Resenhas - Stonehenge

Mav 24/07/2013

3 estrelas sim!
Venho de uma maratona de uns 12 livros lidos do Bernard Cornwell, e esse aqui é bem chatinho em relação aos outros todos, mas é uma leitura, é algo que vale a pena.

O livro é legal, tem um começo bem curioso, mas tem algumas partes que fala tanto de engenharia e construção que dói a paciência de ler, o final eu não posso dizer que valeu tão a pena assim, mas em si é um grande final.

Não sei se eu recomendaria a alguém.

Só Sobre Livros 24/05/2013

Desvendado o mistério de Stonehenge
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/08/desvendado-o-misterio-de-stonehenge.html

Jair 17/05/2013

Uma visão convincente da pré historia na Bretanha
Cornwell mais uma vez não me decepcionou. Ninguém sabe como foi ou para que foi construído o monumento conhecido como Stonehenge, mas somente motivos religiosos motivariam tamanho esforço do homem neolítico. Com base nos fósseis encontrados em Stonehenge, ruinas anteriores ao monumento e na geologia da região ele escreveu um ficção convincente, de sacrifícios e superações das pré-históricas comunidades que habitavam e região e conseguiram, com seus parcos conhecimentos, transportar pedras de 40 toneladas por mais de 250 Km de distância, moldá-las, ainda que toscamente, para ficarem como conhecemos, e posicioná-las em alinhamento com o nascimento do sol no solstício de verão, a morte do mesmo no solstício de inverno e demarcar as fases da lua. Como levantaram as lajes de muitas toneladas para coroar as pedras verticais e como alimentaram esses trabalhadores durante os anos necessários para erguer o monumento nós não sabemos, mas a versão de Cornwell é bem convincente e muito realista, como sempre. Recomendo o livro e atribuo 5 estrelas.

Felipe 25/01/2013

Bem mediano
O livro conta a história do enigma mais misterioso da humanidade que é o "stonehenge" conjunto de pedras reunidas em circulo, muitos já se perguntaram como foi construido, como foi feito.

Aqui o autor deixa claro que os personagens são ficticios, porém a história tem um viés tribal, cujo pessoas acreditavam que tudo era regido por "divindades". A história lembra muito o filme de Mel gibson "Apocalypto", mas o que torna o livro não muito o bom é o processo de construção do "stonehenge" eu achei chato e enfadonho, por causa dos termos tecnicos. Mas as situações de guerra também não deixam a desejar são muito boas, muito bem construídas.

Clio0 07/01/2013

Stonehenge ou... a versão Rapa Nui de Bernard Cornwell. Se você não pegou a referência, não tem problema, pois um não anula o outro.

Neste livro, Cornwell foge um pouco das narrativas de guerreiros e batalhas e opta por escrever um épico: a construção de Stonehenge, tudo pelos olhos de seu construtor, um nativo chamado Saban.

Vale lembrar que não há nenhum tipo de descrição confiável daquele período para aquele lugar específico. As tribos que povoavam a Bretanha ainda não haviam desenvolvido a escrita, um dos motivos pelo qual a construção dos henges ser ainda um dos mistérios da história.

Contudo, o escritor não se aperta e varia a composição com uma mistura de teorias históricas, antropologia indígena americana e um pouco da óbvia liberdade literária. O resultado é bom. Temos, então, uma descrição de várias tribos críveis, mas que as vezes provocam uma sensação de esquisito ao descrever uma ou outra pessoa loira; provavelmente resultado do excesso de filmes sobre nativos na América.

Como sempre, a narrativa é compassada - pode-se facilmente acompanhar a história de Saban sem que essa se torne enfadonha, mas infelizmente, os fãs do gênero guerra/ação vão ficar a ver navios. Embora haja suficiente violência e descrição de batalhas, esse não é o foco - o personagem principal deixa bem claro, em certo momento, que ele não é um guerreiro, mas um construtor.

Fora isso, há vários outros temas que Cornwell revisita em outros trabalhos, como por exemplo a tomada de herança por parentes vilanescos, garotas traumatizadas que se tornam importantes e poderosas personagens, figuras míticas e, é claro, vidas amorosas conturbadas.

Tudo que faz do autor um gigante desse tipo de literatura histórica está aqui, mas ainda assim, o efeito final é um pouco fraco. Talvez porque o personagem principal não seja o motivador dos eventos, mas apenas parte deles ou talvez seja realmente uma falta de senso de magnitude - coisa que o tema exigia, mas que não foi reproduzido.

Igor 07/01/2013

É Bernard Cornwell
Quem já leu Bernard Corwnwell, já sabe o que o espera quando começar a ler este livro. Podemos dizer que este livro é mais do mesmo, se isso é bom ou ruim, vai de cada leitor.

O livro explica como teria sido construído o Stonehenge, tentando explicar, baseado em evidencias históricas, como e porque este monumento poderia ter sido feito. Como em todos os seus livros, uma história com guerra e romance nos aguarda.

O lado bom dos livros de Bernard Cornwell é sua narrativa envolvente e que nos faz torcer pelo personagem principal. É difícil terminar um capítulo e não querer dar ao menos uma olhadinha no capítulo seguinte. O livro é bem escrito, ainda que, em alguns dos momentos em que se descreve o arranjo das pedras dos templos, o leitor possa ficar bastante perdido.

O lado ruim de ler um livro de Bernard Cornwell é que, se você já leu outros livros dele, você pode adivinhar alguns pontos principais do livro: O protagonista será alguém bondoso, geralmente de cabelo negro, bonito e muito bom no que faz. Ele se apaixonará por alguém, mas esse romance não dará certo, com a mulher amada indo, frequentemente, parar nas mãos de algum inimigo. Essas caracteristicas podem ser encontradas em quase todos os livros de B. Cornwell.

De qualquer forma, é uma leitura muito agradável para quem gosta de romances históricos. Alias, se você gosta desse gênero, nada melhor do que ler Bernard Cornwell e Conn Iggulden. Eu super recomendo!

Luiza 27/11/2012

Excesso de detalhes
Achei o livro muito bem escrito, bem envolvente. A cada capítulo que passa, os fatos são tão novos, que fica difícil parar de ler sem ansiar pelo que vem pela frente. O único problema do livro, na minha opinião, é o excesso de detalhes acerca do modo como os templos foram feitos, como os pilares foram erguidos, os mecanismos que foram usados. Achei que, por isso, esse livro seria bem apreciado por engenheiros, pelo fato de dar tanta importância ao método de construção dos templos. Fora isso, achei um livro diferente e inusitado.

João 13/11/2012

Não sei o que aconteceu com o Bernard Cornwell quando ele escreveu esse livro. Não é nem de longe bom como as outras obras do autor.

Lismar 27/10/2012

Creio que seja o livro mais "calmo" de Cornwell. Pelo menos é a primeira obra dele onde o protagonista não é um guerreiro bruto, mas sim um construtor. Grande parte da literatura foca nas construções das stonehenge; com os personagens resolvendo as intempéries no momento de transportar as pedras ou na construção dos templos! Isso não quer dizer que o livro esteja livre de batalhas, elas estão lá, mas em quantidade homeopáticas, se considerarem outras obras do autor!

Mas, apesar de ser uma leitura cansativa em determinados momentos, o leitor fica interessado em saber o desenrolar da trama.

Sybylla 19/09/2012

O que eu mais achei interessante no livro foi a homenagem ao esforço e ao desejo humano. Cansei de ver teorias de alienígenas tendo construído os grandes templos da humanidade, mas isso vindo de uma sociedade que com o apertar de um botão tem todas as informações que quiserem, é ser muito superficial.

As sociedades antigas se valiam do motor humano, da força do corpo humano para erigir seus monumentos, para caçar, para construir seus povoados e por mais que pareçam mágicos, improváveis, mostram apenas o quanto a dedicação de uma cultura inteira, devotada ao projeto pode construir.

O livro demora um pouco a empolgar, e às vezes as partes da construção parecem maçantes, mas o livro retrata bem toda a dor desta Inglaterra pré-Inglaterra, cujos deuses foram venerados por círculos de pedras e que hoje pontuam o território de uma ponta à outra da ilha. Acredito que ele tenha vindo em uma boa hora, pois parece que as pessoas estão mesmo convencidas da vinda de extraterrestres para a Terra para a construção de tais obras grandiosas, deixando de lado e ignorando toda a paixão de um povo e de vários povos que provavelmente suaram e morreram para construir o Stonehenge.

É uma leitura válida para quem quer tentar enxergar o passado com o olhar correto sobre a história.

MÁRSON ALQUATI 11/09/2012

A melhor história sobre as ruínas britânicas!
Excelente história sobre o que poderia sido a origem das ruínas britânicas conhecidas como STONEHENGE. Muito bem pesquisado nas questões que envolvem cultura, costumes, hábitos e religião da época em que o monumento foi erigido, com especial destaque para as cenas que descrevem os rituais de sacrifícios humanos e as batalhas, fortes a chocantes, e que permeiam toda a história. E também gostei muito da teoria do autor para a motivação que levou a edificação do templo e da forma como ele sugere que o mesmo tenha sido erigido.
RECOMENDADÌSSIMO!

Paulo 12/07/2012

Jul/2012

Fábio Valeta 18/03/2012

É difícil não comparar esse livro com a Trilogia "Crônicas de Arthur" do mesmo autor.

O personagem principal de ambas as histórias é bem parecido. Alias, em um primeiro momento, parece haver uma repetição de personagens com Camabam/Merlin, Derrewyn/Nimue, Aurenna/Ceinwyn, entre outros. Embora mais para o final do livro alguns papéis se invertam de forma inesperada.

Assim como em Crônicas, estamos falando de uma sociedade com uma religião distante das comuns atualmente, violenta, com sacrifícios e sacerdotes que se existem hoje seriam logo jogados em um hospício. - Não é uma critica ao autor já que isso se aproxima dos certas religiões das épocas retratadas.

Mas no final das contas, comparado com Crônicas, esse acaba mesmo sendo um livro menor. Talvez a impressão seja justamente por ter lido depois.

A escrita do autor continua agradável, mas a repetição de alguns temas e personagens em mais de uma obra acaba fazendo com que ele se torne cansativo.

Alias, minha maior crítica ao livro, (algo que já tinha me incomodado em "Crônicas" mas que foi acentuado nesse) é o fato de que as profecias, magias e maldições que os sacerdotes lançam parecem sempre dar certo. Uma personagem diz que algo vai acontecer mesmo sem ter nenhuma forma de saber antecipadamente, e depois de um tempo o "algo" de fato acontece. Muitos dos augúrios sempre parecem estar certos.
Esse tipo de solução "Deus Ex Machina" se usada de vez em quando como solução para um problema da narrativa ou mesmo como solução criativa não tem problema algum, mas quando o autor começa a usá-lo a exaustão torna a leitura previsível e tira um pouco da qualidade da obra.

Gontijo 12/02/2012

Não curti.
Infelizmente, esse foi o livro que menos gostei de Bernard Cornwell. Não espere encontrar nenhum "Chrônicas Saxônicas" nele. É interessante, no máximo. Faltou dinamismo no livro. As coisas custam a acontecer. Mesmo os diálogos. Não gostei. A premissa é muito legal: um romance histórico mais tribal na Europa. Mas o conjunto da obra não me satisfez, infelizmente.

Fabricio268 04/02/2012

Grandioso
Um épico forte e brutal. Simplesmente sensacional. Um dos melhores livros que li em 2011. Recomendo.