Taize @viagemliteral 06/03/2020
"Na verdade, não havia nenhum jeito seguro de sobreviver num mundo que tinha se tornado completamente insano."
Em "O menino da lista de Schindler", Leon, sobrevivente do Holocausto, narra sua história e de sua família, desde os momentos de felicidade na pequena vila de Narewka, até os dias em que o "inferno" finalmente teve fim na Cracóvia, devolvendo-os a esperança de poder enfim, pensar no dia seguinte!
Aos 10 anos de idade, começava uma vida de incertezas diante da guerra que eclodiu em 1939, trazendo consigo a miséria, injustiça, fome, campos de concentração e extermínio de inocentes pelo simples fato de serem judeus.
Para a sorte de alguns judeus, existia um anjo disfarçado de demônio em meio a todo o caos que estavam passando: Oskar Schindler! Na tentativa de salvar vidas, resolveu recruta-los para trabalhar em sua fábrica, livrando-os das atrocidades do exército alemão. Mesmo indo de encontro as regras e arriscando sua vida, Schindler acolheu aquelas pessoas como se fossem filhos, chamando-os pelo nome e dando proteção para quem sabe, futuramente fossem livres.
Falar sobre o Holocausto é relatar sofrimento, dor, perda, saudade, preconceito, fome e miséria; é lembrar segundo após segundo, das atrocidades que o ser humano é capaz de fazer por motivos fúteis, ou até mesmo sem propósito algum.
Leon Leyson, fora o mais jovem sobrevivente da lista de Schindler, e viveu para contar o sofrimento que passou naquela época, e sobretudo, para falar o quão valioso fora Oskar Schindler, o homem que fora um pai e herói para mais de 1200 judeus, que sob sua proteção tiveram a liberdade anos depois para poder, enfim, seguirem suas vidas e realizarem seus sonhos.
Não há dúvidas de que Oskar e Leon deixaram legados de coragem e humanidade!
"Quem salva uma vida, salva o mundo."