Pílulas azuis

Pílulas azuis Frederik Peeters




Resenhas - Pílulas azuis


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Bruno.Rafael 20/05/2021

Pílulas azuis e uma grande dose de amor
Pílulas azuis é uma HQ autobiográfica que conta a relação de Frederik Peeters com sua parceira, Cati. A história narra desde o primeiro momento que ele viu ela, passando pelos reencontros, pela união, até chegar em um relacionamento estável com Cati. Ela é portadora do vírus HIV e ele não. E essa relação tem, como não deixaria de ser, o vírus no meio dela. Há diversas situações complicadas enfrentadas por ambos: como a revelação de Cati que ela é soropositiva para Frederik, como o relacionamento entre o filho de Cati, que também é portador do vírus, com Frederik, como o furo de uma camisinha durante o sexo, entre outros momentos que os levam a sentimentos de angústia e medo. Mas também há um outro lado nesses momentos difíceis, onde Frederik reage de maneira a dar apoio à sua parceira e o filho dela, pois mesmo sabendo da doença de sua companheira, ele a ama incondicionalmente, e é esse amor entre os dois que supera os obstáculos vivenciados por ambos.

Através dessa HQ é possível ver o quão difícil é viver com AIDS na nossa sociedade, e também dentro do próprio relacionamento dos protagonistas, pois eles passam por diversos dilemas, entre eles, o de Frederik em relação aos sentimentos de compaixão e amor por Cati, como ele poderia lidar com esses sentimentos? E inclusive, tem um capítulo onde Frederik conversa com um mamute sobre o lado mais filosófico da relação dele com Cati, onde ele e o animal discutem diversos aspectos da doença e da ciência envolvida, e do relacionamento e amor entre o casal. Com conhecimento suficiente sobre a doença e com pessoas que os apoiam, como o médico deles, o casal mostra que se pode viver uma vida quase normal. Quase, porque as pílulas diariamente estão lembrando Cati de que ela tem o vírus. Mas o amor entre Frederik e Cati também lembra que o preconceito e a falta de conhecimento podem ser superados com doses diárias de amor.
V_______ 20/05/2021minha estante
Adorei a resenha, já estava com vontade de lê-lo, agora aumentou ainda mais.


Bruno.Rafael 20/05/2021minha estante
Recomendo muito! Nos faz refletir e "quebrar" diversas ideias sobre pessoas com o HIV.




Nicoulas20 14/01/2023

Trata do assunto de maneira espetacular!
Acho difícil encontrar algum outro quadrinho ou qualquer tipo de mídia artística que porte tão bem a vivência com o HIV. Eu to impressionado! Esse livro muitas vezes me tocou ao mostrar a perspectiva de autocobrança por poder contaminar alguém que ama e me fez entender muito mais sobre um assunto. Gostei muito de como é mostrado a verdade em sua forma mais pura, e mostrando que não é um apocalipse, porém apenas um obstáculo na vida. Amei a maneira como foi escrito, os diálogos, a informação? eu mesmo não gosto de coisas que envolvem conteúdo sexual, é algo que me deixa extremamente ansioso porém aqui foi tudo levado numa boa da maneira mais descontraída e tranquila com o propósito de apenas entender melhor o HIV. A arte é linda, um traço único e bem jogado que eu gostei bastante! Acredito que todos deveriam ler esse livro, se coubesse a mim definir quais livros seriam estudados em aulas de literatura ou algo do tipo no ensino médio esse definitivamente seria um deles! Recomendo bastante!
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hspaiva_ 23/06/2021

Tocante
HQ muito boa, traços lindos e história muito bem contada. Adorei as pitadas de humor e as reflexões sobre amor que a HQ me trouxe.
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Julianaaires 09/07/2021

Sincero
Achei a história bem sincera, mas pessoalmente n gostei mt da forma que foi escrita. De qualquer forma, vale a pena a leitura e é bem informativa
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Aline 24/02/2021

A Graphic Novel mostra como é a vida do casal que convive com a HIV, como eles lidam com a doença, os medos, inseguranças e preconceitos.

Uma história cheia de amor, compaixão, e bastante real.

Também é muito informativa, me ensinou coisas que eu não conhecia sobre a doença.
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IsaApCamilo 24/02/2021

O tema dessa HQ é muito imortante, nem todo mundo tem a informação correta sobre o que é a HIV, e muitos julgam sem saber as pessoas soro positivas de não querer encostar nelas e por ai vai. ( Pessoas sem noção ) mais que infelizmente tem muitas espalhadas por ai ainda. É um tema forte e nescessário na sociedade mesmo a gente ja estando no século 21.
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imsolucke 19/01/2023

Que HQ linda ?
Tô muito feliz de ter comprado Pílulas Azuis por um acaso do destino, porque me surpreendi e fiquei bastante apaixonado pela história .

Ainda existem muitos estigmas sobre HIV na nossa sociedade . Eu, como homem gay, conheço várias pessoas com a doença (pois a comunidade infelizmente ainda é a porcentagem de pessoas com mais casos), e elas já me relataram o quão complicado e até assustador é se relacionar com outras pessoas .

Pílulas Azuis descontrói vários desses pontos . A relação entre Frederik e Cati é muito bonita, e achei interessante como o autor foi sincero em relação aos seus sentimentos tanto para com Cati quanto para com o HIV .

Sem dúvidas indicarei a leitura para outras pessoas, espero que elas fiquem tão encantadas como eu pela história ?
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Lethycia Dias 30/01/2022

Reflexões de medo e afeto
Não me lembro de como conheci esta graphic novel, mas o tema me interessou, e por causa disso, ela passou algum tempo na minha estante esperando ser lida. Em "Pílulas Azuis", acompanhamos a vida de seu autor junto com Cati, uma mulher por quem ele já se interessava antes de os dois poderem se relacionar e que revela ter HIV, assim como o filho dela.
A narrativa é não linear, e começa com os dois, em algum ponto deste relacionamento, tentando compreender o que significa uma pessoa soropositiva se relacionar com outra que não é. Em um pequeno trecho que me impactou rapidamente, fica implícita a dúvida: é possível isso? Esse casal, essa família, pode existir?
Cenas que fazem parte do relacionamento de Frederik com Cati são alternadas com momentos cotidianos e com reflexões do próprio Frederik, em uma jornada introspectiva, porém repleta de diálogos, questionamentos, medos e afetos. Tudo se faz sombrio quando o medo se faz presente, mas o carinho e a esperança que permeiam os outros momentos são fortes o suficiente para dissipá-lo.
A data em que a maior parte da história se passa não é informada, mas como a graphic novel possui um epílogo em que o filho de Cati (que não é nomeado) já é um adolescente, percebemos que tudo se passou vários anos antes da publicação, e é importante ressaltar que as informações que os personagens têm sobre HIV e AIDS não são as mais recentes disponíveis, e que os tratamentos mencionados podem não ser necessariamente os mesmos de hoje.
É uma coleção de memórias tocante, que questiona o estigma do HIV e as ideias equivocadas a respeito de quem o contrai e de que não é possível manter um relacionamento sendo uma pessoa soropositiva e deixa muitas reflexões mesmo depois de fecharmos o livro.

site: https://amzn.to/3448GjZ
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Bia 14/07/2021

Ótima HQ para entendemos melhor a rotina de alguém com HIV
A HQ conta a história de um casal, onde a mulher é portadora de HIV, assim como seu filho com seu ex-marido. A trama é muito bem desenvolvida e trata do tema de forma séria e sensível, mostrando o desenvolvimento dos personagens; além de mostrar a vida de pessoas que possuem essa doença e das pessoas ao redor delas, dos cuidados que elas precisam ter.

O autor é o próprio personagem principal e está contando sobre sua vida; a forma como ele conta essa narrativa longa e pesada em poucas páginas e em formato de HQ é maravilhosa e sutil.

No fim, o autor mostra de sua família depois de treze anos, todos estão bem e saudáveis. A lição que o autor passa é a de que precisamos buscar conhecer melhor as coisas e as condições antes de julgar os outros.

A HQ tem um traço forte e robusto, a arte é mais escura, com as sombras sendo o destaque de cada quadro. As linhas são grossas e bem marcadas, delineando bem os desenhos.

Eu amei ler esse quadrinhos, pois aprendi diversas informações novas sobre o HIV, além de poder ter um insight da vida de uma pessoa com essa doença, vendo seus problemas e suas superações.
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Kaire 15/06/2023

Uma história de amor
A HQ conta a história de um casal convivendo com o vírus do hiv numa época em que os avanços na saúde ainda não eram suficientes para acreditarem na vida plena. Ainda assim, mesmo acompanhando as melhorias, e sabendo como hoje é melhor ainda, confesso que fui lendo esperando o pior no meio do caminho, mas ele não veio (dando graças!).

E antes que reclamem de spoiler, a vida não é essa tragédia toda e a história não deixa de ser realista por isso. O que importa é a relação criada APESAR da existência do hiv e a sentença de morte que era dada a quem recebia o diagnóstico na época.

Terminei a HQ e corri pra ver a família que conheci na história - não achei, mas que bom que a vida ainda vale a pena o suficiente para escrever o amor dessa forma.
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Cath (@literaversoss) 21/01/2021

Primeira vez que leio algo relacionado a HIV e não termino em um rio de lágrimas. Poderia ler umas 50 vezes que não enjoaria.
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Jose 20/05/2023

Pílulas Azuis foi um dos primeiros quadrinhos fora do eixo dos super-heróis que comprei quando me senti farto do gênero. Talvez, por isso, ele tenha um lugarzinho especial no meu coração e na minha estante, então não estranhem se eu falar bem até demais do gibi.

Ele é um quadrinho de Frederik Peeters, lançado aqui no Brasil pela Editora Nemo, e conta uma história autobiográfica sobre como o autor conheceu sua esposa Cati e o filho dela de 3 anos, ambos portadores do vírus da AIDS. Por falar de um tema pouquíssimo abordado nos quadrinhos, a obra é muito única e particular, e tem uma sensibilidade incrível para falar de um tema muito pessoal e delicado.

E partindo desse tema muitíssimo pessoal, temos uma grande obra que expõe os sentimentos e pensamentos que Frederik teve durante o início de seu envolvimento romântico com Cati. A incerteza, a insegurança, a quebra dos preconceitos e, principalmente, a forma que o amor toma e lida com condições tão delicadas.

Pílulas Azuis não é só um relato e um registro, mas é também uma reflexão sobre sentimentos, mitos sobre a AIDS e a HIV e sobre pensamentos que passam pela cabeça de portadores desse vírus (como o tabu e a limitação e quase proibição de uma vida sexual saudável). O quadrinho fala de amor, de compreensão, medo da morte e medo da vida. É uma obra linda que consegue conversar com qualquer um, e está com certeza junto com Maus e Persépolis no pódio das maiores obras biográficas dos quadrinhos.
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@jaquepoesia 26/01/2022

Sem medo de amar
• Pílulas azuis
• Frederik Peeters
• Tradução de Fernando Scheibe
• Editora Nemo @editoranemo

💬 Do que temos mais medo, do amor ou da morte?
O fato é que estamos sujeitos a ambos, o nosso real medo é do desconhecido.

Nessa premiada HQ o leitor mergulha em um relato autobiográfico de Frederik, sobre os medos que surgiram durante a relação com sua esposa soropositiva.
De forma inteligente e bem humorada, o quadrinista informa o que de fato é o HIV e como a ciência evoluiu em seus tratamentos.
Ou seja além de compartilhar conosco sua linda história de amor e expor seus anseios, Frederik conseguiu também agregar muita informação relevante sobre o vírus a sua obra.

Este trabalho registra o início de sua relação com Cati, sua participação na vida do filho dela e como foi a evolução deste relacionamento até se tornarem uma família.
É notório que houve todo um processo de aprendizado, o que fez com que Frederik aniquilasse os temores em torno de tantos mitos e preconceitos sobre pessoas soropositivas e os riscos de transmissão.
Logo, o importante destaque dado às informações corretas já é por si só um bom motivo para ler esta HQ.
Mas eu não posso deixar de dizer o quanto há sensibilidade, amor e boas doses de filosofia em torno do antagonismo entre o amor(vida) e a morte.

Por isso mais do que tudo que posso dizer por aqui sem dar spoilers, essa HQ é uma obra de arte repleta de consciência, com lindas mensagens sobre como combatemos a ignorância com conhecimento e amor.

▪︎ Essa obra tem 206 páginas
▪︎ Foi vencedora do prêmio Polish Jury Prize no festival de quadrinhos de Angoulême, a mais importante premiação do gênero em toda a Europa.
▪︎ Existe uma adaptação da obra para o cinema. A produção francesa de título original 'Pilules bleues' (2014), com direção de Jean-Philippe Amar.
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