I Love It Group 02/09/2016
Resenhado por Tainah Magalhães
E vou dizer que não estava confiante a respeito desse livro, mas quanto mais eu lia mais eu não desgrudava meus olhos das páginas. Eu não gostei do filme e saber que o livro, como muitas vezes, ou quase sempre, o superou, me faz abrir o maior dos sorrisos. A história de Annie é linda!
Annie, do escritor Thomas Meehan, é o livro que hoje eu digo: Vale a pena!
Uma curiosidade: Annie nasceu em 1924. Ela era personagem principal de uma tira de jornal criada pelo colunista e escritor Harold Gray. Depois de um tempo, ela se tornou muito popular e quarenta e oito anos depois, ela ainda aparecia nas tirinhas dos jornais dos EUA. E em 1972 Thomas teve o prazer de conhecer essa adorável menina órfã que mexe com os nossos corações. Martin Charnin, diretor e letrista de musicais da Broadway, pediu para Thomas Meehan transformar Annie, a pequena órfã, em um musical. E após terminar o rascunho e todos gostarem, tinha apenas um problema: era grande demais. Thomas tirou cenas e mais cenas até chegar no tamanho certo, mas depois de tanto tempo, ele sentiu falta dessas cenas cortadas e decidiu produzir um livro para contar aos leitores como a história, realmente, era.
Annie é uma menina órfã de 11 anos. Ela é a mais corajosa e destemida de todas as meninas do orfanato, tanto que enfrenta qualquer coisa, até as ruas de Nova York sozinha; tudo perseguindo seu sonho: achar seus pais. Ela foi deixada por eles em um orfanato ainda quando era um bebê, com apenas um bilhete informando que voltariam para busca-la.
Sua difícil vida no orfanato, sob o comando da malvada e asquerosa Srta. Hanningan, é de apertar o coração. E não é só isso, pois além disso, o mundo enxerga os órfãos como nada, mas, mesmo assim, ela persiste.
Cansada de esperar os pais, Annie foge do orfanato e a partir daí começa a viver aventuras e desventuras... encontra um cachorro, faz amigos e ela tem uma sorte que ninguém imaginaria: ser escolhida para passar as festas de fim do ano na mansão de um rico empresário.
Esse livro tem milhões de coisas que me fizeram apertar meu coração e depois me sacudir de alegria. Uma delas é o jeito com que a menina é tratada; como as crianças ou os outros tratam alguém como ela, é de partir o coração, é de fazermos pensar que se ela tivesse aqui no meu lado ela não sofreria desse jeito. Muitos podem pensar assim, mas esse pensamento foi forte, o pensamento que eu nunca faria isso e, mesmo assim, me fez ficar triste porque outros maltratavam uma criança de uma forma tão cruel.
Muitos podem falar que hoje em dia também temos isso, sim temos. Mas a maneira com que ela levava a vida me fazia sorrir, me fazia sentir-me bem. O jeito com que ela dizia que o amanhã seria outro dia... o seu positivismo era excelente, me conquistou.
Então esse livro me fez ter vários sentimentos. Além de diversos personagens que eu amei e de outros que eu não posso ver nem pintados de ouro...mas quando eu vejo esse livro na loja, eu indico a todos ao meu redor, com sorriso, dizendo: ele é uma gracinha....
“Da ponta da mesa, Annie ficara sentada ouvindo tudo aquilo em silêncio. Então, sem perceber o que estava fazendo, ela disse, corajosa”
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