Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor Sarah Butler




Resenhas - Dez coisas que aprendi sobre o amor


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Mari Siqueira 20/09/2015

Sensível, emocionante!
Amor, saudade e duas pessoas em busca de um recomeço. O livro de Sarah Butler emociona e toca fundo nos corações mais sensíveis. Com uma narrativa detalhista e bastante descritiva, a autora fez uma história clichê se transformar em uma obra de arte, literalmente. Duas almas perdidas em Londres vagam buscando algo que perderam e, enquanto isso, tentam encontrar a si mesmas.

O cenário londrino foi minunciosamente explorado. Cada esquina, cada tonalidade, cada nome traz realismo, comoção e um mar de sentimentos. Sarah constrói imagens claras na imaginação do leitor e as colore de acordo com o desenvolvimento de suas personagens. Enquanto lia, revisitei a cidade inglesa e li cada trecho como se estivesse tomando um hot chocolate no Starbucks da Russel Square, sentindo o inverno europeu que congela até a alma, mas aquece o coração.

O enredo criado pela autora não é extremamente complexo, assim como não é apelativo. Seu romance é comovente por si só, por contar a história de uma garota que perdeu o pai e um pai que perdeu a filha. Ambos buscam a coragem necessária para seguir em frente, mesmo quando tudo tenta puxá-los para trás. Seus caminhos se cruzam em uma bela mensagem de amor e esperança.

Daniel é um morador de rua que vive em busca de alguém. Sua procura incessante chega a ser desesperadora e nos faz pensar sobre o que sobra para os que perderam tudo. Apesar de viver nas ruas há muitos anos, Daniel carrega uma vida de boas lembranças e um dom especial: a arte. Talentoso e sensível, ele enxerga as cores em sua essência e vê o mundo sob uma perspectiva incrível. Juntando pedaços de lixo, o senhor de idade que mendiga pelas ruas londrinas, faz coisas lindas para presentear a filha que perdeu e, mesmo assim, tanto ama.

Alice acabou de perder o pai para o câncer e não consegue se livrar da saudade, da dor e da culpa por não ter estado ao seu lado. A jovem costuma fugir quando as coisas estão muito difíceis, mas a doença do pai e o apelo de suas irmãs fazem com que ela permaneça em sua cidade natal. Com uma vida amorosa destroçada e a impressão de que destrói tudo em que toca, Alice se sente perdida e sozinha. Tanto Alice quanto Daniel tem uma curiosa mania de fazer listas e as coisas que eles têm em comum vão aproximá-los e mostrar o verdadeiro sentido da esperança.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor é um livro delicado, que traz duas histórias extremamente bem contadas e que, apesar de opostas, se completam. Sarah Butler narra mais do que dramas familiares, dramas humanos. De forma singular, a narrativa traz mais de dez lições sobre o amor, um milhão delas.

"Porque há sempre uma chance, e no dia em que eu desistir pode ser o dia em que encontrarei o que procuro." (p. 80)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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Aione 22/09/2015

Já havia iniciado a leitura de "Dez coisas que aprendi sobre o amor" quando recebi da editora Novo Conceito os quatro primeiros capítulos da obra para degustação, sendo minhas primeiras impressões, em partes, expressas abaixo:

“A narrativa, em primeira pessoa, se alterna entre as visões de Alice e Daniel, sempre separadas por listas com 10 itens diversos, e já pude notar um pouco do que a obra promete. A escrita de Sarah Butler, não apenas fluida, é bastante poética e envolvente, e suas personagens, interessantes. Enquanto Alice se sente estranha dentro de sua própria família e aparenta ter alguns conflitos pendentes com ela, Daniel vive nas ruas, sonhando encontrar a filha que jamais chegou a conhecer. Vale dizer, também, que me encantei mais pela narrativa de Daniel do que pela de Alice: enquanto a escrita na visão dessa, ao menos inicialmente, é mais descritiva e não tanto emotiva, a daquele desde o início traz suas emoções e pensamentos, tornando-a mais poética e sensível.”

Apesar de meu envolvimento inicial, fui, aos poucos, fazendo uma leitura mais distante da trama, tendo dificuldade em me manter envolvida. A narrativa, por ser muito introspectiva, muitas vezes traz fluxos de pensamentos que acabam sendo entrecortados e, até mesmo, incompletos, por representarem a dificuldade das personagens em lidarem com suas emoções e reflexões. Ainda que esse seja uma característica interessante, seria mentira dizer que proporcionou minha imersão na leitura .

Além disso, a história acabou não me conquistando em seu desenvolvimento. Senti que a parte de Alice em si não teve um grande avanço no enredo, estando limitada ao aprofundamento de suas emoções e ao seu sentimento de inadequação, tanto sobre sua família quanto sobre sua referência de lar. A parte de Daniel, por outro lado, traz a série de acontecimentos relacionados à sua busca pela filha, ainda que, também, seja narrada de maneira totalmente introspectiva e nostálgica – característica essa, aliás, comum às duas narrativas.

Por fim, o próprio desfecho deixou a desejar para mim. Embora mantenha a característica poética da obra como um todo e diga muito mais nas entrelinhas do que naquilo escrito propriamente dito, achei o final um tanto quanto aberto e senti falta de maiores resoluções e explicações. Acredito que, em partes, a intenção da autora tenha sido justamente essa, priorizando a característica emocional do enredo, mas, para mim, infelizmente não foi suficiente.

De modo geral, Dez coisas que aprendi sobre o amor, embora seja uma leitura muito voltada ao emocional das personagens, não se fez intensa ou arrebatadora, ainda que bastante sensível. É uma obra recheada de cores, principalmente, e lembranças, ingredientes responsáveis por seu ar poético.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/09/22/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/
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Fernanda 26/09/2015

Resenha: Dez coisas que aprendi sobre o amor
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/09/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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nomundodesalem 13/09/2022

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor // Sarah Butler // 256 Páginas // 3,5 ⭐️⁣

✉️⁣

Alice é uma mulher de 30 anos que nunca se sentiu bem em casa, sempre preferiu viver viajando e fugindo de tudo e todos, principalmente das memórias de sua mãe que a deixou ainda quando criança.⁣

Já Daniel anda pelas ruas de Londres com um envelope que contém um único nome: o de sua filha.⁣

Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes.⁣

Agora Alice tem que voltar a Londres pois seu pai está morrendo de um cancêr, e ela só pode dar-lhe um último adeus.⁣

E após a morte do pai de Alice, Daniel vê isso como uma grande oportunidade de se aproximar de sua filha.⁣

✉️⁣

Esse seria um livro que teria de tudo para ter uma nota maior, pois o plot da história ao meu ver é bem interessante. ⁣

A narrativa do livro é bem confusa e eu demorei bastante para conseguir entender o caminho que a história estava seguindo.⁣

Mas isso isso não mudou o fato de ser um livro sensível, simples e de deixar os olhos marejados.⁣

Mesmo sendo uma narrativa confusa e um livro bem parado o que me prendeu foi o Daniel nunca desistir de encontrar a Alice, e isso me deixou intrigada para saber o que aconteceria e a leitura acabou fluindo.⁣


E como muitas pessoas que leram eu também esperava por um final melhor.⁣
Acredito que esse livro não seja para todos e tem que ter um momento certo para lê-lo.⁣

E vocês já leram "Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor" ?⁣

Um beijo e uma ótima leitura, Salem 🧙🏻‍♀️⁣


site: https://www.instagram.com/estantedacarooul/
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Nina 09/11/2015

Se tivesse que definir um tema para Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor diria que é um livro sobre perdas, mas é também sobre culpa, dor, tristeza, meias-verdades, conflitos internos… Com uma carga dramática muito pesada, confesso que tive uma certa dificuldade para me conectar com essa história, mas que, no fim das contas, se revelou muito linda!

Daniel é morador de rua há mais de trinta anos. Ele perdeu tudo o que amava: sua mãe, seu pai, com quem ele tinha uma relação de amor e ódio, a mulher que ele amava, mas que não pertencia a ele, e uma filha que nem sabe quem ele é e a quem ele nunca conheceu. Há 30 anos sua vida só tem sentido pela esperança de encontrar sua filha, porém isso ainda não aconteceu.

Alice tem 30 anos e se sente rejeitada em sua família. Ela perdeu a mãe muito cedo, e a maior parte de seu tempo passa viajando para não ter que encarar seus problemas familiares. Mas quando descobre que seu pai está morrendo, ela volta para casa para dar um último adeus.

Essa é uma história que tem tudo para ser um drama daqueles, mas que, infelizmente, não conseguiu me conquistar. A narrativa é em primeira pessoa, um capítulo para cada um dos protagonistas e talvez por isso, não consegui me conectar com nenhum dos dois. Com Daniel até rolou uma empatia, me solidarizei muito com a situação dele, mas com Alice não teve como. Ela está sempre reclamando sobre sua relação com a família, mas nunca faz nada para mudar a situação, muito pelo contrário, ela sempre foge.

Outro ponto que me incomodou foi a autora tentar fazer mistério de algo que já está na cara do leitor desde a primeira página, isso fez o livro perder um pouco de sentido para mim porque eu tentava encontrar outra explicação enquanto ela não admitia o óbvio, e quando enfim aconteceu eu não senti o impacto que deveria. A narrativa também não fluiu muito bem, achei arrastada e entrecortada, principalmente nas passagens que retratam os pensamentos dos personagens. Eu até entendi que era uma maneira de representar a confusão dos sentimentos deles, mas acabou atrapalhando minha conexão com a leitura.

Um ponto positivo que encontrei foi a construção dos personagens, eles são reais e críveis. Não tem ninguém 100% bom ou 100% mau ou que tenha sua personalidade definida por uma única característica, todos eles tem suas peculiaridades e sua bagagem de vida. Provavelmente, se a narrativa tivesse se desenvolvido melhor, eu teria amado o livro.

Enfim, o livro é um drama muito interessante e que pode conquistar muita gente, é reflexivo e cheio de ensinamentos mas que, infelizmente, não funcionou para mim. Imagino que muitos leitores vão amar a experiência e por isso não deixo de recomendar, afinal gosto é algo muito pessoal, portanto leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2015/10/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor.html#.VkE3E_mrTIU
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Paula Juliana 02/08/2015

Resenha: Dez coisas que aprendi sobre o amor - Sarah Butler
http://overdoselite.blogspot.com.br/2015/08/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html

''Alice, Alice, Alice. Não desça na toca do coelho. Não suporto vê-la partir. fique aqui comigo, Alice, Alice, Alice.''

Uma obra emocionante! Uma obra fria e quente, daquelas que as lágrimas chegam sem pedir licença, sem convite! Um livro azul. Definitivamente azul. Azul como o nome da protagonista. Azul como o frio e o gelo. Azul como Londres e a sua semelhança com o oceano! Azul como o amor que se apresenta de inúmeras formas, não necessariamente romântico e confortável!

''Sou um velho de coração meloso, não há outra maneira de descrever. E a verdade é que me sinto mais em casa aqui - à beira do rio, onde há lama e confusão...''

Como começar a descrever essa história? Bem... fala de aceitação, de diversas formas diferentes, fala de relações familiares, pai, mãe, irmãos, namorados... Fala daquilo que deixamos de falar, dos segredos velados e mentiras mascaradas, e também do carinho e amor de pai. Fala por si só, sem nem as vezes ter realmente dito algo. Dez coisas que aprendi sobre o amor é um livro que você olha e já sabe que tem que preparar o coração.

'' Você é mais feliz externamente do que internamente, disse ele, e eu olhei para as estrelas e percebi que ele tinha razão.''

Alice. Começamos com a mulher Alice. De quase 30 anos, perdeu a mãe aos quatro e se culpa pelo acidente, volta para casa depois de uma das muitas viagens, pois seu pai está quase morrendo, a doença terrível o levando sem preparação.

Alice corre, foge de um lugar para o outro, como se isso pudesse a proteger da própria vida, dos problemas, dos medos que sente tão intensamente em seu coração.
Ela não se fixa, não se sente parte daquele meio, não se sente parte de parte nenhuma.

Daniel. Daniel é o que chamamos de sem-teto, de mendigo, andarilho.
Não tem casa, não pertence a algo nenhum. Daniel é um senhor já, um triste velho, com o coração quebrado em todos os sentidos.
Daniel acredita que não tem nada a oferecer para ninguém, sempre pensou assim desde novo, desde que não se ajustou na faculdade, não foi o filho perfeito, não permaneceu em nenhum emprego por muito tempo, desde que seu pai se suicidou, sua mãe faleceu, desde que perdeu a única mulher que amou na vida.
Seu único pensamento e sentido? Sua filha, filha essa que nem sabe de sua existência.

É quando o pai de Alice morre e Daniel vê seu nome no jornal que consegue localizar sua amada e desconhecida filha perdida.
Filha essa que chora por um pai, sem saber que tem outro na vida com tanto amor para compartilhar!

Dez motivos e pensamentos durante a leitura - por Paula:
1) As pessoas fogem. Não fuja.
2) Londres é chuvosa e linda. E parece o mar.
3) Cores. Eu sinto as cores Daniel.
4) Como não se sentir amada... com tanto amor?
5) As pessoas morrem.
6) A vida segue sem pedir permissão.
7) Há um lado bonito na tristeza.
8) Não há um lado bonito na solidão.
9) Ame seus irmãos e perdoe sempre
10) Diga sempre para seu pai o quanto o ama. Aprenda que o amor é um sentimento amplo. Muito grande!

A obra é narrada por Alice e por Daniel, com capítulos intercalados, logo no início de cada um encontramos listas de dez coisas que dizem muito sobre os dois protagonistas!

Os capítulos narrados por Daniel são especiais, é como se ele estivesse o tempo todo contando sua história para Alice, um grande diálogo silencioso, entre pai e filha, como se ela fosse o ser mais especial do mundo. E eu penso: ''Como uma pessoa pode ser tão amada e nem suspeitar disso?''.
Então a história vezes corre, vezes anda, como seus personagens e você se envolve com eles, quer dizer para Daniel: ''Não se entregue. Tenha coragem... força! Segue em frente. Tudo sempre segue em frente na vida. Nada espera a gente se curar.'' e quer dar uma sacudida em Alice e lhe tirar da toca de coelho ou do buraco que se encontra.

''Entre; seja bem vinda. Você erguerá os olhos para o teto e sorrirá. Surpreendente? Não é? Deixe-me explicá-lo. Cada letra tem uma cor, entende? Você tem isso também? Sempre soube. Mas talvez não sejam das mesmas cores que as minhas. De qualquer modo, deixe-me lhe mostrar. Eis aqui seu nome. Este azul-claro é para o A; dourado para o L; rosa para o I; azul-marinho para o C; e cinza-escuro para o E. Você está fazendo que sim. Você entende. Claro que sim. Alice. Filha. Amor. Desculpe. Pai.''

Descrever os sentimentos durante a leitura não é fácil. O livro mexe com vários tabus, com o fato do protagonista ser um mendigo, com as traições que ocorrem na história, os relacionamentos citados, Alice e Kal que não poderia ''mostrar'' Alice para o mundo, Alice e sua culpa, uma culpa que não deveria existir, Daniel que se acha tão ''pouco'', tão pequeno e que é tão grande, mostrando que nem sempre o que precisamos é algo dourado e luminoso. Você se coloca no papel desse pai, e se coloca no papel dessa filha sem rumo, sente o desespero de ambos e quer que tudo seja resolvido, quebra seu coração, você chora, fica emotiva e sensível, vive aquela história tão especial e diferente. Aprende muito mais que DEZ coisas sobre o amor!

''Por isso preciso deixar essa cidade: porque é o tipo de lugar onde alguém destruiria algo feito obviamente com cuidado, só pelo prazer de destruir.''

É uma história de pessoas perdidas. Perdidas de várias maneiras, perdidas dentro de si, correndo ou andando, procurando um rumo, um caminho, uma direção, procurando pessoas ou simplesmente algo que por vezes nem mesmo se sabe o que é.
Talvez Aceitação, talvez segurança, talvez aventura. Talvez somente algo para preencher o vazio que nós mesmos criamos e alimentamos constantemente.
Dez coisas que aprendi sobre o amor é mais que recomendado, embrulhado em algo brilhante, azul e cheio de vida e não esqueça dos lenços... muitos lenços! Você vai precisar!

'' - Se você ficar imóvel num lugar tempo o bastante, ele se mostrará para você. Leva tempo, mas você encontra estampas e, depois que as encontra, pode começar a se sentir em casa.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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La Oliphant 31/07/2015

É possível amar um livro à primeira vista?
Preciso compartilhar com vocês uma novidade que mexeu com meu coração: o mais novo lançamento da Editora Novo Conceito. Faz alguns dias que eu recebi na minha caixa de entrada um convite para ler as primeiras páginas do romance de estreia da autora Sarah Butler e compartilhar aqui no blog as minhas primeiras impressões. E depois de dar uma boa lida – e relida neste enredo maravilhoso eu preciso compartilhar com vocês não só as minhas impressões, mas também a minha animação para essa leitura.

A primeira coisa que vocês precisam saber sobre esse livro é que ele é narrado em primeira pessoa do ponto de vista de dois personagens: Alice e Daniel. Alice passou os últimos tempos viajando de uma cidade para outra, mas quando recebe a notícia de que seu pai está morrendo, pega o primeiro voo de volta para Londres. Daniel é um morador de rua, mendigo e não tem um lugar para morar há algum tempo. Ele passa os dias procurando pela filha que ele nunca teve a chance de conhecer, até agora.

Quando eu li os primeiros capítulos do livro, confesso que eu não tinha a menor ideia do que se tratava a história, mas isso foi por uma escolha minha. Já que eu contaria para vocês minhas primeiras impressões, eu queria ter um encontro às cegas com o livro da Sarah Butler, e o que eu posso dizer? Mal posso esperar para conferir a obra completa dessa autora.

A narrativa de ambos os personagens é simples e muito envolvente. Logo nas primeiras linhas você consegue se conectar completamente com a história. Minha primeira impressão sobre Alice é que ela está sofrendo, não só pela possível morte do seu pai, mas porque de alguma forma ela sente que tem alguma coisa faltando na sua vida. Daniel, por outro lado, faz da rua a sua casa e torna a sua situação algo tão poético que você realmente consegue imaginar todo o cenário de Londres como uma grande casa bonita.

Os pontos de vistas começam sempre com uma lista de dez coisas. Cada item listado faz com que você conheça um pouco mais sobre os personagens da história. Sarah teve todo um cuidado na construção dessa lista, pois os itens refletem bem em como os personagens estão se sentindo em relação ao universo em que foram inseridos. Achei isso simplesmente fascinante.

A Novo Conceito está trazendo para nós um livro que irá abordar a relação entre pai e filha. Para mim, esse é um tema que sempre me emocionou – por motivos pessoais. Ainda não tive a chance de ler a obra completa, mas as poucas páginas que eu li me deixaram com o coração apertado e com o desejo de imergir nessa história até o fim. É possível se apaixonar à primeira vista por um livro?
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Gabriel1994 04/08/2015

Faltou algo
Pensei que o livro seria algo bom de início, porém ele só foi me prender nos últimos capítulos, e ele é daqueles que ou vai ter uma continuação, ou imaginamos o final.
A história é interessante e legal, mas não há uma fragmento que me fizeste ficar preso a ela.

site: srleitoroficial.blogspot.com.br
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Irene Moreira 01/08/2015

Primeiras Impressões
Recebemos uma degustação para darmos a nossas impressões sobre a leitura das primeiras páginas de uma linda história que fala sobre duas pessoas "que parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes."
A história começa com uma lista de Alice de " Dez coisas que direi para meu pai." Ela está de volta à Londres para ver seu pai que está morrendo. A cidade traz muitas recordações de sua mãe que a deixou muito cedo. Suas irmãs, Tilly e Cee, viveram uma fase mais próxima de seus pais. Elas contavam sobre os cafés das manhãs de sábado e que tudo terminou depois que mudaram de casa e Alice nasceu. Carregava um sentimento de culpa e por isso ela sempre se sentiu feliz estando longe de casa.

Daniel, listava todos os dias o que gostaria de dizer para sua filha. Durante 30 anos passeava pelas ruas de Londres na esperança de que ela estivesse por lá. Olhava para o rio e pensava nela, no mundo com seus perigos, doenças. Sentia medo e pensava que podia cair morto a qualquer momento. Listava para ele os piores adjetivos do que as pessoas poderia retratá-lo.
"Eu lhe envio um cartão de aniversário todos os anos. Não sei o dia exato, mas posso fazer uma boa estimativa. A coisa mais difícil é o envelope: todo aquele espaço em branco. Escrevo seu nome - tenho isso, ao menos -,mas não tenho o endereço. Coloco-o numa caixa de correio e sonho, nessas noites, com o envelope sendo colocado numa caixa de correio e você se aproximando dela."

O amor está presente em cada uma das poucas páginas que li e sinto que esse sentimento vai predominar essa história. Contando os dias para poder concluir sua leitura.

Um livro que foi indicado pela Oprah Winfrey e a escritora Diffenbaugh, do livro A Linguagem das Flores. Para um livro com uma história que transborda de amor não poderia deixar de ter uma capa tão bonita e criativa.

Resenhado para o Blog Saleta de Leitura

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/08/primeiras-impressoes-dez-coisas-que.html
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Priscila 20/11/2015

Confuso
O livro traz a história de Alice, uma mulher de 30 anos que se vê voltando para casa de seu pai, depois de muito tempo, por ele estar doente. E nessa volta, Alice tem lembranças de como foi sua vida ao lado de seu pai e também de sua mãe e irmãs.

Daniel, pai de Alice, encontra-se acamado e revivendo várias de suas memórias com a pessoa amada, a mãe de Alice. Mas ele não tem um relacionamento muito “concreto” com sua filha, fazendo com os dois se tornem estranhos. Mas Alice também contribuiu para que o relacionamento dos dois fosse assim. Mas ao receber o telefonema de uma de seuas irmãs, ela resolve parar de fugir e ir para casa visitar e ficar com o seu pai.

Os capítulo são contado pela Alice e pelo Daniel, alternados, e tem uma lista de 10 coisas de cada um. Tenho que revelar que quando um livro tem cápitulos assim, consigo me aproximar mais da história. Mas não foi o que aconteceu com esse livro.

E como se pode ver no título, esse é um livro abandonado. Mas vocês vão me perguntar: Por que você abandonou mais um livro?? E como sempre me explico: Comecei a ler o livro, sem maiores expectativas e sem saber o que poderia esperar (como sempre faço com a maioria). Mas ao ir lendo, fui percebendo que não estava entendo nada da história. E que a mesma estava intensamente confusa.

Como eu disse os capítulos são alternados entre Daniel e Alice, que os capítulos não tem indicação de qual personagem ele pertence. Ficando a cargo do leitor adivinhar de quem é o capítulo. E isso me deixou desgostosa com a leitura, sem contar a eterna preguiça que eu tinha, fazendo com o que a leitura ficasse arrastada e muito dificil de continuar.

Para terem uma idéia não consegui chegar a metade do livro. Vendo que estava tendo esse problema com a leitura resolvi abandonar. E vendo que fiz a melhor opção que poderia. Por isso dei 1 estrela para esse livro.

A história não me cativou, sem contar que não gostei da Alice. Ela não mostrou quase nenhum sentimento ao ver seu pai na cama, todo intubado e sedado. E as lembranças de Daniel, eram quase tão vagas que se fosse piscasse tinha quer novamente para entender.

No geral: o livro não me agradou em nada, nada mesmo. Achei ele bem confuso. E acho que a única coisa boa, é a diagramação que está bem bacana.

Espero que tenham gostado da resenha.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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produzindosemneura 28/04/2024

Queria que fosse favoritado?
Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor tinha tudo para ser um daqueles livros, sabe? DAQUELEEES!!!

O começo pode ser um pouco confuso (mas deixa de ser quando você lê a sinopse) é uma história que envolve muita curiosidade, suspense e ao mesmo tempo drama (no enredo familiar e no romance)?

No entanto, achei que da metade pra frente, a história ficou muito massante e o final foi absurdamente ?vazio?. Sinto que precisava mais pra entender e gostar do desfecho; inclusive torci para ter uma continuação ? doce ilusão ??
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Portal JuLund 03/11/2015

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor, @Novo_Conceito
O livro conta a história de Alice, uma garota que acaba de perder o pai e não tem um rumo na qual seguir sua vida, e de Daniel, um mendigo que está a quase trinta anos a procura da filha que ele nunca viu.
Não gosto de livros que me deixam depressiva, que me deixam pensando que minha vida é tão sem sentido quanto a dos personagens tratados neles, e não, esse livro não é drama (pelo menos não no meu ponto de vista), porque, para mim drama é quando me deixa angustiada, aflita ou triste, e esse não teve nenhum acontecimento que me deixou assim.

Nos primeiros capítulos já dá para entender qual vai ser o ponto alto do livro, e me deixou tipo: “Nossa, como isso vai acontecer?” ou “Será isso vai mesmo acontecer, ou vai ter algo para impedir?”. Mas fica nisso aí, porque não acontece absolutamente nada! É decepcionante o desfecho, porque eu estava certa sobre qual era o ponto alto, mas ele simplesmente não aconteceu, sei que parece confuso, mas se você ler o livro vai entender o que estou dizendo.

Leia a resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-novo_conceito
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Arca Literária 02/12/2015

leia resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/11/2015

Fofo e emocionante
DEZ COISAS QUE APRENDI SOBRE O AMOR, trás uma nova proposta literária, é um livro que narra situações de amores perdidos e desencontrados, amores que o destino distanciou e que a vida separou, amores que se salvaram no último suspiro, que se encontraram no último adeus.

A cada inicio de capítulo o livro trás dez motivos, dez razões, dez fatos que introduzem a pequena história que está por vir, o pequeno relato que será capaz de nos deixar reflexivos e emocionados. Com capítulos intercalados entre pai e filha, conheceremos Daniel e Alice. Ele, um morador de rua que vagueia por Londres com a incansável esperança de encontrar sua filha. Ela uma jovem que perdeu a mãe cedo e que vive sozinha. O que ambos têm em comum? Escrever lista contendo as dez coisas que os fazem tristes ou felizes.

Alice é uma mulher de trinta anos, que perdeu a mãe em um acidente ainda criança, ela se culpa pela tragédia e a maneira como ela lida com seus conflitos é fugindo. Ela não consegue se sentir em casa, ou em lugar nenhum, não se sente parte da família, está perdida dentro de si mesma, com medos, dúvidas, sempre viajando e evitando se fixar. Agora, Alice precisa voltar para casa, para sua cidade pois seu pai ( o pai que ela conheceu) está morrendo. Com seu retorno Alice volta a ser confrontada por suas lembranças e questionamentos que nunca obtiveram respostas, mas desta vez existe uma chance de se esclarecer.

''Por isso preciso deixar essa cidade: porque é o tipo de lugar onde alguém destruiria algo feito obviamente com cuidado, só pelo prazer de destruir.''

Daniel perdeu tudo. Perdeu os pais, a esposa e a filha que ele tanto ama, mas que nunca foi capaz de conhecer. Ele é um mendigo, sem-teto, que vaguei pelas ruas de Londres sempre com um papel e caneta na mão. Um velho de coração machucado, um ser quebrado e que sofreu e ainda sofre muito na vida. Ele acredita não ser merecedor de nada, acredita não ter nada de bom para oferecer e a única coisa que o motiva, que o faz seguir em frente é sua filha, filha essa que não sabe de sua existência, que ele busca a sua maneira e dentro de suas condições encontrar e se revelar. Mesmo diante de todos os obstáculos e lutas, Daniel é um sonhador, é um homem grande que não faz ideia do valor que possui. E ainda que o medo da rejeição esteja presente, ele não se acovarda e vai atrás de sua chance.

"Eu me preocupo com você. Eu me preocupo que você não esteja feliz, que esteja com fome, que esteja doente. Eu me preocupo com o fato de você não estar na cidade. Eu me preocupo que você esteja aqui, mas odeie isso. Eu me preocupo que você esteja morta."

Tudo neste livro é intenso, os tabus, os dramas, as escolhas, culpas e caminhos seguidos. É muito difícil colocar no papel tudo quanto foi sentindo e vivenciado ao longo da leitura. São lágrimas e sorrisos, torcidas e uma vontade insana de motivar e impulsionar esses dois seres a seguirem em frente, se livrarem de tanta culpa, de se perdoarem e olharem para si mesmo e encontrar a grandiosidade que cada um possui.

''Você é mais feliz externamente do que internamente, disse ele, e eu olhei para as estrelas e percebi que ele tinha razão. ''

Este é o tipo de livro que te suga, drena e te ensina muito mais que dez coisas sobre o amor, ele te torna mais forte.

"- Gosto disso - digo. - Gosto da ideia de seguir a diante."

DEZ COISAS QUE APRENDI SOBRE O AMOR é um livro lindo, repleto de emoções e reflexões sobre a vida, família, perdas e perdão. Um livro que te fará ter a sensação de estar em uma roda gigante, sentindo os picos de cada emoção. Um livro que confronta, que te faz refletir, que deixa aquela inquietação no peito se questionando... Preciso dizer que amo? E se for minha última oportunidade?

O amor é impalpável, confuso, visceral, ele muitas vezes nos tira a razão, o poder de raciocínio, ele é o caminho para todos os outros sentimentos. E o livro trás isso, o amor cru, o amor sendo retratado em todas as suas formas, diante das mais diversas situações e acontecimentos, porque o amor é amplo. O amor sendo puramente amor.

O único ponto negativo para mim foi que demorei em conseguir compreender a história. Achei o inicio muito confuso.

Sarah Butler foi sensível e devastadora em sua escrita. Nos presenteando com um livro envolvente e cheio de sentimento. Vale muito a pena a leitura.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2015/10/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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