Resenhas - A Cruz de Morrigan

Jois Duarte 06/07/2012

A história tem início na Irlanda do século XII com Hoyt, um feiticeiro, que tem seu irmão gêmeo, Cian, assassinado e transformado num vampiro por Lilith, uma vampira cruel e demoníaca. Jurando vingança contra Lilith, Hoyt tem uma visão da deusa Morrigan e esta lhe dá a missão de formar O Círculo, e assim destruir Lilith antes que ela acabe com o mundo.

O Círculo é formado por seis pontos, cada ponto é uma pessoa: o feiticeiro - Hoyt, a bruxa - Glenna, a guerreira - Blair, a erudita - Moira, aquele de múltiplas formas - Larkin e aquele que Hoyt perdeu - Cian. A primeira parte da missão é encontrar seu irmão, que já tem quase mil anos, e, para isso, viaja no tempo, até o século XXI... e de quebra já encontra Glenna, a bruxa.

Glenna é linda, de língua afiada, tem poderes mágicos e uma vasta herança como bruxa por conta de seus antepassados. É a única que está nessa guerra sem ter motivos diretos: não quer vingança, não conhece os outros integrantes... nada! De uma hora para a outra passou a ter visões com Hoyt e foi atrás daquilo que achava ser certo... e achou muitas coisas XD

Hoyt se encanta por Glenna logo de cara e por vir de outro século tem pequenos atritos com ela: o que ele acha ser cavalheirismo, coisas de homem, pra ela é machismo. Esse choque de mundos, séculos diferentes, gera cenas muito engraçadas.

Bom, com tudo mais ou menos resolvido entre eles, o trio vai para a Irlanda ao encontro dos outros membros do Círculo.

~> E tem Cian, todo amargurado, mal humorado, sarcástico, que é adorável... AMO quando ele chama Glenna de "Ruiva" *-*

HoN Br Site 29/06/2012

Resenha HoN Br SIte: A cruz de Morrigan
Resenha disponível em: http://www.houseofnight.com.br/resenha-hon-br-site-a-cruz-de-morrigan/

Neste primeiro volume da Trilogia do Círculo, Nora Roberts nos apresenta a um mundo mágico, repleto de fantasia, que servirá de palco para a épica batalha entre o bem e o mal. A vampira Lilith será a representação do mal, na sua mais contraditória forma (um rosto e um corpo lindos, associados a uma mente sádica e maquiavélica). O bem será representado pela Deusa Morrigan, e seus eleitos (o feiticeiro, a bruxa, a erudita, a guerreira, aquele que muda de forma, e aquele que foi perdido).

Todos eles são recrutados pelo feiticeiro Hyot para compor o primeiro círculo do exército do bem. Os personagens e suas histórias vão sendo apresentadas ao leitor a medida que seus destinos se cruzam, e, quando a Deusa Morrigan entra em contato com cada um deles (isso ocorre de forma diferente para cada um).

Mitologia celta, wicca, e outras lendas e feitiços são apresentadas ao leitor durante o decorrer da trama. O livro está repleto de termos em gaélico (e tem até um índice no final, com todas as interpretações e significados dos principais termos utilizados). A história progride de forma clara e flúida, fazendo com que cada nova página virada, guarde uma surpresa, ou uma reviravolta que direciona o destino da humanidade e dos seus defensores.

Um ponto importante abordado neste livro, são as dificuldades apresentadas durante a convivência em grupo, pois a personalidade de cada um deve ser respeitada e compreendida. Além disso, um treinamento árduo será necessário para que todos eles estejam preparados para o momento da batalha final.

A história deste volume é centrada na trajetória de Hoyt, cuja missão consiste não só em recrutar um exército, mas também de reencontrar seu irmão gêmeo Cian (transformado em vampiro pela malvada Lilith) e restabelecer este forte vínculo de sangue e coração que os une. Seu coração também fica balançado ao conhecer a bruxa Glenna, cujas habilidades de cura salvam Hoyt de uma morte certa.

Um aspecto bastante interessante presente nesta trama, é a visão que Hoyt tem sobre o mundo moderno, e a forma cética e muitas vezes irônica que Cian utiliza para apresentar seu irmão às maravilhas do mundo moderno. Enfim, um livro maravilhoso que, como uma ótima Trilogia, deixa o leitor com um gostinho de quero mais e ansioso pela leitura do próximo volume (O Baile dos Deuses). Recomendadíssimo! Até a próxima resenha.

Junior Nonato 24/05/2012

RESENHA PARA O ESTANTE-DELIVROS.BLOGSPOT.COM
"Hoyt Mac Cionaoith é um incrível Feiticeiro que sempre está estudando e aprimorando seus conhecimentos, diferente de seu irmão gêmeo, Cian, que prefere os prazeres terrenos do que o conhecimento em Magia, mas, ao contrário do que muitos vão pensar, eles se davam muito bem, até o dia em que foram separados por uma Vampira demoníaca chamada Lilith. Cian havia caído numa emboscada, e por isso, se transformado em um morto-vivo igual à sua anciã, Lilith. Hoyt, desesperado, numa noite tempestuosa, subiu ao topo de um morro, e chamou aquele ser bestial chamado Lilith, procurando vingança. Heis então, que surge Cian, irmão de Hoyt, totalmente transformado e sedento por sangue. Os dois lutam, e Cian acaba vencendo se não fosse por causa do terreno e da Magia de Hoyt. Quando tudo parecia ter acabado, Hoyt recebe a visita da Deusa Morrigan, a Rainha das Fadas, e esta lhe passa uma missão: Ele terá que formar um círculo com 6 pessoas, entre elas, ele próprio, uma bruxa, uma guerreira, a erudita, aquele de múltiplas formas e aquele que ele perdeu. Além da missão, Morrigan passa para Hoyt duas cruzes capazes de afastar as crias bestiais de Lilith. Hoyt terá que viajar para longe, para encontrar o seu irmão e tentar formar o círculo, mas antes, ele passa a segunda Cruz de Morrigan para a sua irmã mais nova, a fim de protegê-la quando ela estiver em perigo, pois ele sabia que teria que partir dali e rumar em direção até o portal para um outro mundo, para encontrar os integrantes do Círculo. Durante todo o percurso, até o portal, Hoyt havia tido estranhos sonhos com uma mulher ruiva, e em certo dia, ele até presenciou uma visão quase física da mulher. Quando finalmente conseguiu transpor o portal, ele se viu num mundo totalmente diferente do dele, cheio de prédios gigantes e gente andando apressada para lá e para cá. Depois de um tempo, ele finalmente descobre que seu irmão possui uma boate na cidade, que veio a descobrir, que se chamava Nova York. Bem, depois de todo este tempo caminhando sem ter um rumo certo para onde ir, Hoyt finalmente se encontra com o seu irmão, e percebe que ele está bem diferente do que era antes, não fisicamente porque vampiros não envelhecem, mas sim a sua personalidade, ele não é mais aquele cara festeiro de antes, mas isso deve ser por conta do lado vampiresco dele, afinal, ele deve ter uns duzentos anos sem chegar perto do sol, e, bem... isso deve fazer mal! Algumas noites depois, uma mulher ruiva foi até à boate de Cian, à procura de Hoyt, e este ficou sabendo que ela era uma Bruxa e seu nome era Glenna. A partir deste ponto, a história começa a ficar interessante, pois Glenna, Cian e o amigo de Cian, King, um homem forte, moreno, que Hoyt logo pensou ser o guerreiro, compensavam todo o baixo astral de Hoyt, com conversas animadas e descontraídas. Bem, depois que todos os quatro sabem com quem estão lidando, eles partem em direção à Irlanda, para a antiga casa dos Mac Cionaoith que Cian havia arrematado num leilão, e assim, transformando a casa numa espécie de forte, para que eles esperassem lá até o círculo estiver formado. Enquanto o tempo passava, todos os quatro treinavam e se conheciam melhor, e o primeiro romance aflora entre Hoyt e Glenna. Passado algum tempo, nossos quatro companheiros recebem visitas, dois aventureiros, na verdade eram duas pessoas perdidas em meio à floresta perto do escurecer. Seus nomes eram Moira e Larkin, e logo eles entram para o círculo, tendo Moira como a Erudita e Larkin como aquele de múltiplas formas. Porém, quando todos achavam que o círculo estava formado, um incidente acontece. Uma horda de vampiros batedores atacam o grupo e capturam King, transformando ele num dos seus. E assim, chega uma nova integrante para o grupo, uma Guerreira, caçadora de vampiros, seu nome é Blair, uma suposta parenta distante de Hoyt e Cian. Então, com o círculo formado, eles começam a enfrentar cada dia mais as emboscadas e as investidas do exército de Lilith. O nosso casal se aproxima cada vez mais e o nosso grupo se organiza, tendo treinamentos diurnos e noturnos. Muita magia rola solta pela casa, mais precisamente, a magia do casa, que unidos, ficam cada vez mais fortes. Assim, o livro termina com a sombra de uma primeira grande batalha, sombra não, realmente aconteceu, mas quem vai saber o restante vai ser você que irá ler o livro!".

Lu 31/03/2012

Já fazia algum tempo que eu queria ler "A Cruz de Morrigan". Primeiro, porque gosto muito das trilogias da Nora. Acho que ela consegue desenvolver bem melhor os personagens e as histórias assim. E, confesso, estava curiosa pra ver a versão dela de uma história de vampiros.

O começo do livro é bem esquisito. Não sei se por causa da tradução,os dois primeiros capítulos são um pouco confusos e a mistura de feiticeiro com vampiros e Lillith desce quadrado. Essa primeira impressão ruim passa assim que ela introduz dois ótimos personagens: Glenna e Cian. A história ganha força e se torna muito divertida.

Achei muito interessante a mitologia que a Nora, juntando pequenos elementos da cultura celta, como a deusa Morrigan e os feitços. Os vampiros, especialmente Lillith, me fizeram lembrar muito de "O Drácula de Bran Stoker". Isso inclui Cian: ele é frio, cruel, sofisticado e não humano. Acho que ele se daria muito bem com Eric Northman, por exemplo.

Hoyt, por sua vez, foi um pouco decepcionante. Eu entendia os motivos para o personagem agir da maneira como agia, mas não conseguia deixar de achá-lo um desmancha prazeres. Sua história é ótima, mas ele não conseguiu me cativar.

Os outros personagens, porém, mais do que compensam a falta de carisma do feiticeiro. Os diálogos são ótimos e a Nora conseguiu uma boa mistura, sem forçar a aliança entre os personagens. Gostei muito disso e, para mim, esse é um dos melhores sextetos da Nora.

A parte da aventura é bem legal e sem exageros. O suficiente para divertir, com algumas boas surpresas.

Acho que parte do meu entusiasmo com relação à essa trilogia vem do fato de que faz muito tempo que não acho um romance sobrenatural divertido. "A Cruz de Morrigan" não é nenhuma maravilha literária, há outros da Nora melhores do que este. Mas ele tem uma narrativa envolvente, personagens carismáticos e uma boa história. Não é perfeito 100%, mas estou satisfeita por dar 4 estrelas e marcar como favorito.

Recomendado!

Rafa 26/02/2012

Não é uma resenha, só achei legal escrever algo. ;D

Confesso que, quando comecei a ler, achei que não gostaria da história do livro, mas de um forma impressionante, me apaixonei por cada detalhe dele. Personagens totalmente diferentes, com uma misturas de épocas e romances que fazem com que cada acontecimento prenda ao máximo a sua atenção. Super recomendo esse livro e já estou atrás do próximo pra saber como continua essa maravilha.

Bruna Fernández 24/02/2012

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Estou realizando um grande número de quebra de preconceitos literários esse ano, e acredito que comprar e ler um livro da Nora Roberts foi que mais me impressionou. Antes que os fãs da Nora me apedrejem, eu não sou fã de romances – principal motivo pelo qual eu não leio chick-lit – e, principalmente, detesto quando em um livro de suspense, ou thriller, o autor perde o fio da meada pra concentrar no amor mimimi dos protagonistas. E sempre tive a impressão de que os livros da Nora eram assim, romances repletos de mimimi’s e te amarei para todo o sempre. Por isso nunca me interessei por ler nenhuma obra dela.

Mas eis que me deparo com “A Cruz de Morrigan” em um passeio meu à uma livraria virtual. Estou saturada de livros de vampiros, mas a capa me chamou muito a atenção, achei ela muito bonita e bem feita. Mas o que realmente me conquistou foi a temática celta – um assunto que eu adoro. Mesmo inclinada a comprar o livro, ainda fiquei na dúvida de comprar e detestá-lo. Fiz uma pesquisa dentre minhas amigas que conhecem e gostam da escritora e, como o livro estava barato, resolvi arriscar. E não me arrependi.

“A Cruz de Morrigan” é o primeiro livro de uma trilogia e conta a história de dois irmãos gêmeos: Hoyt e Cian Mac Cionaoith. O início da história se passa na Irlanda do século 12 e logo de cara vemos uma batalha: Lilith, uma rainha vampira, transforma Cian em um dos seus. Hoyt, um feiticeiro incrível, deseja vingar o irmão e eles acabam lutando e Cian cai de um precipício, mergulhando para a morte. Hoyt, desnorteado, pensando ter pedido seu irmão duas vezes e considerando-se o culpado por tudo o que aconteceu, solta sua ira em forma de magia. É então que a Deusa Morrigan aparece para o feiticeiro e lhe dá conselhos e uma missão para destruir o exército de Lilith, que deseja dominar o mundo. Morrigan é realmente uma figura da mitologia irlandesa que aparenta ser uma divindade, embora não seja referida como “deusa” nos textos antigos. Ela é associada a guerra e a morte no campo de batalha.

Hoyt então, deve montar um círculo com seis membros: ele mesmo, uma bruxa, um guerreiro, um sábio, aquele que adota várias formas, e aquele que perdeu. Com a ajuda da deusa, ele se despede da família, deixando todos os membros dela com uma cruz de prata forjada pela própria deusa, que protege quem a usa dos vampiros, e “parte” para a cidade que nunca dorme: Nova Iorque, nos dias atuais. Lá ele começa a reunir seu pequeno exército, começando pelo reencontro com seu irmão gêmeo, o vampiro que sobreviver através dos séculos.

A história é toda muito bem escrita e o enredo muito bem amarrado. Nunca pensei que iria afirmar isso, mas a escrita de Nora Roberts é impecável. A narrativa me conquistou desde as primeiras páginas e conseguiu me prender à história até os momentos finais. Não há “enrolações” no enredo por causa de romances como eu temia, apesar de eu achar as passagens entre o casal principal extremamente melosas – e intensas, confesso. Fora isso não tenho o que reclamar, é uma ótima história muito bem contada com a boa e velha temática da luta do Bem contra o Mal.

Por se tratar de um pequeno exército, um círculo de seis, temos vários personagens que aparecem bastante ao longo do livro. Temos Hoyt, que é o feiticeiro, irmão gêmeo do vampiro Cian. Ele é muito poderoso, ama demais o irmão e está lutando para se adaptar ao século 21. Gostei muito da autora detalhar a fala desse personagem com palavras mais rebuscadas, ressaltando a todo momento para o leitor que ele não pertence aos nossos dias atuais. Hoyt veio diretamente do tempo em que seu irmão foi transformado para os dias de hoje, e, para ele, não houve essa diferença temporal, da qual Cian vagou pelo mundo sozinho e isso influencia diretamente na dinâmica dos dois irmãos. Para Hoyt é como se o tempo não tivesse passado, e, apesar de ter se tornado um vampiro, aquele ainda é o irmão que ele tanto ama. Mas Cian é indiferente aos laços familiares entre os dois, afinal, séculos se passaram e ele já não tem mais a mesma índole. É muito legal ver Hoyt tentando se aproximar do irmão, as tentativas, falhas e alguns isolados acertos.

A primeira mulher a se unir ao exército deles, Glenna, é uma poderosa bruxa. Glenna tem a aparência frágil do sexo feminino, mas na verdade se revela muito mais forte do que qualquer um pode imaginar. Achei a personagem muito bem delineada e as referências da autora à religião Wicca são muito bem estudadas e fundamentadas. Pra quem gosta desse tópico de Wicca e bruxaria, esse livro é super indicado. Temos também King, um humano que trabalha para Cian e que tem uma história super interessante – que eu não posso revelar aqui por é spoiler, e temos Moira e Larkin, meus personagens favoritos. Ambos são primos e vêm uma terra distante e mágica chamada Geall, onde a rainha, mãe de Moira, tinha acabado de morrer. Ao invés de realizar o processo de tomada do trono, Moira é chamada por Morrigan, e ela e seu primo Larkin – que parece ser um tipo de metamorfo – se unem ao resto do exército.

Com personalidades tão fortes e diferentes, é complicado demais para todos eles entrarem em consenso sobre qualquer assunto, do mais sério ao mais banal. É interessante ver como alguns vão cedendo – e outros nem tanto – para eles conseguirem tornar o exército em uma só unidade, pois o mundo depende disso. No geral eu gostei bastante do livro, o enredo, os atos de seus personagens são muito verossímeis e a narrativa não é densa e nem cansativa. Apesar de ter muitas cenas de ação e batalhas, acho que é um livro mais voltado ao público feminino, na minha opinião. Quem não conhece a autora, e como eu, tem o maior preconceito com seus livros, mas gosta de vampiros bad-asses e de mitologia celta, dê uma chance. Nora Roberts pode surpreender você.

Monica Monte 14/01/2012

Confesso que não faz muito meu gênero histórias místicas de vampiro, monstros e etc. Mas estava um dia em um sebo e encontrei esse livro super em conta, então comprei pra testar, e não é que adorei? Essa Nora é incrível, todos os assuntos que ela resolve abordar nos seus livros funciona. Agora estou com os outros dois livros da série. Quero ler rapidinho o segundo para poder me deliciar com a história do Cian, que é meu personagem favorito.

Digo 31/12/2011

As aparências enganam, só que neste caso, estavam certas.
Eu nunca tinha lido nenhum livro da Nora Roberts e nem sequer falar dela, mas abri a minha mente para esse livro, e resolvir ler como todos os outros em que fiquei com um certo receio no início.
A história se passa em um tempo muito antigo onde a literatura e o modo de falar dos personagens são totalmente estranhos somados a literatura e a linguagem de hoje em dia. Até cheguei certos momentos no início do livro que eu não aguentava mais ler tanta coisa chata. Mas por incrível que pareça foi daí que o livro começou a ficar bom e começou a realmente me instigar a ler e, passei a compreender, claro. A história gira em torno de várias pessoas a qual você vai descobrindo no desenrolar do livro e vai ficando tudo mais claro e mais certo, vamos dizer assim, o 'plano' dos personagens. Esse é aquele típico livro em que você só passa a se abituar de uma certa forma próximos do seu quarto capítulo em diante, mas vamos foca a história em si. Os personagens se juntam e descobrem que todos tem algum tipo de poder que devem derrotar um personagem que quer dominar o planeta. É aí que começa a ficar entediante pois eles passam uns longos capítulos treinando, treinando, treinando e treinando.
As lutas são bem escritas e detalhadas, mas teve alguns trechos em que cheguei a me perder naquela luta. E o final é deixado de mãos atadas para o próximo livro.
Vamos dizer que o livro não é RUIM mas como também não é BOM. Ou seja, se há alguém querendo ler esse livro saiba que não é as mil maravilhas como não vi ninguém agora dizer.
E é isso.

Luh Figueiredos 30/12/2011

A Cruz de Morrigan - By Biblioteca da Luh
Terminei este volume ontem, e fico feliz de não ter lido nada sobre ele antes…

E, por isso, quando comecei a lê-lo foi tudo uma surpresa, e uma ótima surpresa, eu só tinha idéia que era sobre vampiros por causa da imagem capa, e mais nada, não tinha idéia que a autora estava misturando magia, com deuses e viajem no tempo e tudo mais que se tem nesta história, e gente, não é que a mistura deu uma boa combinação?

A autora conseguiu colocar um pouco de cada, e ainda por cima descreve vários personagens principais e cada um com o seu tipo de história, cada um com seus poderes, e poderes que são bem utilizados e distribuídos. É, eu gostei da história… =D

A história começa na Irlanda do século XII, com Hoyt e Cian Mac Cionaoith, irmãos gêmeos. A fatalidade começa com eles, ou melhor com Cian, que é seduzido por Liliyh e acaba sendo transformado em vampiro. Hoyt, é um respeitado feiticeiro, ele tenta com todos os seus poderes ajudar o seu irmão querido, enfrentando e ferindo Liliyh, mas não consegue mais do que isso.

Depois deste ataque mal sucedido, a Deusa Morrigan vai até Hoyt e lhe explica a situação da guerra iminente, e que ele vai ser o líder de um círculo de seis, criado para destruir a vampira e impedir os planos dela.


Glenna Ward - A Bruxa
Neste círculo deve conter: o Feiticeiro – Hoyt, a Bruxa – Glenna, o Guerreiro – Blair, a Erudita – Moria, Aquele de múltiplas formas – Larkin e o que se perdeste – Cian.

Os personagens são ótimos tanto as mulheres, com suas personalidades fortes e seu charme, como os homens, com seus instintos de proteção e liderança, se eu pudesse escolher ser um deles, eu escolheria a Glenna, ou talvez a Blair… As duas são ótimas! ;D

É uma ótima pegada da autora colocar a história acontecendo em épocas diferentes, começa no século XII e depois vem para o século XXI, já nos dias de hoje em Nova York e também na Irlanda, e ainda tem um lugar misterioso chamado Geall, que é onde esta guerra será finalizada.

Além da guerra, e a questão sobre vampiros, rola na história também um lindo romance, e lindo mesmo, pois é entre Hoyt com Glenna, dois integrantes do circulo que tem magia.

A relação entre eles se desenvolve muito bem desde o inicio e é linda demais, como os dois tem o dom da magia as coisas entre eles pegam fogo literalmente, e esta relação vai amadurecendo no decorrer do livro, ao mesmo tempo que estão sendo atacados pelos inimigos e também por eles mesmo do circulo, pois eles tem grandes diferenças e ninguém aceita a de ninguém.

Eu não vou contar mais pois se não vou soltar spoilers…

Mas a história toda é ótima, algo diferente nesse nosso mundo da literatura fantástica, com doses de sobrenatural, vampiros e magia, um dos ingredientes que eu adoro, e que neste volume tem em boa quantidade e, mais importante, usado com muita qualidade…

Pontos Negativos: A capa é muito ruim, não tinha dado uma chance até agora para este volume só por causa da capa, é feia e chama a atenção negativa em lugares públicos, eu trocaria fácil;

E não gostei do sub-titulo (A cruz de Morrigan), não tem muito haver, só tem umas citações aqui e ali. Pois quando Hoyt sai em missão para deusa, ele pede proteção para sua família, porque ele teme que sejam atacados, e a Deusa cria com a magia dos deuses, sete cruzes para que os familiares de Hoyt as usem e nunca tirem, desde o nascimento até a morte. E depois é citado de novo quando chega o ultimo integrante do circulo, a Guerreira Blair;

E o volume tem alguns erros na gramática, mas é possível deduzir o correto.

Ponto Positivo: A autora inicia a história com um narrador, um contador de histórias, cumprindo sua promessa para varias criancinhas de contar uma história para passar o tédio de um dia chuvoso.

Só temos noção disso no inicio da história, no prefacio e no fim, quando o narrador aparece de novo, e acaba nos deixando na curiosidade de saber quem ele é.

Mica 14/12/2011

Muito bom
Quando vi este livro na pré-venda logo pensei "Nossa eu já adoro os livros da Nora, agora ela falar de vampirismo que perfeito!"

E realmente superou minhas expectativas, o livro é envolvente e nao mostra o lado bonitinho dos vampiros como outros tantos livros , os vampiros queimam no sol, as cruzes os machucam, mas o que mais me chamou atenção no livro foram algumas coisas interessantes como envolver portais do tempo, futuro e passado, e também envolvimento de magia e feitiçaria achei que essas misturasm com vampirismo caiu muito bem.

Cian pra mim é o melhor personagem , ele rouba totalmente a cena do Hoyt, achei o Hoyt meio sem sal , o Cian me fez lembrar de outro personagem dos livros da Nora da série Mortal ele se parece demais com o Roarke, o jeito me lembrou demais, ele é o tipo de vampiro socializado mas ele nao deixa de ter aquele lado sombrio, ajudar o irmão não quis dizer necessariamente que ele é um vampiro bonzinho ele é uma incognita ainda pra mim e espero conseguir desvendar nos proximos livros...

Recomendo, novamente a Nora não me decepcionou, sempre compro os livros dela de olhos fechados...

Jubs 03/12/2011

[Resenha] A Cruz de Morrigan
VIA :: http://diariodeleitoracompulsiva.blogspot.com/

Tenho que começar falando um pouco dessa escritora.. Quem não acha a Nora Roberts uma Mega DIVA?? Convenhamos essa escritora nos encanta com suas palavras, nos deixa suspirando com suas histórias, nos deixa intrigadas com seus mistérios e nos deixam ligadas nas tramas mais que bem escritas!!

Eu já li muitos romances dela. E ainda não havia lida um do gênero sobrenatural. Ela é mestra em todos os gêneros, essa é minha conclusão... Não tem como não gostar dos livros da Nora, e agora que juntou o que mais gosto no mundo :: Nora, Vampiros e bruxas; eu não consigo mais largar!!

Quer saber por qual livro estou assim tão apaixonada?? So hold my hand Darling...




A Cruz de Morrigan é o primeiro volume da “Trilogia do Círculo” escrito pela Nora Roberts e publicado no Brasil pela Bertrand...

Há séculos atrás na Irlanda medieval, o feiticeiro Hoyt invoca todo seu poder para tentar salvar seu irmão gêmeo das garras de uma poderosa deusa. Lilith é má e poderosa. Um ser tenebroso que se alimenta do sangue dos humanos e espalha o mau através de seu beijo maligno transformando os pobres mortais em fiéis seguidores. Ela é uma vampira e acabara de transformar o pobre irmão de Hoyt num monstro.

Hoyt mostra-se um dos mais poderosos feiticeiros de seu tempo, mas ele nunca será páreo para Lilith e por isso quando está desesperado e sem esperanças, a deusa Morrigan surge e o “ajuda”. Na verdade o lança numa missão para encontrar e formar um exército que será capaz de destruir a poderosa Lilith. Mas a jornada do feiticeiro não será fácil, pois esses integrantes podem não estar em seu próprio tempo e mundo.

E assim Hoyt é enviado para achar o exército de Morrigan ::

“Algumas pessoas se unirão a ti; outras, terás que procurar. A bruxa, o guerreiro, a erudita, aquele de múltiplas formas e o que perdeste. (...) Um círculo de seis, tão forte e genuíno quanto o exército de um deus. Quando esse círculo se formar, outros já poderão ter se formado. Vós ireis ensinar e aprender, e sereis maiores do que a soma dos seis. Um mês para se reunirem, um mês para aprenderem e mais um para se conhecerem. A batalha começa no Festival de Samhain. E tu, meu rapaz és o primeiro que escolhi.”

E sua primeira parada após viajar pelo Baile dos Deuses (uma espécie de lugar místico que guarda um portal poderoso) é a Nova York do século XXI para poder recrutar seu irmão, vampiro que habita a terra há pelo menos 900 anos!! Agora imaginem um homem do século XII em plena era da tecnologia?!?!

Cian estava vivendo sua imortalidade a mil... Estava tranquilo, rico e com amigos até que surge seu gêmeo. Agora os irmãos tem que se unir e tentar esquecer os problemas. O que não será fácil... Pois mesmo 900 anos não ajudaram a esses dois esquecerem antigas e terríveis mágoas. =/

E o clima tenso entre os dois irmãos só piora quando uma bruxa de Nova York consegue achar Hoyt. Glenna é uma bruxa poderosa, forte e decidida e através de sonhos já havia encontrado Hoyt e passa a procurá-lo, pois acredita que ele é parte de seu destino, seu futuro.

Nem preciso dizer da atração fortíssima que passa a acontecer entre o feiticeiro e a bruxa né?!?! Uma paixão intensa e de tirar o fôlego. Uma conexão tão forte e poderosa entre os dois que a própria magia se intensifica! O que pode ser uma arma poderosa contra Lilith!! Afinal o amor não vence tudo?!?!

E agora todos aguardam os outros integrantes para enfim começarem a treinar, ensinar e aprender. E quando menos esperam Moira e Larkin unem-se ao círculo... Muitos empecilhos encontrarão pelo caminho enquanto os personagens passam a conviver. Brigas, desentendimentos e amizades marcarão esse primeiro momento do círculo.

Enquanto eles se dedicam ao treinamento, Lilith não para de armar e promete uma vingança terrível a todos que se opuserem a seu grande poder.

Um livro maravilhoso repleto de emoções fortes e magia. Um livro sobrenatural mais que recomendado, com uma linda história de amor por trás, uma batalha épica iminente e personagens tão fantásticos que só a Nora Roberts é capaz de trazer!

Já leu "A Cruz de Morrigan"?? Gosta da Nora Roberts?? Não esqueça de deixar seu comentário!!

Evelyn 19/11/2011

Uma tempestade irrompia dentro dele, tão sombria e furiosa quanto a que avançava pelo mar. O nome de sua tempestade interior era luto e dor.
Era o sofrimento que faiscava em seus olhos e lhe dava forças para enfrentar a morte.
Seu nome era Hoyt e sua família, os Mc Cionaoith, descendiam de Morrigam, deusa e rainha das fadas. Ele era um feiticeiro e seu poder vasto, e o utilizaria para desafiar o demônio, Lilith, que transformara seu irmão gêmeo em um vampiro e o condenara ao inferno.
Hoyt jurou, em nome da deusa, destruir Lilith. Morrigam ouviu seu clamor e viu que o feiticeiro era digno. Havia sacrifícios a serem feitos, batalhas a serem travadas e sangue, inocente ou não, a ser derramado. Hoyt foi o escolhido para uma tarefa grandiosa.

Os demônios que se alimentavam de sangue estavam se reunindo. Ele precisaria enfrentar esta força em batalha durante o festival de Samhain. Deveria ir para outro lugar e se reunir a outras pessoas, algumas o encontrariam; outras, ele teria que procurar.
Um círculo de seis, tão forte e genuíno quanto o exército de um deus: O feiticeiro, o guerreiro, a erudita, aquele de múltiplas formas e o que perdeste. Eles deveriam sair vitoriosos ou o mundo que conheciam e os mundos que ainda tinham a conhecer seriam destruídos.
A batalha que decidiria o destino da humanidade seria travada com a espada e o bastão, com dentes e presas, com sabedoria e traição. Mas antes desse dia chegar, ele deveria viajar através do tempo e encontrar seu irmão, Cian. O lugar chama-se Nova York e existia quase mil anos à frente de onde ele estava agora.

Adriana 07/11/2011

Nora Roberts é uma das minhas autoras favoritas. Também, escritora de mais de 200 romances e autora da Série Mortal, sob o pseudônimo de J. D. Robb, até hoje não encontrei uma obra sequer que não me agradasse. Já li mais de 45 livros da autora e cada dia sou mais fã.

Apesar de falarem que a autora entrou na onda dos vampiros e embarcou no sucesso de Stephenie Meyer, parece que poucos se lembram o quanto Nora já escreveu romances sobrenaturais, como a Trilogia da Magia e a Trilogia do Coração. Sim, esta autora adora trilogias, como esta que hoje vos apresento: a Trilogia do Círculo, iniciada com A Cruz de Morrigan.

Como já deve ter ficado subentendido no parágrafo acima, esta é uma história de vampiros. Sim, mais um clichê. Mas também é uma trama totalmente nova, em que os vampiros não são os mocinhos controlados e adoradores de seres humanos, mas também não são os demônios horrendos e sem coração que temos visto por aí, pelo menos não todos. Claro que os vilões da história são os vampiros, mas o grande feito da autora foi encontrar um meio termo, ou seja: vampiros que possam ser íntegros, mesmo que a raça seja degradante. Mas eu estou me adiantando, afinal o protagonista da história não é nenhum vampiro e sim um feiticeiro.

Hoyt vive no século XII e está devastado com a morte de seu irmão. Sim, porque ao ser transformado em um vampiro, Cian teve seu destino selado para algo pior que a morte. A maléfica Lilith, criadora da raça vampírica, transformou pessoalmente o irmão de Hoyt, despertando-lhe o desejo de vingança. Como exímio feiticeiro, ele crê que poderá derrotar esta força do mal, mas a deusa Morrigan tem outros planos para seu súdito.

Lilith ameaça destruir todos os mundos em todos os tempos: presente, passado e futuro, com sua sede de sangue e poder. E Hoyt é o escolhido para formar um círculo que combaterá e destruirá o mal.

Assim, ele viaja ao tempo presente para recrutar seu irmão, agora séculos mais velho e a bruxa Glenna. Isso porque assim foi determinado: um feiticeiro, uma bruxa, um vampiro, uma erudita, aquele de múltiplas formas e um guerreiro, que formarão o círculo de seis e lutarão para salvar os mundos viu só, ela inovou, não é só salvar este mundo, mas sim todos os muitos outros que existem.

E é de um destes outros mundos que vem a erudita e o de múltiplas formas, Moira e Larkin, que viajaram de Geall para cá se unindo aos outros e treinando para a batalha que se aproxima.

Mas aí você deve estar se perguntando, onde entra o romance nessa história? É claro que não poderia faltar, afinal é Nora Roberts, a rainha do romance, que está escrevendo! Hoyt e Glenna, a bruxa, logo descobrem que tem bem mais em comum do que apenas a magia, e mesmo vivendo em um campo de guerra eles descobrirão que o amor pode surgir dos lugares e situações mais inexplicáveis.

Eu amei o livro, um dos meus favoritos da Nora com certeza. Ela soube explorar muito bem o lado sobrenatural, sem deixar de lado o sentimentalismo que tanto adoro. Seus livros sempre me encantam de uma forma ou de outra, mesmo sendo mais densos e carregados, como este.

O livro dá bastante medo de vampiros, mas também nos faz rir com Cian, um membro da espécie totalmente diferente, muito sarcástico e sensual. Amei ele! Mas também amei Hoyt e Glenna, com seu amor a toda prova o tempo todo.

Muito recomendado, A Cruz de Morrigan foi um excelente início para mais esta saga. Fiquei super ansiosa para ler O Baile dos Deuses, segundo volume que pretendo adquirir em breve.

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/10/21/nora-roberts-a-cruz-de-morrigan/

Vanessa Vieira 09/10/2011

A Cruz de Morrigan_Nora Roberts
O livro A Cruz de Morrigan, primeiro volume da Trilogia do Círculo de Nora Roberts, nos conta a estória dos irmão gêmeos Cian e Hoyt Mac Cionaoithe e se passa no século XII. Uma batalha acontece entre Cian e Lilith, e esta, por sua vez, acaba transformando ele em vampiro. Inconformado, Hoyt, um poderoso feiticeiro, luta com todo o seu ser para derrotar Lilith.

Ele acaba recebendo uma visão da Deusa Morrigan, que lhe fala que é possível derrotar Lilith sim, mas ele precisa construir um círculo formado por seis pessoas: um feiticeiro ( o próprio Hoyt), uma bruxa, um guerreiro, um sábio, aquele que adota diversas formas e um vampiro. Hoyt se despede de sua família e parte para a Nova York dos dias atuais, disposto a formar o círculo. O primeiro membro que ele encontra é Cian, seu irmão, que tem uma boate super badalada chamada Ethernyt e sobreviveu através dos séculos, ocultando a sua verdadeira identidade.

A trama de Nora Roberts é incrível! A estória é bem centrada e direta, e nos remete ao período medieval e ao mundo da magia. O casamento entre romance e sobrenatural ficou impecável!

O casal da trama é formado pela bruxa Glenna, uma mulher ruiva e de aparência bem feminina, mas que possui uma força poderosa e pelo feiticeiro Hoyt. O romance deles é bem desenvolvido e acontece num cenário mágico, repleto de muito feitiço e referências Wicca. Algumas passagens sobre Hoyt se tornam até mesmo hilárias, já que ele viajou no tempo até os dias atuais, e estranha muito esse universo de tecnologia em que vivemos.

Conhecemos também Larkin, que pode se transformar em vários animais e é primo de Moira, a sábia princesa de Geall; Blair, uma guerreira e caçadora de vampiros voraz e King, o braço direito de Cian. Cian é outro personagem que vale a pena destacar. Apesar de não ser tão dotado de sentimentalismo quando Hoyt, ele é um vampiro muito sedutor, charmoso e sempre auxilia a todos no momento oportuno. Estou ansiosa para ler os próximos volumes da trilogia, O Baile dos Deuses e O Vale do Silêncio e é claro que recomendo esse ótimo livro!

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