As águas-vivas não sabem de si

As águas-vivas não sabem de si Aline Valek




Resenhas - As águas-vivas não sabem de si


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Elisa Cool 09/11/2021

Mais fundo, mais fundo
Uma leitura muito prazerosa! Uma história com um desenvolvimento envolvente e personagens cativantes que vão além da tripulação da Auris. Leves toques surreais que engrandecem ainda mais a trama. Pode se dizer que algumas pontas ficam (propositalmente) soltas, mas isso não é nada ruim, até porque como que se espera que toda a imensidão dos oceanos caiba dentro de um livro? Recomendadíssimo!
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Nah 02/11/2021

O último capítulo fez tudo valer a pena.
Já tinha abandonado o livro duas vezes, mas que bom que dei a terceira chance.

"É difícil ter tanta vida imersa aqui dentro e não me interessar sinceramente pelos seus sentimentos, pela reação delas ao mais fortuito acaso, pelo sofrimento da sobrevivência pela urgência que se move rumo a algo desconhecido."
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Leticia.Albuquerque 21/10/2021

virou meu mais novo favorito
Acompanho a newsletter da Aline há uns bons anos já e ainda não tinha lido nada de ficção que ela escreveu. Decidi começar pelo começo: seu romance de estreia. A sinopse já tinha me ganhado! Pensar nessa profundidade do oceano, um ambiente tão vasto e desconhecido pra nós já começa por ser incrível. E o livro me ganhou muito fácil! Me apaixonei pela narrativa, metáforas, reflexões, a beleza do oceano e de cada personagem humano ou aquático que ela traz. Pensar, ainda, que o oceano tem muito mais vida do que conseguimos ver e tantas histórias pra contar me deixou fascinada. Acho que é importante dizer que: o foco do livro NÃO é a ficção científica. Vi que muita gente se frustrou porque esperava algo nesse estilo, mas ela é só um contexto pra história e o foco são as pessoas, os sentimentos e a sociedade mesmo!

Acho que a Aline tem uma escrita que não é, digamos, pra todo mundo. Não é uma leitura difícil, pedante, não é sobre isso. Mas ela não propõe um livro de aventuras, romances e reviravoltas de hollywood. Mas uma escrita muito cuidadosa, uma narrativa sobre a solidão de cada um, e que olha muito mais pra dentro do que pra fora. Quem curtiu o livro, recomendo demais assinar a news dela! Posso dizer que virei fã hahahah
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@bookss505 04/10/2021

"Descobriu com alguma infelicidade que ser um individuo ...
era tambem ser pequeno e sentir medo o tempo inteiro. Entao foi invadida por uma tristeza: se todos àqueles a sua volta fossem tambem como ela, entao igualmente eram seres preenchidos de medo, sofrimento e solidão, todos fazeneo o seu possivel para sobreviverem, tambem como ela."
Uma das coisas que mais me deixou de boca aberta com esse livro foi a narrativa fluida dele entre a ciência e suas milheres formas de vida e o enredo da historia, tudo misturado numa dose ideial de reflexão e poesia.
A analogia que a escritora faz associando a solidão como uma busca do Dr. Martin e da Corina por algo maior, por algo que nos compreenda e que possamos estabelecer uma conexão e um dialogo é carregada de sentimentos que algum dia cada um de nós sentiu ou irá sentir. E ver essa reflexão com maturidade e poesia é uma das partes que mais me tocaram.
A sensação de estar mergulhada em apneia, de ouvir o som das entranhas do oceano, de conseguir visualizar seres que existiram muito antes dos humanos e que até hoje podem estar la é indescritível.
De longe um dos melhores livros que ja li.
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Julia Gusmao 01/10/2021

Eu estou apaixonada, emocionada e impactada demais por esse livro. Mds ele é perfeito. Traz uma historia ficcional central interessante e intensa (dá pra visualizar como um filme/série) entrecortada por momentos um pouco mais factuais/científicos mas cheios de poesia, reflexão e afetos. A gente se perde do ritmo intenso e corrido de leitura pra realmente apreciar e se deixar afetar por questões muito maiores do que um personagem, a gente se vê nos personagens e se conecta com o mundo inteiro. Nossa, incrível demais, to toda arrepiada. Chorei horrores lendo.
bi²blioteca 05/11/2021minha estante
?




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Alícia 27/09/2021

se a água viva não sabe dela, imagina se eu sei de mim
esse livro da escritora Aline Valek se tornou um dos meus favoritos da vida!
acredito que ele fale muito sobre como uma mente humana reage ao isolamento, enquanto acompanhamos uma ficção científica tão crível, que pensei ser algo que já chegou a acontecer. sem falar em todo o ar místico e espiritual! me conectei demais com a Corina ao logo do livro e o final que ela teve.... AHHH!
essa história é incrível e ter lido ela durante a pandemia, criou tamanha conexão!
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J. R. P. LIMA 26/09/2021

Nós não temos ouvidos para escutar esse chamado.
Você precisa chegar muito perto do fim de sua existência para entender ela. Esse foi o pensamento que me ocorreu ao finalizar essa leitura. E que "O silêncio é a junção de todos os sons".

Em "As águas-vivas não sabem de sí" a autora Aline Valek ( @alinevalek ) traz a história da mergulhadora Corina e seu trabalho junto a equipe da plataforma submarina AURIS.

Seus objetivos eram: desenvolver um estudo oceanografico e testar os novos super trajes de mergulho que lhes permitia realizar viagens em grandes profundidades, pelo menos é o que se diz a princípio. No entanto, existem outras motivações por trás dessa missão.

É uma obra sensível e cheia de indagações sobre a existência de vida inteligente no universo. Pontua nossa grande necessidade de conexão, de buscar algo ou alguém ainda não alcançado. Sobre a imensidão do universo e as profundezas do oceano. Sobre nosso medo e excitação frente ao desconhecido.

O fato de ser escrito por uma autora brasileira me chamou atenção. E por falar sobre o mar e seus mistérios me despertou o interesse. Mas foi a trama e a escrita que me fez ficar e se aventurar com Arraia e Corina à mais de 3 mil metros de profundidade, e me fez querer saber o que o Dr. Martin estava escondendo. A obra vale muito a pena. Já estou ansioso para adquirir e ler os outros trabalhos dela.
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mariavitoriaxx 26/09/2021

Um livro interessante, um tanto poético por de trás. A autora escreve bem, mas não me conquistou por inteira.
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Elliot.Nunes 22/09/2021

todo mundo...
Todo mundo tem que ler esse livro em algum momento da vida. É um livro fantástico, um dos melhores nacionais ja escritos.
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Toca do Coelho 03/09/2021

Premissas estranhas dão livros estranhos
Você caiu na toca do coelho e é muito bem-vinde a se sentar, não comer ou beber nada e ouvir um pouco sobre "As Águas-vivas Não Sabem de Si".

O título inusitado me chamou atenção, e a premissa criada por Aline Valek consolidou minha curiosidade. Uma equipe de pesquisa trabalhando no fundo do mar para encontrar a fonte de um chamado que, supostamente, teria relação com a criação da vida em nosso planeta.

Não conhecia a escrita da brasiliense, não tive contato com seus outros trabalhos, mas isso não atrapalhou minha imersão ? melhor não imergir nesse livro ? na realidade, acho que apenas a ajudou.

A narrativa não acompanha cada indivíduo sozinho, pelo contrário, a realidade dentro da estação Auris cria uma atmosfera de coletividade. É interessante que um livro que fale tanto sobre linguagem e comunicação, trabalhe seus personagens sobre o conceito linguístico de sujeito coletivo.

"[...] cinco pessoas, comprimidas pela forte pressão àquela pronfudidade, de tão espremida viravam uma coisa só, até serem resumidas a apenas Auris."

A narrativa mescla pontos de vista da tripulação e de animais atuais e pré-históricos. Baleias e aguás-vivas revelam seus pensamentos sobre os seres humanos, especialmente no que toca a nossa falta de coletividade.

A solidão é um ponto crucial do livro, como estamos condenados a ela, a menos que sejamos capazes de ouvir o que chama todos os animais do mundo para o centro do oceano.

Uma palavra que define bem essa obra é "estranho", mas não de um jeito ruim, pelo contrário, você vai imergir junto com Auris, vai flutuar com os mergulhadores e ouvir com os animais, de um modo que nós ainda não somos capazes.

O final dele é muito integrante, confesso que ainda não sei definir o que estava chamando, contudo, não acredito que Valek tenha criado algo concreto, porque se minha interpretação estiver certa, então estamos diante do chamado da vida.

E vida e oceano estão entrelaçados.

Não leia esperando um grande sci-fi estilo "Alien" ou algo como "Moby Dick", não, aqui temos o confronto entre humanos e criador, a descoberta de que só alcançaremos a verdade através da destruição.

A narrativa de Valek tornou-se uma de minhas favoritas, é aquele estilo lento e introspectivo que tanto amo, um verdadeiro achado da literatura para mim.
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brendanic 01/08/2021

Mais fundo, mais fundo
Eu diria que é um livro "humano", mas não faz sentido quando ele nos faz questionar tanto nosso antropocentrismo, nossa própria concepção de vida, de inteligência, de comunicação.

Vi muitas resenhas negativas e fiquei surpresa, acho que talvez seja o tipo de livro que funcione pra uns e outros não, que se lido num momento pode ser bom ou ruim. Bom, eu realmente me entreguei e mergulhei, ouvi o chamado "mais fundo" e fui. rsrs

Só tinha lido um livro de contos da Aline Valek, mas já tinha ficado completamente fisgada pela escrita dela e depois desse digo com tranquilidade que é uma das minhas autoras favoritas, que mais conversa com minha essência.

Foi muito bonito, fiquei fascinada, encantada, claustrofóbica, sem oxigênio, devastada e imersa. Obrigada por isso, Aline.
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Mialle @mialleverso 01/06/2021

Uma pena mesmo, queria ter gostado.
Aline Valek me encantou completamente enquanto eu lia Cidades Afundam em Dias Normais, então foi grande expectativa e animação que abri as páginas de As Águas-Vivas não Sabem de Si, e começo me culpando já que expectativas nunca são uma boa ideia para nada.

Meu problema começou com as expectativas e seguiu com a questão de que não gosto muito de nada que envolva as profundezas do mar e gente já que eu me sinto ligeiramente sufocada com a ideia, não assisto nada do tipo, mas livros conseguem passar, ainda assim não me divertem muito.

Aí vieram os personagens: tem umas cinco pessoas nessa história e todas são pouco exploradas e sem muito carisma, então fica bem difícil se importar com qualquer coisa relacionada aos mesmos. Todos os capítulsod o livro que davam mais atenção para o oceano acabavam sendo melhores que os capítulos dedicados aos humanos.

A protagonista, Corina, é simplesmente intragrável para mim e não consegui ter um pingo de empatia por absolutamente nada que se relacionasse a ela durante o livro inteiro; assim como os outros personagens, mas com ela era pior pelo livro passar mais tempo com ela.

Na minha opinião a autora sacrificou muito do relacionamento do leitor com seus personagens em geral para escrever alguma coisa profunda e várias frases de efeito belíssimas, mas que pouco me tocaram já que eu não me importava com absolutamente nada que acontecia ali.

Uma pena mesmo, queria ter gostado.
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Lauane.Santos 22/05/2021

O livro é como uma poesia que nem todo mundo se conecta
Infelizmente esse não é meu tipo de livro. A escrita é linda, parafraseando a @miallebooks "palavras muito bonitas", mas eu li o livro arrastada do início ao fim. Primeiro porque não sou fã de histórias mais paradas, calmas, com uns pensamentos filosóficos, e segundo porque a ideia é ótima, mas a execução não me pareceu tão boa. Senti falta de um aprofundamento dos personagens, ainda que o personagem principal pareça ser o oceano.

Pode ser interessante pra quem gosta de histórias mais poéticas, mais calmas, conheço pessoas que adoraram o livro, mas pra mim, não houve conexão, identificação alguma.
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Alvaro.Diogo 15/05/2021

Um chamado ao fundo do oceano
Eu sou suspeito para falar da Aline Valek, pois acompanho seu trabalho desde pelo menos 2013 quando o texto "Gatos são mulheres que não se dão ao respeito" apareceu no meu twitter, e, gosto de tudo, tudo mesmo, que essa mulher escreveu de lá pra cá.

Mas, eu estava acostumado com os textos para internet, que são um gênero a parte na escrita literária. Todos os textos no blog, na newsletter, nas zines que assinei por um tempo, tudo era realmente muito bom.

E mesmo com a expectativa alta pelo histórico que tinha da autora, ela ainda me surpreendeu com este romance. "As águas-vivas não sabem de si" demorou um pouco pra me conquistar, nas primeiras páginas eu ainda estava me situando na leitura, mas depois que engrenou, fui fisgado e não larguei mais. É daqueles livros que você lê e é envolvido pela trama e pelos personagens e não quer largar de jeito nenhum.

O enredo tem várias camadas, onde você pode ficar só na camada mais superficial onde há uma aventura no fundo do oceano, como também pode mergulhar nas questões mais complexas de cada personagem e extrair muitas reflexões interessantes delas.

Os capítulos que intercalam os acontecimentos entre os humanos na Estação Auris e os pontos de vista de diversos animais marinhos são fantásticos. Aliás, estes trechos dos animais marinhos são uns dos meus favoritos do livro.

Vale frisar que desde que comecei a ler o livro criei um interesse enorme pelo oceano, e ora ou outra me pego assistindo vídeos no youtube sobre o tema, sem falar nos recém lançamentos "Professor Polvo" e "O Segredo das Baleias", excelentes documentários sobre esses animais tão especiais do fundo do mar.

Recomendo a leitura para quem é fã de leituras sobre ficção científica e relações humanas.
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