Divina Vingança

Divina Vingança Robin LaFevers




Resenhas - Divina Vingança


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Mark Nascimento 16/01/2021

Eu só dou a facada, quem mata é Deus
Esse segundo volume é MUITO melhor que o primeiro. Trouxe o que faltou no outro, como as cenas de ação muito bem elaboradas e descritas, e sangue pra tudo que é lado. A escrita da autora também deu uma melhorada, com jogada de palavras que parecia uma dança (para não dizer luta). Ouso dizer que até a construção de personagens foi melhor, amo a Ismae, mas a Sybella >>>>>>>>. Ela é uma protagonista muito bem construída, e seu passado sofrido apenas deu mais camadas a uma personagem que merece o mundo. Ela é mortal, perigosa, sarcástica, divertida, inteligente, bondosa, a pura perfeição. Com certeza esse é o melhor livro da trilogia.
Taynara Lima / @taaynaralima 16/01/2021minha estante
EU AMEEEEI esse livro também. Só não consegui gostar do terceiro e abandonei.


Mark Nascimento 16/01/2021minha estante
Taynara, não fala isso que eu quero ler o terceiro ainda kkkkkkkkkkk esse segundo volume é muito bom pqp




Mlac 14/12/2022

Justiça e Vingança
Reconto da Bela e da Fera, com assassinato, traição, e vingança. Desde que a Sybella apareceu no primeiro livro eu já sabia que ia gostar dela, e me supreendi tanto com o livro dela, gostei bastante da forma como a autora deu continuidade a história do primeiro livro ao mesmo tempo que dava enfoque na história da Sybella, achei os acontecimentos bem amarradinhos, e não consegui largar o livro enquanto não chegou ao fim. Esse livro não tem tanto foco no romance, mas o que teve entre a Sybella e a fera me deixou com o coração quentinho. Gostei bastante do arco de perdão e cura da Sybella. Vale super a pena.
ruthknl 19/12/2022minha estante
To lendo esse livro sem ler o primeiro kkkkkkkkkkk


Mlac 19/12/2022minha estante
Kkkkk, da pra entender de boa, principalmente o arco da Sybella, mas vc vai ficar perdida com algumas informações sobre todo o problema da guerra e da duquesa.


ruthknl 22/12/2022minha estante
SIMMM to ficando um pouco perdida principalmente quando ela fala sobre o pai dela dito no orfanato sei lá kkkkkkk enfim, tá indo


Mlac 22/12/2022minha estante
Se quiser me manda msg com as suas dúvidas que eu te explico se decidir que não vai ler o 1 livro msm!




Isabella.Wenderros 02/12/2020

A história de Sybella
Infernal. Devastadora. Revoltante.

Essas são algumas das palavras que passaram pela minha cabeça enquanto conhecia a vida de Sybella durante seus anos na corte do pai, conde D’Albret.

Quando chega ao convento de Mortain, com apenas 14 anos e fora de si, a protagonista acredita que finalmente encontrou um santuário e passa três anos dentro de seus muros. Porém, conforme o cerco contra a duquesa Anne e a segurança da Bretanha se aperta, é necessário que alguém seja enviado até a residência do conde para espioná-lo e é assim que Sybella volta para o último lugar onde desejava estar. Quando recebe a ordem de salvar a Fera de Waroch das masmorras do castelo, a assassina encontra um novo objetivo e é através disso que tudo irá mudar.

No 1º livro dessa trilogia – Perdão Mortal – somos apresentados aos problemas políticos enfrentados pelo ducado no século 15 e como os personagens estão envolvidos em uma tentativa desesperada de salvar sua independência. Aqui, as consequências dessa disputa são sentidas, mas a grande batalha de Sybella é interna. Traumas, medos, inseguranças e ódio são seus maiores inimigos e lutar contra eles é difícil e doloroso. Em alguns momentos, o maior desejo da jovem é a morte, em outros, vingança. Apenas quando conhece e se aproxima de Fera, a protagonista percebe que talvez seu coração não esteja tão ressecado quanto ela imaginava, que existe uma pequena chance de encontrar, finalmente, o amor em sua vida.

O começo desse livro não me prendeu tanto quanto eu esperava, mas isso mudou rapidamente. Que o conde era um monstro, eu já sabia, mas não tinha noção do tamanho de sua perversidade até observar suas atitudes através dos olhos de alguém que cresceu na sua casa. Em sua corte, quase todos são podres; ele, os filhos, soldados, criados... Parece que tudo que é tocado por ele adoece. Sobre a relação entre Julian e Sybella, aquilo foi me consumindo durante a leitura, mas no final, tudo o que senti foi pena dos dois por crescerem na sombra de alguém tão horrível.

O temido Fera de Waroch já tinha mostrado que era um homem bom e honrado no livro anterior, mas me surpreendi com o tamanho de sua gentileza e generosidade. Quando o laço que unia sua família à D’Albret foi revelado, eu pensei que aquilo abalaria a relação recém-construída, mas não é o que acontece; ao contrário, a dor uniu ainda mais os dois protagonistas.

Eu adorei esse livro. A escrita da autora continua fluída e as páginas passam sem nem perceber. Eu torci pelo casal, mas principalmente, me conectei com Sybella e sua dor. Mal posso esperar para ler a continuação, já que Anitth é quem passou mais tempo na companhia da abadessa e acredito que possa revelar os segredos do convento. Robin LaFevers conseguiu, mais uma vez, prender minha atenção do início ao fim.
Ana Karina 04/12/2020minha estante
Estou doida para ler essa trilogia.


Isabella.Wenderros 04/12/2020minha estante
Ana, eu gostei muito desses 2 que já li e to bem animada pelo 3º!


Ana Karina 05/12/2020minha estante
Tem cara mesmo de ser bom. Tenho o primeiro no Kindle, preciso de tempo para ler, rsrsrs.


Isabella.Wenderros 05/12/2020minha estante
A nossa lista de livros pra ler sempre aumenta, mas o tempo disponível não acompanha haha


Ana Karina 05/12/2020minha estante
Não acompanha mesmo, rsrsrs




Queria Estar Lendo 14/03/2017

Resenha: Divina Vingança
Segundo volume da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, Divina Vingança traz muito girl power, jogos de política e guerra e uma protagonista poderosa e extremamente apaixonante, motivo pelo qual guardei a resenha para o Mês das Mulheres. Mais uma vez Robin LaFevers entrega não só um livro, mas uma obra prima.

Sybella é uma das filhas de Mortain, portanto, uma assassina. Infiltrada na corte de seu pai, o cruel lorde D'Albret. Sua missão ali é espioná-lo e, possivelmente, matá-lo, eliminando a ameaça eminente sobre o recente reinado da duquesa. Em meio a intrigas e a um passado perturbador, Sybella vê sua chance de matar o homem que arruinou a sua vida ir por água abaixo quando um dos homens de maior confiança da duquesa é aprisionado na corte. Entre o dever e o desejo, a habilidosa assassina encontra decide arriscar e tomar suas próprias decisões, lutando para impedir que uma nova guerra se inicie.

"Se tivessem me ensinado a ver inocentes morrer tão bem quanto me ensinaram a matar, eu estaria muito mais preparada para o pesadelo no qual fui jogada."

Essa trilogia é uma ficção histórica arrebatadora. Rica em detalhes, a história se embrenha em meio a fatos verídicos, construindo uma mitologia sombria por traz dos Deuses que regem a civilização. Debaixo da guerra política, existem intrigas e traições e peças de tabuleiro facilmente descartáveis. É na cova do leão que Sybella começa sua jornada, e é lá que ela deverá terminá-la.

O mais incrível dessa saga é como a Robin LaFevers te apresenta uma trama que poderia facilmente ser real, tamanha verossimilhança em suas descrições, os modos da sociedade, a riqueza de detalhes nos castelos e vilas e campos de batalha. Esse não é um livro sobre uma guerra, mas sobre os preparativos para uma. A eminência desses ataques constrói a tensão, e a figura amedrontadora de D'Albret, apresentado logo no início da história, já te entrega o horror que se arrastará pelas terras da duquesa se os planos do homem se concretizarem. Sybella foi designada para espioná-lo, para procurar uma marca da Morte nele e assim acabar com seu reinado de terror, mas há nela mais do que o dever com a missão. Cicatrizes que nunca se dissiparam, lembranças das atrocidades cometidas por seu pai a ela e às pessoas que ela ousou amar. Sybella é uma das personagens mais poderosas dentro da história e, consequentemente, uma das mais quebradas.

"Em vez de transformar chumbo em ouro, transformava meu medo em coragem."

O fato de ela nunca ter conhecido do amor, nunca tê-lo sentido e de ter desistido de procurar por ele regem sua personalidade. Sybella é fria e dura como o gelo, cheia de rachaduras pelo passado sombrio. Ela acredita que um futuro sem D'Albret no mundo pode lhe trazer a tão esperada e ansiada paz, mas os caminhos para esse futuro são difíceis de encontrar. Mesmo a madre superiora, sua mandante, não é de extrema confiança, e por muito tempo Sybella se viu sozinha.

"- Meu deus me permite salvar inocentes. - disse ele. - O seu não?"

A partir do momento em que ela abandona suas ordens e foge com o prisioneiro de guerra, toda a história muda de curso. Sybella encontra a sua voz, seus passos e sua determinação. Ela se encontra como a filha de St. Mortain, não como a assassina que só obedece ordens. As mortes que caem sobre suas mãos são responsabilidade e escolha sua, e é isso que mais a empodera. Sybella precisa se encontrar como um coração e uma alma e não apenas como sua própria sombra.

É ai que entra a Fera. O lorde aprisionado por D'Albret é um dos homens da duquesa, um de seus seguidores mais fieis, e onde Sybella é escuridão, ele é luz. Apesar do tamanho e das histórias sobre sua ferocidade, suas habilidades em batalha e a força descomunal, Fera tem um coração de ouro e uma sensibilidade adorável. Ele é um homem poderoso e um aliado indispensável para os planos de Sybella e, com um tempo, parte do coração adormecido da assassina desperta graças ao lorde.

"Era como se eu houvesse engolido um pedaço minúsculo do sol, seu calor e sua luz tocando cada canto da minha alma e expulsando as sombras."

As interações entre os dois tiveram tudo que eu mais adoro em casais. Desentendimentos por causa das personalidades fortes, então compreensão e apoio amigável para chegar até o ansiado amor. Em vários momentos me vi rolando pelo chão fazendo sons de baleia morrendo afogada na praia graças a esses dois!

Duval e Ismae e outros personagens conhecidos no primeiro livro retornam para construir a trama política ao redor da duquesa. Com a ameaça francesa e os riscos impostos por D'Albret, alianças precisam ser formadas, e o time responsável por proteger a governante também é o responsável por aconselhá-la no seu papel de líder.

"Até coisas luminosas projetavam sombras."

Divina Vingança tem tudo de melhor em ficções históricas: uma protagonista poderosa, um casal impactante e o background sobre guerra política. Se isso não é suficiente para te atrair, eu te digo mais uma coisa: a mitologia dessa série é absurda de tão boa. Os Deuses, os santos que comandam a sociedade, são críveis e as lendas residindo sobre eles são maravilhosas - ou seriam histórias verdadeiras?

"- Joias podem ser substituídas, primo. A independência, depois de perdida, não."
'duarda 15/03/2017minha estante
Este livro foi um tiro no meu coração, de tão maravilhoso!


Ana Claudia 29/03/2017minha estante
Sua resenha é um bálsamo pros meus olhos, depois de ter visto que algumas pessoas não conseguiram se conectar com a Sybella, não no início ao menos. Saber que não sou a única que amou essa mulher é reconfortante. Concordo em tudo que disse inclusive no "Em vários momentos me vi rolando pelo chão fazendo sons de baleia morrendo afogada na praia graças a esses dois!" HHAHAHAHA Eu tbm fiquei assim. Amei a relação deles pq enqto Duval e Ismae tinham uma certa relutância na sua aproximação, a Fera e Sybella se sentiam completamente a vontade um com o outro, mesmo antes de qualquer sentimento se tornar explícito.




gii 19/10/2021

perfeito
uma história maravilhosa, muito bem ambientada e rica em detalhes.

esse segundo volume da trilogia o clã das freiras assassinas retrata uma história bem mais pessoal do que o primeiro, deixando muito mais profundo e interessante.

a leitura continua meio arrastada porém você não consegue deixar de lado, é tanta coisa que acontece que sua cabeça quase explode, uma desgraça atrás de outra, nenhuma felicidade e poucos mimos (romance) ??

recomendo muito, meu fav até agora, de dia vou começar o terceiro, tô louca pra conhecer a annith.
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Jardii 18/05/2024

Amor e promessas. ?
Segundo livro da trilogia O clã das freiras assassinas. Que história épica com pitadas de romance e desespero.

Desde o primeiro livro eu gostei da Sybella mas não fazia ideia do que tinha acontecido com ela. E quão doloroso foi descobrir o tanto que essa garota sofreu. O livro é bem descritivo em algumas cenas e por vezes me vi enojada.

A história não foca no romance, mas não foi algo que eu já não sabia. Eu esperei ver mais sobre a Ismae e Duval...

A guerra ainda não chegou ao fim, e também espero um epílogo no próx livro sobre todos os casais principais.

Gostei muito da história, de como ela encontrou o amor onde menos esperava e de como esse amor pode ser lindo!
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Renata.Oliveira 10/06/2021

Esse é bom, mas prefiro o primeiro
Eu realmente achei que ia me conectar mais com a Sybella do que a Ismae, mas não foi bem assim, apesar da história dela ser chocante, teve algumas coisas que me deixaram com o pé atrás
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Beatriz 18/04/2016

A freira mais LETAL que já ouvi falar
Nesse post, lhes trago com um enorme prazer a resenha do segundo livro do Clã das Freiras Assassinas, Divina Vingança. Que a editora V&R me enviou antes do lançamento a versão não revisada, para que vocês tenham acesso a uma resenha antecipada.
Então vamos lá:

Acabo de terminar o livro em menos de meio minuto atras. E preciso lhes contar o quanto essa história é forte e poderosa. Neste livro, que apesar de ter uma história ser completa em si com começo meio e fim. Ela faz parte de um emaranhado politico que começou no primeiro livro e vai acabar no ultimo da série. Então é prudente ler os livros em ordem. E leiam, sério é muito bom.

Agora temos Sybella, uma jovem obscura que carrega grandes e pesados fardos que a vida lhe deu. Ela é uma sobrevivente de tudo o que há de pior nesse mundo. E filha direta, do próprio santo da morte, Mortain. Sendo negada pela morte várias vezes, ela foi mandada para o convento das freiras que seguem a Mortain e treinada para ser uma arma letal para os serviços do Santo.

Uma das coisas fantásticas sobre essa série é o universo criado, que apesar de, pasme você, todo esse confronto politico entre condes, duques e impérios ser real. Existe esse lado Sobrenatural (está em aspas pois trata de Fé em santos e isso não se discute). Sério gente, a escritora pegou fatos políticos de 1480 e criou um romance macabramente belo em torno disso.

A teia religiosa do livro é incrível, temos sete santos pagãos alem da Mãe das Sombras. Que eu quero muito, que seja mais explorado nos próximos livros. Pois eu bebo toda essa história com uma sede insaciável. Eu exijo saber mais sobre Saint Mer a deusa que arrasta os homens ao afogamento e da a luz seus filhos tempos depois. Crianças com peles banhadas pelas ondas e membranas entre os dedos.

O enredo desse livro é focado em Sybella, ela está em uma missão do convento, e como a história começa assim que Perdão Mortal termina. Ela se encontra nesse lugar horrível e cheio de fantasmas de seu passado. Ela foi criada como filha de um homem desprezível e muito cruel, o conde DAlbert. Que é o maior traidor da Duquesa e do reino todo. Ela anseia por mata-lo, e com essa vingança por fim em toda a angustia que ele lhe causou. Mas as coisas não são tão simples, ou tão fáceis. Nesse livro podemos ver mais de quão poderosa é uma filha de Mortain, pois Ismae era foda, mas ainda sim tinha aqueles traços mais delicados em suas atitudes e pensamentos. E eu queria ver sangue, confesso. E foi o que eu vi, realmente Sybella não deixa espaço pra queixas.

Sybella é uma personagem muito instigante. Ela é fria, cruel e tudo o que lhe aconteceu de mal, que acredite quando eu digo que foi muita coisa, a fizeram ser essa pessoa sem perspectiva de felicidade ou amor. Ela é aquele tipo de pessoa que não acredita que vale alguma coisa boa, e se vê pelas piores óticas.

Temos também a figura para completar esse romance que é Fera de Waroch. Um homem como o apelido já diz, imenso. Que foi gerado a partir de uma relação de abuso entre um guerreiro com calor da guerra nas veias e uma mulher. Ele é imenso e é o maior guerreiro da Duquesa, leal e fatal ele está como prisioneiro de DAlber.Então é assim que os caminhos se cruzam, ele é a nova missão que Sybella recebe do convento, resgatar o cavaleiro e o levar para a Duquesa. Ele é doce e realmente muito cativante, um dos personagens mais inteligentes. Eu realmente dei algumas vivas no meio da história por ele estar lá e de forma ativa para mudar os acontecimentos.

Esse livro é mais pessoal, apesar de tudo ele traz muitas das incertezas e pensamentos de Sybella e deixa de lado os acontecimentos políticos. E confesso que as vezes Sybella irrita muito, eu não sei se realmente existe alguém que se tem em tão baixa escala e é tão inseguro apesar de toda a força. Ela é uma das personagens mais fortes e determinadas que eu já li, mas no principio é tão frágil e cheia de não-nasci-para-ser-feliz e a-vida-me-odeia que da vontade de dar uns chacoalhe nela. E isso deixou o livro muito mais lento e um pouco cansativo.

O romance que a escritora cria é até fraco apesar de tudo, pois não é o foco, apesar de ser parcialmente o foco. No final, eu percebi que assim como Perdão Moral, o crescimento pessoal da personagem principal é o que mais importa. O que é tão frustrante, pois a escritora tinha uma história que podia desenvolver tanto romanticamente, pessoalmente quanto historicamente . Podendo ter descrito mais coisas e tecido mais essa teia fantástica que criou. Pois é tudo tão bom, e o que é apresentado é tão pouco que sente sim aquela falta de mais. E eu realmente acredito que com um pouco mais de dedicação seria um livro muito melhor.

Não que ele seja ruim, por favor. É um ótimo livro, pelo que li até agora é uma série quase que obrigatória para todos aqueles amantes do gênero. E que vai ficar marcado na minha vida, o que me deixa ainda mais ansiosa para o que vem a seguir.

""Uma cosia era certa: eu adorava a forma como meu corpo e minhas armas se moviam como se fossem uma coisa só; dava-me prazer sobre onde acertar para obter o máximo impacto. E tinha certeza de uma coisa: eu era boa nisso.""

"""Eu precisava confiar no Deus cujo sangue corria em minhas veias e em minha verdadeira natureza. E mesmo que ela não fosse tão sombria e perversa quando a de dAlbert, ela era sombria. E Forte.""


site: https://aquimerablog.wordpress.com/2016/04/18/divina-vinganca-as-freiras-assassinas-2-resenha/
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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Divina Vingança
Quando eu resolvi ler essa trilogia, a curiosidade veio exclusivamente do título que ela recebe. Porém, depois de ter conhecido Ismae em Perdão Mortal, a decisão de continuar lendo veio do potencial da trama e de toda a sua ligação com a história real da Bretanha.

No primeiro livro conhecemos nossa protagonista e mais duas garotas no convento: Sybella e Annith. Ao longo do livro cruzamos com elas, mas é Ismae quem comanda a narrativa. Aqui, assim como no terceiro, a protagonista muda, e vamos ver o mundo com os olhos da problemática Sybella. A garota atormentada e difícil de disciplinar que tínhamos ouvido falar.

Porém, ao contrário do que foi feito em Perdão Mortal, em que o livro começa nos contando a história de origem de Ismae, para que logo da cara criemos empatia com a personagem, em Divina Vingança os maiores segredos sobre Sybella ficam para o final. Isso não é de todo ruim, entretanto, como a garota tem uma personalidade difícil, é bem complicado simpatizar com ela e se importar da mesma forma como ocorreu no livro anterior.

“Quando a morte de uma pessoa se aproxima, sua alma amadurece e se prepara para ser colhida.”

Sybella está o tempo todo nos dizendo o quanto há algo errado e do quanto ela não é merecedora de qualquer carinho ou amor a ela dedicado por tudo o que “já fez”. Há uma constante vitimização também, sobre coisas do passado. Ela quer passar de durona, mas sabemos que por dentro é diferente. Porém, como vamos recebendo as informações em migalhas, nada parece o suficiente para tamanho drama. Até que no final descobrimos tudo o que realmente ocorreu e a dor dela se torna completamente justificável.

Mas, até lá, um longo caminho foi percorrido, em que travamos uma batalha com Sybella sobre a sua postura com a missão e as pessoas envolvidas. Talvez o propósito tivesse sido exatamente esse, fazer com que o leitor se redimisse ao final, por não gostar tanto dela. Mas é uma técnica arriscada. Não simpatizar com o narrador é fator que faz muita gente desistir da narrativa. E, se soubéssemos mais sobre ela no começo, repetindo a técnica usada com Ismae, mesmo escondendo o final, a transição pelo livro seria bem mais agradável.

Além de encontrarmos Ismae, Duval e a Duquesa novamente em Divina Vingança, também reencontraremos um personagem que cruzamos no primeiro livro, mas que já marcou pela intensidade e importância: a Fera de Waroch. O destemido guerreiro com o rosto marcado pela batalha é peça chave nesse livro, e vai proporcionar as melhores e mais divertidas cenas em contra ponto com a falta de simpatia de Sybella.

Foi muito bacana ver as histórias se encontrando, já que quando comecei a leitura não sabia exatamente onde estaria. Não será a mesma trama de outro ponto de vista, mas sim uma passagem de bastão. Ismae entrega a narração para Sybella e seguimos em frente, com outra perspectiva.

Como no primeiro livro, mantém-se aqui um elo com a história real da Bretanha. O conflito, a duquesa e D’Albret são personagens reais e históricos, e isso é uma das coisas que mais me fascina nessa trama. Mesmo com a inserção de um elemento mágico, LaFevers conduz a narrativa intercalando o seu mundo com os eventos que aconteceram, mudando detalhes, encurtando períodos, dando novos nomes, mas mantendo o background para dar peso a história.

Algo que é importante comentar é a forma como cada uma das servas de Mortain lida com sua relação com o “pai”. Em Perdão Mortal vimos Ismae redescobrir o significado de seu dom. Em um encontro cara a cara com o Deus da Morte, ela entendeu que o significado daquilo que fazia ia muito além da visão falha da superiora do convento e que nem tudo o que ela mandava fazer dizia respeito exclusivamente aos desejos Dele. Ela entendeu que seu pai também era misericordioso e que o que seu coração mandava era mais importante do que uma ordem ou uma marca.

“Se tivessem me ensinado a ver inocentes morrer tão bem quanto me ensinaram a matar, eu estaria muito mais preparada para o pesadelo no qual fui jogada.”

Aqui Sybella passará por uma jornada parecida, porém seus conflitos são diferentes. Ela já tinha matado antes de se aliar ao Clã, ela é boa nisso e até sente prazer no serviço, coisa que nunca aconteceu com Ismae. Sybella é muito devota de Mortain, acredita nas marcas, mas questiona muito a superiora, o que de certa forma a faz questionar sua missão e a relação do Deus da Morte com tudo isso. Ela também terá seu momento de clareza ao longo do livro, e é uma cena muito bonita. Como ela já esteve perto da morte outras vezes, ela sempre achou que seu “pai” a rejeitava ao mandá-la de volta e a relação que ela tem com isso é muito forte.

A narrativa de LaFevers segue muito fácil e achei esse livro menos denso que o primeiro. Acredito que por eu já conhecer o contexto, a forma como caminhei pela história foi mais fácil e a leitura foi rápida. Esse é o menor livro dos três e mantém o padrão nas capas, de apresentar sempre a protagonista do volume. O terceiro e último livro, Amor Letal, trará a história de Annith, a garota remanescente que ficou presa no convento e que pelo que sabemos, não quer o destino que lhe é imposto.

Divina Vingança é uma boa continuação, apesar de nos apresentar uma protagonista menos cativante. Não há grandes quebras na narrativa e é fácil seguir de onde paramos. Se você curtiu o primeiro livro ou gosta de livros com background histórico, a trilogia do Clã das Freiras Assassinas é uma boa escolha.

site: http://resenhandosonhos.com/divina-vinganca-robin-lafevers/
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-natalia 12/10/2021

Fui surpreendida!
Este segundo volume de O Clã das Freiras Assassinas foi, para mim, melhor do que o primeiro. Ele envolve menos política e mais a história da personagem em si (o que está até nas notas da autora), e eu gostei muito disso. Admito que a trama se tornou mais interessante para mim nas últimas 100 páginas, mas elas fizeram o restante valer muito a pena!
A Sybella tem uma personalidade que adorei acompanhar, e também gostei de ir conhecendo mais do passado dela ao longo do livro. Do par romântico, então, nem se fala! Amei o casal!!! Ansiosa para ler o último da trilogia agora.
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Ana 20/02/2022

Esse livro foi muito melhor que o primeiro, mesmo com esse final que veio do nada (era o clímax do último capítulo, e eu não esperava ver a nota da autora quando virei a página. Um epílogo cairia bem). Personagens marcantes, história envolvente, e eu gostei do romance entre Fera e Sybella, que foi muito mais convincente do que o de Ismae e Duval.

A história é muito mais sombria que a do livro anterior, há menções a incesto, tentativa de suicídio, abusos de todo tipo, e até infanticídio. Não é nada muito detalhado, mas se for sensível a esse tipo de leitura, fica o aviso.
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Analu. 30/04/2022

A Bela (assassina) e a Fera
Confesso que esse livro começou bem chatinho, principalmente pelo fato de eu não ter me apegado na Sybelle como tinha pela Ismae. Mas assim que ela fugiu com o Fera o livro ficou bem bom e engrenou.

Gostei bastante do casal, Fera é um ursinho carinhoso e gostei deles terem se completado. Principalmente depois de tudo que a Sybelle passou ela merecia ser amada desse jeito.

Porém achei o livro morno não sei explicar, senti que faltou alguma coisa sabe? Teve muitas tramas políticas que eu não tenho lá muita paciência. E no fim senti falta do epílogo, terminou tudo muito abrupto sem mostrar como ficaram as coisas no final, achei que o casal merecia depois de tudo que sofreram.
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Fernanda 12/10/2023

Divina Sybella
Esse segundo livro, para mim, é o melhor da triologia ao conseguir desenvolver tão profundamente a protagonista. Sybella foi uma personagem apaixonante de se conhecer e se conectar?
Além disso, diria que pelo fato da autora ter fugido de uma tentativa de reconstituição histórica - como no 1 livro - ou um aprofundamento na mitologia dessa série - como no 3 livro -, permitiu uma maior liberdade para compor essa história de modo que se pudesse aprofundar mais os personagens.
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Luan.Argollo 20/12/2021

Mt bom
Achei o início um pouco parado e do meio pro fim muito bom, ao contrário do primeiro que começou bom e teve um final mais ou menos, a escrita é mt boa, e agr estou mt ansioso pra ver a Anith (minha personagem favorita) como protagonista.
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Thais 07/11/2021

A história de Sybella
Consegue ser ainda melhor do que o primeiro. A escrita da Robin continua sensacional, empolgante, cativante. E, meu chapéu, quanta revelação bombástica! Sybella tem todo o direito de colocar fogo no mundo e ponto final.
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