Pris.Magalhaes 11/05/2020Leitura emocionanteEscrito em primeira pessoa, o livro relata a história verídica de um menino e sua família que passaram pelo nazismo.
Li já vários livros sobre esse assunto, e nunca deixo de sentir repulsa e me emocionar, bem como me revoltar com os relatos de sobreviventes a essa vergonha da história humana.
O menino da lista de Schindler é não apenas comovente, mas revoltante, triste, sufocante. Mais um registro da baixeza e atitude deplorável do homem. Da alienação, da falta de empatia covardia.
Pensamos e questionamos muitas vezes que há duas espécies de seres humanos no mundo, e não me refiro unicamente aqui aos nazistas que foram capazes de crimes hediondos, mas às pessoas que a tudo assistiam e levavam suas vidas de forma tranquila e na normalidade. Cúmplices, ainda que passivos.
Oscar Schindler salvou, ainda que nazista, milhares de judeus. Ele não podia fazer muito além, arriscava-se todos os dias, mas foi um homem de coragem e humanidade verdadeira.
Chorei em muitos trechos, como em livros com essa temática.
"Por mais impossível que parecesse, tínhamos sobrevivido. Por milagre, Oskar Schindler, aquele homem complexo, repleto de contradições – nazista e oportunista, conspirador, corajoso, revolucionário, salvador, herói –, tinha salvado quase mil e duzentos judeus da morte certa."