Orange Is The New Black

Orange Is The New Black Piper Kerman




Resenhas - Orange Is The New Black


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Patty 20/01/2020

OITNB
Quando comecei a ler esse livro estava muito curiosa sobre como ele seria, uma vez que estava curtindo a série baseada nele. Mas acabei desanimando com a série e dando uma pausa gigante na leitura.
Mas como promessa é dívida, voltei a lê-lo e posso dizer com toda a certeza que vale muito a pena a leitura! A Piper é maravilhosa e consegue relatar perfeitamente bem o que ela passa dentro das prisões (ela passa por três!).
A primeira impressão é que só vai ter situações ruins, já que a história se passa numa prisão, mas somos surpreendidos com as companheiras dela e na amizade que elas criam. Mesmo com todas as regras e rigidez a que são submetidas, encontram formas de se divertirem e manter também o pé no chão diante da situação.
Além disso, ela relata como o sistema carcerário é cheio de defeitos, não que a gente já não saiba disso, mas pelo ponto de vista dela é algo bem interessante de se ler.
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Kristine Albuquerque 29/01/2019

Privilégios.
*** [repost] ***

*** Nota verdadeira: 3,5 / 5 ***

Eu já comecei essa leitura com um pé atrás por saber que suas personagens e situações diferem do que acontece na série. Não que eu realmente esperasse que fosse tudo idêntico, afinal o livro foi apenas uma inspiração para o roteiro da série, que não tem por pretensão ser um retrato fiel de um episódio real; mas depois de seis temporadas o apego às personagens é mesmo inevitável, então era necessário esse exercício de distanciamento.

Recém-formada em uma faculdade de prestígio nos EUA, Piper está mais disposta a viver aventuras e conhecer pessoas diferentes do que ter um emprego e uma vida formal. Trabalhando como garçonete, conhece Nora (saudades Vause) e logo elas começam uma relação. Não demora para que Piper também se envolva com o "trabalho" de Nora - tráfico de drogas internacional e lavagem de dinheiro. Após alguns meses, Piper se arrepende e volta para sua antiga vida, mantendo um trabalho fixo e logo conhecendo Larry, que viria a ser seu esposo. Quase dez anos depois, após uma longa jornada burocrática no sistema judiciário norte-americano, Piper é condenada a cumprir pena em uma prisão federal. Tudo isso acontece nos capítulos um e dois, e a partir daí passamos a acompanhar o cotidiano dela na prisão.

Por ser uma autobiografia, o foco se mantém na vivência da Piper e nas suas percepções da rotina na prisão. Mesmo ao narrar vivências de outras mulheres, isso não muda muito. E é esse ponto que me faz preferir a série, por diversificar o protagonismo e explorar as diferentes realidades daquelas mulheres.

Além desse cotidiano exposto, a autora também intercala reflexões, questionamentos e críticas ao sistema prisional e suas inúmeras falhas, incluindo dados que corroboram esses argumentos. A realidade brasileira é bem diferente e não seria justo compará-las, mas certamente as reflexões cabem aqui também.

Em uma visão mais particular, Piper sabe de seus privilégios e fala sobre eles de forma natural, mas às vezes arrogante também. Alguns termos que ela utiliza, ou situações em que ela se esforçava para confirmar/demonstrar ser politicamente correta ou uma cidadã de bem, me fizeram torcer o nariz para ela. Felizmente, em boa parte do livro ela é uma pessoa legal, divertida e consciente (ou quase).

A leitura é rápida, apesar de em alguns momentos captar tão verdadeiramente aquela rotina que se torna algo cansativo. Outra questão que percebi foram as mudanças rápidas entre parágrafos, quase como se, ao juntar as partes escritas para compor o livro, não houvesse tanta preocupação em conectar aquelas cenas. Mas isso é bem pequeno mesmo, e claro que há uma cronologia, mas ainda assim foi algo que não pude deixar de notar. Mais um ponto que não posso deixar de comentar são as lacunas em algumas frases, faltando palavras. Não sei se foi falha na tradução ou na revisão, ou em ambos. Não prejudica a compreensão do texto, mas ainda assim.

Enfim, o livro é bem interessante sim, principalmente para quem gosta da série, mas também para quem se interessa por memórias e biografias, vidas em privação de liberdade, sistema prisional e vivências de mulheres. Não é complexo e nem se aprofunda no tema, mas é um ponto de vista dentre vários possíveis. Certamente vale para que se conheçam realidades diferentes da nossa.

*** Atualmente, Piper Kerman vive no Brooklyn com seu esposo e faz parte de uma associação penitenciária feminina, atuando como voluntária em projetos de ressocialização e reinserção social. ***
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taianetaiane 24/10/2018

??????
Sim foi o livro de INSPIRAÇÃO para a série, o desenrolar do livro foi bem mais rápido e simples, a verdadeira Piper não se ?ferrou? tanto, esperava mais do livro
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Kristine Albuquerque 10/09/2018

Privilégios.
Eu já comecei essa leitura com um pé atrás por saber que suas personagens e situações diferem do que acontece na série. Não que eu realmente esperasse que fosse tudo idêntico, afinal o livro foi apenas uma inspiração para o roteiro da série, que não tem por pretensão ser um retrato fiel de um episódio real; mas depois de seis temporadas o apego às personagens é mesmo inevitável, então era necessário esse exercício de distanciamento.

Recém-formada em uma faculdade de prestígio nos EUA, Piper está mais disposta a viver aventuras e conhecer pessoas diferentes do que ter um emprego e uma vida formal. Trabalhando como garçonete, conhece Nora (saudades Vause) e logo elas começam uma relação. Não demora para que Piper também se envolva com o "trabalho" de Nora - tráfico de drogas internacional e lavagem de dinheiro. Após alguns meses, Piper se arrepende e volta para sua antiga vida, mantendo um trabalho fixo e logo conhecendo Larry, que viria a ser seu esposo. Quase dez anos depois, após uma longa jornada burocrática no sistema judiciário norte-americano, Piper é condenada a cumprir pena em uma prisão federal. Tudo isso acontece nos capítulos um e dois, e a partir daí passamos a acompanhar o cotidiano dela na prisão.

Por ser uma autobiografia, o foco se mantém na vivência da Piper e nas suas percepções da rotina na prisão. Mesmo ao narrar vivências de outras mulheres, isso não muda muito. E é esse ponto que me faz preferir a série, por diversificar o protagonismo e explorar as diferentes realidades daquelas mulheres.

Além desse cotidiano exposto, a autora também intercala reflexões, questionamentos e críticas ao sistema prisional e suas inúmeras falhas, incluindo dados que corroboram esses argumentos. A realidade brasileira é bem diferente e não seria justo compará-las, mas certamente as reflexões cabem aqui também.

Em uma visão mais particular, Piper sabe de seus privilégios e fala sobre eles de forma natural, mas às vezes arrogante também. Alguns termos que ela utiliza, ou situações em que ela se esforçava para confirmar/demonstrar ser politicamente correta ou uma cidadã de bem, me fizeram torcer o nariz para ela. Felizmente, em boa parte do livro ela é uma pessoa legal, divertida e consciente (ou quase).

A leitura é rápida, apesar de em alguns momentos captar tão verdadeiramente aquela rotina que se torna algo cansativo. Outra questão que percebi foram as mudanças rápidas entre parágrafos, quase como se, ao juntar as partes escritas para compor o livro, não houvesse tanta preocupação em conectar aquelas cenas. Mas isso é bem pequeno mesmo, e claro que há uma cronologia, mas ainda assim foi algo que não pude deixar de notar. Mais um ponto que não posso deixar de comentar são as lacunas em algumas frases, faltando palavras. Não sei se foi falha na tradução ou na revisão, ou em ambos. Não prejudica a compreensão do texto, mas ainda assim.

Enfim, o livro é bem interessante sim, principalmente para quem gosta da série, mas também para quem se interessa por memórias e biografias, vidas em privação de liberdade, sistema prisional e vivências de mulheres. Não é complexo e nem se aprofunda no tema, mas é um ponto de vista dentre vários possíveis. Certamente vale para que se conheçam realidades diferentes da nossa.

* Nota: 3,5 / 5
* Atualmente, Piper Kerman vive no Brooklyn com seu esposo e faz parte de uma associação penitenciária feminina.
Natália Lemos 11/09/2018minha estante
aaaaii eu queeeero


Kristine Albuquerque 11/09/2018minha estante
é uma leitura muito válida Natália, fica a dica!




Danielle (@chimarraoelivros) 19/02/2018

Mais um da série "livros que deram origem a série": Orange is the new black, de Piper Kerman. Conheci primeiro a série da Netflix e me apaixonei, adorei a dinâmica da série e as personagens. Aí, fiquei sabendo que um livro tinha dado origem e, como boa leitora que sou, corri pra comprar. O livro conta a história real de Piper Kerman em seu tempo na prisão. Nele, ela faz uma crítica ao sistema prisional americano sobre as condições que as detentas vivem.
Eu imaginava que seria uma coisa mais dinâmica, como a série (claro, sem tantos dramas e reviravoltas da ficção), mas achei bem paradinho e achei a Piper bem sem-graça. hehehe Fiquei o tempo todo me perguntando como tiraram a série daquele livro.
Mas, para quem tem curiosidade em saber um pouco das pessoas reais que deram origem as personagens, vale a leitura.

site: https://www.instagram.com/p/BeTPo5VDmCc/?taken-by=chimarraoelivros
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Gramatura Alta 25/01/2018

ORANGE IS THE NEW BLACK é o livro que inspirou a série de mesmo nome da Netflix. Escrito pela autora Piper Kerman, o livro é um relato e uma maneira que ela encontrou para não se esquecer dos desafios que ela enfrentou durante o período que passou presa. A série, atualmente, já conta com cinco temporadas e está no processo de gravação da sexta, que deve ser lançada no próximo ano.

Eu fui uma das pessoas que assistiu a série antes de tomar conhecimento do livro, e esta é uma das minhas séries favoritas. Piper, a protagonista que possui o mesmo nome da autora do livro, é presa por ter se envolvido com o tráfico de drogas de um cartel internacional e, ao longo de quinze meses, ela terá que passar por todos os desafios que se pode encontrar num presídio feminino. Em ambos, livro e série, são discutidas questões polêmicas e recorrentes nos dias atuais, tais como os direitos da população carcerária, os julgamentos discriminatórios nos tribunais, racismo, lesbianismo, violência sexual e a desumanidade por parte de grande parte dos agentes penitenciários para com os presos.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a semelhança entre o conteúdo do livro e o que é representado na série. Enquanto eu lia, era bem fácil lembrar exatamente a cena na série, e as alterações feitas são bem sutis. Exceto uma delas.

No livro, a ex-namorada de Piper chama-se Nora (Alex, na série) e ela é apenas citada em algumas poucas partes dos primeiros capítulos e depois da metade do livro. Enquanto na série, ela aparece desde o início e é uma das personagens de maior destaque junto a Piper. Isso me decepcionou bastante, porque Alex e Piper formam um casal ao longo de quase todo o desenrolar da série, porém é compreensível, uma vez que a adaptação da Netflix também precisava inserir outros detalhes que fizessem os fãs quererem acompanhar cada episódio, além das questões sociais discutidas.

Acredito que, por não ter esta parte do romance retratado na série como um dos tópicos principais da narrativa, o livro não me agradou tanto quanto poderia, porém este também não era o objetivo da obra. Um dos detalhes que eu gostei no livro é que, por mais que seja um relato que envolve bastante sofrimento e violação da humanidade, a história se desenvolveu de maneira bastante fluída e pouco cansativa, sendo que, por mais que me desagradasse o fato de que Piper não ficaria com Nora (Alex!, Alex!, Alex!), a história estava tão bem construída, que estive curiosidade de saber o que aconteceria até o final.

Infelizmente, ORANGE IS THE NEW BLACK é um dos livros que não entra na minha lista de livros favoritos, como já disse acima, não porque não seja um livro bom, ele é muito bem escrito, mas acredito que eu esperava mais da história por causa da série.

site: http://www.gettub.com.br/2018/01/orange-is-new-black.html
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phannickel 07/12/2017

Leiam esse livro (!!!)
Se você quer comprar esse livro única e exclusivamente porque acha que é uma “extensão” da série: pense duas vezes, pois um não tem quase nada a ver com o outro. Isso não é ruim, acredite. O livro retrata a real história da Piper, sendo praticamente uma autobiografia, ou seja, gira basicamente o tempo todo em torno dela (sem ser egocêntrica), sua estadia no presídio e seu amadurecimento.

A Piper do livro é muito diferente da Piper mimada, arrogante e “whitegirlsproblem” da série. No livro, ela tem (aparenta ter) consciência de raça, classe e gênero. Isso faz com que o livro traga também uma crítica social em relação ao cárcere e ao sistema penitenciário. Nos mostrando como ele, muitas vezes, prejudica em vez de reabilitar pessoas. O Larry também é um personagem mil vezes melhor do que o da série, sem dúvidas.

Fico muito feliz que as pessoas leiam esse tipo de livro e enxerguem que as pessoas presas continuam sendo pessoas, com suas aflições, medos, inseguranças, dor e história de vida. O sistema insiste em desumanizá-las, tratá-las como invisíveis e no final de suas penas espera que estejam reabilitadas.

As personagens do livro também são diferentes das da série e tiveram seus nomes modificados, mas trazem veracidade e despertam um sentimento de solidariedade e carinho em Piper. Ela realmente se apega a essas mulheres e quer fazer algo para mudar a vida delas.

Achei o livro sensível, tocante e até mesmo didático, com uma narrativa leve e direta. Pessoas erram, mas não precisam ter que pagar com a dignidade para compensar. Já passou da hora do cárcere ser humanizado e das pessoas entenderem que a pena não tem que ser a vingança do estado/sociedade contra alguém.
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Antonio Maluco 16/10/2017

Emocão a 1000
foi legal ler o livro que deu origem ao seriado da netflix e bem parecido com o livro em questão
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Tatah 03/09/2017

Diferente da serie a historia original é bem diferente ,não a romance entre alex e piper é bem mais puxado pra o drama e amizade ,é um otimo livro.
Fui com muitas expectativas para ler este livro pois oque mais me atrai na série são as personagens as historias das prisioneiras, e neste livro temos o foco todo voltado apenas para a personagem piper com apenas seu proprio ponto de vista é uma historia apesar de louco é um tanto normal piper é bem recebido e não sofre rejeição da partes de outras prisioneiras.
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Fernanda 19/05/2017

“A ausência de empatia está no cerne de qualquer crime — certamente no meu —, mas a empatia é a chave para trazer um ex-prisioneiro de volta ao seio da sociedade. O que acontece em nossas prisões está completamente dentro do controle da comunidade. O público espera que as sentenças sejam punitivas, mas também reabilitadoras; no entanto, o que esperamos e o que obtemos de nossas prisões são coisas completamente diferentes. A lição que nosso sistema prisional ensina a seus residentes é como sobreviver como um prisioneiro, não como um cidadão — o que não constitui uma estrutura de conhecimento muito construtivo para nós ou para as comunidades às quais retornamos.
[...] Coisas incríveis podem acontecer atrás das grades porque as pessoas são extraordinariamente resilientes. Podemos sobreviver a quase tudo; e essa é uma das razões por que a punição severa por si só não rende frutos. Para que as prisões sirvam, verdadeiramente, ao público, as pessoas que as dirigem deveriam se inspirar nas palavras de Thomas Mott Osborne, o célebre diretor do presídio Sing Sing de Nova York, na primeira parte do século XX, que jurou: “Transformaremos essa prisão de um ferro velho em uma oficina de reparos.” Pg. 294
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Lindsey 18/03/2017

Revelador
Acredito que todo mundo que viu a série sabe que Piper (Kerman e não Chapman) realmente existe (hoje está com 47 anos). O que acho que nem todos sabem é que as coisas não aconteceram exatamente como foi retratado nos episódios da famosa série da Netflix. A começar pelo fato de que ela só ficou presa por 15 meses, o que renderia apenas parte da primeira temporada. Claro que deram várias 'exageradas', mas isso não deixa o livro menos interessante. Pra quem está boiando, Piper era uma jovem que tinha acabado de se formar quando a polícia bateu à sua porta. Ela estava sendo presa por envolvimento com o tráfico internacional de drogas, coisa que ela havia feito muitos anos antes, como uma espécie de favor à uma namorada. Aí começa sua (curta) passagem pelo sistema prisional feminino dos Estados Unidos. No livro ela conta histórias sobre o convívio com as outras presas, o que não chega a ser nem um terço tão aterrorizante como o que foi mostrado no início do seriado. Na vida real ela também não ficou encarcerada com a ex-namorada, mas existiu mesmo uma Crazy Eyes. Enfim, a história foi bem romanceada na série, mas no livro também estão presentes diversos fatos curiosos e perturbadores sobre a prisão feminina americana, com uma escrita bem agradável e por vezes bem-humorada.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Alana 05/10/2016

Orange is the new black é um livro fácil e simples de ler, além de cativante. Piper deixa claro no livro o fato de que ela foi uma prisioneira privilegiada. Teve a família e amigos o tempo todo lhe dando suporte, algo que não era comum para as outras presidiárias. Mesmo assim, ela se coloca em um lugar onde podemos, através de sua experiência e visão, compreender o absurdo que se passa no sistema penitenciário.

Ela é veemente ao se posicionar contra o sistema meramente punitivo do Estado, que não se importa de enviar mulheres que não oferecem ameaça nenhuma à sociedade para serem punidas juntamente àquelas que cometeram atos contra a vida de outrem, e de fato, perigosas. Ela intercala essas reflexões com as passagens e depoimentos sobre as outras prisioneiras, as quais ela descreve com um olhar extremamente empático e honesto. Me senti tocada e, várias vezes, quis dar um abraço sincero em alguma delas, dizer que tudo ficaria bem. Mas isso seria uma mentira para a maioria delas, visto que não tinham nenhuma perspectiva ou preparação pra serem reinseridas à sociedade. A empatia da autora vai além daquelas que ela conheceu durante o período encarcerada, pois a todo tempo ela descreve seu arrependimento e compreensão das consequências dos seus atos, deixadas para trás

As diferenças pro seriado são muitas. Se você quiser ler um relato real de uma jornada de auto-conhecimento, arrependimento e compaixão, então leia este livro. O seriado seria mais um entretenimento complementar, cheio de drama, escândalos, sexo e humor. Ambos são bons, mas não leia o livro achando que vai encontrar os mesmos elementos e personagens (apenas algumas histórias).
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Tânia 13/12/2017minha estante
Queria muito ler esse livro. Melhor serie de todos os tempos!


@umapaixaochamadalivrosblog 13/12/2017minha estante
O livro é muito bom, embora tenha diferentes pontos de vista e tenha inspirado apenas a primeira temporada. Vale a leitura ?


Tânia 14/12/2017minha estante
Comecei a ler, gostando bastante!


@umapaixaochamadalivrosblog 18/12/2017minha estante
Ah, que ótimo!




alissonferreira.c1 21/09/2016

De 0 a 10: Nota 8 / Comentário - Orange Is The New Black
A obra de Piper Kerman que inspirou a série do Netflix com o mesmo nome é um livro de memórias a respeito do período em que a autora ficou presa por envolvimento com tráfico de drogas. Ela fala desde o princípio de seu envolvimento com uma amante que a introduziu no mundo do narcotráfico até a sua liberdade, explanado sobre a morosidade do sistema judiciário e a precariedade do sistema carcerário dos EUA. O livro é uma escolha bem interessante pra quem quer algo simples de ler, porém que ao mesmo tempo provoque emoções e risos.
"[...] aos nossos carcereiros é concedido um anonimato quase total, como o carrasco da caricatura, que usa um capuz para esconder sua identidade. Qual o sentido, qual a razão para prender as pessoas durante anos, quando isso parece significar tão pouco, até mesmo para os carcereiros que seguram as chaves em suas mãos? Como um preso pode achar que sua punição teve algum sentido para alguém, quando ela é aplicada de maneira tão impensada e indiferente?". Essas são algumas das indagações que Kerman levanta em seu livro e que nos remete ao nosso próprio sistema carcerário. Essa obra nos faz refletir sobre qual o real sentido das prisões, que não cumprem o dever de reabilitar o ser humano que foi levado através de um sistema opressor e injusto para o mundo da criminalidade, e que agora obriga o mesmo a se acostumar com o estado de inexistência, até que chegue o dia de sua soltura e este volte para a sociedade com uma lacuna em sua vida, sem uma profissão, sem um trabalho e sem perspectiva alguma, de modo que lhe é obrigado a começar do zero, porém sem nenhum direcionamento. É interessante a maneira como ele fala sobre a necessidade de reabilitar o infrator e dar a ele uma profissão, para que quando este venha ser libertado, possa voltar a sociedade como um cidadão digno e apto para conviver em conjunto como qualquer outra pessoa e não para voltar como um possível reincidente do sistema carcerário.
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