Férias!

Férias! Marian Keyes




Resenhas - Férias!


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Geovanna.Cookie 20/05/2020

Eu devorei o livro
Eu acabei virando a noite e terminando o livro, mesmo sem intenção de fazer isso! Mas quando Rachel finalmente foi o assunto principal das sessões em grupo foi impossível parar, minha antipatia por ela era tanta que cheguei a torcer por Josephine ("Isso! Desse a lenha Josephine! " cheguei a dizer quando ela finalmente abordou a baixa autoestima da Rachel) Isso tudo por que Rachel era uma pessoa detestável, mas foi maravilhoso ver seus terríveis traços de personalidade desconstruidos em terapia e finalmente sumir.
Eu tive medo que traços tão tóxicos quanto os dela fossem normalizados devido a época de lançamento do livro, mas graças a Deus não foram. Ainda assim o livro envelheceu mal, cheio de homofobia, gordofobia e machismo, mas o que me deixou horrorizada mesmo foi a forma como tratou o estupro, primeiro tratando como se fosse nada demais e depois quando uma interna fala sobre ter sido "currada por um grupo de homem" ainda fala que todos os homens internos pareciam querer estar entre os que a curraram.
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Paula 23/04/2020

O enredo é necessário, apesar dos pesares
Antes de começar a ler esse livro você tem que estar ciente de uma coisa:

Ele é muito datado e por conta disso envelheceu mal.
Você irá ver frases machistas, competição feminina, ninguém chocado por uma pessoa "ser currada" e ser de boas os personagens masculinos desejarem estar na ocasião, racismo , gordofobia e homofobia.
É tenso ver como muitas dessas falas eram normais nos anos 90. E é bom ver como esse tipo de coisa é absurda nos dias de hoje.


Visto isso, o livro tem um enredo bem legal sobre o processo de reabilitação. O livro mostra todas fases, a dinâmica de ouvir o espelho do outro pra reconhecer os próprios erros. Esse ponto achei muito bom.

Quanto a protagonista, ela é insuportável. Com ou sem drogas, durante 90% do livro ela é uma pessoa horrível. Lance de ser assim desde os 3 anos de idade. Ela é uma mau caráter desde sempre. Sempre com a necessidade de julgar, caçoar e debochar dos outros. O tempo todo com uma competição feminina absurda. Fiquei até me perguntando se ela e a autora odiavam mulheres.

Até entendo a situação psicológica da Rachel, mas não consegui ter empatia de tão desnecessariamente podre ele era. Uma mulher de 27 anos infantil, invejosa, competitiva. Ela se sentia superior a todo mundo e ficava revoltada pelas pessoas não enxergarem isso. Ficava revoltada num nível insuportável.
Sei que viciados em drogas não são amores,mas é surreal o quão babaca ela era.

Bem no finalzinho ela se redimiu e isso fez minha nota aumentar. Acho que esse livro fosse reescrito e adaptado pra realidade dos dias de hoje, acho que esse desvio de caráter dela seria corrigido. As coisas mais pesadas saiam dessa personagem.

Último comentário : LUKE É TÃO AMORZINHO QUE CARREGA PARTE DO LIVRO NAS COSTAS
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Suh Oliveira 12/04/2020

Recomendo!
Um livro divertido e que fala de problemas reais... A Rachel é uma graça! Mesmo com tudo o que acontece ao longo de sua jornada ela não consegue deixar de ser encantadora!
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Cidiane 04/04/2020

Férias
Escrito de maneira muito agradável à leitura, o livro te faz mergulhar no mundo da protagonista e sentir, com ela, o complexo psicológico no qual ela está inserida. A partir disso, te convida a participar de todo o processo, de maneira bastante dramática e emocionante, de seu autoconhecimento e de sua nova vida após as suas inesquecíveis "férias"...
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Victor 01/04/2020

Gostei bastante! Estava um pouco com o pé atrás. O tema é bem profundo e me fez pensar em várias coisas durante a leitura, e apesar da seriedade do assunto a autora conseguiu colocar passagens bem engraçadasa, as quais me peguei rindo várias vezes!
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Amanda 12/02/2020

Decepcionante!
Fui levada pelas opiniões que afirmavam que ?Férias!? é um livro hilário e à altura de chick-lits clássicos como as sagas de Becky Bloom e Bridget Jones. O resultado foi uma enorme decepção.
O tema abordado pelo livro é muito interessante: uma dependente química que se recusa a enxergar e aceitar seu vício e vai para uma clínica de reabilitação apenas por acreditar que sua estadia seria algo como um mês de folga em um spa.
No entanto, a maneira como a personagem lida com as coisas tira qualquer leitor do sério; Rachel é uma mulher arrogante que, apesar da baixa autoestima, se acha superior a tudo e todos a sua volta e dona do direito de ridicularizar as pessoas e até emitir alguns comentários fundados em preconceitos. Por isso, ler o livro sob sua perspectiva é algo extremamente maçante. A personagem de recusa s enxergar coisas óbvias sobre sua vida e não poupa comentários sobre sua o quanto ela é diferente de todos os ?viciados? internados na clínica.
É impossível, em 80% do livro, sentir qualquer tipo de empatia pela personagem, muito pelo contrário, me vi desejando que algo acontecesse para que essa ?caísse na real?.
Com isso, a abordagem de um tema sensível como o vício se torna extremamente problemática, pois somos levados a esquecer, em vários momentos, que o vício não é uma escolha de quem o possui e que o precisado de reconhecimento do problema é longo e tortuoso. A arrogância da personagem principal nos leva até a culpabilizá-la por seus problemas e torna difícil a identificação com a situação da mesma.
Foi um livro decepcionante que teve a intenção de garantir risadas e conscientizar sobre um assunto sério, mas que na verdade causou apenas apatia em mim durante a leitura.
Paula 22/04/2020minha estante
Tô nos 80% e me identifiquei bastante com teu comentário.
Eu não consigo ter empatia nenhuma por ela. Parece que ela é mau caráter desde os 3 anos de idade. Ela sempre culpabiliza o outro . Ela sempre ofende o outro.
E como esse livro envelheceu mal. Cada coisa absurda ditas pela Rachel.




Adriana 29/10/2019

Diferente
O que é bem legal é a visão de um viciado, que nunca admite que é viciado e sempre justifica suas ações....
De forma leve trata de um assunto sério
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Dri F. @viagenscomlivros 19/09/2019

Esse é um livro que estava parado na minha estante a uns 10 anos já. Eu sempre adiava a leitura porque apareciam dezenas de outras coisas antes, mas esse ano resolvi fazer uma limpa na estante para doar o que não quero mais, e estou colocando essas leituras em dia.
Férias é o segundo livro da série das irmãs Walsh. Melancia foi o primeiro, eu o li há anos atrás. Fiz a releitura e não gostei tanto quanto gostei da primeira vez (tem resenha aqui já!).
?Férias? segue bem parecido com Melancia. Ele traz a história de Rachel, a terceira das cinco irmãs. Ela saiu da Irlanda a 8 anos atrás e vive hoje em Nova York, onde divide um apartamento com sua amiga Brigit.
Rachel tem séries problemas com álcool e drogas, mas ela não se vê como uma viciada. Até o momento em que vai parar em um hospital por uma falsa tentativa de suicidio, e é obrigada por seus pais a se internar em um clínica.

Esse é o segundo livro de Marian Keys que eu leio, e confesso que ainda não me apaixonei por nenhuma protagonista da autora. Essa é uma história que se foca totalmente no quanto uma pessoa com sérios problemas com vícios pode negar suas dificuldades. Rachel simplesmente não se vê com nenhum problema com drogas, e a história toda é sobre a negação tanto dela quanto dos seus companheiros da clínica. Foi mais interessante do que Melancia, a história traz algumas situações bem divertidas, mas ainda assim é difícil gostar de alguém da família Walsh. Rachel é imatura em muitos momentos, egoísta é bem chatinha as vezes. Acho que a história traz momentos bacanas, mas ainda parece um livro que poderia ter metade de suas páginas e a história ainda seria bem contada. A escrita da autora acaba se tornando muito repetitiva em muitos momentos e parece que a gente está sempre lendo as mesmas situações.
Gostei mais de Férias do que do primeiro livro que li da autora e como tenho ainda mais um e-book das irmãs, vou tentar ler mais alguma coisa da autora para ver se me empolgo. Se você já leu algo dela que gostou, me conta aqui nos comentários? Quero indicações da autora para ver se tiro o ranço das personagens dela heheheh

site: Instagram @viajecomlivros
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Karla de Souza 04/08/2019

Surpreendente
Já havia lido outros livros de Marian Keyes, e estava familiarizada com sua escrita e seu senso de humor. Buscava um livro despretensioso, para me divertir e passar tempo. No entanto, "Férias!" me surpreendeu muito. Adorei acompanhar a recuperação e evolução de Rachel, uma menina egocêntrica, carente e com baixa autoestima, que ao longo das páginas se torna uma mulher madura, e aprende a enfrentar os problemas de cara limpa. É interessante também acompanhar o desenvolvimento de outros personagens que estiveram com ela no Claustro, a clínica de reabilitação. A autora foi intercalando cenas do processo terapêutico de Rachel com cenas em que revisitava o passado, fazendo com que ela percebesse que algumas coisas não ocorreram como ela imaginava... E pelos relatos de seu relacionamento com Luke, é difícil não acabar um pouco apaixonada por ele também.
Para mim, esse livro é a prova de que chick lits podem ser escritos com muita qualidade.
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May 16/07/2019

Mocinha errada?
Como já percebi, nos livros dessa autora, as mocinhas não são santas. E porque deveriam? Mas pelo que percebi, em especial as irmãs Walsh, elas passam por um processo interessante de auto descoberta, durante sua desventuras narradas pela autora. Interessante acompanhar esse auto conhecimento, que acontece junto a um processo de empoderamento e independência. Interessante, pois a impressão é que crescemos junto com elas.
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Juliana.Magaldi 05/07/2019

Surpreendente
Eu comecei lendo Melancia e curti a escrita da Marian Keyes, quando vim que haviam os livros das outras irmãs Walsh não perdi tempo embarquei nessa viagem...Mas, mesmo já estando envolvida com o universo das irmãs fiquei muito surpresa com os rumos que o livro tomou. É uma história forte, mas sensível. Um romance ao fundo e uma dose cavalar de humanidade.
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Dani Paioletti 09/06/2019

Decepcionante
Eu ouvi muitas pessoas falando muito bem sobre essa série, então comecei a leitura com uma alta expectativa. Achei a leitura extremamente arrastada, tive que fazer um esforço fenomenal para não abandonar. Achei a história muito cheia de enrolação, fora que não me convenceu. Esse negócio de ir para uma clínica de reabilitação achando que era um spa simplesmente não me desceu de jeito nenhum. Além da história ter sido muito vazia, não consegui encontrar uma razão verdadeira que justificasse a dependência da personagem (nao que precise ter uma razão, mas eu senti que a todo momento, era esse o objetivo da autora: chegar a uma explicação). Além de que a família dela me irritou num nível extremo, completamente desestruturada, não consegui enxergar um pingo de amor entre eles, portanto, não consigo ver um só motivo pelo qual eu iria querer me engajar nos próximos livros (que mostra a vida das outras irmãs) já que não consegui simpatizar com uma só sequer. Sabe aquela frase que quando não temos nada de bom a dizer, melhor não dizer? Então. Parece que a família dela entrou na história apenas para fazer exatamente o oposto. Nao preciso nem dizer que nao dei uma risada sequer o livro inteiro.
Enfim... infelizmente não deu pra mim.
Fernanda 30/06/2019minha estante
Queria uma família comercial de margarina?rs




Lili 17/04/2019

Mais uma vez Marian Keyes faz a gente se apaixonar por sua escrita e também por essa família surreal de engraçada, Os Walsh (ou As Walsh? Já que quem manda aqui são elas, baby!)
A história acompanha a vida de Rachel, a filha do meio e taxada como a "sem graça" dentre as outras 4 (duas mais velhas e duas mais novas). Rachel vivem em Nova York com sua colega Bridgit e namora Luke, Um Homem De Verdade... até aí nada de anormal, se não fosse o fato de que Rachel é viciada em drogas. Quer dizer, ela acha que não. Qual o problema de cheirar uma carreira de coca antes de ir para o trabalho e depois tomar vários comprimidos de Valium para sanar a paranoia? As pessoas é que estão caretas!
Após um acidente que todos interpretam como uma tentativa de suicídio, Rachel é internada compulsoriamente no Claustro, uma famosa clínica de reabilitação em seu país natal, a Irlanda.

A partir daí é muito interessante acompanhar a caminhada de Rachel e suas fases: negação, aceitação, raiva e etc, junto com os amigos que ela faz lá dentro e que enfrentam outros tipos de vícios ou distúrbios alimentares. Rachel é muito realista, e você se compadece com seus problemas de autoestima, sente raiva da sua negação, sente repulsa pela amizade tóxica que ela mantém com Bridgit e ainda se apaixona por Luke. Claro, rindo horrores das trapalhadas de sua família também!

Leitura muito boa, com certeza continuarei acompanhando essas irmãs, e sem preocupação de seguir uma ordem porque apesar das participações das irmãs uma nos livros das outras, não há uma ligação nas histórias.

Melancia - Claire Walsh
x Férias - Rachel Walsh
Los Angeles - Margaret Walsh
x Tem Alguém Aí? - Anna Walsh
Chá de Sumiço - Helen Walsh
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Ana Mc Bairros 25/02/2019

Eu li - Férias
Rachel é a irmã do meio da família Walsh, uma irlandesa que mora em Nova York em um apartamento que divide com a amiga Bright. Sempre tentando provar para si mesma e o resto do mundo que não é uma fracassada, e para aguentar o emprego que odeia, ela usa medicação descontrolada, usa drogas ilícitas e bebe feito um gambá para conseguir suportar a barra. Mas, após sofrer uma terrível overdose e ter parado no hospital, o namorado Luke e a Bright chamam ajuda dois pais dela para resolver a situação, pois havia saído de controle.

A vida de Rachel vira de cabeça para baixo, pois ainda não havia se dado conta de que se tornara uma toxicômana. Abandonada pelo namorado e a amiga que não suportavam mais o seu comportamento, ela vai arrastada para o Claustro, uma clínica de reabilitação para viciados. A família só consegue realmente convencê-la depois de dizerem que o lugar era como um spa repleto de pessoas famosas. Ela resolve então encarar como um retiro de férias, fingindo que tudo não havia desmoronado bem na sua frente.

Logo ela acaba descobrindo que o Claustro é na verdade apenas um lugar com pessoas simples e desconhecidas, e que não é nada parecido com um spa, pois eles de fato fazem sessões de terapia, limpam a própria bagunça e preparam a própria comida.

Enquanto isso, Rachel vai recordando do passado mais recente, onde sua vida em Nova York parecia badalada e empolgante, até as mais remotas e dolorosas lembranças da infância, onde aparenta mostrar a fonte de seus vícios e a necessidade de suprir o sofrimento com alguma válvula de escape.

Lá ela faz novas amizades, conhece novas histórias, tenta paquerar um dos internos e passa por uma enorme fase de negação, pois busca se justificar a todo momento que não precisava estar ali.

Repleto de bom humor, e sempre procurando as celebridades dentro do Claustro, Rachel nos leva à loucura com sua teimosia e ideias mirabolantes para sair da condição em que se encontra.

A história é narrada em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Rachel. É perceptível como a personagem é bastante insegura consigo mesma, e em algumas vezes conseguimos conhecer a fundo a fonte de tal comportamento.

Para ela tudo estava uma porcaria, mas tudo ia se resolver num piscar de olhos, pois quando usava as drogas, a dor sumia e a alegria voltava, mesmo que por pouco tempo. Ela nem se dava conta de que a sua rotina baseada em substâncias tóxicas fazia maltratar as pessoas ao seu redor, tanto que, mais tarde, descobrimos isso através dos relatos de Luke e Bright.

De forma suave e cativante, a autora nos prende a cada situação vivida pela Rachel. É uma leitura que além de fazer rir, emociona bastante, uma vez que conhecemos também outras histórias dos demais pacientes do Claustro, mesmo que rapidamente.

Não nego que me dava muita raiva (um ranço bem grande, pra ser sincera) quando a Rachel era esnobe com os outros, principalmente com o Luke. Mas, compreendi depois que a maioria sofre com traumas bem graves na vida, e pode reagir de formas diversas diante de seus problemas. Todo mundo erra, mas há sempre chances para recomeçar.

*** O livro é o segundo volume da série "Irmãs Walsh" e cada obra traz a história de uma irmã diferente, mas é possível haver algum ou outro spoiler, caso seja lido fora da sequência.

site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2018/08/eu-li-ferias.html
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Letícia Braz | @_piilula_ 24/02/2019

Amor próprio!
Rachel Walsh é a mais alta entre as irmãs e se fosse mamãe Walsh escrevendo essa resenha, diria que é a que menos leva jeito com o sexo oposto por conta da altura. Já adulta e morando em Nova York com a sua melhor amiga, ela se vê em um mundo totalmente diferente do seu, onde só as aparências importam e fingir ser quem ela não é se torna a sua única saída. Adicione o fato que para se tornar essa Rachel popular, ela triplica o consumo de drogas e após perder totalmente não só o controle da sua vida, como a amizade da melhor amiga e levar um baita fora do seu tão rejeitado namorado Luke, Rachel é internada em um centro de reabilitação.

O livro "Férias!" poderia ser classificado em vários gêneros, como de costume nas obras de Marian Keyes, porém como este livro é sobre um tema muito delicado, a autora usou na dose e na hora certa cada emoção que ela queria transmitir. Do fundo do poço para tão sonhada redenção, a personagem Rachel nos mostra o turbilhão de emoções em que somos feitos e que somos a pessoa que mais devemos amar e admirar.
Dayvison / papo_cultural 24/02/2019minha estante
Amo!




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