alta, certificando-me de que o mundo sabia o que havia acontecido.**"

** Traduções feitas por mim
*** "O ódio que você dá às crianças fode todos"

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/09/resenha-205-the-hate-u-give.html
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gigiiis 12/01/2022

5 FUCKING STARS
o primeiro livro do ano já veio favoritadooo, tanto o livro quanto o filme eu chorei para um krlh, sem condições nmrl vão ler esse livro!!!
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