Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor Sarah Butler




Resenhas - Dez coisas que aprendi sobre o amor


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Bianquinha 13/08/2015

Dez Coisas que aprendi sobre o amor....
Recebi a prova desse livro e após ter terminado a leitura fiquei imensamente feliz por isso ter acontecido, a forma com que a autora nos mostra a sua visão do amor, de família, do querer, a forma como um homem mesmo não tendo nada, tem dentro de si tanto amor e esperança que fazem com que ele tenta muito e isso o sustente mesmo nas piores adversidades.

Alice sempre se sentiu uma estranha em sua família, ela sabia que alguma coisa estava errada, mas ninguém nunca admitiu isso para ela, ela também se sentia culpada pela morte da mãe, e por causa disso tudo ela precisa estar sempre fugindo, sempre viajando, nunca parando em lugar nenhum por muito tempo, mas agora seu pai está doente e ela precisa voltar, mas são tantas dúvidas e ressentimentos que isso tona a volta dela muito difícil, todo esse sofrimento a faz se sentir completamente estranha em sua casa, uma intrusa, em meio a esse caos interior ela precisa aprender a lidar com o pior e tentar pelo menos por um tempo se aproximar de sua única família.

Enquanto ela lida com a perda e com seus sentimentos conturbados, com a casa e a reforma dela, ela começa a receber presentinhos, que são colocados no muro da sua casa, Alice não entende o que são, ou de quem eles vêm, mas se sente atraída por ele, por mais que às vezes eles não passem de um punhado de lixo.

Daniel é um homem que perdeu tudo na vida, o pai, a mãe, a mulher que amava e a filha que nunca chegou a conhecer e que não sabe quem ele é, mas o seu amor por ela e a esperança em reencontra-la é o que o impulsiona a continuar vivendo, ele procura por ela do jeito que pode e vai vivendo em função disso. Ele não tem casa,ou dinheiro,mora na rua ou fica em abrigos,mas nada disso importa,a única coisa importante para ele é encontrar sua filha e se identificar para ela,mas ele também tem medo da rejeição,mas não vai deixar sua única chance passar.

Eu demorei a me envolver com a leitura, mas quando isso acontece é mágico, os personagens são tão críveis e transbordam suas emoções pelas páginas, chorei e me emocionei e chorei em diversos trechos, é quase impossível isso não acontecer, pois somos atraídos profundamente para dentro deles e compartilhamos de todos os seus sentimentos, angústias e esperanças.

O livro é recheado de sentimentos, mas no meio disso tudo, temos descrições de vários locais em Londres e acabamos viajando um pouquinho com o Daniel e Alice por esse cenário maravilhoso, eu consegui visualizar alguns pontos turísticos e adorei esse passeio com eles.

Dez coisas que aprendi sobre o amor é muito bem escrito e não tem um final óbvio, somos impulsionados a refletir sobre o que realmente importa e conseguimos enxergar as várias formas de amar, e como todas elas são importantes, o perdão também é importante na trama, não só o perdão aos outros, mas a nos perdoarmos por nossas escolhas,enfim,esse não é um livro para se divertir,apesar de também cumprir esse papel,mas uma história para vivenciar e refletir e acabar a leitura muito mais forte do que quando começou.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-de-sarah-butler/
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Blog Imaginação 25/01/2016

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor
Eu me apaixonei por literatura muito cedo, muito nova, pouco tempo depois de aprender a ler,sou apaixonada por ela até hoje... e uma das coisas que eu mais amo na literatura (e me aflige ao mesmo tempo) é a capacidade de confronto consigo mesmo que um livro traz a cada um de nós. Acreditem, os livros me desafiam o tempo todo, como se tivessem o poder de dizer na minha cara: “Esse assunto te dói? Te deixa desconfortável? Então dê seu jeito de lidar com isso.” E por mais que me deixem pensativa demais, não desisto deles nunca, não obstante o nível do ‘dedo na ferida’.

Eu me senti assim, desafiada, ao ler a sinopse de ‘Dez coisas que aprendi sobre o amor’. Fala sobre a relação (inexistente) entre pai e filha que não se conhecem, ele sabe dela, ela não sabe sobre ele. Também não conheço meu pai,leitores. Nunca convivi com ele,nunca o vi, não sei sobre suas preferências, aflições e vida cotidiana, e ler sobre esse tipo de relação não estabelecida, mexeu comigo e com as minhas emoções, da maneira que só um livro pode fazer. Mas nem de estranheza consiste essa minha história, tive uma sorte que Alice não teve, a de se sentir pertencente a uma família maravilhosa, de ter um lugar meu, de amor, confortável e acolhedor.

Alice sempre se sentiu deslocada em relação à sua família. Não que fosse negligenciada pelos seus pais e irmãs, mas, algo muito similar ao desconforto fazia com que ela gostasse muito mais de viajar pelo mundo do que estar em família. Após a morte prematura de sua mãe sentiu-se ainda muito mais responsável pela infelicidade de todos, assim que teve idade passou a viajar, para os lugares mais distantes possíveis. As memórias na casa da família são fortes demais, a lembram o tempo todo das coisas que quer fingir que não existem.

Do outro lado da história está Daniel, morador de rua, com um passado que ninguém sabe qual é e na verdade, não se interessam em saber. Com a narrativa dele, vemos quão invisíveis essas pessoas que não tem um lar se tornam. Daniel tem um objetivo, conhecer a filha que concebeu com seu grande amor, mas não sabe quem é essa filha, onde encontrá-la e qual seria a reação dela ao descobri-lo.

Além do parentesco desencontrado, uma única coisa os torna semelhantes: a estranha mania de fazer listas de dez itens, sobre os mais diferentes aspectos da vida.

Alice é só, mesmo rodeada de pessoas. Daniel é invisível na multidão. O amor permeia essa história de uma maneira muito singular, numa linha tênue entre a segurança de uma mentira e a o desastre que pode causar uma verdade.

“ Você não pode sentir saudade de alguém que não conheceu. Mas sinto saudade de você.”

Até.

site: http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2015/12/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Nicole De 28/01/2016

10 motivos
10 motivos para gostar do livro

• A capa é linda

• A autora ensina escrita criativa, e usou esse recurso no livro.

• As listas de 10 coisas são a melhor forma de entender os personagens.

• Sinestesia (cruzamento de sensações); o personagem Daniel enxerga cores em cada letra ou palavra.

• Londres; além da história se passar lá, os protagonistas citam inúmeras ruas e locais.

• "Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você". Esse amor incondicional por alguém que nunca se viu.

• Liberdade; a necessidade da Alice e do Daniel de viajar, andar, ser livre.

• A forma como Daniel tenta se comunicar com a filha, através de "presentes" espalhados pela cidade e deixados na porta dela.

• Como eles são tão parecidos mesmo sem nunca terem se visto.

• O livro não tem final.

10 motivos para não gostar do livro

• A sinopse não tem nada a ver com o livro. O que faz com que a gente imagine uma história totalmente diferente.

• A autora usou tanto o recurso de escrita criativa que o livro foge completamente da estrutura de historia que estamos acostumados.

• Sinestesia; quando leio um livro ou ouço uma musica, "vejo" formas. Quanto mais redonda é a história, melhor, mais fluida. Classificação do livro: Estrela de 5 pontas.

• Londres; pra quem não conhece a cidade, a citação de tantas ruas e lugares ficou meio exagerada.

• Daniel, o pai, demorou 94 páginas para ver a filha, Alice, pela primeira vez.

• Não existe indicação sobre quem está narrando o capítulo. Percebemos através da personalidade de cada personagem, o que fez com que o livro demorasse cerca de 100 páginas pra começar a fluir.

• Culpa; a que Daniel sente por não ter criado Alice, e a que ela sente em relação a morte da mãe.

• O desfecho dos personagens, tanto principais, quanto secundários. As histórias ficaram como pontas soltas.

• "Às vezes é melhor deixar as coisas como estão, não acha?". A forma como os personagens levam essa frase a sério.

• O livro não tem final, e só você vai conseguir definir se isso é bom ou ruim.

site: http://www.amoreselivros.com.br/2015/12/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor.html
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Aline Marques 06/02/2016

"Aqui, agora. É tudo o que há."
"Há pessoas na minha situação que ficam no mesmo lugar, que desenham uma linha invisível ao redor de si mesmas e não a ultrapassam, mas não sei onde você está, por isso continuo me movendo."
--
O amor e suas consequências, boas e más, é o que nos prende aos personagens desta história.
Com capítulos que alternam a visão de Daniel e Alice, acompanhamos a intensidade e similaridade de seus sentimentos em listas de dez itens, que os impulsionam a seguir em frente.

Um título com a palavra 'amor' em destaque, um homem e uma mulher como personagens centrais, são algumas características que indicam um romance, certo?

Errado.

Alice é uma 'fugitiva'. Ela foge da culpa, da rotina, de si mesma. Mas ao descobrir que seu pai está com câncer terminal, volta para casa para se despedir. Seu retorno a fará enfrentar os fantasmas do passado e questionar suas escolhas para o futuro.

Já Daniel é um morador de rua que há 30 anos procura uma pessoa que jamais conheceu. Apesar da saúde debilitada e a falta de recursos, ele persiste.

A escrita impecável de Butler nos conduz ao encontro desses personagens tão distintos, instigando nos a refletir sobre o poder do medo e do amor.
--
"Queria que o tempo parasse - desejei. - Agora mesmo. Ela me olhou e arqueou as sobrancelhas. - Se você parasse no tempo, não viveria - adverti."

site: https://www.instagram.com/p/BBdW_vOSFgn/
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Três Leitoras 15/02/2016

Resenha completa no blog - CONFIRA
Em Agosto/2015 a Editora Novo Conceito disponibilizou para o blog uma degustação de 28 páginas, vocês podem conferir as primeiras impressões. aqui

Bom, o título chama muito atenção e a capa é uma fofura e assim que vi fiquei super interessada!

A narrativa é em primeira pessoa, são capítulos intercalados entre Alice e Daniel e a cada capitulo que se inicia tem uma lista de 10 coisas, como se fosse uma previsão do que vai acontecer.

A história é intensa e a leitura complexa, confesso que tive dificuldades, apesar da escrita simples, demorou pra prender minha atenção e para conectar as duas histórias, achei bem confuso algumas partes, porém não foi de todo ruim, gostei das listas e principalmente do modo com Daniel se reaproximou da filha.




É confuso: amar e odiar alguém ao mesmo tempo.


Alice tem 30 anos, tem duas irmãs mais velhas, a Mãe faleceu quando era criança e o Pai está muito doente. Alice é chamada de volta pra casa de mais uma das suas viagens e logo após sua chegada seu Pai falece levando com ele segredos e deixando com Alice mais dúvidas e questionamentos sobre sua vida e a partir daí tudo começa a desenrolar e a história de Alice e Daniel se cruzam de maneira delicada, sutil e pura, mas bem subentendida para o leitor!

site: http://www.tresleitoras.com.br/2016/01/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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AllanATS 17/02/2016

Um livro com uma história incomum, lenta e um ritmo um pouco dfícil
“Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor” foi um livro com um começo extremamente desafiador. Antes de conseguir ler 50 páginas pensei seriamente em largar o livro sem concluí-lo (coisa que nunca fiz com um livro físico e só fiz com um e-book), mas quando alcancei mais ou menos a página 70 a história começou a fluir (pelo menos para mim pareceu mais fluída) e pude captar o ritmo do livro, depois disso a leitura correu bem rapidamente.

O livro fala de Alice (a protagonista) que volta para a casa do pai porque ele está muito doente, já nos últimos dias de vida, e ela decide ir se despedir. Lá Alice reencontra seu antigo amor que ela deixou por causa de alguns problemas que o livro explica no decorrer da história e ela entra em conflito sobre voltar ou não para ele. O livro trás também a visão de outro protagonista Daniel, um mendigo que parece ter alguma ligação com Alice (o livro expõe qual é a relação entre eles). Basicamente a história se foca no dia a dia desses dois personagens, Alice lidando com as coisas que aconteceram após a morte do seu pai, e Daniel tentando entrar em contato com Alice para tratar de alguns assuntos com ela.

O livro tem um ritmo MUITO lento, mas muito lento mesmo, para desenrolar os acontecimentos. A forma de escrita da autora me deixou com muita raiva logo no começo do livro, porque ela tem o péssimo hábito de misturar falas, pensamentos e narrativa tudo dentro de um parágrafo corrido e isso faz com que alguns trechos sejam bem confusos e precisem ser relidos, mas mais para o meio do livro essas misturas vão ficando mais raras (ou eu parei de reparar mais). Foi justamente essa mistura de texto lento com narrativa confusa que me fez pensar em largar o livro, mas quando se pega o ritmo da autora a leitura se torna BEM mais fácil.

Todos os capítulos começam com uma lista de 10 coisas que é feita pelo personagem que vai narrar aquele capítulo. Se a lista é feita por Alice ela terá uma letra bonita e o capítulo será na visão de Alice. Se for feita por Daniel a letra da lista vai ser mais rústica e o capítulo será narrado na visão dele.

Alice tem uma história relativamente interessante, mas ela é uma personagem muito melancólica e ‘morna’, sem muita atitude e com uma carga de atitudes sem sentido que tornam difícil a sua ligação com qualquer pessoa real, logo torna o livro fantasioso além do que necessitava ser. Daniel é um personagem igualmente fantasioso, mas algo na situação dele torna sua história mais palpável e, portanto, mais envolvente. Em contra partida durante o livro vários dos trechos de Daniel parecem que estão lá só para aumentar o tamanho da história, ou para não deixar os trechos da personagem Alice longos demais.

Achei que alguns acontecimentos sem pé nem cabeça aconteciam com Daniel, como a relação que ele criou com o amigo da Polônia que só durou uns dois capítulos, ou quando ele encontrou o mendigo que por alguma razão resolveu ajudá-lo a cortar o cabelo e se vestir bem, disse algumas coisas que pareciam que faria dele um personagem importante e depois sumiu sem voltar a aparecer na história isso em um único capítulo de poucas páginas.

Alice também tem suas cotas de comportamentos estranhos, entretanto eles fazem parte da história e ajudam no seu desenvolvimento.

O Veredito Final?

Para quem gosta de um romance mais dramático e com personagens emotivos (demais) esse livro pode ser muito bom. Eu leio pouco romance e nunca tinha lido um romance no estilo desse livro. A história é boa, não chega a ser algo memorável ou mesmo fascinante, mas não chega a ser ruim, o livro se propõe a contar certa fase da vida dos personagens e é isso o que ele faz.

Não recomendo esse livro para todo mundo, só para quem tiver paciência de enfrentar o começo turbulento e conseguir ‘aprender’ o ritmo do livro, depois que esse ritmo é pego pelo leitor a leitura se torna fluida e mais agradável.

Outras resenhas lá no meu Blog livrorando.wordpress.com

site: https://livrorando.wordpress.com/
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C_R 07/09/2016

Depois de terminar a leitura desse livro, precisei refletir muito sobre ele, para então escrever a resenha. Do dia em que finalizei para o dia que resolvi escrever a resenha, se passaram dois meses! Eu sei, muito tempo, e muitos detalhes do livro se perdem. Mas com esse, posso dizer que não perdi muita coisa, pelo contrario. Alguns sentimentos que ficaram incubados, logos após finalizar a leitura, só vieram a tona, recentemente. Pode ser que tenha ver com situações pessoais que tenho vivenciado ou não. Mas consegui compreender certas nuances desse livro, que anteriormente não tinha ficado claras.
Dez coisas que aprendi sobre o amor, fala exatamente disso: do amor. Amor de pai e filho, amor de irmão, amor entre homem e mulher, amor entre família e familiares, enfim, o amor sobre todas as formas.
Nesse livro vamos conhecer a história de Daniel, um homem que se apaixona e se envolve por uma mulher que não pode ser dele. Esse amor proibido, acaba por ser sua destruição. Alice é uma mulher que tem alguns problemas com a familia. Orfã de mãe, um pai morrendo e duas irmãs, ela sente que não pertence e nunca pertenceu a essa familia.. Que a casa onde passou a maior parte da sua vida, nunca foi seu lar. Tanto, que Alice, vive viajando de um lugar para outro, nunca ficando muito tempo em lugar algum.
Quando o pai adoece gravemente, Alice precisa voltar para casa, para ver o pai antes que ele morra. E é a partir da morte do pai, que segredos não revelados, começam a aparecer. Mas para Alice, esses segredos continuam velados, todo mundo sabe, mas ela não precisa saber.
Conforme a narrativa avança, conseguimos entender um pouco da personalidade de Alice e também de Daniel. O inicio do livro é um pouco confuso e demoramos um pouco para nos situarmos no enredo. A leitura também é pouco densa, mas o livro é lindo. Uma beleza singular eu diria. Uma beleza que não está explicita, pois é um livro que nos leva a refletir sobre varias questões, e nos faz questionar certas coisas também. É nisso que consiste a beleza do livro, se embrenhar de forma sutil, no nosso inconsciente, nos fazendo pensar, refletir e descobrir coisas.
Recomendo a leitura, mas desde que seja uma leitura desejada, para que se possa ser contaminado pela magia desse livro, caso contrario não haverá magia, apenas frustração.
Helena 08/09/2016minha estante
Eu acredito que certos livros tem a hora certa para lermos, o livro me chama e até agora deu certo. Este vai ser assim. Gostei da sua resenha.


C_R 11/09/2016minha estante
Oi Helena! Que bom que gostou! ;)




Arca Literária 02/12/2015

leia resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/11/2015

Fofo e emocionante
DEZ COISAS QUE APRENDI SOBRE O AMOR, trás uma nova proposta literária, é um livro que narra situações de amores perdidos e desencontrados, amores que o destino distanciou e que a vida separou, amores que se salvaram no último suspiro, que se encontraram no último adeus.

A cada inicio de capítulo o livro trás dez motivos, dez razões, dez fatos que introduzem a pequena história que está por vir, o pequeno relato que será capaz de nos deixar reflexivos e emocionados. Com capítulos intercalados entre pai e filha, conheceremos Daniel e Alice. Ele, um morador de rua que vagueia por Londres com a incansável esperança de encontrar sua filha. Ela uma jovem que perdeu a mãe cedo e que vive sozinha. O que ambos têm em comum? Escrever lista contendo as dez coisas que os fazem tristes ou felizes.

Alice é uma mulher de trinta anos, que perdeu a mãe em um acidente ainda criança, ela se culpa pela tragédia e a maneira como ela lida com seus conflitos é fugindo. Ela não consegue se sentir em casa, ou em lugar nenhum, não se sente parte da família, está perdida dentro de si mesma, com medos, dúvidas, sempre viajando e evitando se fixar. Agora, Alice precisa voltar para casa, para sua cidade pois seu pai ( o pai que ela conheceu) está morrendo. Com seu retorno Alice volta a ser confrontada por suas lembranças e questionamentos que nunca obtiveram respostas, mas desta vez existe uma chance de se esclarecer.

''Por isso preciso deixar essa cidade: porque é o tipo de lugar onde alguém destruiria algo feito obviamente com cuidado, só pelo prazer de destruir.''

Daniel perdeu tudo. Perdeu os pais, a esposa e a filha que ele tanto ama, mas que nunca foi capaz de conhecer. Ele é um mendigo, sem-teto, que vaguei pelas ruas de Londres sempre com um papel e caneta na mão. Um velho de coração machucado, um ser quebrado e que sofreu e ainda sofre muito na vida. Ele acredita não ser merecedor de nada, acredita não ter nada de bom para oferecer e a única coisa que o motiva, que o faz seguir em frente é sua filha, filha essa que não sabe de sua existência, que ele busca a sua maneira e dentro de suas condições encontrar e se revelar. Mesmo diante de todos os obstáculos e lutas, Daniel é um sonhador, é um homem grande que não faz ideia do valor que possui. E ainda que o medo da rejeição esteja presente, ele não se acovarda e vai atrás de sua chance.

"Eu me preocupo com você. Eu me preocupo que você não esteja feliz, que esteja com fome, que esteja doente. Eu me preocupo com o fato de você não estar na cidade. Eu me preocupo que você esteja aqui, mas odeie isso. Eu me preocupo que você esteja morta."

Tudo neste livro é intenso, os tabus, os dramas, as escolhas, culpas e caminhos seguidos. É muito difícil colocar no papel tudo quanto foi sentindo e vivenciado ao longo da leitura. São lágrimas e sorrisos, torcidas e uma vontade insana de motivar e impulsionar esses dois seres a seguirem em frente, se livrarem de tanta culpa, de se perdoarem e olharem para si mesmo e encontrar a grandiosidade que cada um possui.

''Você é mais feliz externamente do que internamente, disse ele, e eu olhei para as estrelas e percebi que ele tinha razão. ''

Este é o tipo de livro que te suga, drena e te ensina muito mais que dez coisas sobre o amor, ele te torna mais forte.

"- Gosto disso - digo. - Gosto da ideia de seguir a diante."

DEZ COISAS QUE APRENDI SOBRE O AMOR é um livro lindo, repleto de emoções e reflexões sobre a vida, família, perdas e perdão. Um livro que te fará ter a sensação de estar em uma roda gigante, sentindo os picos de cada emoção. Um livro que confronta, que te faz refletir, que deixa aquela inquietação no peito se questionando... Preciso dizer que amo? E se for minha última oportunidade?

O amor é impalpável, confuso, visceral, ele muitas vezes nos tira a razão, o poder de raciocínio, ele é o caminho para todos os outros sentimentos. E o livro trás isso, o amor cru, o amor sendo retratado em todas as suas formas, diante das mais diversas situações e acontecimentos, porque o amor é amplo. O amor sendo puramente amor.

O único ponto negativo para mim foi que demorei em conseguir compreender a história. Achei o inicio muito confuso.

Sarah Butler foi sensível e devastadora em sua escrita. Nos presenteando com um livro envolvente e cheio de sentimento. Vale muito a pena a leitura.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2015/10/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Quatro mulheres e um livro 19/03/2016

"Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você"

Dez coisas que aprendi sobre o amor pode ser definido com um livro sobre amor e culpa. A autora usa um estilo bem diferente em sua escrita, pois a trama tem dois narradores - Daniel e Alice - que se alternam a cada capítulo. Alice nos fala sempre em primeira pessoa, já Daniel descreve os fatos como se estivesse sempre falando para Alice. A principio pode parecer um pouquinho estranho, mas quando o leitor se acostuma essa forma de narração se apresenta bem interessante. Além disso cada capítulo sempre começa com um costume que ambos os personagens compartilham, que é fazer listas de dez coisas que os deixam felizes ou tristes.

Daniel é um homem de meia idade amargurado, que acabou tornando-se um sem-teto que vaga por Londres com um único objetivo: encontrar a filha que nunca conheceu. Os pensamentos e sentimentos de Daniel tem uma construção bem interessante, pois o personagem associa as letras e as palavras a cores, Daniel sente o mundo através das cores.

Alice é uma moça indecisa, que não sabe o que fazer de sua vida e vive pulando de um lugar para o outro, sem criar raízes em nenhum deles. Não se encaixa na própria família, apesar de amá-los.

Os caminhos de Daniel e Alice vão seguindo paralelos até se cruzarem, e então chegamos a grande questão da história: até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

O mote é interessante, e a narrativa vai caminhando para uma conclusão a essa pergunta, porém o desfecho não acontece, pois não há um final com uma conclusão. É como se a história terminasse interrompida. Podemos entender como um final aberto, o que até seria interessante, mas a questão é que toda a narrativa vai caminhando num crescente e quando imaginamos ter chegado ao clímax da historia, ela termina. Fica uma sensação de que ficou faltando algo.

É um livro reflexivo e poético, com personagens bem construídos, e fala de sentimentos comuns a todos nós, como o medo, a indecisão, culpa e amor.

Ao final, pode ser que você tenha vontade de fazer suas próprias listas de dez coisas, como os personagens. Se isso acontecer, bem vindo ao clube!

site: Blog: www.quatromulhereseumlivro.com.br Leia com a gente!
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Suzane | @memoriasdeumaleitora 06/04/2016


Dez coisas que aprendi sobre o amor é narrado por duas pessoas, é daqueles que cada capítulo um fala e podemos interligar as histórias.

Alice é uma mulher meio complicada, viveu sua vida longe de casa, viajando, se sente mais confortável assim, aquele lugar que seu pai chama de lar não a acolhe, ela não se sente amada por ninguém, se sente culpada pelo acidente de sua mãe, sente que seu pai a evita por lembrar dela e que suas irmãs tem vantagem por ter convido muito mais tempo com sua mãe. Porém ela precisa esquecer tudo isso e voltar pra casa, seu pai está definhando em uma cama, morrendo de câncer de pâncreas (que ela não sabe o que é) e a culpa por ter demorado tanto pra voltar a abate. Além de ter que encarar Kal e sua relação mal resolvida com o moço.

Por outro lado tem Daniel, um morador das ruas de Londres, ele se sente mais confortável ali do que nos quarteirões chiques. Ele está começando a sentir mal estar e teme que não dure até encontrar sua filha da qual escreve seu nome incontáveis vezes em um papel, mas nunca teve a chance de conhecer...
O que Alice e Daniel teriam em comum? Aparentemente nada! Mas ambos tem o hábito de criar listas com 10 coisas (como se sentem, o que queriam dizer, o que amam, o que odeiam...) e todos os capítulos do livro são iniciados essas listas. Mas com o passar do tempo descobrimos o obvio, Daniel é o verdadeiro pai de Alice! Isso explicaria muita coisa e ao mesmo tempo não explicaria nada!

Daniel passa a vida procurando sua filha e ansiamos por isso o livro inteiro. Com esse reencontro talvez Alice pudesse se sentir parte de algo, se sentir feliz e acolhida, realocada no mundo... Como será que ela reagiria? Será que Daniel teria tempo de encontrar sua filha? Será que seriam felizes enfim?
O livro é ótimo no quesito mensagem, e eu não gostei nada no quesito enredo. Os pensamentos dos personagens se misturam e eu ficava perdidinha, não sabia mais do que estavam falando, e eu fiquei decepcionada por criar uma expectativa muito grande com ele. A diagramação do livro tem tudo pra ser uma leitura rápida mas eu me arrastei pra ler, não foi o que eu esperava. Mas se eu olha pelo lado da mensagem que o livro passa, ele é incrível. Somos levados a refletir sobre nossas escolhas e até onde elas nos levam, se valem a pena mesmo segui-las e como dentro da nossa família, da nossa casa, não conseguimos nos sentir acolhidos, como nosso refugio pode não ser um refugio e procuramos fuga la fora... é ótimo pra refletir!! O final eu estou ainda numa relação de amor e ódio com ele, prefiro não comentar e convidar vocês a lerem e debaterem comigo hihi
Mas e vocês? Quais foram as dez coisas que aprenderam sobre o amor?

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2016/03/resenha-dez-coisa-que-aprendi-sobre-o.html
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Larissa @laridallabrida 27/05/2016

“Você não pode sentir saudades de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você.”

Olá amigos leitores, tudo certo?

Hoje estou aqui para falar sobre o livro “Dez coisas que aprendi sobre o amor”.
Ganhei o livro de natal da Luiza, eu tinha acompanhado a divulgação da Novo Conceito em cima desse livro e tudo nele me interessou. A capa é uma das mais lindas que eu tenho na estante, o título me fisgou na hora e a sinopse me chamou muito atenção.

Tive muitos livros na fila até enfim poder iniciar a leitura desse livro, comecei lendo essa obra com muita vontade e acabou que não era o que eu imaginava. Mas falar um pouco mais sobre isso?

“Uma vez que tenha me apaixonada, acho que impossível me desapaixonar, aprendi isso sobre mim mesmo.”

O livro é narrado por duas pessoas. Alicia sempre foi a filha diferente, a filha que chegou e mudou completamente a vida de toda a família. Ela sempre se sentiu excluída das outras irmãs e culpada pela morte da mãe. Mas nunca conseguia entender porque era tão diferente.

Daniel é um homem que vive nas ruas levando consigo a saudade de alguém que nunca conheceu. Vaga pelas ruas, dormindo em abrigos para moradores de rua, comendo pouco e com a saúde péssima. Sabe que não irá viver muito, mas não pode morrer antes de realizar o seu sonho. Nunca perdeu as esperanças.

“Você alguma vez discutiu com uma pessoa que...sei lá, se foi? E quando você pensa nisso, percebe que nunca fez nada além de discutir com ela. Ou que nunca disse o que realmente importava. Não de verdade. E daí ela se vai e não há nada que você possa fazer, sabe?”

[RESENHA COMPLETA NO BLOG]

site: http://www.quatrosentidos.com.br/2016/05/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Vanessa Sueroz 30/05/2016

Neste livro vamos conhecer Alice e Daniel. Ela é uma mulher um pouco complicada, vive viajando, sua justificativa é que sempre viveu em um único lugar e se sente melhor viajando por aí. Ela nunca se sentiu amada e se sente culpada pelo acidente da mãe e por causa disso acha que seu pai a evita e suas irmãs por serem mais velhas tem vantagem sobre ela, por ter vivido mais tempo com a mãe.

As coisas complicam para Alice quando ele precisa voltar para casa, pois seu pai esta morrendo de câncer em uma cama, e mais uma vez ela se sente culpada por estar longe e não passar mais tempo com ele.

Dez coisas que aprendi sobre o amor é narrado por duas pessoas, é daqueles que cada capítulo um fala e podemos interligar as histórias.

Daniel é um morador de rua, e ele prefere ser morador de rua do que viver perto das pessoas com dinheiro. Ela esta começando a passar mal e esta com medo de nunca vai encontrar sua filha que ele nunca conheceu. Ele passa horas escrevendo em um papel seu nome e sonhando em vê-la um dia.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor/
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Viviane 16/07/2016

Bonito
Um livro bom de ler. Deixa as pontas soltas, mas vale a leitura por mostrar algo que se aproxima da realidade.
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Hayla 27/07/2016

Dez coisas
Chato, arrastado, quase não consegui terminar e desisti no começo.
Fui persistente e cheguei ao final e para meu maior descontentamento: não tem final. O que vc espera o livro todo pra acontecer, simplesmente não acontece.
Fiquei decepcionada!
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