Quem Teme A Morte

Quem Teme A Morte Nnedi Okorafor




Resenhas - Quem Teme A Morte


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Manuella 01/12/2017

AVISO DE RESSACA LITERÁRIA
Vi muita gente "reclamando" do livro pois, de acordo com os comentários, a sinopse não condiz com a história. Como eu não li a sinopse antes nem durante a leitura do livro, eu estava esperando qualquer coisa. Qualquer coisa, menos o que tinha no livro. Como eu posso descrever a experiência de leitura pra vocês... Não consigo colocar em palavras.
Estava entediada, esperando a tradução de Kate Daniel's 5, quando uma amiga mandou esse livro pra mim. Olhei a capa e desisti de ler na hora. Depois de uns dias resolvi pegar o livro pra ler (a amiga que me passou o livro só indica coisa boa rs) e logo no primeiro capítulo me vi envolvida com a história. Se pegar esse livro pra ler, se prepare, você não vai conseguir parar de ler. Não é uma leitura fácil. Não no sentido que a escrita não flui. Não. No sentido de que a autora aborda vários assuntos "pesados", pertinentes e muito reais. A história de vida de Onye é muito dolorosa e impactante. Dona de uma força de vontade incrível, Onye corre atrás do que acha ser importante para si. A história acompanha a história dela antes de seu nascimento até...
Leiam esse livro com a mente e o coração abertos, a história e os personagens são incríveis.
Ahh, eu peguei um ressaca literária imensa depois d leitura do livro!!
Babi 26/08/2019minha estante
Põe ressaca nessa! To ha dois dias só lembrando desse livro




Rai 16/02/2020

Leitura difícil com um final esquisito
Essa foi uma leitura tão densa e cheia de significados que eu ainda nem sei o que pensar de tudo isso.

Você sofre e chora, e quanto pensa que a personagem que acompanhamos (Onye) já passou pelo pior, descobrimos que ainda tem mais pela frente. Não é uma leitura fácil e não recomendaria aos leitores mais sensíveis. Você precisa estar bem emocionalmente pra conseguir ir até o fim.

Pelas minhas palavras, pode parecer que achei o livro ruim, mas não é o caso. Muito pelo contrário: é maravilhoso. Nos traz várias reflexões sobre o nosso passado (como humanidade) e sobre como tratamos os outros, especialmente os diferentes de nós. Nos abre os olhos para o sofrimento do outro e como podemos (e devemos) lutar para ajudá-los.

O final é um pouco... diferente, mas faz sentido no contexto. Senti falta de mais momentos felizes para contrabalancear com toda a violência/sofrimento do livro, mas entendo porque a autora não quis colocá-los.
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Susan.Kelle 14/09/2020

Gostei muito de conhecer Onye e sua jornada. A mitologia da história goi bem diferente para mim, e me deixou mais curiosa a cada página, confesso q queria ter tido mais detalhes dela e dos povos que faziam parte da narrativa. Gostei do crescimento steiOnye teve durante o livro e do romance com Mwita, e gostei muito do constante questionamento em relação ao machismo e a religiosidade cega. Um ponto que me incomodou, foi a falta de percepção sobre o tempo: em que época se passa a história? E a tecnologia usada como o recurso em alguns momentos tinha q papel no enredo? Mas, ainda q esse ponto não esclarecido me incomode, ainda sim não posso descrever esse livro com outra palavra que não surpreendente, super recomendo a leitura.
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Gabriela Costa | @leia_preta 30/05/2021

Um livrão
Consegui o livro através de uma troca aqui mesmo no Skoob e não imaginava que ele era um bom calhamaço. Devorei tão rápido a obra e fiquei imensamente tocada pela complexidade explorada por Nnedi em suas 400 páginas.

A obra que narra a história de uma jovem ewu na descoberta por seus poderes e sua própria história. Tem romance, amizade, fantasia e africanfuturismo, com mitologias e narrativas muito bem elaboradas. A princípio achava o livro infantojuvenil mas após ler chamo atenção para vários gatilhos de violência sexual, abuso, estupro e outros, assim como cenas de sexo que não são explícitas mas estão por toda obra.

Fiquei muito muito apaixonada por tudo e ainda favoritei a obra!
busbus 30/05/2021minha estante
aaaah, fiquei mais ansiosa ainda pra ler!
só preciso terminar um livro antes e começar esse ???


Gabriela Costa | @leia_preta 30/05/2021minha estante
Ele é incrível!




QueriaSerPlanta 26/06/2020

Incrível.
Absolutamente necessário e inspirador.
Uma experiência estética Fantástica.

A narrativa te tira do lugar comum e são tantos níveis de história sendo contadas em cada linha que a leitura vai mexendo com seu corpo em inúmeras nuances.

Livro para quem tem excitação epistêmica.
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Ju 16/06/2014

Quem Teme a Morte
Não sei nem como começar a falar sobre esse livro para vocês. Ele não é nada do que eu esperava. Bom, temos a sinopse, que nos diz que a história se passa em uma terra devastada por uma "hecatombe nuclear". Claro que posso ter entendido tudo errado, mas não encontrei nada disso durante a leitura. Ok, hecatombe é o sacrifício de várias vidas - tive que pesquisar -, mas não tenho a menor ideia do que o termo nuclear está fazendo junto dessa palavra.

Também não consegui entender porque foi classificado como distopia. O romance se passa na África, e a única pista que encontrei de que se passa no futuro é que existem equipamentos tecnológicos abandonados em uma caverna, para tentar aplacar a ira de uma espécie de deusa que não gostou nada de eles terem sido criados.

Existem dois povos: os okeke e os nuru. Os okeke, segundo o Grande Livro, que contém informações sobre a criação do mundo e os motivos de ele ser como é, foram os primeiros seres a existir. Após terem irritado a deusa, foram castigados com a criação dos nuru - seu destino, a partir daí, era a escravidão. No mundo em que a autora descreve, existem regiões em que esse destino se concretizou, regiões em que os okeke são constantemente dizimados, e regiões em que vivem livres, sem nem tomar conhecimento da forma em que vive o restante de seu povo.

Nas regiões em que os nuru escolheram dizimar os okeke, muitas vezes eles aparecem com o objetivo de matar os homens e estuprar as mulheres, para que gerem filhos deles. Esses filhos são chamados de ewu, e todos acreditam que o seres desse tipo sempre acabam se tornando pessoas violentas, por serem filhos da violência. A heroína do livro, Onyesonwu (nome que quer dizer "quem teme a morte), é uma ewu. Em seus primeiros anos, viveu no deserto, até que sua mãe decidiu que era hora de as duas irem viver em uma cidade. E é nessa cidade que Onye começa a traçar seu destino.

A protagonista é uma personagem fascinante. Extremamente teimosa, mas de um jeito bom. Não suporta injustiça, não suporta pré-julgamentos. Acompanhamos a vida de Onye mais de perto dos 11 aos 20 anos, mas ela nos conta coisas desde que foi concebida. É obrigada a crescer e a aceitar que seu destino não será nem um pouco parecido com o que ela desejaria. Mas não tenta fugir dele, o encara e segue em frente. Temos várias outras personagens tão fascinantes como ela.

O livro é muito bem escrito. Apesar de ser altamente complexo, tem uma narrativa que me fez ir até o fim e que me manteve interessada durante todos os acontecimentos. Mas ele aborda aspectos da cultura africana e, como não sei nada sobre ela, ficou difícil para mim definir o que seria baseado numa realidade existente e o que foi invenção da autora. Além disso, existem cenas bem violentas e difíceis de digerir.

Não consegui entender o final. É descrita uma coisa, depois é descrita outra completamente diferente. Não sei o que realmente aconteceu até agora. Fui pesquisar a respeito do livro para saber se era uma série e não encontrei nenhuma informação. Como ele foi publicado em 2010 nos Estados Unidos, acredito que se trate mesmo de um livro único, o que quer dizer que terei essa dúvida sempre comigo.

Enfim, gostei da leitura, mas fiquei bem insatisfeita com a forma com que o livro terminou. Prefiro narrativas que apresentem um final em que tudo é bem amarrado; em que os fatos ficam claros e os destinos de todas as pessoas definidos. Isso não aconteceu. Mas, se você não se incomoda com isso, e gosta de ler livros que te apresentem culturas diferentes, leia.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/06/resenha-geracao-editorial-quem-teme.html
Dani 02/07/2014minha estante
Quando li a sinopse fiquei muito interessada na leitura, achei uma pena o livro ter decepcionado. Já encontrei muitos livros onde a sinopse não tinha uma informação verdadeira sobre a estória, e me parece que este é o mesmo caso. O enredo parece mesmo ótimo, mas não gosto de ficar insatisfeita com os finais dos livros, portanto, acho que não leria este também rs
Ótima resenha!


Loló 24/06/2015minha estante
Concordo sobre quase tudo que você falou. No final, foram descritos dois finais diferentes, o que dá espaço para a compreensão de cada leitor e cada leitora. No caso, eu compreendi que um final seria o carnal, o real e que o outro seria mais num mundo espiritual, sentimental. Tipo, a Ony morre mas continua viva por aí, é o que eu acredito que seja. Mas também podem ser duas alternativas de finais reais e o leitor ou a leitora escolhe qual deseja acreditar que seja o fim do livro, variando de pessoa para pessoa também. Não achei o final ruim, achei bastante incomum e interessante


Jane 13/07/2018minha estante
Gostei muito da resenha e concordo, fiquei decepcionada com o final! A leitura foi agradável, mas algumas coisas não são devidamente explicadas deixando uma dúvida de quando se passa a estória. Também não achei que foi feita justiça devida com o pai dela.




Eder Ribeiro 15/02/2020

Confesso que fui surpreendido por esse livro. Ao iniciar a leitura, fiquei com um pé atrás, pois não sou fã de fantasia. No entanto, o livro é muito mais do que isso. Ambientando na África, tomamos conhecimento da cultura desse povo, riquíssima por sinal.  Preconceito, amizade, racismo, ódio, amor, misticismo, temas abordados no livro, além de nos enriquecerem, nos permitem refletir sobre os mesmos. Apenas algumas poucas passagens do livro torna a leitura monótona, mas na maioria das páginas, a leitura flue com naturalidade. E o final é a esperança vencendo qualquer infortúnio.
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fev 13/01/2021

Quem teme a morte é um livro feminista. Extremamente feminista. Para mim, a missão da feiticeira Onyesonwu era lutar contra o patriarcado e reescrever a história do mundo em que ela vivia. É essa a analogia que faço depois de ler essa história incrível.

É um livro de uma jornada. Uma jornada em já sabemos o que acontece no final, mas Nnedi Okorafor nos leva para uma imersão extremamente poderosa. Mas é preciso entender que é uma história pesada. É cheia de violência, racismo, sexismo, machismo, estupro.

Temos Onyesonwu ou Onye a personificação da mulher combativa que exige o seu espaço e mostra porque ela está ali e porque merece ser tratada como uma pessoa de igual importância ou mais que qualquer homem que a rodeia. Desde menina Onye se mostra espirituosa e imponente. Depois de descobrir que possui magia em seu corpo sua vida se transforma de várias maneiras. Ela começa a se preparar para mudar o mundo em que vive. Na minha concepção ela se prepara para tentar de alguma forma acabar com o patriarcado ou tentar modificar as consequências que ele traz. E o final do livro nos dá muito sobre o que pensar. A mudança vem com o tempo e com a ajuda de muitos.

Okorafor também escreve uma história sobre amizade, amor e autoconhecimento. É incrível de acompanhar mesmo sendo repleta de perdas, sofrimentos e dificuldades. Por ser um livro de jornada muitas pessoas sintam dificuldade ou fiquem incomodadas em acompanhar. O ritmo é bom, mas pode parecer lento. É um livro que acompanhamos o crescimento de uma personagem e as pessoas ao seu redor. O ápice demorar a acontecer até porque já sabemos o que irá acontecer no final.

Não consegui expressar o tanto que essa história me cativou. Só sei que ela é grandiosa e merece uma chance. Fica a recomendação e os avisos de violência.
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Letícia 04/06/2020

Eu queria ter gostado
Eu realmente queria ter gostado
O livro tinha tudo para ser excelente, mas passou longe e acho que a principal falha dele é a escrita, que é confusa e não prende o leitor
Um desperdício de uma premissa muito interessante
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Fernanda 15/12/2023

Tinha tudo pra ser mas não foi.
Que final medíocre para um universo tão bacana. Eu confesso que mesmo q eu tivesse detestado a protagonista, ainda assim eu me envolvi e amei o universo criado. Fiquei extremamente decepcionada com o final tosco. Nada faz sentido. Saímos de uma distopia para um realismo fantástico absurdo e sem noção. Os últimos capítulos são extremamente sofríveis.
Minha personagem favorita foi do começo ao fim Diti. Ela parece ser a única da história toda com a cabeça no lugar.
O fato da protagonista parecer um Coelho me irritou profundamente. Parece q a história gira em torno de relação sexual e que pobre isso, hein... tudo q eles tem é o toque físico? Eles não conseguem ter uma conversa de 2 minutos sem brigar? Que Red flag imensa! Ele invejoso e ela sem paciência. Eh um relacionamento horrível q se baseia na dependência física e sexual.
A melhor parte do livro é do povo vermelho.
Se Aro não tivesse sido tão teimoso em sua misoginia com certeza seria o melhor personagem. Tem uma profundidade nele maior que nos outros secundários.
Mas na verdade tudo fica um pouco raso por conta de ser na visão da protagonista.
Não sei se eu recomendo esse livro. É pobre demais.
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Luiz Fernando 23/03/2019

Uma leitura que agrega mas falta um bom desfecho.
O livro apresenta pontos fortes e fracos.
Fiquei bastante animado no início da leitura com o clima de uma Terra devastada no futuro misturado magia, mistérios, aventuras e, para fechar com chave de ouro, lições sobre machismo, determinação, amor e verdadeiros valores da humanidade. Tudo isso emaranhado na difícil realidade de uma menina que tinha o mundo contra si, apenas pelas condições de seu nascimento.
O livro é todo envolto em mistérios, onde criamos grandes expectativas sobre como o mundo chegou naquele estado, que universo mágico é esse, porque essa sociedade é assim, como é essa religião que molda a realidade da sociedade.
Apesar de um começo animador, a autora se omite em questões essenciais da trama, foge às respostas que precisamos para entender melhor esse universo, por vezes, faz isso explicitamente escrevendo " o que aconteceu em seguida é melhor não ser mencionado...", fiquei imaginando se a autora ficou sem imaginação ao escrever o livro. O livro lhe oferece uma montanha de mistérios cujas respostas são sempre adiadas e que acabam caindo em esquecimento.
No final temos um livro com muita ação, dor, discussões calorosas, guerra e esperanças mas sem um desfecho digno das expectativas criadas.
Ainda assim é uma leitura que agrega muitas reflexões acerca do nosso mundo atual e ler este livro pode sim ser muito proveitoso e contribuir com o amadurecimento pessoal dos leitores.
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Livros trechos e trecos 06/07/2020

Segundo o Grande livro, a deusa Ani criou o povo Okeke - que possui a pele da cor da noite porque foram criados antes do dia -mas os Okekes foram arrogantes e irritaram a deusa, então ela criou os Nuru - eles vieram das estrelas e por isso sua pele é da cor do sol - e decretou que os Okekes deveriam ser seus escravos. Mas nem todos os Okekes se conformaram com a escravidão e então começaram os conflitos.

Quem teme a morte é uma fantasia afrofuturista, que nos faz atravessar o que um dia foi o Reino do Sudão, e hoje é um território em que Okekes e Nurus vivem em guerra. Uma das ferramentas dessa guerra é gerar crianças Ewu. Quando os Nurus dominam os Okekes, para exercer seu direito sagrado, as mulheres são estupradas e o fruto dessa violência é uma criança Ewu. Por serem fruto da violência isso é tudo o que se espera de um Ewu, que são desprezados por Okekes e Nurus.

Onyesonwu carrega sua origem na sua aparência, basta olhar para ela que todos já sabem que é uma Ewu, mas apenas aos 11anos ela entende o que isso realmente significa, justamente quando coisas estranhas começam a se manifestar dentro dela. Ao entender o que sua pele clara significa, e com esses novos poderes surgindo, tudo o que Onye quer é vingar a sua mãe e libertar o povo. Mas para isso, ela precisa reescrever a história e cumprir a profecia, mesmo sendo um mulher.

Violência sexual, racismo, machismo são temas presentes nessa narrativa, que possui uma áurea mística muito rica e bem diferente do que estamos acostumados a ver. A história de Onye é recheada de lutas, dores e aquele ímpeto selvagem de alguém que quer fazer do seu mundo um lugar melhor. Em um certo ponto da narrativa achei ela um pouco lenta, mas isso não chega a tornar a história desagradável. Vi algumas reclamações com o final ter sido deixado em aberto, mas para mim isso fez total sentido pela forma como a autora trabalha história no decorrer do livro. O problema é que a maioria das pessoas gosta daquele "fim" do encerramento, mas quando uma mudança acontece ela é contínua, mesmo que nosso narrador pare de falar.

Mas independente de sua interpretação do final, a história de Onye vale a pena ser ouvida. Além de uma sociedade machista, mesmo tendo uma deusa como criadora, vemos também costumes e a mística africana empregado de forma positiva, algo que quase nunca vemos.

site: https://www.instagram.com/p/CCTLHKjDEFO/?utm_source=ig_web_copy_link
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Bibs | @queriaestarlendo 08/07/2020

- Uma das melhores fantasias que li em anos, bastante original.
- Personagens imperfeitos, mas cativantes.
- Onye é uma das protagonistas que eu mais gostei de conhecer nos últimos anos.
- A Nnedi tem uma forma muito gostosa de contar a história. Pelos comentários que vi, eu achei que seria uma história maçante e arrastada, mas pelo contrário. Tudo nela te instiga a continuar, especialmente quando parece que nada vai dar certo.
- Um final digno e ousado, poucos autores que li até hoje teriam coragem de fazer algo assim. E eu amo a Nnedi por ter feito isso.
- Favorito.
- Já quero ler as histórias da Binti.
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Eclipsenamadrugada 17/01/2019

Pouco convincente, muitas incongruências sem mais...
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Priscila Nonato 24/01/2017

Não foi o que eu esperava
Esse livro me decepcionou um pouco .Estava esperando por uma distopia com aventura e fantasia .Mas é um livro bem pesado .Recheado de cenas de violência contra mulheres .E o final não foi nada grandioso.
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