3001: A Odisséia Final

3001: A Odisséia Final Arthur C. Clarke




Resenhas - 3001: A Odisséia Final


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Lucas 20/06/2014

Continuações forçadas
Ao concluir a leitura da serie Odisséia começo a perceber que Arthur C. Clarke força demais nas continuações de seus livros e acaba quase por estragar toda a obra, inclusive a primeira que é sempre excelente. Isso aconteceu com a série Rama e agora com 3001. Este foi um livro que deixa muitos “porquês” no ar; pontas soltas; com uma solução final absurda e repentina, além de uma tentativa de explicar o funcionamento do monolito que não convence ninguém e inclusive desmancha toda aquela magia criada no primeiro livro 2001.

Frank Poole é encontrado flutuando no espaço (mas eu tinha certeza que o danado tinha morrido!) e é reavivado pela moderna medicina do quarto milênio. Ele acorda então em uma cama de hospital rodeado de carecas (ou não?!) em 3001. A partir daí ele começa a tentar entender a cultura e tecnologia deste futuro tão avançado e também buscar um novo objetivo para sua vida. E adivinhem o que vem a ser esse novo objetivo? Revisitar Júpiter/Lúcifer e compreender o monolito. Gostei muito da forma como é mostrado o choque entre a cultura de Poole e a cultura deste futuro tão tão distante. As tecnologias sugeridas por Clarke são fantásticas, exceto no quesito de armazenamento de dados. Ele cita 1 terabyte como se fosse uma coisa muito avançadíssima só possível em 3001, mas em 2014 já tempos disponível HDs deste porte.

Sugiro a leitura do livro 3001 se você já começou a ler os anteriores 2010 ou 2061. É bom pra tentar entender minimamente as várias pontas soltas durante toda a série. Agora se você leu somente 2001 e está, assim como eu, maravilhado com o livro, acho melhor parar por aí e evitar perder tempo em continuações não tão boas assim.
Anderson.Pedro 24/04/2017minha estante
Decepção total com este livro. Abandonei e fui logo pro final. Deveria. 2001 é completo, desnecessárias as continuações. Aliás, acho até que a palavra odisseia no título é meio sem sentido, odisseia mesmo é a série Rama, escrita por Clarke em parceria com Gentry Lee.


Dr. Caligari 10/05/2017minha estante
Concordo com o Anderson. A verdadeira odisseia é a de Rama.




Angelo 31/01/2012

Algumas respostas para os enigmas de 2001 e 2010
Em 3001, A Odisséia Final, Arthur C. Clarke apresenta algumas respostas a todas as dúvidas geradas na cabeça daqueles que leram ou assistiram às adaptações cinematográficas de 2001, Uma Odisséia no Espaço, e 2010, Uma Odisséia no Espaço 2. Quem são os monolitos, quem os comanda e qual o seu propósito são algumas das perguntas já respondidas nas duas primeiras páginas da obra.

Já a história em si gira em torno do resgate, mil anos depois, do corpo do astronauta Frank Poole, abandonado, em 2001, pelo computador Hal, em pleno espaço. Desfrutando a humanidade de grande avanço tecnológico, Frank Poole é reanimado e trazido novamente à vida.

O livro passa a lidar, então, com as suas descobertas e dificuldades com o mundo do quarto milênio, até que se vê envolvido em uma tentativa de fazer contato com o monolito estacionado no satélite Europa daquele que era o planeta Júpiter.

Ao final, toda uma série de eventos começa a se desenrolar a partir da premente decisão dos construtores dos monolitos acerca da conveniência ou utilidade da sobrevivência humana.

Em suma, devo dizer que o livro não possui grande qualidade por si só, mas certamente pode satisfazer a curiosidade daqueles que ainda buscam resposta aos enigmas de 2001 e 2010.
Gerson 28/02/2016minha estante
Ele esclareceu muita coisa, no final ainda deixou uma porta aberta no último paragrafo.

" O pequeno universo deles é muito jovem e seu deus ainda é criança. É cedo demais para julgá-los; quando Nós voltamos nos dias finais, consideraremos o que deve ser feito."




Alexandre 24/04/2021

Errr...
A genialidade de Arthur C. Clarke não tem que ser questionada, mas depois de terminar esse livro, só consegui pensar "pra que?". Se 2001 foi incrível, e 2010 excitante, 2061 e 3001 foram um tanto quanto monótonos e dispensáveis. Quando parecia que ia acontecer alguma coisa, ou não acontecia nada, ou era tão sutil quanto chuva caindo na terra. Vale a pena ler pra saber o fim dos monolitos, mas não espere demais.
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André 21/04/2022

Desnecessário no desfecho da saga
O que se vê nesse livro é uma tentativa de desfecho que não funciona. Claramente Arthur Clarke só tenta entregar algo além da magnífico primeiro livro, mas já não demonstra força ou criatividade pra isso. Livro raso e sem motivos para existir, não trás nenhuma explicação ou acrescenta algo a saga.
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Lili Machado 07/08/2012

Poole retorna a vida, acordando num mundo muito diferente daquele que deixou para trás – extamente quando o monólito surge novamente.
Mil anos após a missão Júpiter para a exploração do misterioso monólito negro ter sido destruída, depois que Dave Bowman foi transformado na Criança Estelar, depois que Frank Poole flutuou esquecido pelo espaço sideral, após o defeito no supercomputador HAL 9000 ...
... Poole retorna a vida, acordando num mundo muito diferente daquele que deixou para trás – extamente quando o monólito surge novamente.
Neste quarto livro final, de uma odisséia de 30 anos (seguindo 2001, 2010, e 2061 – resenhas no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/01/07/hello-world/ , http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/01/21/2010-uma-odisseia-no-espaco-ii-arthur-clarke/), o astronauta Frank Poole, que achávamos morto e perdido no espaço, perto de Júpiter, é descoberto congelado em animação suspensa na gravidade zero do espaço, vivo e bem preservado, no ano de 3001.
Ele é reanimado através de técnicas avançadas, e retorna ao satélite de Júpiter, Europa, para entrar em contato com seu antigo companheiro de nave, Dave Bowman, cuja mente fora absorvida por um terceiro monólito.
Todos os seus conhecidos, amigos e parentes estão mortos há muito, muito tempo.
3001 a odisséia final, apresenta uma tremenda oportunidade de juntar todas as pontas soltas e responder as questões dos livros anteriores.
Infelizmente, o autor Arthur Clarke passa muito tempo do livro atualizando Poole com o que ele perdeu durante os últimos 1.000 anos em que ficou desaparecido, e com sua nova condição de celebridade instantânea, antes de continuar a desenvolver a trama principal deste volume da série e chegar ao final da odisséia.
E as revelações sobre o monólito contradizem tudo que descobrimos nos três livros anteriores.
Arthur Clarke inclui vários exemplos de tecnologia futura neste livro, inclusive a técnica de reunião de informações sobre uma pessoa, guardadas em um equipamento cerebral conectado diretamente à rede global de dados e que permite o recebimento de conhecimentos, que levariam anos para serem absorvidos, em alguns minutos.
Alguns leitores recomendam a leitura somente para o caso de completar o quarteto de livros. Mas eu ainda acho que merece ser lido.
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Leandro 27/02/2014

3001 - Odisséia Final Melancólica
Quando comecei a ler esse livro fiquei imaginando: porque ele se passa a quase mil anos depois do ultimo? Será que Clarke queria nos dar uma visão mais futurística ainda da humanidade? E porque Frank Poole, personagem menor do primeiro 2001, reaparece das cinzas (ele nao tinha morrido??) e atua soberano neste? Fui lendo e fui entendendo. Poole era o único personagem (além de Dave) que poderia fazer parte desse livro já que todos os outros estavam definitivamente mortos. E era preciso um personagem também com afinidade a Dave Bowman, já que seria tentado uma descida ao satélite EUROPA. Até aí tudo bem… mas esse negocio de infiltrar virus de computador em um monolito/máquina foi demais. Será que esse pessoal não entende de computador??? É impossível. Foi o mesmo truque usado no filme “Independence Day”. Balela pura. Ou será que o monolito usava internamente uma arquitetura Intel x86??? Nem Halman (quem leu vai saber o que é) entendia direito como o monolito funcionava, então como pode ter sido feito essa integração? Outra coisa: se o monolito foi criado por seres muito desenvolvidos (que influenciavam o desenvolvimento de raças inteiras) porque a comunicação entre eles demorou 950 anos para ir e voltar?
Esse é o problema quando a ficção científica tenta explicar o que não precisa ser explicado. É muito mais interessante colocar questionamentos e deixar o leitor “pensar” por si próprio do que tentar explicar tudo. Resultado: furos e mais furos na trama. Gostei da touca cerebral (e todas implicações que ela leva).
O final do livro seria mais impactante se uma espaçonave (do tamanho de Jupiter) tivesse chegado em EUROPA para ver como as coisas iam se passando por lá… e tirasse a humanidade da sua inocência.
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Edson Camara 08/03/2022

Todas as respostas da Odisseia estão aqui em 3001.
Arthur C Clark escreveu este livro em 1997, 10 anos após 2061.
Nele está finalmente o final da história
A resposta sobre o Monólito, Dave Bowman e. E o futuro da humanidade estão aqui.
Tudo relatado com o acompanhamento de Frank Poole o astronautas ressuscitado milanês depois de sua suposta morte.
Não da para contar muito devido a não querer atrapalhar a quem ainda vai lê-lo.
So posso dizer uma coisa, tive a mesma sensação ao concluir O Fim da Infância.
A conclusão da saga da odisseia é um soco duplo no estômago. Uma sensação de inutilidade e também de orgulho de pertencer a raça humana.
Também tenho certeza que Ckark era uma alienígena. Muitas coisas que estão acontecendo na nossa terra hoje foi prevista por ele em 1997.
Estou feliz e frustrado com o final da história
Vou sentir falta dela.
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Dani Gundes 10/12/2022

Muita expectativa criada para poucas explicações!
Um dos motivos para eu embarcar na saga foi o mistério e a expectativa criados em torno do monolito, mas o final me decepcionou! Além de não nos apresentar nada sobre os alienígenas por trás dos monolitos, o final corrido não convenceu com o ataque meia boca e sem muita justificativa, já que nem as intenções dos alienígenas nos foram claramente explicadas. O terceiro livro deixou em aberto uma questão que poderia mudar a geopolítica mundial, devido à ganância humana, que sequer foi mencionada neste último livro, que mais pareceu um continuação ou espécie de propaganda do autor para um outro livro dele chamado "As fontes do paraíso". Enfim, esperava muito mais!
Gabriel.Oliveira 26/12/2022minha estante
Estou até com medo de ler, terminei o 2010 hoje e achei bem inferior ao primeiro, mas bom.




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Janaina 07/08/2021

??????
Vou guardar essa quadrilogia com mto amor no meu coração. Hal, Bowman, Poole e a genialidade de Arthur C. Clarke deixaram a sua marca em mim.
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Rafael 19/05/2014

3001: A Odisséia Final
Enfim, o fim.
Acredito que este livro seja muito forçado. Arthur Clarke poderia ter escolhido outra data, um pouco mais próxima, para terminar a sequência de 2001.
A história em si é fantástica e encerra definitivamente as especulações, atando as pontas soltas dos livros anteriores. Explicações sobre o monólito negro e a criação da estrela de Jútpiter.
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Petersson Barros 04/12/2015

Final muito meia boca
O livro tem uma leitura fácil e fluída, te faz avançar as páginas sem ter que voltar para ler algo que não entendeu. Mas mesmo tendo sido bem escrito o conteúdo não agrada.
O livro passa a maior parte de forma arrastada situando Pooler em sua nova situação, reanimado no ano 3001, e descrevendo os cenários desse novo milênio. Mas isso torna-se cansativo. O que os leitores realmente querem saber, o enredo da quadrilogia, é apresentada de forma minguada.
Também vale destaque negativo para o final do livro, que além de não conclusivo me lembrou o filme Independence Day. Só recomendo a leitura para os curiosos como eu.
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Ratinha da Biblioteca 14/04/2021

@ratinhadabiblioteca
A odisséia final para mim foi mais um livro de fantasia do que ficção científica. Com os elementos fantasiosos mais destacados do que nos livros anteriores vamos novamente a júpiter, agora conhecido como Lúcifer, para desvendar seus segredos.
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Erick 21/05/2021

Foi uma subida de nível em comparação ao fraco terceiro livro, mas isso era o mínimo que deveria ocorrer, né. Gastando praticamente metade do tempo com o choque de cultura e descobertas do astronauta que voltou à vida quase mil anos depois, "3001" relata um futuro avançadíssimo onde ora há partes bem atraentes e mais pé no chão em relação as tecnologias existentes ou questões políticas e sociais, ora é uma pura viagem mesmo de seu criador, às vezes de modo até involuntariamente cômico... Ainda assim, no geral eu gostei disso mesmo que passado um tempo tenha ficado cansado em ver um capítulo após o outro com o velho astronauta aprendendo e tentando se adequar ao mundo novo em que se encontrava, e após isso a atenção volta de vez para os misteriosos monolitos e... Que desfecho mais forçado e sem sal, viu, só para tentar deixar a humanidade em uma situação de relativa vitória apesar de sua gritante inferioridade diante do que estavam enfrentando.

Enfim, após um mês preso a essa quadrilogia dá para resumir que os dois primeiros livros compensam, o terceiro é uma (breve, pelo menos) chatice e o quarto conserta parte do rumo da saga, porém não sabe encerra-la depois de tanta expectativa...
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