Micaela 29/03/2020
--No prólogo Anahita se apresenta a nós, nesse dia completa 100 anos, com sua família reunida de diversos pontos da Índia. Em seu quarto ela se prepara para a festa e pensa em pessoas e acontecimentos de sua vida, principalmente o que mais lhe marcou, a perda de seu primeiro filho. Embora tenham lhe contado e lhe dado a ceritdão de óbito, Anahita nunca acreditou que seu filho estava morto.
Embora sabendo que não viveria muito mais, ela não desisti. Há 50 anos ela escreveu uma carta para seu filho, contando sua história, para quando o encontrasse pudesse conhecer sua história, a qual ninguém da família tinha conhecimento.
Pede para chamarem Ari Malik, filho mais velho de seu neto mais velho, que tem 25 anos e é um próspero empresário em Mumbai. Como todos ele sabia que sua bisavó havia perdido um filho, ainda na infância, quando viveu na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial. Anahita o confia os mistérios de sua vida e lhe pede que não a compartilhe com ninguém até que sua morte chegue, diz que ele saberá a hora certa de lê-la e decidirá se deve investigar ou não.
Ao chegar em seu apartamento, Ari guarda a carta em uma gaveta... após um ano Anahita vem a falecer. "- Nani, por que eu? (...) - Porque, Ari, o que você segura nas mãos é a história do meu passado, mas também é o seu futuro." (pág24)
Rebecca Bradley, atriz americana, chega a Dartmoor, Inglaterra, para gravar seu novo filme, que se passa em 1920. O local da filmagem é Astbury Hall, uma das mais belas mansões da Inglaterra. Lá ela conhece Lorde Anthony Astbury, o último descendente da família e que vive recluso, sem imaginar como sua vida mudaria.
Um acontecimento faz com que Ari perceba e enfrente o tipo de pessoa que se tornou. Ganhou muito dinheiro, mas perdeu a si mesmo. E nesse momento de sua vida, onze anos após tê-la recebido, Ari abre a gaveta e pega a história da vida de sua bisavó e se sente envergonhado por tê-la ignorado....Ari e Rebeca de cruzam em Astbury e juntos começam a desvendar os mistérios do passado...