Danielle 06/05/2023
Finalmente acabou, mas de forma cansada!
House of Night foi a primeira saga de livros que li e sem dúvida, será minha favorita por um grande tempo. Desfrutei casa emoção junto com os personagens, assim como me apeguei a cada um deles e ter visto eles passarem por tanta coisa e ainda assim não amadurecerem o mínimo me decepcionou. É claro que a série já estava se tornando massante e parecia não ter criatividade para seu desenvolvimento há alguns livros atrás, mas este último foi sinceramente o ápice do básico. Temos Neferet tomada pela loucura e trevas reaiizando massacres um atrás do outro, exibindo tamanho poder que ficamos extremamente ansiosos para ver sua luta contra Zoey e seu círculo, para então a "assistirmos" agir como uma criança mimada e ser derrotada de forma porca e previsível: aprisionada pela Terra. Sinto que está cena poderia ter sacrificado muito mais, como a vida de Stark ou Zoey de acordo com o preço apresentado pelos Feys, mas aparentemente as autoras fazem qualquer coisa (e de forma imunda) para pesarem a mão sobre qualquer um, menos nos personagens principais. A morte de Kalona foi outra cena que me deu arrepios, não de medo, mas de tão tosca que foi. O guerreiro alado ganhou um coração especial no meu coração e vê-lo ser destroçado tão facilmente por uma Glock levemente modificada pelas trevas, inimigo contra qual lutara durante toda sua existência ao lado de Nyx, me encheu de ódio. Thanatos foi outra, não acredito que sua morte foi desnecessária, mas foi mal apresentada e não sofrida visto que nem mesmo Zoey, que sempre teve tempo para se lamuriar, pareceu se importar com a Grande Sacerdotisa. Há demais fatores não concluídos e só descartados, como a maldição de Rephaim que provou ser muito mais digno do perdão do que Kalona e ainda assim completamente ignorada, a pronunciação do Conselho Supremo sobre os acontecimentos com Neferet e sua negligência no caso, etc. Além disso, também me incomoda o fato de alguns personagens terem sido criados somente para morrer (como foi o caso de Jack), a alteração repentina e até sem sentido de personalidade de personagens (Erik, Dallas, Erin) dando a impressão de que as autoras não os conheciam. Os casais LGBT também pareceram apenas uma forma.de inclusão, mas não de participação, além de serem infestados de estereótipos e comentários preconceituosos vindos principalmente do próprio círculo de Zoey. Enfim, amo a série de paixão, mas há tantos fatores problemáticos e podres que fico feliz de estar livre de Zoey. Merry meet, merry part e merry meet again!