Bella 13/05/2020
Adrenalina pura!
O segundo livro da série Instrumentos Mortais se inicia após o Clary e Jace descobrirem que são irmãos, e perderem o cálice para o Valentim. Com as revelações de Luke, a mãe de Clairy em um coma induzido e a volta do casal Lightwood e seu filho Max, a tensão é iminente. Como o primeiro livro deixou muitas coisas no ar e muitas perguntas a serem respondidas, o livro dois precisou juntar muitas pontas soltas. Entretanto, não falhou nessa missão. Além de apresentar novos personagens, novas situações, conseguiu responder várias perguntas e deixar novas coisas ainda mais interessantes pendentes. Recomendo demais!
Apenas tirei meia estrela porque algumas frases e diálogos ficaram muito sessão da tarde, clichês em um nível impossível de aturar. Só porque é um livro adolescente não significa que precisa causar vergonha alheia.
Spoillers:
- Pontos positivos: Simon vampiro. Eu amo o Simon vampiro! Ele evoluí TANTO. E podemos perceber pelo diálogo que ele tem com a Clary ao final do livro, ele diz que a respeita e que não quer estar com uma pessoa que não sinta o mesmo que ele. Ele diz isso tão maduro, tão sábio, tão seguro. Eu amei essa evolução.
Além disso, outras coisas boas me chamaram a atenção: A figura paternal de Luke, os poderes de desenhos de runa de Clairy, Max Lightwood, mais uma demonstração de lealdade entre Isabelle, Jace e Alec, a cena da morte da Inquisidora e seu passado foram muito bem elaborados e, claro, o humor brutalmente honesto de Jace afiado como sempre.
- Pontos negativos: O "superpoder" de Jace foi completamente sem pé nem cabeça, achei que não combinou nem um pouco com a trama, e deu um ar infantil e inacabado a ela. Além disso, algumas falas dos personagens ficaram completamente dignas de um filme clichê da sessão da tarde. Muito vergonha alheia. Elas me irritaram, e me motivaram a tirar meia estrela do livro. Mas, o maior ponto negativo, é Maia. Ela me irrita profundamente, eu espero que seja que nem o Simon, que me irritava, mas evoluiu e me deixa orgulhosa. Maia é completamente chata, irritante e eu não aguento a pretensão dela.
Enfim, um livro muito bom e eu amei reler!