Ana Júlia Coelho 25/04/2023Rizzoli é chamada para uma nova cena de crime, dessa vez em uma igreja. Duas freiras foram atacadas, e, infelizmente, uma delas morreu no local. A outra, muito debilitada, foi encaminhada ao hospital. Que tipo de monstro invadiria um convento para matar freiras? Cabe à Rizzoli, com a ajuda de Isles e mais uma meia dúzia, nos dar essa resposta.
Alguns detalhes sobre esse caso parecem estranhos. Investigando mais a fundo as duas freiras, para ver qual delas era o alvo e quem sabe chegar na motivação de um crime tão bárbaro, Isles se choca com as descobertas. Camille, que morreu no próprio convento, havia parido há pouco tempo. Uma busca desenfreada pelo bebê e pelo pai da criança fazem os detetives creem que a solução do caso está próxima. Mas não tá não – e quero dizer que essa parte eu adivinhei, ok?
Então bora passar pra irmã Úrsula? Ainda no hospital, sem dar indícios de melhora, a única coisa relevante de seu passado foi uma missão feita na Índia, em uma comunidade bem isolada, onde um massacre horrível ocorreu e ela voltou fugida pra casa.
Dessa vez Tess não decepcionou. O livro é muito melhor que os anteriores, com uma narrativa muito fluida e instigante. Óbvio que ela segue com as descrições sórdidas das autópsias e das cenas de crime, mas já até me acostumei e nem acho tão terrível assim. Nessa história somos levadas mais a fundo na vida de Isles, que ficou apagadinha no livro anterior, e para as dúvidas sobre o que fazer da vida de Rizzoles. Ainda acho que a investigação é deixada um pouco de lado para focar na vida das protagonistas, mas tô quase gostando disso, já. Alguns detalhes do desfecho me deixaram sem entender muito bem algumas coisas, mas se eu não pensar muito sobre isso, o livro fica ótimo.
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