Annie

Annie Thomas Meehan




Resenhas - Annie


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Pedro 09/06/2017

Emocionante!


Resenha: "Annie", de Thomas Meehan
Era 31 de dezembro de 1921 quando Annie - uma bebê de apenas 2 meses de vida - foi deixada na escadaria de um orfanato, dentro de uma cesta. No pescoço da pequenina tinha metade de um medalhão e dentro da cesta um bilhete dizendo que em breve quem a deixou iria voltar para buscá-la, e esse medalhão seria a identificação de que Annie era a criança deixada.

Muitos anos se passaram e Annie - agora com 11 anos - ainda espera pelo dia em que seus pais virão buscá-la nesse orfanato. A instituição abriga diversas crianças e é comandada pela severa Srta. Hannigan que não gosta nada de crianças, mas em especial odeia ainda mais Annie por ser uma garota doce, mas ao mesmo tempo forte contra todos os atos da Srta. Hannigan.

"- Srta. Hannigan, o Papai Noel existe?
A diretora do orfanato havia encarado Molly com os olhos arregalados por um instante, depois sorrira e respondera com gentileza:
- Claro, querida. É claro que o Papai Noel existe.
O rosto de Molly se iluminara com um sorriso feliz.
- Mas - acrescentara a srta. Hannigan com uma gargalhada cruel - ele não dá presentes para órfãs ridículas como vocês!"

Confira a RESENHA COMPLETA no link abaixo!

site: http://www.blogpedrogabriel.com/2017/06/resenha-annie-de-thomas-meehan.html
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Igor Izard // @igorizard 25/01/2017

Mas ela realizaria seu grande sonho de encontrar os pais?
"Acho que essa é a melhor coisa da vida. A gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã." Annie foi abandonada na porta de um orfanato dentro de uma cesta junto com um medalhão e um bilhete dos pais prometendo voltar para buscá-la quando tinha apenas dois meses de vida. Desde então vive dias difíceis sob o comando da cruel Srta. Hannigan. No orfanato, Annie e as outras órfãs são obrigadas a fazer trabalho de gente grande e quando a Srta. Hannigan bate nelas, são obrigadas a dizer que a amam.

Os dias não são fáceis, mas Annie mantém o otimismo. Sonha com o dia em que os pais irão voltar para buscá-la. Agora Annie tem 11 anos e cansada de esperar, decide fugir do orfanato.
Nas ruas geladas de Nova York, Annie é corajosa o suficiente para enfrentar os perigos que podem aparecer, além da fome e frio que não são fáceis de suportar. Mas ela realizaria seu grande sonho de encontrar os pais? Que surpresas e aventuras a vida ainda lhe reservava?

Annie é um livro triste, cruel, mas também reflete um otimisto e alegria incalculáveis. Fala de uma menina corajosa. Apesar da vida que levava no orfanato, Annie não se desesperava e seguia em frente. A cada dia que nascia ela sentia que algo bom estava por vir.
Quando foge do orfanato e fica sem ter para onde ir nas ruas de Nova York, ela continua sendo corajosa. Annie seria corajosa até realizar seu grande sonho e continuaria assim depois que isso acontecesse ... se acontecesse.

Em Annie vemos abandono, crueldade, alegria, sorte, questões políticas, mas acima de tudo o otimismo insuperável de uma menina que não pararia até encontrar os pais.
De narrativa leve e cheio de sentimento. Com personagens cativantes e reais em suas diferentes personalidades, Annie se mostra um livro extremamente tocante.


site: instagram.com/igorizard
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Barão 30/12/2016

Lindo!

"(...) quando a gente pensa nas coisas boas que podem acontecer amanhã em vez de nas ruins que estão acontecendo hoje, a gente pode começar a fazer essas coisas boas acontecerem". - pág 167

Década de 20, New York, uma criança é deixada na porta de um orfanato em uma noite fria de fim de ano, enrolada apenas em um cobertor, com metade de um medalhão e um bilhete "Por favor, cuidem bem da nossa menininha. O nome dela é Annie e nós a amamos muito. Ela nasceu no dia 28 de Outubro. Logo vamos voltar para buscá-la. Deixamos metade de um medalhão em torno do pescoço dela e guardamos a outra metade, pois, assim, quando voltarmos, saberemos que ela é a nossa filha."

Porém em onze anos eles nunca voltaram, e Annie cresceu na esperança de que um dia eles voltariam. Ruiva, bonita, com personalidade forte ela se tornou uma criança inteligente e cheia de vida, que sempre via o lado bom das coisas, brigando com as outras órfãs do orfanato ou sofrendo nas garras da diretora do orfanato, mas, sempre defendendo as amigas das outras crianças na escola.

Quem terá deixado Annie no orfanato? Será que realmente foram os pais, como Annie acredita? Porém, quando eles vão voltar?

A história se passa no período da grande Depressão dos Estados Unidos, onde grande parte da população não tinha trabalho e nem do que viver. Em uma noite de ano novo Annie decide não esperar mais pelos pais e bola um plano para fugir do orfanato e ela mesmo ir procurar por eles, porém, a vida de uma garotinha que nunca andou por New York pode se tornar muito pior que os dias que ela passou no orfanato, ou talvez não, pois o destino guarda muita aventuras para a pequena Annie.

"O sol vai sair amanhã. Pode apostar seu último centavo que o sol vai sair amanhã". - pág 70

Awm leitores, a última leitura de 2016 com certeza foi para ENCERRAR COM CHAVE DE OURO. Que livro encantador, alegre, sincero e tocante! Annie é uma garotinha que realmente encanta à todos. Thomas Meehan tem uma escrita tão fluida, leve e alegre que esse livro da para ser lido em um dia (eu que não li, porque queria ficar mais na companhia da Annie hahahaha.)
Karina.Maringonda 15/03/2017minha estante
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Simone 25/11/2016

O sol vai sair amanhã. Pode apostar seu último centavo nisso!
Annie! Uma incrível estória de dor, lutas e vitórias de uma menina de apenas 11 anos de idade, que fora deixada por seus pais em um orfanato com apenas dois meses de idade, com um medalhão de prata quebrado em torno do pescoço e um bilhete, sem assinatura, o qual no texto havia a promessa que seus pais iam busca-la um dia. Annie assim como as suas companheiras do orfanato vivem uma vida desgraçada sendo escravizadas e maltratadas pela Srta. Hannigan... mas assim como o título desta resenha, o amanhã finalmente chega para Annie, para descobrir como tudo isso acontecera de uma forma muito surpreendente você terá que ler essa incrível obra.


Fascinante, não consegui parar de ler, quando iniciei só parei quando cheguei na ultima frase do livro "-Olhe, Sandy _ disse ela, abraçando o cachorro. _ O amanhã chegou." Vale muito a pena essa leitura emocionante.
Karina.Maringonda 15/03/2017minha estante
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Drica 24/03/2017minha estante
Eu comprei e estou aguardando chegar com muita ansiedade!




day 22/10/2016

^^livro lindo^^
Que livro lindo!! Para quem já leu A Princesinha ,vai se encantar por Annie^^
Orfã,deixada por seus pais em um orfanato,Annie cresce sofrendo todos os tipos de maus tratos que vocês possam imaginar.
Ela e as outras meninas,são forçadas a trabalhar no orfanato e são submetidas a muita zombaria na escola ,por não terem família.
Annie lembra muito POLLYANNA ,sempre esperançosa e com um sorriso nos lábios.
Gente,o livro é tão fofinho que estou super encantada ainda pela minha doce Annie.
Vale muito a pena ler,é uma luz ,para nossos dias sombrios.

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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I Love It Group 02/09/2016

Resenhado por Tainah Magalhães
E vou dizer que não estava confiante a respeito desse livro, mas quanto mais eu lia mais eu não desgrudava meus olhos das páginas. Eu não gostei do filme e saber que o livro, como muitas vezes, ou quase sempre, o superou, me faz abrir o maior dos sorrisos. A história de Annie é linda!

Annie, do escritor Thomas Meehan, é o livro que hoje eu digo: Vale a pena!

Uma curiosidade: Annie nasceu em 1924. Ela era personagem principal de uma tira de jornal criada pelo colunista e escritor Harold Gray. Depois de um tempo, ela se tornou muito popular e quarenta e oito anos depois, ela ainda aparecia nas tirinhas dos jornais dos EUA. E em 1972 Thomas teve o prazer de conhecer essa adorável menina órfã que mexe com os nossos corações. Martin Charnin, diretor e letrista de musicais da Broadway, pediu para Thomas Meehan transformar Annie, a pequena órfã, em um musical. E após terminar o rascunho e todos gostarem, tinha apenas um problema: era grande demais. Thomas tirou cenas e mais cenas até chegar no tamanho certo, mas depois de tanto tempo, ele sentiu falta dessas cenas cortadas e decidiu produzir um livro para contar aos leitores como a história, realmente, era.

Annie é uma menina órfã de 11 anos. Ela é a mais corajosa e destemida de todas as meninas do orfanato, tanto que enfrenta qualquer coisa, até as ruas de Nova York sozinha; tudo perseguindo seu sonho: achar seus pais. Ela foi deixada por eles em um orfanato ainda quando era um bebê, com apenas um bilhete informando que voltariam para busca-la.

Sua difícil vida no orfanato, sob o comando da malvada e asquerosa Srta. Hanningan, é de apertar o coração. E não é só isso, pois além disso, o mundo enxerga os órfãos como nada, mas, mesmo assim, ela persiste.

Cansada de esperar os pais, Annie foge do orfanato e a partir daí começa a viver aventuras e desventuras... encontra um cachorro, faz amigos e ela tem uma sorte que ninguém imaginaria: ser escolhida para passar as festas de fim do ano na mansão de um rico empresário.

Esse livro tem milhões de coisas que me fizeram apertar meu coração e depois me sacudir de alegria. Uma delas é o jeito com que a menina é tratada; como as crianças ou os outros tratam alguém como ela, é de partir o coração, é de fazermos pensar que se ela tivesse aqui no meu lado ela não sofreria desse jeito. Muitos podem pensar assim, mas esse pensamento foi forte, o pensamento que eu nunca faria isso e, mesmo assim, me fez ficar triste porque outros maltratavam uma criança de uma forma tão cruel.

Muitos podem falar que hoje em dia também temos isso, sim temos. Mas a maneira com que ela levava a vida me fazia sorrir, me fazia sentir-me bem. O jeito com que ela dizia que o amanhã seria outro dia... o seu positivismo era excelente, me conquistou.

Então esse livro me fez ter vários sentimentos. Além de diversos personagens que eu amei e de outros que eu não posso ver nem pintados de ouro...mas quando eu vejo esse livro na loja, eu indico a todos ao meu redor, com sorriso, dizendo: ele é uma gracinha....

“Da ponta da mesa, Annie ficara sentada ouvindo tudo aquilo em silêncio. Então, sem perceber o que estava fazendo, ela disse, corajosa”

site: https://www.iloveitgroup.com/resenhas/annie-thomas-meehan
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Sammelss 02/09/2016

Annie
Quando decide fugir dos maus tratos sofridos no orfanato e partir em busca de seus pais levando consigo apenas um medalhão quebrado e um bilhete deixado por eles, Annie passa por várias confusões e vive diversas aventuras, encantando a todos por onde passa, mostrando sua simpatia, inteligência e coragem, mas despertando a inveja de alguns.
Annie ensina que com bons amigos e pensamentos positivos, mesmo quando tudo parece perdido, um amanhã melhor, de um jeito ou de outro, sempre virá.

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Delmira Pedrosa 27/08/2016

Adorei. Annie é sinônimo de coragem, inocência, força, perseverança, solidariedade, esperança, e principalmente de amor.
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Karol 25/04/2016

Uma lição sobre otimismo.
O sol vai sair amanhã disse Annie - Pode apostar seu último centavo que amanhã vai ter sol

"Olha Sandy - disse a menina abraçando o cachorro - O amanhã chegou!"

"Mas sua característica mais marcante eram os brilhantes olhos azul-cinzentos, que estranhamente pareciam refletir, ao mesmo tempo, um tristeza profunda, uma alegria incontrolável e uma incrível inteligência. O nome dela era Annie."

A história da pequena Annie, se passa em 1933, durante o delicado período econômico dos Estados Unidos que hoje conhecemos como Depressão. Onze anos atrás, na noite de ano novo, ela havia sido deixada em um orfanato junto com a metade de um medalhão e um pequeno bilhete de seus pais dizendo que voltariam para buscá-la.
Onze anos depois, nas vésperas do Natal, as esperanças de Annie de que seus pais realmente iriam buscá-la já estavam quase se acabando e por isso ela decide que é hora de fugir do orfanato e procurar por eles.
A busca não é fácil. Afinal, Annie não passa de uma jovem menina sozinha vagando pelas frias ruas de Nova York no inverno, sem comida, dinheiro ou onde dormir. Acaba por cair em algumas pequenas armadilhas, conhece pessoas más que só querem se aproveitar dela e boas pessoas as quais tentam ajudá-la. Após finalmente conseguir juntar uma pequena quantia para comprar passagens e continuar a busca por seus pais, Annie é encontrada e levada de volta para o orfanato, onde, ironicamente, seu destino e sua busca mudam por completo.

O livro Annie traz uma magia sem igual para os leitores que decidem acompanhar a busca da personagem. A esperança e a bondade no coração da pequena Annie é de encantar qualquer um. Mesmo com toda a dificuldade que já sofreu e que sabia que sofreria após decidir encarar o mundo sozinha em busca de seus pais, ela não perde em momento algum seu otimismo, dizendo que o amanhã sempre chegará e nele terá um lindo sol.
Além desse ar de conto de fadas, o livro traz também um breve panorama histórico dos Estados Unidos na época da grande depressão, a partir de 1922 e de como isso afetou sua população.
Uma leitura que prende o leitor até a última página, com um vocabulário de fácil interpretação apesar de ser um clássico, personagens muito bem construídas, rápida, e que em alguns momentos pode causar um turbilhão de sensações conflitantes no leitor que pega emprestado o otimismo da personagem e fica torcendo a cada página para que ela tenha seu final feliz.
Podemos aprender uma lição valiosíssima com a Annie: o tempo ruim sempre vai passar e as coisas boas sempre vão chegar, nós só precisamos acreditar nisso.

Esse clássico incrível escrito pelo Thomas Meehan em 1980 ganhou sua primeira adaptação para as telonas em 1982 com um musical e em 2014 foi lançada uma versão mais nova.

site: http://www.entrecartaseamores.com/2016/04/resenha-annie.html
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Gus | @escritavo 29/03/2016

Encantador
A simplicidade do livro, junto com o carisma e otimismo da Annie, formam um livro espetacular, uma história rápida e fácil de ler, que vai te deixar emocionado no final.
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Gizalyanne 26/09/2015

Clássico
Conto de fadas !! Está a altura de O pequeno príncipe e outros clássicos infantis !!
Leve , e sonhador !!
Todas as crianças deveriam ler !!
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Fabi Brandes 17/03/2015

Annie
Olá pessoal, hoje venho falar a vocês de um dos livros que li recentemente, o clássico Annie. De longe, é um dos melhores livros que li, pela simplicidade e lição encantadora que ele me deu. Desde crianças a adultos, sei que esse livro irá tocar o coração do leitor.

Primeiramente, o livro caiu na minha mão por pura sorte, pois meu marido o ganhou em um sorteio das Livrarias Curitiba. Cabe dizer que a Intrínseca comprou os direitos do livro pois o mesmo acaba de ter seu filme homônimo lançado, que inclusive, recebeu indicações ao Oscar.

A época do livro é na grande Depressão, do ano de 1922 para frente, e o livro foi escrito nos anos 80. Hoje, esse clássico ganha notoriedade após ser visualizado como uma leitura popular na américa e ter virado também um musical muito famoso na Broadway, e claro, depois de virar filme. É uma pena que no Brasil ele tenha demorado tanto a chegar, pois o livro é realmente maravilhoso.

Trata-se da história da pequena Annie, uma garota de 11 anos que foi abandonada num orfanato quando tinha somente alguns dias de vida, porém, ela não é orfã, e com uma positividade incrível, ela crê que em uma noite de ano novo, seus pais irão voltar, como escrito no bilhete que foi deixado junto dela. A história me lembrou bastante de Pollyana, embora Annie seja bem mais triste. Vivendo na perigoda e derradeira Nova Iorque dos anos 20, a pequena garota tenta sobreviver aos maus tratos da tutora do orfanato, que inclusive explora as crianças através do trabalho infantil. Para Annie, não existe tempo ruim, em tudo podemos enxergar um lado positivo das coisas, e ela está certa!

Certo dia, já que sua sorte parece não querer mudar, ela foge do orfanato e vai viver nas ruas, e lá, ela conhece um lado ainda pior da sociedade, mas mesmo assim, Annie nunca perde a fé na humanidade, sempre achando que o amanhã chegará, e com ele, o sol e o calor de um novo dia.
Tanto que minha fase favorita é:

pag. 207

- Olha Sandy - disse a menina abraçando o cachorro - O amanhã chegou!

Daí por diante, há uma série de fatos que não posso contar, porém, ela começa a ter mais sorte quando ela conhece um emrpesário bilionário que precisa melhorar suas relações públicas, ficando assim com Annie por um período. Seria a menina capaz de tocar o coração do turrão sr. Warbucks?





Leiam e descubram! Narrativa excelente, rápida e diagramação 100% da editora Intrínseca!
Vale a pena dedicar seu tempo para conhecer essa história de amor!

Por hoje é só, pessoal! Até breve!

site: www.amoreselivros.com.br
Ricardo Brandes 18/03/2015minha estante
Excelente resenha, amei! P.s. Para Annie, não existe tempo ruim, em tudo podemos enxergar um lado positivo das coisas, e ela está certa!




De Cara Nas Letras 12/03/2015

Annie - Thomas Meehan
Escrito por Thomas Meehan e publicado no final do ano passado pela Editora Intrínseca, Annie nos trás uma história de superação e positividade. Annie, aos seus dois meses de idade, foi deixada em uma cesta de vime em frente a um orfanato de Nova York, no ano de 1921. Com ela, estava um bilhete — dizendo que os pais voltariam para pegá-la assim que possível — e metade de um medalhão de prata, para que eles a reconhecessem quando voltassem.

Entretanto, a primeira aparição da protagonista no enredo acontece somente onze anos depois, em uma noite de ano novo. Cansada de ser maltratada pela cuidadora do orfanato, a Srta. Hannigan, e por se frustrar ano após ano esperando a volta dos pais, a jovem garota decide se jogar no mundo em busca dos seus progenitores. É aí que, após bolar um plano mirabolante, a garotinha foge e consegue andar livremente pelas ruas de Nova York. Após um ano, sozinha e passando por situações deploráveis, a jovem acaba encontrando por sorte (ou por destino) o homem mais rico de todo os Estados Unidos, e a partir daí todo um laço amigável começa a ser construído entre os dois.

Mesmo estando no ano de 1932, durante o decorrer da narrativa o autor nos mostra o cenário nacional pós-crise de 29 (para quem não lembra, a crise surgiu através da quebra da bolsa de valores de NY), e conseguimos perceber o quão arrasado o país se encontrava. Com esse pano de fundo, a história se desenvolve de maneira triste e ao mesmo tempo intensa, já que em cada nova página algo de ruim acontece com a protagonista. Esse lado "sofrível" da obra faz com que nos apeguemos cada vez mais a Annie. Nos parcos momentos de alegria, choramos junto à garotinha.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o cunho positivista da obra como um todo. Mesmo estando em desgraça, Annie nunca abaixou a cabeça em todo o enredo. Seu lema era: “O sol vai sair amanhã. Pode apostar seu último centavo nisso". Acreditem ou não, questionei-me sobre como ando levando minha vida e decidi adotar o padrão Annie de ser.

Embora o livro seja um clássico, não tive em momento algum dificuldade no entendimento — nem da escrita, nem do enredo. As páginas fluem rapidamente e a linguagem usada é trivial. Todos os personagens são muito bem explorados e construídos. Conseguimos detectar o ponto fraco de cada um deles, além de suas angústias e mágoas, bem como seus pontos fortes e expectativas futuras.

A edição da Editora Intrínseca ficou impecável. Não consegui detectar nem um tipo de erro, seja gramatical ou de pontuação. Além disso, a editora fez uso de materiais de excelente qualidade (como sempre!) em seus exemplares do título em questão. Sendo bem franco com vocês: não há como ler esse livro e não se apaixonar por ele. Cinco estrelas e favorito é pouco para quantificar a magnificência dessa obra.

Adaptação

A adaptação cinematográfica de Annie está prevista para estrear dia 12/02/2015 em todo o Brasil. Dirigida por Will Gluck (Amizade Colorida e A Mentira) e com Quvenzhané Wallis como a protagonista, o filme contará também com os atores Jamie Foxx (como Benjamin Stacks), Rose Byrne (como Grace) e Cameron Diaz (como Miss Hannigan).

Vocês já devem ter percebido que uma das mudanças mais notáveis é a troca do pano de fundo na refilmagem. Notei logo nos primeiros segundos do trailer que o filme está o mais atual possível, como se se passem nos tempos modernos. Ainda não sei se isso é bom ou ruim. Outro ponto que fiquei bastante curioso foi a mudança na escolha da personagem principal, já que no livro ela é uma ruiva e, no filme, uma negra. Só sei de uma coisa: tem filminho bom vindo por aí! Espero não me decepcionar.
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