Resenhas - O Despertar do Prícipe

Carolina 15/07/2022

O despertar do principe
Gostaria de saber porque demorei tanto para começar a ler essa saga. É adolescente, é sim, mas tem o romance leve, a ação e toda a descrição das piramides, egito e aquela cultura diferente e toda rica!
Amei!
Clichezinho egípcio kkk

Kelly 03/10/2015

Sensacional
Olá Pessoal!!!
A pessoa que vos escreve tem uma pilha imensa de livros de parceria para ler, e até aproveito para pedir desculpas para as editoras e autores parceiros, mas eu furei a fila...
Quando eu vi essa capa e a sinopse, eu entrei em transe e furei a fila kkkkkkkk

Romance adolescente somado a Mitologia Egípcia, não deu outra. Vou apresentar para vocês minha primeira experiência com a escrita da Tia Colleen Houck.

"A eternidade é um tempo longo demais para não se ter alguma coisa para lembrar."


Lilliana Young é uma adolescente de 17 anos, rica e comportada, que passou toda a sua vida seguindo regras e agindo conforme sua etiqueta exigia, mantendo sua aparência acima de qualquer coisa. Com pais ricos e importantes, ela é obrigada a guardar para si algumas características que são de sua personalidade, mas que não condizem com sua classe.

Mas apesar de tudo isso, ela gosta das coisas mais simples e seu coração deseja outro caminho pra sua vida, totalmente diferente daquele que seus pais almejam. Liliana tem como hobby observar as pessoas e desenha-las representando suas feições e seus sentimentos nos traços de lápis em seu caderno. Seu lugar preferido é o MET ( The Metropolitan Museum of Art), e é nesse lugar que irá conhecer Amon.

Amon é um príncipe egípcio que foi amaldiçoado e abençoado pelos Deuses, e ele junto com seus dois irmãos, são despertados a cada mil anos para concluir uma cerimônia, e impedir que Seth o Deus do Obscuro retorne a terra. Só que nesse milênio, Amon despertou em um lugar estranho e sem seus vasos canópicos ( vasos onde são guardadas suas forças).

Ao despertar no museu, apenas com a presença de Lilliana e sem seus vasos, ele se vê forçado a usar de feitiços para compartilhar das forças dela, já que, sem sua energia vital, ele não sobreviverá por muito tempo. Agora Amon precisa ir em busca de seus irmãos, para poder desperta-los e finalizar a cerimônia, o problema é que ele se encontra em um mundo completamente estranho, e por mais que não queira, ele precisa de Lilliana e sua energia para finalizar sua missão.

Ao se deparar com um homem careca, moreno e bonitão, parado na frente dela apenas com uma saia plissada, Lilly começa a acreditar que esta na presença de um maluco que fugiu do manicômio e se escondeu dentro do museu, mas aos poucos Amon vai provar que tudo é verdade e agora ele e a "jovem Lilly" como ele a chama, entrarão em uma grande aventura pelo Egito, em busca de seus irmãos para impedir que o Mundo seja tomado pelo Obscuro.


"Senti-me um rato diante de um falcão que desce do céu, sabendo que a morte se aproxima mas totalmente incapaz de desgrudar os olhos de tamanha beleza. Seu esplendor físico era inegável: olhar profundo, muitos e muitos músculos sob uma pele lisa e dourada e lábios carnudos que fariam qualquer garota desmaiar. Havia, no entanto, algo mais profundo por trás de sua beleza, algo muito diferente, que fez meus dedos comicharem por papel e lápis."

Bom, em resumo a história é isso, Lilly vai conhecer Amon, e juntos eles enfrentaram imensos obstáculos para despertar seus irmãos e salvar o mundo do Obscuro.

Sei que muitos já conhecem a escrita da autora, mas apesar de ter desejado muito, não consegui colocar os livros do Tigre na minha lista, e acabou que não li... Mas aí me veio a querida Arqueiro com essa edição de tirar o fôlego de O despertar do Príncipe.

Logo no começo da leitura, é impossível não se apaixonar por Amon e Lilly, e torcer pelo casal é inevitável!!! Amon é sedutor e encantador e Lilly era um bichinho domesticado que ao se entregar nessa aventura descobre que pode ser muito mais do que ela jamais imaginou.


"Eu sabia que era covarde, uma covarde privilegiada, fraca e iludida, que preferia ficar sentada na sua linda mansão, no seu quartinho todo perfeito, apaziguando as amigas falsas do colégio particular, o tempo todo se enganando e tentando acreditar que tinha o espírito tão livre quanto as pessoas que desenhava no caderno."

A história de Colleen é engraçada e ao mesmo tempo mágica, já que Amon esta em uma época desconhecida, onde tudo pra ele é novo, e Lilly terá que ensinar a essa linda Múmia como nosso mundo funciona, enquanto correm contra o tempo para salvar o mundo. Claro que seria impossível que Lilly não se apaixonasse por Amon, mas ele foge dela em todas as oportunidades, e um mistério começa a envolver os dois, pois apesar de ser muito claro que o sentimento de Amon é recíproco ao de Lilly ele a recusa para protege-la de algo que não é dito.

A escrita do livro é leve, e a história é narrada em primeira pessoa, sendo assim você irá acompanhar a aventura através dos olhos de Lilly. Todos os personagens são excepcionais, e confesso que quando os dois irmãos apareceram ficou bem difícil não se apaixonar por eles também. Engraçado e jovial, o livro é daqueles que te prende desde a primeira página, te levando por momentos tanto cômicos, quanto encantadores e desesperadores, a capa é simplesmente maravilhosa, e foi graças a ela que fui atrás de saber sobre o que se tratava e não me arrependo nem um segundo.

Como li em e-book não posso opinar sobre a diagramação e outros quesitos, mas ainda sim, amei e vou atrás de adquirir o meu em físico para colocar essa série na minha estante.

Com relação ao final do livro? Só posso dizer que eu achei que ia ter um surto e com certeza esse livro vai me atormentar até o próximo. A autora finalizou a história com maestria, te deixando com um gostinho de quero mais e a necessidade eterna de finalizar a saga.


"Não era de espantar que houvesse tantas canções de amor no mundo. O que eu tinha vivido com Amon daria uma música e tanto."

Não preciso dizer o quanto amei a história e o quanto quero os próximos, preciso? Mas vou dizer mesmo assim kkkkkkkk Tia Colleen já me conquistou e com certeza estarei a espera dos próximos livros da série pra matar a saudade dos meus três príncipes gatões do Egito, cada um com sua personalidade e sua beleza especial, e claro de Lilly que esta mais ligada a esse mundo do que ela imagina.

Sendo assim, se não leu, corre pra ler, esse é um dos lançamentos de Outubro da Editora Arqueiro e eu já devorei o meu, tenho certeza que não vão se arrepender, se vocês assim como eu gostarem desse tipo de livros!

Beijokas e até a próxima


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/2015/10/resenha-o-despertar-do-principe-01.html

Gilli 27/12/2020

Muito bom
Eu amei a sequência de a maldição do tigre e ao acabar procurei por outros romances da aurora. O despertar do príncipe estava na minha lista há muito tempo e já havia iniciado a leitura algumas vezes sem no entanto seguir adiante. A história tem algumas similaridades com A maldição do tigre embora com outro contexto abordando dessa vez o antigo Egito. Esse por si mesmo á proporciona uma intimidade de abordagens. Gostei muito do mergulho nas lendas egipicias e das histórias sobre seus deuses. O romance de Amon e Lily ao meu ver se desenrola muito rápido sem uma base sólida espero que nos próximos livros possa ser melhor abordado.

Jéssica 18/10/2020

Excelente
Esse livro é digno de Collen Houck! Confesso que no começo me entediei um pouco, mas como sempre, a autora consegue nos envolver e não querer parar de ler! Você quer saber o desfecho e torce pelos personagens! Lindo!

Fer Grego 05/03/2021

ah se inveja matasse
Já começa falando que Liliana não merece o amor do Amon.

Em grande parte do livro ela é fútil e os sentimentos dela são rasos, sempre girando em torno de coisas supérfluas (como a aparência dele). Nas últimas 100 páginas ela melhora bastante, o que me leva a crer que no segundo livro eu goste mais dela.

PietA0 24/01/2021

O Despertar do Príncipe
História boa mas é muito rápida, os objetivos acontecem rápido e muitas vezes mal dá para entender o que aconteceu. O relacionamento da Lily com o Amon ficou muito forçado. Em vários momentos parecia que nem ela sabia o que queria e mesmo assim continuava se jogando em cima do Amon como se fosse a única coisa que ela precisava fazer. Amon também não é lá essas maravilhas, muito chato, cansativo e irritante em praticamente todo o livro. Felizmente, na metade do livro, eles conseguem trazer Asten de volta e ele faz o livro melhorar muito. Algumas partes do livro foram bem óbvias, como quando um dos shabtis tentou matá-los ou quando o ajudante do grão-vizir mostrou ser quem ele realmente é. É um livro em geral confuso, demora para explicar o que aconteceu com os príncipes milênios antes e porquê eles precisam proteger o mundo de Seth ao invés de ajudá-lo (já que no começo do livro é citado que o povo servia ao deus do caos) ou até em explicar quem é o vilão, Apófis ou Seth? Quem é o chefe? Porém os últimos acontecimentos clarearam tudo e melhoraram a compreensão do livro.

Kelly 03/06/2022

Deuses e Mumias
Amo mitologia egipicia e queria muito ler algum livro que falasse sobre isso nos tempos atuais.
A história é legal, não é um dos melhores livros, mas não é ruim.
Os personagens principais não são tão envolventes.
Já os irmãos de Amom parecem ser interessantes, mas foram pouco utilizados.
Gostaria de ter visto um pouco mais de Anubis, mas fora as menções a ele, só apareceu no final.
Lily é um pouco irritante, então fica difícil simpatizar com ela.
A parte da ação foi resolvida muito rápido, a autora quis focar tanto no romance, que parece que esqueceu que tinha todo um enredo por trás.
Espero que os personagens tenham sido mais desenvolvidos nos outros livros e que a mitologia tenha sido mais aproveitada.

Vivi 26/07/2020

Esse livro permite viajar num mundo repleto de magia e aventura. Embora seja um livro mais para adolescente, me encantou e me prendeu com sua história do início ao fim.

Adriana Ferreira de Andrade 04/09/2015

O despertar de uma nova série que vai ser sensacional!
Primeiro de tudo... Não tem como você não fazer uma comparação com 'A Saga do Tigre'. Se você já leu a série anterior da Colleen, não é por maldade nem nada, mas você vai achar muitas coisas iguais. Mas isso não tira o mérito desse livro, que entrou para minha lista de favoritos sem nem precisar pensar duas vezes.
Lilly é uma garota rica, estudante, que tenta ser perfeita para agradar aos pais. E é por isso que eu gostei dela de cara (ela não lembra em nada a Kelsey "Chata" dos irmãos tigres). Ela tenta mas não consegue agradar aos pais sem ter uma 'máscara' na sua frente, porque no fundo ela é que nem a gente, de um coração simples, enorme e cheio de sonhos.
A história começa quando ela resolve aceitar se encontrar com umas colegas de escola, para agradar aos pais, e antes do almoço resolve dar uma passada no Museu. Lá ela tem entrada garantida para qualquer lugar, uma vantagem de se ter pais ricos que ajudam caridosamente em tudo que o Museu precisa. Ela resolve ficar 'escondida' na área de Mitologia Egípcia para tentar formular um jeito de agradar seus pais (novamente) na escolha da faculdade.
Só que ela não contava com o aparecimento de Amon. O Deus do Sol, maravilhosamente cavalheiro (não muito no começo), maravilhosamente bronzeado, maravilhosamente... vocês entenderam. Bom, Amon convence a Lilly a ajudá-lo a encontrar seus irmãos para juntos, eles conseguirem realizar o encanto contra o Deus Seth (o mal da história), e livrar o mundo de mais mil anos de escuridão.
Simples?! Não tanto. Lilly custa a acreditar em Amon no começo, e entendo ela, mas depois que ela acredita ela mergulha fundo na ajuda e sem nem pestanejar ela embarca com ele para o Egito. De avião. Avião onde as aeromoças se derretem por Amon. O que irrita profundamente Lilly. Aí a gente já percebe um 'romancezinho maroto' aparecendo.
Não tem também, como não comparar, os irmãos Asten e Ahmose com o Kishan (meu favorito) da série dos Tigres. Eles tem um 'Q ácido' e 'cavalheirismo de época' do Kishan. E aparece sempre um senhor que no começo a gente não acha tão legal, mas que no fim ganha nosso coração. Nesse livro é o caso do Dr.Hassan, um arqueólogo adorador dos 3 irmãos. Que cuida muito bem de Lilly, assim como o Sr.Kadam cuidava da Kelsey.
A parte do mal da história fica para o Deus Seth. Um chato igual ao Lokesh dos Tigres.
Para saber o que acontece quando eles chegam no Egito, e todos os poderes maravilhosos dos três irmãos, Amon, Asten (amei ele) e Ahmose (meu preferido), vocês vão ter que ler o livro. E uma coisa é certa... vocês não vão se arrepender, porque a leitura da Colleen prende e flui de maneira adorável.
Vale a pena mesmo! Vai sem medo... se joga na leitura!

Duarda 28/12/2021

????
Um livro cheio de ação e caos pra rodo lado pqp em...
Coitados não tem 1 min de paz ?
Mas sou mtt apaixonada no casal principal ?? só ficaram juntos no final do livro? Sim, mas é a vida de leitora né (já acostumeikk)
Asten vc é um pedaço de mal caminho ui ui gatinho ??
Já não basta ter esperado o livro inteiro pra esses dois ficarem juntos, pra no final eles se separarem ?
Que venha o próximo mal posso esperar!!
Leiam, recomendo!!

Marcia 21/06/2023

Personagens interessantes com cenas eletrizantes. Na verdade, essas cenas são tantas que quase não dá tempo de se recuperar de uma para outra, se a curiosidade por saber como terminaria não fosse enorme, talvez esse excesso de complicações tornar-se um problemas, mas fiquei a todo o momento querendo saber se Amon morreria novamente, como seria se ele só desperta de 1000 em 1000 anos e se iria ter um impasse entre irmãos como em A Maldição do Tigre. Enfim, não é um livro perfeito, cheio de clichês, com relacionamentos que sinalizam um machismo obsessivo, que espero ser mudado nos próximos, mas que é envolvente e intrigante.

Caverna 10/09/2015

Lily é uma garota cujos pais são tremendamente ricos e mais aéreos do que presentes. Após sua família ter alcançado uma situação financeira invejável, e Lily perceber que não é exatamente fã da situação, ela passou a se refugiar no museu de New York, onde se senta pra observar a emoção transparente no rosto das pessoas e desenhá-las. A fim de adiar o máximo possível o encontro que teria em breve com suas colegas riquinhas do colégio, Lily vai para uma área do museu que está fechada para obras, para assim poder desenhar em paz. Mas ao ouvir barulhos suspeitos, Lily começa a duvidar de que esteja acompanhada de algo além de ratos e poeira. Ela só não imaginava se deparar com um homem vestindo apenas uma saia branca e que não falava seu idioma.

Assustada, Lily foge, mas não é capaz de escapar dele por muito tempo. Com uma força maior do que ela mesma, Lily se permite conhecê-lo melhor, até notar o quão louco ele era.

Amon, o tal cara de saia, não reconhece tecnologia e alega que precisa da força vital de Lily para sobreviver já que seus vasos canópicos sumiram. Ele diz que é do Egito, descendente do Deus do Sol, e que precisa encontrar o sarcófago de seus irmãos para cumprirem juntos a celebração e manter o mal, vulgo Seth, longe da Terra.

Parece loucura? Bom, Lily está convencida de que sim e reluta, totalmente incrédula. Mas a honestidade nos olhos de Amon era tão grande, assim como em suas atitudes, que Lily acaba confiando e viajando com ele ao Egito em uma aventura impagável.

Será que Amon conseguirá despertar os irmãos a tempo? Será que Lily vai ser capaz de resistir aos encantos daquele deus mumificado que até então era apenas uma lenda?

Esse. Livro. É. Demais!!! Sério, pela sinopse nem me despertou muita curiosidade, resolvi ler por ser da Colleen e eu super amo a trilogia da Maldição do Tigre, mas estou vendo que Deuses do Egito vai abalar minhas estruturas e ganhar como favorito. É um tsunami de sentimentos: diversão, raiva, confusão, amor, cenas de sufoco e outras engraçadas. E as explicações, então? Acredito que esse seja o grande motivo pela minha admiração pela autora; ela tem o poder de explanar com tanta clareza e botar elementos nas sentenças que nos transporte facilmente à era em que tudo aconteceu. Eu particularmente sou apaixonada por mitologia, mas acho que nunca havia lido nada a fundo a respeito da egípicia e me arrependo por não ter feito isso antes.

A única coisa que me irritou foi a Lily em determinados momentos; o mundo caindo e ela insistindo por respostas supérfluas. Nesse quesito ela é bem parecida com a Kelsey, uma personagem que parei de gostar ao longo da série, então realmente espero que isso não aconteça e ela amadureça. Outro ponto é que achei os irmãos muito semelhantes, espero que haja uma distinção maior entre eles, assim como uma caracterização específica nos próximos volumes.

De resto, é uma história rica em detalhes, cheia de aventuras e emoções.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/09/o-despertar-do-principe.html

Thila 06/09/2015

"Precisa acreditar que fazer você compartilhar o meu destino nunca foi minha intenção."

Estou no chão com esse livro produção!!! Colleen Houck mais uma vez, com o seu mais novo livro, mostra à todos o quanto é talentosa e brilhante quando o assunto é escrever sobre mitologia juntamente com o mundo real. Sou muito fã da saga, ' A Maldição do Tigre' e confesso que estava um pouco apreensiva ao começar a ler 'O Despertar do Príncipe', imaginando se ela iria escrever uma versão egípcia de A Maldição e tudo fosse muito parecido com a saga anterior.

Mais uma vez a narradora do livro é uma menina, o que me levou a pensar: Meu Deus, será que a protagonista vai ser uma Kelsey da vida? A resposta é não, graças aos céus! Não que eu não goste da Kelsey mas Lily é tão determinada e única, que eu amei ela logo de cara e o mais importante: ela não se compara à um rabanete, isso já é de grande tamanho! Kkkk... Colleen divou muito com a sua originalidade!!

Falando agora sobre o que realmente interessa... tudo começa quando Lilliana Young vai até o Metropolitan Museum of Art a fim de esvaziar a mente e tomar uma decisão difícil de sua vida: escolher uma faculdade. Ela não tinha certeza ainda do que queria para o seu futuro mas precisava decidir naquela semana. Ela tinha prometido pros seus pais e não tinha nenhum lugar melhor que o Met para fazer essa escolha, já que era o seu esconderijo e lugar preferido.

Gostava mesmo era de estudar gente, pessoas do passado como aquelas sobre as quais aprendia ali mesmo no museu, ou simplesmente sobre as pessoas nas ruas de Nova York. Seu caderninho é cheio de anotações e desenhos de pessoas que a fascinavam. Ela só não fazia ideia de como tornar esse hobby em uma profissão.

Ao falar como seu amigo Tony do museu, ele diz que ela podia usar a seção egípcia interditada para se esconder e conseguir tomar a sua difícil decisão.

"Era como se os artefatos estivessem apenas esperando alguém aparecer e, com um sopro, remover a poeira de arenito que cobria sua superfície"

Observando os folhetos da universidade, ela começa a escutar barulhos estranhos, assim, ela decide averiguar a origem dos barulhos e começa a andar no setor. O que ela encontra? Primeiramente um Espelho de Cobre Antigo onde acaba tomando um susto com o próprio reflexo, depois um sarcófago cheio de palha sem nenhuma múmia em seu interior e, fazendo sua imaginação ficar ainda mais aflorada, ela percebe que várias pegadas foram deixadas sobre a palha espalhada no chão. Com uma intensa curiosidade ela segue as pegadas.

Decida a sair dali por não ter achado a origem dos barulhos e muito menos o dono daquelas pegadas ela vira para ir embora mas logo é impedida por uma mão que surge da escuridão sufocando o seu grito de desespero.

Tendo o somente um com spray de pimenta para se defender, ela pergunta o nome daquele ser, e ele logo responde que precisa do seu auxílio.

" - Olhe, eu não sei quem é você nem o que está fazendo nessa sala, mas não deveria estar aqui, não mesmo"

Ou ele era mesmo uma múmia ou era simplesmente um doido varrido! Ela, claro, preferia acreditar na segunda opção. Ao começar a fazer perguntas demais ela acaba deixando a criatura irritada. Ele falava de estar à procura dos seus jarros da morte, que o seu tempo estava contado e que sem a sua força vital, ele precisaria dela. Decida que ele se tratava mesmo de um louco, ela o ataca com o seu spray e sai correndo o mais rápido que pode. Ela havia chegado às portas da sala de exposição mas sem entender o que estava acontecendo ela foi empurrada pra trás e tudo o que ela sentia era dor enquanto ele entoava uma cantilena.

[...]Onde eu for desconhecido, ela comparecerá.
Onde eu estiver sozinho, ela estará.
Onde eu estiver fraco, ela me sustentará,
Até mesmo na morte.[...]

Mal sabia ela o que aquele encantamento significava.

Ela precisava sair dalí! Não só para deixar para trás essa loucura que estava acontecendo naquela sala, mas ela também tinha um compromisso com algumas amigas.

Conseguindo fugir daquela sala, ela chega ao restaurante um pouco mais aliviada por ter se livrado daquela criatura estranha, mas logo o seu almoço é arruinado quando, ao olhar pela janela do restaurante, ela avista aquele homem careca, de saia branca pregada e descalço sendo atropelado. Em pânico ela pega a bolsa e saí correndo para a rua. Ela sentiu a necessidade de ajudá-lo, era como se alguém houvesse tomado conta do seu corpo. Ela também tinha a impressão de sentir como se tivesse acabado de passar pela mesma dolorosa experiência que ele e, o fato dele estar consciente, mesmo após ser atropelado a espantou. Ao tentar ajudá-lo ela tem uma grande surpresa:

"Um choque queimou os meus dedos e penetrou minhas veias, e a dor fez lágrimas brotarem nos meus olhos; perguntei-me se aquela seria a sensação de ser eletrocutado. Gritei entre os dentes que batiam enquanto um cheiro estranho invadia minhas narina; parecia perfume queimado ou incenso."

Ela estava de alguma forma ligada à ele.

Após idas e vindas, algumas conversas e alguns 'cachorros quentes' ela descobre que ele precisava despertar os seus irmãos e completar a cerimônia de alinhamento do sol, da lua e das estrelas para que o Obscuro, Seth, deus do caos, pudesse ser mantido afastado por mais mil anos. O prazo que ele tinha para completar essa missão? Mais ou menos uma semana, é claro. Assim Lily parte para o Egito junto com Amon, onde coisas totalmente inesperadas acontecem.

"Não conseguia entender como pudera passar do ódio absoluto - bem, pelo menos o mais perto desse sentimento que eu conseguir chegar - à confiança em um sujeito que era uma múmia antiga, com poderes mágicos e tal, e depois a querer que essa múmia antiga me beijasse, tudo em questão de minutos. Cara, eu estava mesmo...fora de mim."

Eu li esse livro muiiiiiito rápido! Sentei duas vezes e foi o suficiente para devorá-lo. Já estou aqui imaginando sobre como será o próximo livro porque a Colleen poderia muito bem ter finalizado essa história nesse único volume. Tudo é tão bem fechado no final, que você acredita que nem haverá um próximo mas, apenas uma página e meia de epílogo muda tudo! Pera, deixar em enfatizar isso: TUUDO. Por isso disse logo no começo dessa resenha que eu estava no chão. Eu não esperava nem um pouco por isso.

SUPEEEER, recomendo esse livro!
Meu amor pela Colleen só cresce

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/

Lilia 29/08/2021

Esse livro faz você se encantar com a história egípcia
Eu conheci a autora por meio do livro a maldição do tigre( que eu amo e panfleto muito) e com esse livro também foi amor à primeira lida. A história é muito cativante e eu me senti no Egito, a autora consegue escrever com uma riqueza de detalhes e mesmo assim deixar a leitura muito interessante e viciante. Estou sofrendo já pra saber o que aconteceu com meus lindos príncipes do Egito ????????.