spoiler visualizarDrica 18/12/2012
Uma aventura pela terra do tédio...
Sim, eu sou perseverante! Ou talvez no fim das contas seja apenas masoquista. Porque, sim, eu vergonhosamente admito que, apesar de ter passado uma raiva tremenda nos dois primeiros volumes dessa série, adquiri o terceiro!
Crucifiquem-me!
Certo, certo... Afinal, não custa dar mais uma chance, não é? Vai que a coisa melhora! Ser otimista nunca matou ninguém, e sinceramente precisa ser muito otimista para engolir essa série.
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Pois bem, em Terra de Sombras somos forçados a conviver com a mais nova dura realidade de Ever e Damen: eles não podem se tocar! Muito ruim para dois adolescentes com os hormônios à flor da pele, não? Acreditem se quiser, a Ever consegue fazer disso o fim do mundo! E o pior: torna-se obcecada por encontrar a cura que permitirá que ela volte a dar uns bons “amassos” no seu namorado (nada) perfeito.
Tinha muitas expectativas com esse livro. Pensava comigo mesma ao ler a sinopse: Agora vai! Agora a coisa anda! É, e andou mesmo, e foi mais para o fundo do abismo mesmo! Direto para o fundo do poço!
Se esperávamos ver algum amadurecimento com relação à protagonista, não tivemos nada! O romance também continuou aquela coisa melosa e piegas (cafona até!) que só serve para atrair formigas e abelhas e etc...
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Eu sinceramente esperava que a entrada de Jude pudesse dar um “up” no livro, afinal ele é surfista, bronzeado, tem olhos verdes, mas vamos e venhamos, tem que ser bem graça para se apaixonar por outra sem graça como a Ever! E ainda me pergunto o que todos eles veem nela. E eu devo confessar, eu preciso confessar: não gosto de dreadlocks (pronto falei)! Fora que enquanto a Ever não se cansa de dizer que Damen é perfeito, Damen é maravilhoso, com Jude é exatamente o contrário: ela repara em todos os defeitos do pobre rapaz e não se cansa de repeti-los para si mesma, como se estivesse constantemente se lembrando para não trocar o perfeito pelo com defeito.
Achei uma coisa bizarra aquele véu de energia que o Damen e a Ever passaram a usar para poderem se tocar e quase dei um murro no livro pela fase “sou culpado por tudo, devo me redimir virando hippie” do Damen. Fala sério, né?!
A Ever continua irritante nesse livro, parece que não aprendeu nada com Lua Azul, e continua sendo mesquinha, egoísta a ponto de não querer dividir o namorado (chato) com duas crianças! Além do mais, ela se acha a “sabe tudo” da série. Só ela está certa, só ela é dona da razão e o mundo está todo errado.
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Suas atitudes impensadas e inconsequentes mais uma vez a fazem se encrencar, e eu sinceramente torci muito para que ela quebrasse a cara nesse livro! O final do livro é revoltante! Por puro egoísmo, ela faz a maior burrada de sua vida e compromete a alma de mais uma pessoa apenas para não perdê-la. Sinceramente? Quis tacar fogo nesse livro!
Qual é, a autora enrolou o livro todo, encheu linguiça, gastou páginas e mais páginas com a morte de um gato (?) e no fim não fez a protagonista aprender nada! N-A-D-A!
Enfim, Os Imortais nunca foi uma série perfeita, mas a partir do segundo livro tornou-se uma piada. E uma piada de muito mau gosto.