Iluminadas

Iluminadas Lauren Beukes




Resenhas - Iluminadas


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Patricia 17/10/2015

Iluminadas é um livro de serial killer único. Isso porque o serial killer do livro, Harper Curtis, tem uma vantagem em relação aos outros. Ele pode viajar no tempo.
Tudo começa quando Harper está fugindo de uns caras que estão querendo espancá-lo, em 1931. No meio de sua fuga, ele rouba um casaco e dentro deste casaco existe uma chave. Sem saber direito como ou porque, ele é atraído através das ruas de Chicago até uma misteriosa casa, cuja chave para abril-a é justamente a chave que se encontrava dentro do casaco.
E de alguma forma Harper sente como já estivesse estado naquela casa ao mesmo tempo em que entra nela pela primeira vez. E não demora para que ele seja atraído até um quarto dessa casa, onde encontra nomes de diversas mulheres, escritos com sua própria caligrafia, e vários souvenirs. Ele consegue entender a casa e a casa o entende, então ele sabe perfeitamente o que aqueles nomes significam. Assim como ele percebe rapidamente que a casa o permite viajar no tempo.

Harper então começa a caçar suas vítimas através das décadas, sempre encontrando com elas ainda crianças, dando-lhes um presente, e depois voltando para matá-las quando adultas. Existe uma luz em suas vítimas que somente ele pode ver, elas são iluminadas para ele, e o seu maior desejo é ver essas luzes se apagarem.

E eis que uma de suas garotas iluminadas é Kirby. No início do livro ela, quando ainda é criança, ela é abordada por Harper, que lhe dá um pônei de brinquedo. Anos mais tarde eles voltam a ser encontrar, mas Kirby sobrevive ao ataque. Então, alguns anos depois, ela se junta a equipe de um jornal e vira estagiária do jornalista que cobriu o seu ataque. Ela tem um único propósito agora, que é encontrar o homem que tentou matá-la. E se for preciso ela irá revirar todos os casos de esfaqueamentos de mulheres em Chicago para encontrar outras vítimas. Agora resta saber se ela será capaz de rastrear um serial killer que consegue deixar lacunas de décadas entre seus ataques e que nem ao menos pertence ao tempo dela.

A narração desse livro é bem singular. Ela é em terceira pessoa e acompanha principalmente Harper e Kirby, mas às vezes se foca em outros personagens, como as outras vítimas por exemplo. E o que há de singular na narração são justamente os saltos no tempo. Variando entre os anos de 1929 e 1993, a cada capítulo, praticamente, a narração está em um ano diferente. Mas não se preocupe porque após o segundo capítulo você já entra no ritmo e consegue entender perfeitamente essas idas e vindas. O ritmo da narração é realmente muito bom, te prendendo do início ao fim. O Harper é um verdadeiro psicopata e Kirby uma sobrevivente cabeça-dura que não deixará que ninguém a impeça de encontrar o seu quase-assassino.

Uma coisa que eu gostei muito do livro foi que, mesmo ousando ao utilizar viagens no tempo, a autora conseguiu fechar o ciclo perfeitamente, pelo menos não encontrei nenhum fio solto. Quem gosta de livros e filmes sobre viagens no tempo sabe como é complicado contar uma estória sem deixar brechas. Ou seja, o livro fecha perfeitamente, com as explicações nos devidos lugares e cada momento encaixado onde deveria estar. Outro aspecto positivo é que você percebe que realmente houve um trabalho de pesquisa por parte da autora. Ela não saiu simplesmente escrevendo coisas aleatórias sobre diferentes épocas de Chicago, inclusive suas fontes são citadas nos agradecimentos.

Gostaria muito que esse livro virasse filme, pois acho que seria fantástico! Um livro realmente envolvente e repleto de mistérios. Sem dúvidas estou curiosa sobre os seus outros livros.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Natália 18/09/2015

Iluminadas
Iluminadas conta a história de um psicopata que de uma forma muito estranha, ou não, encontrou uma casa que lhe possibilita viajar no tempo. Seu nome é Harper Curtis e ele não faz ideia de porque ele foi escolhido pela casa, mas ele sabe que foi. A casa impulsiona Harper a, de tempos em tempos, ir atrás de suas meninas iluminadas. Meninas é modo de dizer. Apesar de ele às vezes encontrá-las quando bem jovens, Harper “espera” muito tempo para matá-las, e elas já são adultas, em torno de 18 a 25 anos, ou um pouco mais velhas e com filhos.
Harper não sabe como as escolhe. E nem mesmo nós leitores conseguimos entender totalmente a lógica por trás das escolhas. Ele apenas as encontra. Algumas vezes é impulsionado a viajar até um determinado período no tempo, sempre no século XX. Ele não escolhe de forma premeditada, num primeiro momento, para onde quer ir. A casa apenas o leva lá. Indo e voltando no tempo, acompanhamos também uma pouco da história das garotas que ele matou, ou vai matar. São jovens, na maioria simples, que passaram por algumas dificuldades na vida. Muitas pessoas se enquadrariam nessa condição, mas Harper vê algo de especial nelas. Uma luz que ele precisa matar para se sentir vivo. Claramente psicopata.
Ele nunca as mata de uma mesma forma. E sempre deixa presentes para elas. Sim, presentes. Algo que ele deixa com elas que não pertence nem a ele, nem ao tempo no qual elas vivem. Harper sabe que dificilmente será encontrado. Ele se sente confiante com isso. Isso não significa que não poderia vir ser descoberto ou pego.
E é aí que entra na história Kirby Mazrachi. Ela é uma das garotas iluminadas. Mas Kirby conseguiu sobreviver a Harper. Algo que ele demora a descobrir e que possibilita a Kirby pesquisar vários assassinatos e tentativas de assassinato nos últimos anos, contando com a ajuda de Dan Velasquez, um ex-repórter policial que cobriu o caso de Kirby, mas que agora não quer ter mais nada haver com coisas do tipo.
Kirby é experta e ao mesmo tempo obsessiva para encontrar seu assassino. Isso preocupa Dan e ao mesmo tempo o atrai para ela. Mesmo que o romance dos dois não seja algo tratado como algo muito impactante ou mesmo importante para a história, é bonitinho ver o interesse de Dan por Kirby. Aliás algo que quero ressaltar é que Kirby me lembrou um pouco a Lisbeth Salander, do Stieg Larson.
Com o tempo, Kirby começa a desconfiar de crimes estranhos, sem motivo aparente ou mesmo de coisas estranhas encontradas junto ao corpo das vítimas. É ao ouvir as histórias de familiares e amigos das vítimas de assassinato que Kirby se pega pensando que o assassino pode atuar há muito tempo. Para ela, pode até ser uma coisa familiar, pai e filho, devido a escala de tempo que os resultados de suas investigações apontam para os crimes. Mas ela não está preparada para o que vai descobrir. E quando assassino e vítima se reencontram, o livro pega fogo.
Por tudo isso, o livro é bom. A história é intrigante, mas ao mesmo tempo, eu não me senti tão ansiosa para continuar a leitura. Demorei para ler. Acho que só não demorei mais, porque o livro fazia parte da minha bookslist da MLI2015. A estrutura do livro alterna entre vários personagens, desde Harper até algumas das garotas assassinadas, assim como também o próprio Dan e um ou outro personagem aleatório.
Eu esperava mais do livro. Não senti aquela tensão toda de quando li a sinopse. Kirby não foi uma grande heroína para mim. Senti mais empolgação com algumas das outras garotas do que com a própria Kirby, como, por exemplo, a Alice e a Zora. A história delas me emocionou e eu queria conhecer mais delas. No entanto, o vai e vem da história mantém uma expectativa no leitor. Não é das mais fortes, mas você consegue chegar ao final do livro com uma sensação de que alguma coisa ainda pode acontecer. A história verdadeiramente não termina. Ela é uma espiral.


Boa leitura!

site: http://meuamoremoutraslinhas.blogspot.com.br/2015/09/iluminadas-lauren-beukes.html
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Simone.Paulino 01/09/2015

Iluminadas
Iluminadas é sem dúvida um dos melhores livros de suspense que já li e um dos poucos que não fui capaz de descobrir o grande mistério que envolvia os personagens. A trama é sobre um serial killer que viaja através do tempo fazendo vítimas, mulheres que ele dizia serem “iluminadas”, entre a década de 20 e os anos 90.

Haper, o assassino, é do tipo de homem sem moral e costuma matar suas vitímas com requinte de maldade. Ele utiliza como portal do tempo uma casa, a qual descobre após receber a chave de uma velha. A casa, segundo o personagem, é quem o manda matar as meninas, cujos os nomes estão gravados em sua parede. Viajando através do tempo, Haper visita suas vítimas em diferentes etapas de suas vidas, deixando sempre uma “lembrança” para cada uma delas e, após matá-las, deixa também algum objeto nos corpos. Os objetos dados de presentes e os deixados com os corpos são sempre pertences de outras vítimas, sendo assim, alguns objetos do futuro são deixados em corpos do passado e vice-versa, confundindo a investigação e o afastando do padrão de um seriel killer.

Kirby, uma das “iluminadas”, conhece Haper ainda criança, mais tarde, quando já universitária, Kirby o reencontra, mas desta vez Haper veio para matá-la. Entretanto o plano do assassino fracassa, uma vez que o cão de Kirby a salva, fazendo dela a única vítima a sobreviver ao seu cruel ataque, porém não sem sequelas. A jovem passa a investigar quem poderia ter tentado matá-la, observando diversos assassinatos com padrões parecidos, porém separados por décadas, tentando, por fim, ter justiça. Em sua caçada, Kirby conta com a ajuda de Dan, o agora jornalista esportivo, mas que já foi jornalista policial e cobriu o caso do “assassinato” da jovem.

Gostaria de ressaltar que é necessário dar uma atenção especial ao final do livro. Eu, particularmente achei o final de uma genialidade e tanto.

site: http://aescritora.com/tag/resenha/page/2/
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Grumpy Readers 12/08/2015

Decepcionante
Como fã de romances policiais e também de ficção científica, esse livro falhou para mim em ambos os gêneros. Faltou tensão. Provavelmente a narrativa não linear da autora acabou sendo prejudicial por entregar antecipadamente acontecimentos que deveriam ter sido esperados com ansiedade. Os personagens, pouco carismáticos e com motivações pouco convincentes, tampouco ajudaram.

Para um livro com uma sinopse tão interessante quanto "um assassino que viaja no tempo", achei uma enorme decepção.

site: http://grumpyreaders.blogspot.com
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Mila 03/08/2015

Tensão À Flor Da Pele
Oi pessoal! Iluminadas é um livro impactante, me deixou intensamente chocada.
É o tipo de livro que somente pode ser apreciado por adultos maduros, que tenham a cabeça no lugar e saibam que vão encontrar as piores atitudes de um assassino.
Harper é frio, cruel e o passado dele mostra que a prática criminosa tem raiz no mais profundo do seu ser.
Kirby é uma garota totalmente inocente que aos poucos passa a investigar as atitudes dos criminosos assassinatos que ocorrem na região onde mora e descobre coisas importantes.
Não posso contar muito do que li mas preciso dizer que tive muitas vezes vontade de abandonar esse livro pelo grau da maldade com que as vítimas são agredidas.
Na metade nem queria mais ler, senti até dores no corpo de tensão.
Preciso dizer também que o livro é todo narrado em terceira pessoa e que sinceramente também não é do meu gosto.
Gente, a reviravolta que esse livro dá nas suas últimas páginas me fez pensar no conteúdo e acabei gostando muito, pois foi surpreendente!
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Danielle 07/04/2015

Maravilhoso
Quando o livro foi lançado ele não me chamou muito atenção, nem sequer sabia do que se tratava, até que uma amiga começou a ler e estava gostando bastante, então resolvi ler a sinopse e fiquei louca... Um serial killer que viaja no tempo... Parei tudo para ler e não me arrependi.
A trama conta a história de Harper, um andarilho, um assassino que acaba indo parar em uma cabana, cheia de objetos e nomes de mulheres e que o faz viajar no tempo atrás delas e assassiná-las. Essas mulheres chamam por ele estando iluminadas, e assim ele as encontra através do tempo.

“Esta casa abre tantas perspectivas que chega a lhe arrepiar os pelos dos braços. Há alguém ali com ele. E não é aquele corpo morto estendido no corredor.”

Harper primeiro encontra suas iluminadas anos antes de assassiná-las e entrega um objeto, que anos mais tarde ele o deixa junto ao corpo da vítima.
Só que uma de suas vítimas, Kirby, sobrevive ao ataque e fica obcecada por encontrar seu algoz, começando uma investigação junto com Dan, um ex-repórter policial. Mas Harper tem uma vantagem que Kirby não sabe, e suas viagens no tempo fazem com que cometa crimes perfeitos. Harper vive no ano de 1931 e Kirby está em 1992.

“Kirby estava fazendo um favor aos amigos. De vez em quando ela gostaria de poder fazer o mesmo em relação a seus planos de escapar. Mas está presa ali, refém da própria cabeça. Será que é possível provocar a Síndrome de Estocolmo em si mesma?”

A narrativa é em terceira pessoa, mas a cada capítulo ela é narrada do ponto de vista de um personagem, intercalando entre Harper, Kirby e Dan em sua maioria. É importante prestar bastante atenção no nome dos capítulos, que dá a informação de qual personagem é o ponto de vista e qual data se passa a narração, devido as muitas passagens de tempo, quem não se atentar a esse detalhe pode ficar perdido.
Eu fui sugada pela trama desde o início, e a cada virada de página ia ficando melhor, perto do desfecho a narrativa ficou frenética, não dava para largar o livro. Gostaria muito que virasse filme, ficaria ótimo.
Recomendo demais a leitura para quem gosta de livros policiais, porém com um toque de fantasia.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Bia 18/02/2015

[RESENHA] Iluminadas - Lauren Beukes
Iluminadas chamou a minha atenção logo de cara pela capa e pelo título, e quando li a sinopse tive certeza de que seria uma leitura muito boa e diferente, mas... minhas expectativas não foram nem de longe alcançadas. Vem comigo que eu explico.

Harper Curtis é um andarilho na Chicago de 1931 que, durante uma fuga da polícia, tem sua vida completamente transformada por forças que ninguém poderia explicar: ele é misteriosamente guiado até uma casa abandonada que, a princípio, parece um lugar comum, mas que esconde um segredo inacreditável. Ao adentrá-la, Harper se depara com um ambiente todo mobiliado e muito bem decorado, convidativo, como se a Casa aguardasse sua chegada. E toda vez em que abre a porta, é levado para uma época completamente diferente - a Casa é um portal que viaja no tempo. Aos poucos ele se dá conta de que a Casa tem vontades próprias e que ele deverá cumpri-las e, mais do que isso, de que ele está sendo controlado por ela.

O protagonista é, então, transformado em um poderosíssimo serial killer conduzido pela Casa, com a missão de matar as garotas iluminadas, que estão espalhadas entre os anos de 1931 e 1993. Para tanto, ele normalmente faz uma visita a cada uma de suas vítimas quando ainda são crianças, dando-lhes objetos estranhos (que ele encontra dentro do próprio portal) e dizendo-lhes que ele logo voltará. Depois de alguns anos, quando as meninas já são jovens adultas, ele de fato volta e as mata brutalmente, em um ritual horrível e cruel que o enche de prazer, fazendo com que muitas vezes se masturbe ao se lembrar do assassinato.

Mas Harper começa a perder o controle de suas ações brincando de passear pelo século XX e tomando decisões imprudentes. Esse pecado acaba lhe custando muito caro, pois Kirby Mazrachi, uma de suas garotas, sobreviveu, por muito pouco, ao ataque brutal e alguns anos depois está decidida a fazer com que o homem que tentou matá-la pague por esse crime. A moça contará com a ajuda do ex-repórter policial Dan Velasquez (com quem rola um romance meio desnecessário, já que é muito pouco explorado), que cobrira seu caso. Kirby faz uma busca profunda e encontra evidências em que ninguém poderia acreditar, tendo, por isso, muita dificuldade em associar as pistas decifradas, já que elas são muito desconexas umas das outras, pelo fato de Harper ter o tempo a seu favor. Passado, presente e futuro se misturam de uma maneira inexplicável e somente no final do livro algumas perguntas são respondidas.

Achei interessante o fato de a personalidade do serial killer ser bastante explorada ao longo do livro. Os capítulos são iniciados com a data em que serão narrados e com o nome do personagem cuja visão será analisada. São divididos entre Harper, que aparece na maior parte dos capítulos, suas vítimas, Kirby, Dan e um viciado que observa os passos do assassino e que será de grande importância para o desfecho. Desse modo, explora-se bastante a atmosfera psicológica do protagonista, através do discurso indireto livre (narrador-observador onisciente).

O enredo tem tudo para dar um grande livro, certo? Certo. Mas, ao meu ver, a autora cometeu falhas incontáveis e irreparáveis. Para começar, eu simplesmente não conseguia pegar o ritmo da leitura, o que foi acontecer somente pouco depois da metade do livro (demorei mais de um mês para finalizar as 300 páginas). Também não gostei da narrativa da Lauren Beukes; não sei identificar o quê, mas alguma coisa estava me incomodando muito. Além disso, as outras vítimas do Harper são muito pouco exploradas, conhecemos pouquíssimo de suas histórias e logo em seguida elas já são assassinadas. E o que mais contribuiu para a minha decepção é o fato de que algumas coisas são muito confusas e pouco ou nada esclarecidas; várias pontas ficaram sem amarras.

Só comecei a gostar do livro quando chegou na páginas 250, mais ou menos; o final, vale dizer, é realmente muito bom e até me surpreendeu, mas mesmo assim não sei se compensa as demais páginas e a falta de habilidade da autora no decorrer da obra. Eu recomendo a leitura sim, pois acho que outras pessoas podem ter uma visão completamente diferente da minha, e pode até ser que eu tenha sido muito influenciada pela grande dificuldade em adentrar no ritmo do livro. Por isso, recomendo que leiam a resenha feita no blog Biblioteca do Terror, pois a visão ali tratada é o oposto da minha; discordo totalmente da opinião do resenhista! hehe

site: http://euliteraria.blogspot.com.br/2014/07/resenha-iluminadas-lauren-beukes.html
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Jansen 05/01/2015

Muito Bom. Li logo a seguir ao livro Mentes Assassinas e pude identificar o típico serial killer.

A autora teve muita imaginação e criatividade em descrever vários crimes cruéis cometidos pela mesma pessoa desde a década de 1920 até 1993. Objetos que seriam criados em 1980 são deixados em cenas de crime vinte anos antes. Incrível como somos envolvidos nessa trama fantástica e vamos desenrolando esse novelo em mais de trezentas páginas absolutamente inteligentes. É para ser lido com atenção.
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SakuraUchiha 30/12/2014

Cheio de suspense e emocionante!
"O futuro não é tão ruidoso quanto a guerra, mas é implacável com sua própria e terrível manifestação de fúria."

As Iluminadas são garotas vítimas de um sociopata chamado Harper Curtis, um vagabundo desempregado que tropeça em uma casa em Chicago na década de 1930 e descobre que ele pode vagar no passado ou no futuro. Nunca há qualquer explicação para os poderes desta casa que viaja no tempo, mas ela exerce uma estranha compulsão em Harper, uma que ele não tenta resistir.

Ele visita as garotas que "brilham" com energia e potencial, ainda crianças, e diz-lhes que ele voltará. Em seguida, ele retorna, quando elas estão todas crescidas, e as mata. Ele leva as lembranças de cada uma, e as deixa com alguma outra vítima em uma época diferente.

Matando através das décadas, dos anos 30 aos anos 90, Harper se torna opulento e muito bom no que faz, mas ele sempre está seguindo pistas da casa e de seus próprios impulsos psicopatas, o que pode ser a mesma coisa. Ele é um sociopata bastante unidimensional, mas bem-resolvido: sem remorsos, sem piedade, misógino, desprovido de empatia, mas ainda capaz de ficar chateado, decepcionado, confuso, irritado, e cometer erros.

Suas vítimas são sempre pessoas humanas. O autor realmente se dedicou em pesquisar Chicago em diferentes pontos de sua história, e as vítimas de Harper Curtis variam de uma mãe solteira negra trabalhando em uma fábrica na década de 40 a uma responsável por uma clínica clandestina de aborto ilegal na década de 60, para uma assistente social coreana-americana na década de 90 até sua vítima "final": Kirby Mazrachi, a única que sobreviveu. Cada vítima é retratado em detalhes solidários antes de serem mortas cruelmente.

Kirby a protagonista, deixada para ser morta por Harper em 1993, está determinada a encontrar o assassino que quase a estripou e, em seguida, desapareceu. Lentamente, ela reúne pistas abrangendo décadas passadas. Como um estudante de jornalismo, ela tenta usar os recursos do papel que ela estagia, recebendo a ajuda de um repórter veterano - que, de uma nada surpreendente reviravolta, apaixona-se por ela -, e quase tornando-se uma transtornada quando ela vem a suspeitar da verdade por trás deste misterioso serial killer.

Este é tanto um thriller de crime quanto uma fantasia histórica, pois trata-se de viagem no tempo. Todos os personagens são pessoas normais (exceto, talvez, Harper), e a casa que viaja no tempo é apenas um MacGuffin. A questão do paradoxo não é realmente abordada, e nem há muita "ficção científica" envolvida, mesmo quando Kirby descobre o ângulo de viagem no tempo, ela realmente não pensa muito nisso, embora o 'encerramento do ciclo' acontece de uma forma mais ou menos satisfatória no clímax. Tem de ler para entender.

Iluminadas é uma torção magistral no conto assassino em série: um salto violento que caracteriza uma heroína memorável e atraente em busca de um criminoso mortal.
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Thai 22/12/2014

Macabro!
Quando li a sinopse, imaginava que seria uma espécie de suspense, como tantos outros livros que li e gosto. Mas este é literalmente macabro, e ultrapassa muito, na minha opinião, um suspense. Pra quem gosta talvez seja uma excelente leitura, pra mim foi uma grande decepção.
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Dreeh Leal | @dreehleal 22/10/2014

Iluminadas, Lauren Beukes
Harper Curtis era um cara ferrado na vida, até ele pegar o paletó de tweed que tinha a chave para a sua nova vida, a chave que o levaria a Casa. Olhada de fora, ela parece uma casa a muito abandonada, com tábuas fechando suas portas e janelas. Harper ainda não sabe que a Casa esconde mistérios e mudará sua vida para sempre. Pesadas cortinas penduradas, uma lareira acessa, mobilha de décadas passadas e um cara morto com um pedaço de frango congelado na mão. Isso é oque ele encontra ao passar pela porta. No andar de cima, um quarto misterioso contem os itens que ele precisará para enfrentar suas futuras missões, o resto, vem da sua cabeça. A Casa o intui a fazer o que precisa ser feito e o levará ao tempo em que precisa estar. Seja apenas para conhecer suas iluminadas ou para o momento certo de mata-las.

Ele se torna um serial killer, que tem um ciclo a fechar. Ele normalmente conhece as meninas em sua infância; conversa com elas, as vezes, o suficiente para que elas se lembrem dele no momento certo ou também pode deixar um objeto para ser lembrado. Quando chega o momento certo, ele retorna para mata-las de forma cruel e fria, levando com ele algum objeto particular delas e deixando um objeto de outra vitima. Esses objetos viajam no tempo junto com ele, indo parar em épocas muito a frente ou muito antes de poderem existir. Isso sempre passou despercebido pela policia... Afinal de contas, quem ligaria assassinatos acontecidos em épocas totalmente diferentes?

Ele só não contaria que Kirby sobreviveria e viraria o mundo de cabeça para baixo com o intuito de encontra-lo e faze-lo pagar pelas cicatrizes que deixou em seu corpo e sua vida. Após tentarem assassina-la brutalmente, Kirby passou muito tempo internada na UTI. Ninguém pensou que ela pudesse sobreviver após ter uma facada no pescoço e outra na barriga. Quatro anos e muitas cirurgias plásticas depois, ela se torna estagiária do Chicago Sun-Time para trabalhar com o ex-reporte policial Dan Velasquez. Ele cobriu o seu caso e ela tem esperança de que ele possa lhe ajudar na sua busca. Muito a contra gosto e às vezes até sem quere, ele acaba ajudando-a, mas algumas coisas são demais para ele. Ele que sabe o poder que toda a tristeza e desespero presentes por detrás dos assassinatos pode fazer com uma pessoa... Ele que teve a vida destruída por causa disso!

Ninguém acredita em Kirby, mas ela faz um ótimo trabalho. Algumas provas que estão na frente dela passam despercebidas, mas é tudo tão improvável e difícil de relacionar...

O livro é narrado em terceira pessoa e se intercala entre os personagens. Ele é contado através de passagens no tempo, cronológicas ou não. Em alguns momentos é primordial prestar atenção às datas para não se perder na história, em outros nem tanto. Podemos dizer que o presente começa em 1992 e vai até 1993. Esse é o nicho principal da história, onde Kirby aparece fazendo sua busca pelo seu quase assassino. A autora tem uma escrita envolvente e fluida. Ela descreveu cenas me deixam arrepiadas só de lembrar.

A história criada pela autora é fascinante, um mundo complexo, com personagens complexos e muito reais. Porém eu achei que faltaram explicações fundamentais. A única coisa que eu entendi com relação à Casa, é que se você tivesse a chave para entrar, você conseguiria viajar no tempo ao sair de lá. Mas e as garotas? Como elas são selecionadas, qual a lógica de escolhas... É tudo muito intuitivo. Harper está lá dentro e simplesmente sabe que é hora de matar e sabe quem matar, simples assim.

Eu fiquei presa ao livro até bem depois de sua metade. Era fascinante ir com Harper atrás de suas vitimas e observar suas reações, bem como suas mortes eu não costumo ser mórbida assim gente, mas é um thriller realmente instigante. Da mesma forma que gostei de ver Kitby indo atrás das provas. Tive vontade de entrar no livro e ajudá-la a ver coisas que estavam bem diante de seus olhos, mas que ela parecia não querer ver. O indicio de envolvimento com Dan também me agradou, pois ele foi bem sutil, ocupando assim o seu lugar da trama. Infelizmente, conforme o fim foi se aproximando eu desanimei bastante.

Percebi que a maioria das minhas perguntas não teriam respostas e fui ficando cada vez mais frustrada! Em certo momento da história eu pensei que ele falaria um pouco mais sobre o porquê da forma como ele mata o que parecia ser algo importante -, mas ficou no ar, subentendido. Eu gostei bastante do desfecho da história: justo e plausível, mas o epilogo só serviu para me deixar mais confusa ainda sobre tudo que não foi explicado.

Iluminadas é um thriller aterrorizante, que tinha de tudo para entrar para os favoritos, mas que infelizmente deixou a desejar. Todas as respostas que eu não obtive me deixaram frustrada e foram o motivo de apenas 3 estrelas. Se você não se incomodar com isso, com certeza terá uma ótima leitura!

site: http://www.maisquelivros.com/2014/06/resenha-iluminadas-lauren-beukes.html
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Sheylla 03/10/2014

Confuso
Iluminadas não me cativou, não me prendeu. Não vi a hora de acabar esse livro porque estava ficando louca com tantos pulos de tempo e erros cronológicos. Aviso ao leitor que haverá bastantes spoiler na resenha, são necessários e como o livro não segue uma ordem cronológica os spoilers são constantes.

Vi a sinopse de Iluminadas no Skoob e pela promissa do livro parecia ser uma história bem interessante e com otimos comentários. Andando pela Saraiva, achei um único exemplar escondido pelas estantes e como tinha um desconte do Saraiva Plus resolvi comprar. Logo no começo a situação fica um tanto confusa, a autora não se dá ao trabalho de explicar quem é Harper Curtis (o assassino), como ele chegou a Casa e o porque de cometer os assassinatos. Não que esses tópicos fossem muito importantes mas é muita confusão.

Harper é um serial killer e ele mata suas vitimas em epocas diferentes. A Casa tem algum tipo de poder (não sei como isso acontece) e consegue enviar o seu habitante para épocas diferentes de Chicago. Curiosamente ela só consegue enviar Harper de 1929 até 1993, e dentro desse espaço de anos ela mata uma garota diferente. Primeiro ele a encontra no passado e quando ela está mais velha ele a mata. Elas são as Iluminadas, elas brilham e ele serve a Casa, dando em troca a vida dessas garotas, sempre deixando na cena do crime um objeto que pertencia a outra vitima de outra época diferente.

Uma das garotas ilumindas é Kirby, que milagrosamente sobrevive ao ataque de Harper. Recuperada do atentado ela vai trabalhar na redação de um jornal de Chicago como estágiaria de Dan Velasquez, um reporter que largou as noticias criminais logo após o crime de Kirby e agora é repórter esportivo. Ela o instiga e o convence a ajuda-lá a encontrar o crmiminoso que a atacou. Kirby está convencida que o assassino que a atacou já fez outras vítimas e de algum modo consegue escapar ileso.

A autora tentou engatar um romance entre Kirby e Dan, mas não colou. Muita coisa nessa trama não colou. Escrever um enredo que acontece voltas no tempo merece um pouco mais de atenção, e Lauren pecou nesse detalhe.
É um livro confuso e depois de pensar bastante sobre o enredo a conclusão que cheguei é que na verdade o grande vilão da história é a Casa. Harper vive num loop infinito entre 1929 (quando ele encontra a casa) e 1993 (quando ele morre dentro da casa). A partir do momento que ele morre, ele misteriosamente volta até 1929 para começar tudo de novo. Confuso demais. Se ele continua nesse loop então as garotas vão morrer todas de novo e o mundo inteiro acaba nesse loop também? Nossa eu me confundi toda com essas teorias. HAHA


site: http://loucura-literaria.blogspot.com
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spoiler visualizar
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Beca 15/09/2014

Acho que criei muita espectativa
O livro não é ruim, mas também não conseguiria classifica-lo como bom. É bem escrito , mas os personagens não desceram ficaram presos na garganta. O personagem principal na minha opinião é harper, o psicopata, temos mais informações dele do que a própria "mocinha", que depois do ataque mal sucedido fica delirando e bancando a detetive.
Na minha opinião faltou muito. O que era a casa? um espirito maligno? Por que as tais meninas eram iluminadas?
Acho que a autora tinha que seguir uma linha de raciocínio, ou partia para o sobrenatural ou explicava a psicopatia do personagem, mas acabou não acontecendo nem um nem outro.

Malphus 17/09/2014minha estante
pelo que entendi, o próprio assassino era a Casa! quando ele morre baleado o espirito dele possui a casa. Ele era psicopata. não havia razão especial para matar aquelas mulheres a não ser querer fazer isso. Isso explica porque a casa so vai de 1929 ate 1993. É um Loop infinito. Ele ta tentando fazer diferente, mas ele sempre vai cometer os mesmo erros!




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