Orange Is The New Black

Orange Is The New Black Piper Kerman




Resenhas - Orange Is The New Black


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Daniella Souza 18/09/2016

"As outras mulheres brancas me trouxeram sabonete, escova e pasta de dente de verdade, xampu, alguns selos e materiais para escrever, café solúvel, uma caneca de plástico e talvez o mais importante, sandálias de borracha para evitar pegar algum fungo no chuveiro. Fiquei sabendo que todos esses itens precisavam ser comprados na cantina da prisão. Você não tem dinheiro para comprar pasta de dente ou sabão? Problema seu. Torça para ganhar de alguma outra detenta." (Pág.58)

Se você está esperando toda aquela ação e emoção do seriado, pode fechar o livro. Mas isso quer dizer que o livro é ruim? De forma nenhuma.
Ele conta a história de Piper Kerman, uma mulher branca, jovem, de classe média, que é condenada à 15 meses de prisão por participação no tráfico de drogas. No início do livro, nós ficamos sabendo sobre como exatamente Piper se envolveu com o tráfico e como foi todo o processo até ela finalmente ser presa (que durou 7 anos). Quando ela chega na penitenciária, ao contrário do que a gente espera, ela é bem recebida pelas outras detentas brancas (a penitenciária é naturalmente dividida por "tribos" e cada detenta nova é recepcionada por sua própria "tribo"), que tentam fazer de tudo para que ela se sinta melhor. Apesar de não ter um monte de detentas com sangue nos olhos querendo matar as novatas, Piper passa por uma serie de outras dificuldades. Apesar de ela ter algumas facilidades, simplesmente por ser branca e jovem, a vida na prisão não é nada fácil e ela tem que se adaptar a toda uma nova rotina, além de ter que ficar longe da família, do noivo e de amigos.
O mais legal do livro é você conhecer o ponto de vista das detentas, as dificuldades que elas enfrentam com a falta de uma representação legal eficiente, com a falta de programas que realmente ajudem na reinserção social e com o medo de voltar a ser livre, simplesmente pela falta de perspectiva de emprego e moradia, o que faz com que muitas delas acabem voltando ao sistema prisional. Além disso, tem os próprios problemas pessoais dessas detentas, como ficar sem ver a família ou perder um ente querido e não poder ir ao enterro. Mas apesar disso, elas fazem de tudo para ter uma vida o mais normal possível.
Outro ponto que o livro toca é o abuso de poder por parte dos agentes penitenciários e da falta de estrutura dos presídios, da burocracia para se conseguir qualquer coisa e como os próprios agentes e diretores não se importam em cumprir regras. Por fim, apesar de não ter toda aquela emoção ficcional, o livro trata de pontos importantes e denuncia um sistema prisional que, longe de ajudar, faz de tudo para prejudicar a vida dos detentos (que no Brasil deve ser ainda pior).
Outra coisa que eu observei é que a autora amadureceu bastante ao longo do livro, no início eu senti um ar de "coitadinha", como se fosse uma grande injustiça ela estar presa, quando na verdade não era. Mas ao longo do livro ela vai reconhecendo isso e no fim já é uma pessoa completamente diferente. Além disso, a relação que Piper constrói com cada uma das detentas é maravilhosa de ler e ela mesmo admite como essas relações mudaram a vida dela.

"Os Estados Unidos têm a maior população carcerária do mundo - abrigamos cerca de 25% dos prisioneiros do mundo, embora sejamos apenas 5% da população mundial. Essa dependência das prisões é recente: em1980, tínhamos cerca de quinhentos mil americanos presos; agora, temos mais de 2,3 milhões. (...) Os Estados Unidos fizeram investimentos pesados nas prisões, enquanto instituições públicas que verdadeiramente evitam o crime e fortalecem as comunidades - escolas, hospitais, bibliotecas, museus, centros comunitários - não tiveram investimento algum."

Apesar de se tratar do EUA, em tempos de discussões sobre redução da maioridade penal no Brasil, esse trecho do livro me fez pensar. Não estou dizendo que não existam pessoas realmente ruins, mas acho que talvez se tivesse mais investimento em educação básica e programas sociais (o que não quer dizer bolsas), talvez nossa população carcerária diminuísse bastante. Mas como a ideia aqui é falar do livro e não de política, eu vou terminar essa resenha. rs
Só para finalizar, eu quero dizer que o livro é MUITO bom e vale muito a pena ser lido. Além de ter várias informações interessantes sobre essa realidade que muita gente não faz nem ideia de como seja (tipo eu), a leitura é muito leve e flui tranquilamente.

site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2015/06/orange-is-new-black-piper-kerman.html
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Bárbara 29/08/2016

Bom livro
É um livro autobiográfico, portanto tudo é visto pela ótica da narradora, Piper Kerman. Os meses em que ela passou na prisão foram tranquilos, sem muitos altos e baixos e ela conseguiu manter uma boa relação com as outras detentas. Gostei mais da série justamente por tirar o foco da protagonista e dar espaço para outras tramas e personagens. Apesar disso, é uma boa leitura, mas é bem menos interessante do que série.
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Boo 07/08/2016

Ah, como eu fui iludida...
Este livro conta a história de uma mulher chamada Piper Kerman que fez sucesso a partir de uma serie produzida pela Netflix com o mesmo nome dado ao livro.
A jornada da protagonista nos é contada de forma engraçada e cativante, porém não é tudo o que imaginei ser.
No fim desta leitura, consegui concluir que me encantei SOMENTE pelo enredo da série, a emoção dos personagens, a drama envolvida e toda a confusão que acontece ali.
Portanto a Piper (a Kerman e não a Chapman) não me admira tanto, pois já vi fatos de presidiárias que cometeram delitos bem mais graves, sofreram muito mais e possivelmente teriam bem mais coisas para contar mas que nunca foram notadas por isso.
Mas recomendo sim este livro, somente se você não conhecer a série, é claro.
alissonferreira.c1 21/09/2016minha estante
É por isso que a série é inspirada e não baseada. Se fosse pra o livro ser a mesma coisa da série, nem era necessário ler.
Eu achei interessante porque vi além da história da Kerman. Eu parei e analisei os questionamentos levantados pela autora e isso me fez pensar, pesquisar e questionar também o sistema carcerário, que pune de forma errada quando deveria estar reabilitando infratores para devolvê-los para a sociedade como cidadãos, aptos a viver e trabalhar, inclusive, como qualquer outra pessoa.


Boo 01/10/2016minha estante
De certa forma, concordo que também me questionei sobre os pontos que a autora levantou no livro e isso foi sim bastante produtivo. Mas é como disse, criei expectativas para ver uma mulher batalhadora, sofredora e injustiçada como muitas das conhecidas na série (sim, eu preciso citar a série pq aqui no Brasil, conhecemos o ponto de vista da Netflix antes do livro) e o problema foi que isso não aconteceu.
Contudo, o livro é bom, somente se você não conhecer a série, vale lembrar!




Vitória 26/07/2016

Piper Kerman, além de levar o livro todo na base do egocentrismo, também o leva ao extremo da superficialidade. Os relatos são todos de seu ponto de vista, o que seria de se esperar de uma biografia, mas ela não busca ir ao fundo dos acontecimentos nem ao menos uma vez. Quando tenta analisar algum aspecto de uma das outras prisioneiras, acaba conseguindo captar apenas um pouquinho da profundidade que são os outros. Ela para de contar algo em específico quando o acontecimento chega ao fim, falhando em estudá-los a fundo para assim conhecer a realidade em que vive. Nas ciências sociais esse é um modo de se lidar com o mundo que denuncia uma inabilidade em reconhecer situações talvez desagradáveis e um desconhecimento da ciência, dado que esse é um método que foi há muito superado. Como a Piper é uma moça de classe alta que teve fácil acesso a educação formal durante sua vida (como ela faz tanta questão de nos lembrar o tempo todo ao longo do livro), esperaria-se que ela estivesse mais atualizada sobre o empreendimento que tenta levar a frente ao escrever esse livro, mas, infelizmente, parece que a universidade e o acesso aos tantos livros que ela teve na prisão não foram o suficiente para ela sair de sua bolha e prestar atenção as pessoas que estão ao seu redor.
Sem falar no seu estranho complexo de superioridade. Se ela percebe que algumas colegas estão se envolvendo demais com a vida da prisão e esquecendo da vida “real" lá fora, ela faz questão de nos lembrar e de lembrar a si mesma de que o modo como ELA está lidando com a situação é que deveria ser o modo seguido por todas. Quando conta algum caso de racismo, ela tenta sempre nos convencer de que ela não é racista, de que abomina a situação, de que apesar de seus cabelos loiros e olhos azuis, ela tem completa noção de que não é racista, e faz de tudo para não parecer. Ela busca sempre ajudar as detentas “menos instruídas” e “com menos condições”, como ela mesma põe. Todo esse comportamento apologético parece meio artificial e forçado, como se ela não soubesse lidar com seus privilégios mas buscasse não deixar tanto eles como sua inabilidade de reconhece-los corretamente transparecer.
Como fa da série da Netflix, fiquei muito triste por não gostar do livro. Ele é horrível como uma memória da prisão com consciência social e informações concretas e úteis, e, sinceramente, na metade dele eu já estava quase desistindo de lê-lo (e desisti na página 172) e já tinha desistido de decorar quem era quem, mas, se você procura uma memória individualista de qualidade mediana sobre uma menina branca e rica que teve que passar dez meses cara a cara com a realidade, esse é seu livro.
alissonferreira.c1 21/09/2016minha estante
Ela passou treze meses e você deveria ter terminado de ler antes de julgar.


Vitória 22/09/2016minha estante
ai nossa desculpa não sei como deixei esse fato importantíssimo passar


alissonferreira.c1 22/09/2016minha estante
Kkkkkkkkkkkk
Você é hilária. Sério mesmo.


Vitória 23/09/2016minha estante
obrigada


Raiza.Damaris 26/06/2017minha estante
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Nati 16/07/2016

Acho que dentre todos os livros que me surpreendeu esse ano, até agora, esse foi o que mais me surpreendeu gostar.
Lembro que uma vez uma amiga estava elogiando esse livro muito, mas dizia que a série era muito melhor, mas mesmo assim o entusiasmo com que ela elogiava o livro me fez ter vontade de vê essa tal série, já que se o livro já era assim imagina a série.
Nunca vi a série. kkkkkk
Mas, quando apareceu a oportunidade pelo grupo livro viajante para lê-lo logo me inscrevi e valeu a pena.
Piper Kerman, nesse livro conta a sua história de uma maneira que é impossível você não ter empatia, primeiramente pela menina louca e inconsequente que só pensava em aventuras e sair da bucolabialidade da sua vida. Depois pela jovem que se arrependi das loucuras e só pensa em segui a vida o mais longe possível do passado. Depois pela jovem mulher que se apaixona pelo Larry no momento certo e de forma inesperada. Depois pela mulher que perdi a liberdade antes mesmo de ir presa e enfrenta o calvário da espera pela prisão e de admitir os seus erros para as pessoas amadas. E por fim, e definitivamente, pela mulher forte que vai enfrentar a dureza do sistema penitenciário.
E nesse ponto que a história realmente começa. Aqui vamos conhecer a brutalidade que é o sistema penitenciário, como é a sensação de ser esquecida pelo mundo para essas mulheres, como realmente ele é mais duro para aqueles que tem menores condições econômicas, mas ao mesmo tempo ele também extingue certas linhas divisórias sociais, pois uma vez lá dentro você acaba sendo, acima de qualquer coisa: presa e isso acaba te tirando um pouco a humanidade.
Piper, conseguiu despertar-me empatia por todas as personagens descritas, me fazer torcer por elas, me fazer me colocar no lugar delas, ela simplesmente teletransporta o leitor para a prisão também.
O livro me fez olhar para o sistema prisional de uma maneira além da simples "vingança social". Eu lia e pensava: aqui também não é diferente, na verdade é pior, como é que ocorrerá realmente o processo de reabilitação? Assim nunca ocorrerá, pois essas pessoas para a sociedade estão pior que mortos de tão invisível e rebaixados a insignificância.
Ele também me fez pensar no como é duro para uma família ter uma presidiária, como essa família cumpre a pena junto e a importância de quem está passando por isso se sentir amado pela família e amigos.
Cada personagem descrito por Piper, sem falar na própria Piper, encanta e humaniza o leitor, durante a leitura de cada página desse livro, que é uma auto-biografia, desse período da autora e mesmo você meio que sabendo o final, é quase impossível não torcer e vibrar junto com os personagens, não se emocionar e não se entregar a leitura.
Agora, acho que vou ter que enfim ver a série, pois não há melhor incentivo do que a leitura desse livro.
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Felippe.Paiiva 09/05/2016

Enfim consegui ler o livro Orange Is The New Black, desde de quando conheci a serie baseada nele (q é muito boa por sinal) fiquei com uma vontade imensa em ler.
Primeiramente só queria falar rápido, a serie é só baseada e ñ adaptada, então MUITA coisa é diferente, ñ irei entrar em detalhes, mas apenas falar: Algumas coisas gostei mais nos livros e outras mais na serie.
Gostei em conhecer direito a vida de Piper, fiquei muito feliz q as pessoas ao redor dela, ñ só ficaram ao seu lado, como tbm a ajudaram muito, através de cartas, livros e o site dela (q ñ sei se é de verdade). Amei demais q ela conheceu através dessas cartas um amigo escritor q tbm passou pelo mesmo, só acho q as cartas deles poderiam ter sido mais exploradas, pq de longe é um dos pontos altos do livro.
Gostei demais q na ‘vida real’ Red (Pop no livro) ñ só é bem diferente, como se tornou o a pilastra mais resistente pra ajudar Piper na cadeia, as cenas das duas me fizeram chorar de alegria e queria muito saber como ficou a amizade delas quando foram soltas.
Durante o livro quase inteiro, passei ele sentindo uma raiva enorme de Nora, mas com essa situação de Piper: "Todos que gostavam de mim desejavam que eu fosse inocente que tivesse sido enganada, ludibriada, iludida. Mas, é claro, esse não era o caso. Há muitos anos quis viver uma aventura, uma experiência extraordinária, e o fato de ser ilegal tornava-a ainda mais emocionante. Nora pode ter me usado naquele passado distante, mas eu tinha me mostrado mais do que disposta a aceitar o que ela me oferecia.", fui capaz de a perdoar como Piper fez, e gostei q só no final as duas se reencontraram.
Gostei demais de ficar sabendo com detalhes o q essas mulheres passam atrás das grades, apesar de muito triste (me peguei chorando demais em algumas partes) e fiquei bem triste em saber q muitas delas quando soltas ñ recebem ajuda quase nenhuma, isso é muito triste mesmo.
E por fim, ñ irei mentir, mas fiquei muito triste pq ñ contaram como foi a vida da Piper depois da prisão em mais detalhes, queria saber se as amizades continuaram e tals, porém depois q ela sai, só tem um epilogo de 1 pagina (frente e verso) e com muito poucos detalhes.
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Viviane 08/05/2016

Maravilhoso!
Realista, mostra como funciona o sistema penal nos EUA. E, a autora desnudou a alma nesse livro!
Recomendo a leitura forte, realista e ao mesmo tempo delicada.
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vanessamf 28/03/2016

Resenha Orange Is The New Black
Li este livro devido à série, que me encantou. Porém, a realidade, embora dura, é mais simples e menos enrolada que a faz-de-conta. A essência, no entanto, está lá: Piper é uma moça de trinta e poucos anos, que aos vinte teve um romance lésbico como uma traficante de drogas. No auge da aventura resolve participar do esquema, carregando uma maleta de dinheiro e só. Este simples gesto garante a ela uma sentença de 15 meses de prisão numa cadeira de segurança mínima.

Leia mais no blog

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2016/03/28/tecnico-orange-is-the-new-black/
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PorEssasPáginas 07/03/2016

Resenha: Orange is the New Black - Por Essas Páginas
Recentemente comecei a assistir a série original do Netflix, Orange is the New Black e viciei. Sabendo que a mesma era baseada no livro de Piper Kerman, que conta sua experiência real vivida em uma prisão federal nos EUA, resolvi ler a obra. O resultado foi que, para variar, o livro é melhor que a adaptação – apesar de ser uma série divertida. Vou falar um pouco das duas obras aqui nessa resenha.

Orange is the New Black vai muito além das “aventuras” de Piper no sistema penal americano, como a série passa. É claro que, sendo uma adaptação, espera-se algumas mudanças, mas não leia o livro esperando encontrar o mesmo drama complicado ou os diálogos inteligentes, engraçados e intensos da série. Leia esperando um relato sincero, reflexivo, crítico e, algumas vezes, emocionante, de uma mulher que, ao longo de quinze meses dentro de uma prisão, reencontrou a si mesma e descobriu a humanidade e a sensibilidade em mulheres que o sistema carcerário insiste em tratar, não como pessoas, mas como um incômodo esquecível.

A narrativa honesta de Piper é, apesar do tema difícil, leve e irresistível. O livro caminha em uma velocidade surpreendente, incomum para o que é quase uma auto-biografia. A maioria desses livros, ao menos a maioria dos que li, tende a ser maçante e revelar como o autor está desconfortável em contar sua própria história (ou não entende a melhor maneira de fazê-lo), mas Piper Kerman tem uma naturalidade incrível em sua escrita, conduzindo o leitor de maneira admirável pelos corredores da prisão. Com sensibilidade, ela expõe as próprias fraquezas e nos apresenta um mundo novo, escondido atrás das grades, um mundo com mulheres que a marcam profundamente, e também ao leitor.

O que mais gostei nessa obra foi como a autora fala com carinho e respeito de todas aquelas mulheres (e, claro, dos seus entes queridos, especialmente Larry, que é definitivamente um cara quilômetros-luz mais bacana que o personagem da série), até mesmo das que não gosta ou gostava na época. Além disso, o fato de que Piper expõe com leveza e seriedade a situação triste das detentas dentro das prisões americanas, com toda sua burocracia e falta de cuidado humano (e, ainda assim, é uma situação melhor que as prisões femininas brasileiras, onde falta até absorvente e papel higiênico).

Na comparação da série com o livro, é claro que há muitas diferenças, algumas positivas, outras nem tanto. Como já disse, a série é mais dinâmica e emocionante, mas o livro é muito mais realista e sensível. Há personagens adaptados do livro para a série, alguns que mudaram para melhor e outros não; há personagens novos, adições brilhantes, outras desnecessárias. Mas o que foi difícil de perdoar na série foi a mudança drástica de Piper, que na série não passa de uma mulher mesquinha, mimada e só piora conforme sua pena transcorre junto com as temporadas, enquanto que no livro Piper amadurece e se torna uma pessoa melhor na prisão. Um dos pontos altos do livro, aliás, é quando Piper percebe que seu crime, que parecia tão insignificante (ela foi “mula” no sistema de tráfico de drogas e conivente com o fato de que sua namorada na época era traficante), na verdade atingia com força pessoas como aquelas mulheres com as quais ela convivia na prisão. A obra passa a mensagem de que, longe de ter sido o lugar que mudou Piper, foram as pessoas que ela conheceu que a modificaram e a tornaram melhor, enquanto a série transmite a mensagem de que o ambiente e as pessoas revelaram uma Piper egoísta e difícil de engolir. Isso não quer dizer que eu não goste da série, pelo contrário, continuo acompanhando, mas revela que, para variar, um livro é uma obra muito mais honesta e edificante.

O que resta após a leitura é a reflexão de como devemos aproveitar todos nossos pequenos luxos, aos quais nos acostumamos, com gratidão, necessidades básicas e comuns que são confiscadas de mulheres que são presas, junto com sua dignidade. E, além disso, a consciência de que nossas ações, grandes ou pequenas, não apenas podem causar mal a nós mesmos, mas a pessoas que amamos e a algumas que sequer conhecemos, mas que não deixam de ser importantes por conta disso. Vale a pena ler, especialmente se você também curte a série e quer um retrato mais fiel da história de Piper e todas aquelas mulheres.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-orange-is-the-new-black
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Um Rascunho a Mais 25/01/2016

O livro que inspirou a série
Esse livro me despertou a curiosidade após conhecer a série de sucesso produzida pelo Netflix. Ao saber que a personagem principal era baseada em uma mulher real que viveu uma situação bem parecida eu logo tive interesse em ler o livro. Então vamos falar um pouco sobre o livro e fazer uma breve comparação com a série no final.
O livro traz um relato verídico sobre algumas fases da vida de Piper Kerman. É como se fosse o diário da autora e nele são narrados fatos que antecedem a sua prisão, os momentos em que esteve presa e após ser libertada. O livro que inspirou a série do Netflix possui uma leitura leve e fácil.
Piper foi condenada a prisão devido ao seu envolvimento com o tráfico de drogas quando ainda era jovem e recém formada da faculdade. Durante esse período da vida ela encontrava-se sem rumo e acabou conhecendo uma glamorosa traficante Norma, com quem teve um romance. Além disso, Norma a convenceu de transportar uma mala em uma viagem internacional contendo dinheiro oriundo do tráfico de drogas para a Europa. Registrando assim uma breve passagem pelo mundo do crime.
Após anos o seu passado volta a tona quando um policial a procura com uma intimação para comparecer ao tribunal. Nessa fase da vida a autora já possui uma vida estável, um bom emprego e um companheiro apaixonado. Após alguns anos de espera pelo julgamento Piper é condenada a 15 meses de reclusão em uma penitenciária federal.

Confira a resenha completa no blog:


site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/01/resenha-orange-is-new-black.html
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Dea 09/01/2016

Orange is The New Black
Livro que deu origem a serie da netflix, é baseado em uma história real da autora piper em que viveu na prisão por trafico de drogas. É engraçado, divertido, com uma escrita leve e muito bem contada. Serve para refletir sobre a vida de forma geral.
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AnaPaulaBastos 05/01/2016

Piper é mais serena e prestativa no livro do que na série
Piper Kerman é uma garota com seus vinte e poucos anos, recém-formada em uma prestigiada faculdade dos EUA, uma garota como outra qualquer que você irá se identificar. Após a graduação na faculdade, sentia uma necessidade de experimentar novos rumos e conhecer pessoas diferentes que deixasse a sua vida mais prazerosa. Despertou um interesse em se relacionar com uma mulher mais velha, seu jeito engraçado e egoísta chamou a sua atenção e juntas tiverem um breve romance e desse relacionamento levou a se envolver indiretamente com tráficos de drogas e viajar pelo mundo.

Kerman sabia onde estava se metendo e chegou uma hora que deu um basta em tudo isso e se afastou de Nora - a mulher que havia conquistado o seu coração. Em seguida, conheceu Larry com quem conviveu por sete anos até surpreendentemente ser abordada em sua residência pela polícia pelo envolvimento com tráfico internacional de drogas. Por essa ela não esperava. Preste a casar a sua vida ali desmoronou e teve que adiar todos os seus planos pra cumprir a sentença criminal do seu pequeno delito.

O medo de ir para uma prisão federal a deixou apavorada, não sabia o que a esperava, como se comportar e o comportamento das detentas que já viviam na prisão de Danbury. Porém, no livro, Kerman sempre relatou suas companheiros de celas como mulheres sensíveis, amorosas e companheiras uma com as outras, estavam sempre pronta para ajudar e dar conselhos a quem precisava.

O jeito prestativa, calmo e sua inteligência chamou atenção das demais detentas, conquistando a sua confiança e fazendo amizade com muita facilidade, sempre muito querida por todos. O maior desafio que enfrentou dentro da prisão foi controlar a mente pra não enlouquecer dentro de um mundo insano e esquecido que é o presidiário.

Quando se aproximava da sua saída da prisão e, finalmente poderia ter a sua vida normal de volta, eis que em seu caminho surge a mulher que a colocou nessa situação. A princípio, Piper espumava de raiva e desejava voar em cima de Nora, mas com o tempo percebeu que ambas estavam no mesmo barco e nenhuma e nem outras eram piores ou melhores, cometeram o mesmo erro juntas o que acabou levando a perdoa-la, afinal ela estava preste a ser solta e não valia a pena se envolver em confusão e correr o risco de aumentar a pena criminal.

O livro inspirou o canal Netflix a produzir uma série baseada nas histórias verídicas de Kerman, na qual leva o mesmo nome, mas é bom ressaltar que é completamente diferente, começando pela Nora - na série o personagem Alex Vause é interpretado pela atriz Laura Prepon - que quase nunca é mencionado no livro, ela passa a mencionar com frequência no penultimo capitulo.
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Gio 30/12/2015

"Comer, Rezar, Amar" na prisão
Orange Is The New Black é como "Comer, Rezar, Amar" na prisão. Nesse livro divertido, crítico e surpreendente Piper Kerman conta como passou 15 meses de sua vida em uma penitenciária norte-americana, depois de sua condenação por tráfico de drogas. Piper conta sua rotina, suas visões, as histórias de suas loucas, determinadas, guerreiras e perdidas colegas de prisão.
O livro é uma verdadeira lição. Piper tem sua vida virada do avesso e ainda sim, com muita coragem, se redescobre, tira novos conhecimentos de cada situação inesperada. Por exemplo como fazer um cheesecake de prisão!
Mas Piper também denuncia o beco sem saída dos sistema carcerários, que não proporcionam a possibilidade de uma vida pós-prisão e ressalta a importância do apoio de amigos e familiares.
Vale muito a pena ler!! (e depois assistir a série, também ótima)

site: https://www.instagram.com/p/ta_VfVyt_R/?taken-by=monlivre
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babisenberg 22/11/2015

interessante
Nunca vi o seriado e não sei se me intetessaria, mas o livro foi bastante interessante. Gostei dos relatos ora sérios ora engraçados. Uma realidade sobre a qual dificilmente pensamos. Valeu a leitura.
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Clau 21/09/2015

Resenha
um livro muito bom de ler, vc acaba sentindo na pele o que ela passou na prisão, os medos, angustias, mas tbm alguns momentos de alegria e companheirismo! Valeu apena a leitura.
Cih 09/10/2015minha estante
estou louca para começar a ler,gostei da tua resenha.
:)




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