Harry 01/08/2022
Poderia ter acabado em 2061
E depois de 1000 (!!) anos, chegamos ao final.
Antes de mais nada, fico com a sensação de que esse ultimo livro é o mais "forçado" de todos. 2010 foi interessante, 2061 poderia ser o final e 3001 foi demais.
A história começa com o resgate de Frank Poole, que após mil anos ainda estava vagando pelo espaço, a caminho das estrelas e consequentemente pra fora do Sistema Solar.
O livro começa até bem, com o despertar de Poole, todos os avanços de tecnologia que proporcionaram a humanidade viver fora do planeta Terra, habitando a Lua, Marte, Venus, Ganimedes e também nas torres que eram construídas a partir da terra e iam até mais de 36.000 quilômetros de altura.
Muito foi descoberto e mais ainda aprimorado, principalmente a relação do homem com os computadores, que estão presentes em literalmente tudo.
É ai que o livro começa a ficar monótono e parece que nunca sai do lugar. Só vai ter um avanço quase na metade, que é quando embarcam na nave Goliath com destino a Ganimedes pra mais uma missão/mistério/aventura em Europa (sim, de novo).
O que nos livros anteriores entretinham o leitor por serem descobertas, nesse livro fica a sensação de mais do mesmo. Parece que mesmo depois de um século nada (ou quase nada) avançou pra esses lados de Lúcifer.
Apesar de tudo, temos finalmente as respostas sobre os monólitos... o que não surpreende em nada, já que em 2061 já imaginávamos o que seriam e como funcionavam.
Em suma, fica a sensação de continuação forçada.
A nota que fica é mais pelo todo do que pelo livro em si.