Primeiro Amor

Primeiro Amor James Patterson
Emily Raymond




Resenhas - Primeiro amor


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Arca Literária 26/06/2014

Primeiro amor
Por Amanda Torres


O autor James Patterson é muito conhecido por seus suspenses, mas eles nunca funcionaram comigo. Seus dramas, por outro lado, sempre conseguiram me conquistar. Por isso não pensei duas vezes antes de entrar para o book tour de Primeiro Amor, organizado pelo grupo Arca Literária. Algo sobre o livro, a capa fofa e a sinopse já recheada de drama me disse que eu teria uma experiência tão deliciosa quanto tive com O diário de Suzanna para Nicolas. E foi quase isso mesmo. Mas antes de explicar, vou contar um pouquinho sobre o que esperar dessa história.

Axi é uma protagonista amante dos livros (já comecei a gostar dela aí), mas cuja vida está longe de ser um conto de fadas. Sua irmã morreu vítima do câncer. Sua mãe não lidou bem com a tragédia e sumiu pelo mundo, deixando-a sozinha com um pai alcoólatra. Seu único porto seguro é Robinson, seu melhor amigo, e é ele que vai acompanhá-la no que se tornará a viagem de suas vidas. Em cima de uma moto roubada, eles dão início ao roteiro que Axi preparou. Cada parada tem um significado especial, e em meio a tantas novas descobertas vai nascendo um sentimento que nenhum dos dois esperava.

Toda vez que olhava em seus olhos, sentia como se estivesse me afogando e sendo salva ao mesmo tempo. Que, se tivesse que escolher entre morrer amanhã e passar o resto da vida sem ele, eu sinceramente consideraria optar pela morte iminente.

Após um início meio monótono e superficial, comecei a achar que o romance seria na verdade uma grande decepção. Veja bem, Axi era uma menina pra lá de careta, e do nada começa a agir como uma fora da lei profissional (se é que isso existe). E Robinson também não tinha tido tempo de me conquistar. Resultado: me vi lendo sobre dois adolescentes inconsequentes e infantis. Pensei até em dar um tempo com a leitura e retornar depois, de tão chateada que estava com o rumo das coisas. Mas aí chegou a segunda parte do livro, que conseguiu redimi-lo como um todo para mim.

Ao saber mais sobre Axi e Robinson, sobre suas histórias e como eles se tornaram amigos, fiquei apaixonada. É a partir daí também que o romance em si começa a criar forma, e eu me vi completamente envolvida nesse sentimento puro e verdadeiro que é o primeiro amor. Me emocionei, sim. Me surpreendi, demais. Suspirei, ri, chorei. Os capítulos curtos e a narrativa belíssima, mas ao mesmo tempo clara e objetiva, me fizeram devorar a obra em uma única tarde. E acabar com um pacote de lencinhos.

Amo como você toca a ponta do nariz quando está pensando profundamente em alguma coisa [...] Amo como você coloca o cabelo atrás da orelha, mas ele cai imediatamente outra vez. Amo seus olhos e seus lábios perfeitos. Amo que seu esmalte, quando você se incomoda a usar, está sempre descascado. Amo como você usa palavras difíceis que preciso procurar no dicionário em casa. Amo essa marca de nascença na forma de meia lua na ponta do seu dedo mindinho. Amo o jeito como..."

James Patterson dedica o livro ao seu primeiro amor, Jane Blanchard, com quem esteve durante sete anos antes que esta viesse a falecer por conta de um tumor no cérebro. A forma como ele retrata o turbilhão de emoções que é estar apaixonado pela primeira vez, e o quanto o amor pode ajudar a superar os obstáculos da vida, é linda. Recomendo a leitura a todos!


site: http://www.arcaliteraria.com.br/primeiro-amor-james-patterson/
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Thaisa 25/06/2014

Um livro fofo e emocionante
Decidi que no mês de junho eu leria livros fofos e de romance. Conheci a editora Novo Conceito a pouco tempo e queria ler algum livro dela esse mês, então fui em busca de livros que se encaixassem no perfil que eu queria. Foi aí que me deparei com Primeiro Amor. Meu primeiro contato com James Patterson foi em um livro policial e como gostei muito da narrativa dele, fiquei curiosa para saber como seriam seus livros de romance. Pronto, a decisão foi feita e comecei a ler Primeiro Amor.
Ao abrir o livro, tive uma surpresa agradável. Me deparei com uma história baseada em fatos reais, muito fofa e descontraída. Axi e Robinson são apaixonantes. O livro é dividido em duas partes. Na primeira me envolvi com os personagens, ri das peripécias dos dois, me emocionei com a cumplicidade entre eles e vi o amor desabrochar. Na segunda parte não teve como segurar as lágrimas. Quando entendi qual era a situação meu coração ficou apertado. Chorei muito, muito mesmo pois o livro é extremamente emocionante apesar de nos apresentar um amor adolescente. A história é muito envolvente, comovente e me fez realmente recordar de meu primeiro amor. Se essa era a intenção James, parabéns. Você conseguiu!

Confira a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/06/resenha-primeiro-amor-de-james-patterson/
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Quel 24/06/2014

UM RETRATO COMOVENTE DE UM VERDADEIRO AMOR , QUE VAI TOCAR O CORAÇÃO DE QUEM TEM UM PRIMEIRO AMOR SÓ SEU .
Tem um tempo que não leio um livro para me derreter em lágrimas , com uma história linda , mas que por um motivo trágico faça com que eu fique muito emocionada.


Creio que antes de eu ler este , o único que tinha me deixado tão vulnerável , que tinha conseguido fazer com que eu questiona-se o por que das pessoas que amamos ter que morrerem, irem antes de nós , foi o livro " Um amor para recordar " também publicado pela Novo Conceito , que é um pouquinho semelhante a este de James Petterson e Emily .

O livro " Primeiro Amor " , relata uma história de aventura que tem como personagens centrais Alexandra Moore , e o seu melhor amigo Oliver Robison .

Esses dois personagens são bem diferentes , tem jeitos e alguns gostos são bem incomuns , mas como dizem por aí , os opostos se atraem .

Eles são como a tampa e a panela ou cada um uma parte da laranja que falta para se completarem . Eles tem uma amizade linda , é até meio invejável .

Alex Moore é uma garota de 16 anos , com um histórico de vida , já bem longo apesar de sua pouca idade , é um menina já bem madura , correta , que sabe o que quer , é decidida , e muito responsável , digamos que ela é a típica nerd .

Robison , é um jovem de 17 anos , que como a Alex , também tem um passado complicado , mas diferente dela , ele já é um pouco irresponsável , não suporta muito estudar e por isso deixou a escola cedo .

Mas vocês se perguntam , como dois jovens tão diferentes de personalidade , podem ser tão igual decerta forma ? Essa pergunta é difícil de dizer sem soltar spoiler , e isso é algo que tentarei não fazer.

Alex e Robison se conheceram de uma maneira bem inusitada , Robison apareceu para Alex em um momento de sua vida bem complicado , pois ela tinha acabado de perder a irmã que infelizmente tinha câncer e não resistiu , e ela precisava de alguém que lhe desse apoio e foi isso que o Robison fez, e desde então não se largaram mais rsrs .

Ele sempre esteve presente , nunca a deixou , sempre segurando sua mão , para a manter segura , para se manterem seguros , juntos , dando força um para o outro .

Assim que a irmã de Alex faleceu , a mãe dela , não reagiu bem e terminou a deixando , deixando seu pai e ela , e partiu para tentar esquecer todo o sofrimento pelo qual passou .

Robison mais uma vez estava ali ao lado dela .

Vamos esclarecer algumas coisas , Alex Moore , também estava com câncer , mas como essa doença , leva uns e outros não , sua irmão foi a vítima e Alex conseguiu manter a doença instabilizada , e aos poucos sua porcentagem de vida aumenta e a doença vai desaparecendo.

Creio que todos chegamos a um limite por excesso de problemas , sofrimento , e para o pai de Alex não é diferente , ele tenta sua fuga através de bebidas alcoólicas .

Alex já não suporta estar perto apesar de amar o pai , e como cada pessoa tem sua maneira de tentar se livrar da dor , do problema , ela decidi viajar , por alguns lugares , viver sua vida livremente , sem pressão, passar por cima da garota que ela é .

E como ela jamais se ver longe de Robison , ele vai junto com ela viver essa loucura .


Eles viajam para vários lugares , e em cada lugar deixam rastros de seus crimes , pequenos crimes rsrs pegar carros " emprestados " não é nada demais né ? rsrsrs

Eu adorei essa aventura , essa fuga deles , devo confessar que já tive vontade de fazer isso, e claro levar meu melhor amigo rsrs .. eu super me identifiquei com a história , a amiga certinha , que tira notas boas , uma boa filha , que tem um melhor amigo , que é um amor , um fofo , um cretino também como a Alex mesmo diz , é bom ter esse alguém , que sempre esta ali do nosso lado .

Enfim , mas como nem tudo é uma maravilha , aquela aventura que foi programa pela Alex , sai do controle , e o Robison meio que comanda a viajem e ele quer ver outros lugares , e Alex como não gosta de dizer não a ele , deixa e se aventura nas fantasias de Robison .

Era para tudo ir bem , mas quando não se tem um controle , algo tem que dar errado .

E foi nesse algo errado , que meu mundo de fantasia , sonho , acabou , eu leitora acordei para a vida, e vi como as vezes ela é tão cruel , o viver em sí ..

Robison começa a passar mal , e ai que eu noto , que a algo de muito errado com ele .

Eu fiquei poxa , não acredito que o James fez isso , veio dizer quando eu já estava no final do meio para fim da leitura , e depois o que veio foi só lágrimas , e mais lágrimas .

Eu via que a amizade deles era forte , e que eles se mantinham em pé juntos , um apoiando o outro , mas eu não tive noção do quão forte era essa ligação e de como eles se pareciam no fim de tudo .

Descobri que Robison estava muito doente .

Foi chocante , me senti como se Robison , a Alex , James e Emily tivessem me escondido um segredo , tinham me mantido por fora , não haviam me falado sobre ele , era um segredo .

Eu como leitora , torce para que tudo desse certo e que o Robison se curasse rapidamente , desejei que no final do livro para os personagens , para Robison tivesse sido só um passado ruim , doloroso .

É nessa hora que a união faz a força , Alex se apega mais ainda a ele de uma força de dar inveja , eu que sempre achei que eu e o meu melhor amigo fossemos um só , vi que não , rsrs .. a amizade deles é muito especial , e eu sempre vou lembrar de Alex e Robison .

Robison não quer estar naquele ambiente hospitalar , ele quer ficar com Alex , e sua família ( Que aliás não se veem a um bom tempo, Robison havia decido ficar na cidade em que Alex morava , e sua família teve que partir , pois a distancia era muito longa , para terem que ir e vir ) e foi isso que Robison fez , foi para a sua casa , tinha que vê-los , tinha que ficar juntos deles o máximo de tempo possível e amar muito a Alex enquanto ainda tinha tempo .

Não direi mais nada sobre o livro , me emociono só de lembrar . Acho que me apaixonei por Robison , e me sinto arrazada . Eu entrei de corpo e alma nessa linda e triste história , sorri , e chorei , senti vontade de ser amiga desses dois , tive vontade de abraçar o Robison e dizer que tudo ficaria bem , que ele tinha a Alex , que sempre a teria , iria fazer com que lembrasse de como eles se amavam e que isso foi demais na vida dele , e como o destino fez com eles se encontrassem , como tudo foi premeditado por um ser supremo .

Me emocionei muito deu para notar né ?

Primeiro pela história em sí e segundo porque tenho um melhor amigo e não sei , deve ser porque estamos longe um do outro , porque era uma amizade tão linda como a de Alex e Robison , mas que parece que não durou , não foi para sempre . Lembrei muito dele , e como eu me sentiria se estivesse no lugar de Alex , quer dizer eu literalmente entrei na personagem , e senti tudo que ela sentiu .

Acho que esse livro é uma mistura de A culpa é das estrelas com Um amor para recordar .

Eu recomendo esse livro , recomendo .

Aliás , essa livro é meio que real , essa história é baseada no primeiro amor de James Patterson , logo no início , no anti - rosto do livro , ele cita um breve esclarecer , e até cita também o nome de uma moça , creio que seja o seu primeiro amor .




site: http://irmandadeliteraria.blogspot.com.br/ e http://raquel-ebooks.blogspot.com.br/
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jhonatas_nilson 22/06/2014

“Primeiro amor” foi um livro que me surpreendeu aos poucos. Até a metade do livro eu achei a história um pouco fria, sem emoção, mas as páginas foram passando e cada detalhe ia sendo revelado, a paixão do casal protagonista se intensificando e ao final terminei a leitura com um sentimento de tristeza.

É uma história simples e um tanto quanto surreal admito, mas o que pude entender é que o autor quis passar uma mensagem para quem estava lendo e em minha humilde opinião acho que ele conseguiu, sim, passa-la. Em muitos momentos tive a impressão que o autor, ou os autores, estavam dando recados entre os diálogos e isso me agradou bastante.

“É melhor queimar de uma vez do que se apagar aos poucos.” Página 149.

“Quando as leis da matemática se referem a realidade, não são certas; , quando elas são certas, não se referem á realidade.” Página 201.

Não pude deixar de notar as semelhanças de “Primeiro amor” com “A culpa é das estrelas”, acho que no fundo o James lançou o livro para tentar aproveitar um pouco do sucesso que ACEDE está fazendo hehe

Enfim, recomendo o livro para quem procura um romance simples e emocionante, bem escrito e que consiga passar bem a sua mensagem mesmo que em poucas páginas.

James nunca decepciona! =)
Glauci 11/12/2014minha estante
James nunca decepciona ..... estou nas primeiras páginas ainda, mas já imagino o que está por vir.




Paula 15/06/2014

Axi é uma garota comportada, que nunca fez nada de errado, do tipo certinha mesmo, que só tira notas altas na escola e adora ler, aliás, seu sonho é se tornar escritora. Mas a vida de Axi não é lá muito feliz, ela vive em uma cidadezinha chamada Klamath Falls que não tem nada de bom para oferecer, foi abandonada pela mãe, perdeu a sua irmã, que morreu, e vive com o seu pai alcoólatra.

"Talvez a compulsão por fugir seja genética. Minha mãe fugiu para escapar de sua dor. Meu pai usa o álcool para escapar. Agora é a minha vez... e isso parece estranhamente certo. Depois de tanto tempo, quase consigo perdoar minha mãe por ter ido embora". (p. 16)

Era hora de partir de Klamath Falls, fugir, ser livre. E Axi encontra no seu melhor amigo, Robinson, um cara nada certinho, a companhia ideal para essa aventura.

Com o dinheiro que economizou trabalhando como babá, uma mochila nas costas e um roteiro bem traçado, Axi está preparada para viver histórias maravilhosas que possam ser escritas nas páginas de seu livro, e Robinson não pensa duas vezes antes de aceitar o convite da amiga.

"Com meu rosto colado a sua camisa, sorri para ele. Eu também iria guardar esse momento para sempre, mas por um motivo completamente diferente. Uma semana antes estávamos em Klamath Falls e, agora, estávamos entre as estrelas. O que será que não podíamos fazer quando estávamos juntos?" (p. 76)

Uma aventura repleta de descobertas e coragem (que acaba saindo do controle dos dois), onde dois amigos se divertem e sofrem, tornam-se aventureiros, fugitivos, namorados e cúmplices.

"Olhei para Robinson, que estava colocando açúcar em seu café. Nunca ficaríamos presos a lugar algum, nem se quiséssemos. Havia um motivo inegável para isso. Mas esse era um de nossos segredos". (p. 94)

Primeiro Amor, de James Patterson e Emily Raymond me surpreendeu por trazer uma história completamente diferente da que eu esperava. Dividido em duas partes, a história acaba sendo um pouco morna e talvez até mesmo clichê na primeira parte, mas quando chegamos na segunda parte encontramos a surpresa e é aí que a leitura se torna verdadeiramente comovente e a história melhor elaborada.

Axi, que é quem narra a história, é uma personagem ok, mas Robinson... ah, ele é um personagem cativante, carismático, que traz humor e vivacidade à trama. E o amor dos dois é mostrado de um forma muito bacana: inocente, simples e pura. Afinal, são dois jovens descobrindo, experimentando e passando por diversas coisas, algumas muito simples, outras nem tanto.

site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/06/primeiro-amor.html
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Literatura 25/05/2014

Lembre-se de mim antes disso...
Axi Moore sempre foi uma garota certinha, aluna estudiosa e boa filha, mas ela não quer mais ser assim, Axi quer viver uma aventura, sair da sua entediante cidade e conhecer lugares empolgantes. Ela não tem nada a perder, sua mãe a abandonou e seu pai está sempre bêbado depois que sua família ruiu.

Axi planejou tudo para sua viagem e convida seu melhor amigo, Robinson, para ir com ela nessa aventura. Robinson não é nem um pouco parecido com sua melhor amiga. Ele abandonou a escola, adora carros e não se importa em quebrar as regras. Juntos, os dois irão partir em uma empolgante, perigosa e emocionante aventura. Axi irá se permitir viver pela primeira vez na vida e Robinson tornará essa experiência a melhor de todas para ela, até a última parada, que não terá volta.

“- Axi, se nos tivéssemos um manual, isto não seria a vida. Seria uma tarefa de casa. Não saber o que acontece faz parte do negócio.” – Primeiro Amor

Comecei a ler Primeiro Amor buscando algo leve que só um romance é capaz de nos proporcionar, terminei o livro com lágrimas nos olhos e dor no coração, leve não seria a melhor palavra para descrever esse livro. Delicado, bonito, sensível, divertido, empolgante e belamente escrito seriam melhores palavras.

“Porque nos sabíamos que uma pessoa podia morrer muito antes de sua verdadeira morte. E não importava o que o futuro nos reservava: não queríamos ser esse tipo de pessoa.” – Primeiro Amor

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-primeiro-amor-lembre-se-de-mim-antes-disso/#.U4JmOvldWAU
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Nel Farias 19/05/2014

Entre os livros que chegaram no mês passado da parceria com a Editora Novo conceito, Primeiro Amor era um dos mais improváveis a conseguir me agradar. Com uma história bem previsível e um estilo que está virando moda desde o lançamento do dramático A culpa é das Estrelas, eu achava que seria apenas mais um daqueles textos arrastados cheio de histórias de moral e exemplos de sobrevivência e superação. Mas Primeiro amor acabou me surpreendendo com um enredo interessante, bons personagens e apesar de um final triste, o livro tem um enredo diferente ao estilo road trip.

A história gira em torno de Axi, que é uma garota estudiosa e certinha que tenta sobreviver aos dramas que destruíram sua família. Seu único amigo é Robinson um garoto rebelde e completamente o oposto dela. Mas um dia Axi surpreende seu amigo com um plano: largar a escola, a família e fugir. Com uma rota preparada e todas suas economias Axi e Robinson precisam somente de um transporte para seguir viagem. Um que eles acabam roubando.

James Patterson é um escritor conhecido por seus livros de mistério, e Primeiro amor escrito em parceria com a autora (ghostwriter) Emily Raymond é o primeiro lançamento do autor no estilo romântico, e conseguiu com um texto simples e até mesmo um pouco superficial gerar um verdadeiro tumulto entre os fãs do gênero, que tiveram opiniões bem fortes quanto á história de Axi e Robinson. Mas para mim, foi exatamente o ponto mais criticado de todo o enredo que deu ao livro uma qualidade difícil de encontrar ultimamente, o texto é superficial o suficiente para não ser uma história com lições de moral ou dramas existenciais exagerados, mas também apresenta um enredo de qualidade, com isso tendo a capacidade de agradar até mesmo os leitores desacostumados com esse estilo de história.

A viagem dos adolescentes foi a parte que realmente agradou durante toda a história. Mesmo podendo ser vista apenas como uma alusão metafórica aos problemas encontrados na vida de Axi e Robinson, essa road trip tornou o livro mais leve, com um toque de aventura e ação em meio á história triste dos dois. Apesar do texto não se aprofundar muito, e o livro ter apenas 239 páginas, a história conta com diversas reviravoltas e mostra as aventuras de Axi e Robinson enquanto atravessam o país em carros roubados.

Confesso que quando comecei a ler Primeiro Amor eu já sabia qual seria o final (adoro spoilers) e achei estar preparada para o que estava por vir, mas isso ao invés de tornar a leitura mais fácil, dificultou ainda mais acompanhar a história. E como não estou acostumada com livros dramáticos, achei uma experiencia incrível, mesmo que triste.

Primeiro Amor não é exatamente o melhor livro do gênero para os apaixonados por romances trágicos, mas altamente indicado para os leitores que estão a procura de uma leitura rápida, sem muita enrolação e bem escrito apesar de previsível (como todos esses livros são). Gostei muito dessa história e achei que foi um dos livros que mais me surpreendeu esse ano. Mas fica o aviso, preparem a caixa de lenços, por que é quase impossível não derramar algumas lágrimas com essa história.


site: http://www.maisumblogsobrelivros.com/2014/05/resenha-primeiro-amor.html
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Ceile.Dutra 11/05/2014

infinitamente distante de ótimo ou ruim.
Axi é aquele tipo de garota certinha, tira ótimas notas, nunca faz nada fora do esperado. Sua mãe fugiu após a morte de sua irmã e seu pai se tornou alcoólatra. Num ímpeto para sair da "bolha", ela quer fugir. Sair por aí numa road-trip. para "viabilizar" seu plano, ela chama seu melhor amigo, a quem chama de "cafajeste": Robinson. Juntos, eles partem em uma viagem onde viverão grandes aventuras e descobertas. Umas felizes, outras tristes.

"Eu sentiria saudades daquele apartamento, daquela cidade, daquela vida do mesmo modo como um ex-presidiário sente falta de sua cela na prisão, o que resume a: Nem. Um. Pouco."

Dos lançamentos de abril da Novo Conceito, este não era o que eu mais queria ler, mas estava na lista. Acontece que eu vi um comentário bem negativo ("é uma cópia BEM descarada de ENTRE O AGORA E O NUNCA e (...)*, mas de forma bastante piorada.") que fez o livro saltar para a leitura do momento (o que não atrapalhou as demais, porque li em um único dia). Olha, eu sei que um comentário negativo tinha que desencorajar a leitura, mas, no meu caso, foi o contrário. Preparada para a decepção, a leitura se tornou agradável - eu esperava o pior e, de fato, não é lá essas coisas, mas não foi tão ruim assim.

Vamos lá, o livro tem uma história beeem superficial, o que pode ser bom quando a gente procura uma leitura despretensiosa, mas não é o tipo que convence se formos pensar a fundo. Tem uma mensagem bonitinha, mas não do tipo que vai fazer pensar, refletir, mudar a vida, porque, bem, ela é dada de forma explícita. Sabendo dessas coisas, podemos apreciar a leveza da descoberta do primeiro amor, a insegurança que bate ao nos deparar com ele e o constrangimento que segue à medida que ele se torna oficial. É fácil se aventurar com os protagonistas aqui, apesar de certas coisas serem mais surreais que o ministério do surrealismo permite. As coisas são fofas, os personagens são inconsequentes quase de uma forma responsável, eu diria que eles são bem inocentes, mas eles roubam carros/motos. É uma mistura que quase não combina. Mas, voltemos, não dá pra exigir muito.

"Carpe diem. O hoje, afinal era tudo o que sabíamos ter."

Talvez se eu tivesse meus 14 anos, iria adorar a leitura - naquela idade, eu realmente queria sonhar com aquelas coisas impossíveis que só os adolescentes acham que são capazes (mesmo que eu saiba que, nem aos meus 14, era possível certas coisas). Quem sabe eu até me emocionasse, mas saber uma referência de outro livro me deu certo spoiler, acho *(tanto que lá em cima eu coloquei "(...)" para o caso de você ler e não ter o mesmo problema de esperar algo assim - mas, se quiser saber, é só clicar e ler o comentário inteiro). Quer dizer, mesmo que eu não tivesse lido a referência, eu não me emocionaria, porque eu não estava levando o livro tão a sério assim. Mas é lindinha esta parte, de qualquer jeito.

Eu só li um livro do James Patterson que foi O Diário de Suzana para Nicholas e amei, mas já percebi, pelos comentários na blogosfera, que ele é bom assim: sozinho. Quando trabalha com outro autor, a coisa parece desandar - ou suas escolhas de autores está precisando de uma avaliação mais criteriosa ou ele precisa fechar a empresa de co-autoria e lançar menos livros, mas que seja garantido o selo de qualidade "James Patterson de escrever".

Enfim, é fofo, rápido e fácil de ler, mas também tem seus momentos inverossímil, superficiais... dei 3 estrelas por considerar o livro "bom", perto de muito bom e regular, mas infinitamente distante de ótimo ou ruim.

site: www.estejali.com
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Cássio Ulisses 08/05/2014

Esperava mais.
Eu esperava mais deste livro. Ao ler a sinopse, achei que seria um livro bem diferente e também a contar do nome do livro. Claro, julguei o livro pela capa e cometi um erro básico de um leitor, mas cometer erros é ser humano.
Enfim, o livro até a metade, é monótomo, mas dai em diante ele fica bom. Parece aquelas histórias de filmes... É melhor não contar porque pode ser considerado spoiler.
Se você gosta de livro de romance, de uma chance para o livro e não desista da leitura, mesmo que o início possa ser meio chato, porque o desenrolar fica bom.
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Nina 07/05/2014

Primeiro Amor - James Patterson
Dá para acreditar que um livro com um enredo desses possa ser ruim? Pois acreditem peeps, James Patterson conseguiu esse proeza! Com personagens inexpressivos e uma narrativa superficial vocês alcançam esse feito sem problemas.

O livro é dividido em duas partes e narrado em primeira pessoa pela Axi. Na primeira parte, nos é apresentada a vigem dos dois com suas várias paradas, todas elas meticulosamente preparadas pela Axi para que tivessem um significada especial para os dois. Ela até tenta viver intensamente cada parada, mas lhe falta ânimo e coragem para se entregar ao amor e isso faz com que o livro fique maçante e tedioso.

Os dois são completamente inconsequente e repletos de atitudes infantis, mas o que mais me incomodou nessa parte é que Axi, que no começo é descrita como uma "Menina Careta" se transforma, num passe de mágica, em uma "Bandida sem Escrúpulos". Eu até entendo a intenção da viagem dos dois, mas não há como concordar que o roubo seja uma atitude correta, principalmente em um livro voltado para adolescentes. Se pelo menos, em algum momento, eles tivessem sido responsabilizados pelas suas ações, talvez até tivesse algum fundamento, mas isso não ocorreu e ambos seguiram roubando sem que nada lhes acontecesse.

Quando comecei a ler a segunda parte do livro confesso que levei um susto com a virada que a história deu. Até pensei: agora vai! Mas infelizmente me enganei novamente, pois a história que já começou de uma forma absurda e totalmente inverossímil só piorou, até chegar a um final previsível.

O livro abordou um assunto muito complexo de uma maneira muito superficial e inconsequente, a sensação que deu é que ele foi escrito às pressas e que os autores não quiseram se dar ao trabalho de fazer uma pesquisa eficaz e consistente sobre o assunto, fazendo com que a história ficasse totalmente absurda. Pior, personagens importantes foram simplesmente eliminados da história, deixando uma lacuna imensa e fazendo com que ela perdesse qualquer possibilidade de coerência. Em momento algum a história falou dos pais de Axi e Robinson, como se fosse totalmente normal dois adolescentes sumirem assim. Que mãe abandona uma filha doente? Que pai mergulha no alcoolismo sabendo que filha tem pouco tempo de vida e precisa dele? Que pais deixam um menino de 17 anos, doente, tomar as própria decisões e viver sozinho? É como se autor quisesse nos fazer bobos, ao ocultar os pais só para não ter o trabalho de desenvolver a história a contento.

Patterson poderia ter escrito um livro realmente significativo sobre um tema que desperta interesse e que geralmente rende muita emoção aos leitores, mas com uma narrativa superficial e um desenrolar inconsistente, ele conseguiu "matar" a história.

Lembrando que essa é apenas a minha opinião sobre o livro, e que muita gente amou a história. Não desaconselho a leitura, mas leiam por sua conta e risco e depois não digam que não avisei, rsrs.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2014/05/primeiro-amor-james-patterson.html#.U2oNVoFdUrU
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Nerd 04/05/2014

Resenha por Thais Wyara para o blog Nerd/Rocker Girl
Muitos dizem que o Primeiro Amor é inesquecível, bom, pelo menos o livro é. James Patterson e Emily Raymond com certeza ganharam um espaço bem grande no meu coração, mesmo porque não é todo dia que um livro te deixa tão arrebata e emocionalmente instável. Esse livro entrou para a minha lista de queridinhos, um livro que eu vou levar para a vida toda e, provavelmente, vou fazer meus filhos e netos dormirem ouvindo essa história fantástica.

A história começa quando Alexandra Moore, chamada carinhosamente de Axi, uma garota certinha e com uma vida nada boa tem uma ideia muito louca de fugir de casa, e embarcar numa viagem mais louca ainda pelos Estados Unidos, seu amigo Robinson, que não é nenhum santo, aceitou a proposta na hora. Então, após um roubo de uma Harley fantástica, os dois embarcam nessa loucura e deixam para trás a pequena Klamath Falls. Axi não estava fugindo só de uma vida cheia de regras, também fugia de uma família destroçada e da tristeza profunda que aquilo lhe causava, já Robinson estava apenas cumprindo seu papel de bom amigo que nunca seguiu as regras.

A viagem começa tranquila, apesar do roubo da moto, só os dois viajando para lugares incríveis se divertindo como os melhores amigos que eram. Porém, isso começa a mudar quando Axi se vê de frente para um sentimento já conhecido, que devidamente ignorado por um tempo volta com toda a força que podia, ela sabia que ficando tão perto de Robinson não podia negar a si mesma que era apaixonada por ele. Como Robinson não demonstrava nem um pouco sentir o mesmo, ela decidiu não contar nada para não estragar aquela viagem maravilhosa que eles estavam fazendo. Continuando com sua aventura eles iam se descobrindo cada vez mais e ao olhar para o passado viam que o presente não podia ser mais diferente. Eles passaram por várias cidades sem problema algum, além de mais roubos de veículos e um pequeno acidente quando Robinson estava a ensinando a dirigir, mas assim que chegam à famosa cidade do pecado, Las Vegas, as coisas começam a criar um rumo perigoso. Axi pegou Robinson beijando uma stripprer que deu hospedagem a eles, eles se meteram numa bela encrenca com um policial ao sair da cidade e quando saíram de Las Vegas em um ônibus, ficaram com medo de qualquer pessoa descobrisse o grande crime que tinham cometido.

Acho que se eu falar mais alguma coisa vai acabar entrando para o lado de spoilers. Enfim, o que eu tenho a acrescentar nesse texto é que o livro é lindo. Simplesmente envolvente e marcantemente emocionante, com certeza foi um dos livros que mais me fez chorar na vida. Quem ainda não leu, por favor, não percam essa história, ela vai deixar vocês de pernas bambas e coração mole.
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Val 04/05/2014

Livro "Primeiro amor"
O livro conta a história de Axi, uma menina "santinha", dessas que não falta a escola de jeito nenhum e não gosta de arriscar nada. Axi vive apenas com o pai, pois a mãe os abandonou após a morte de sua irmã mais nova, e se não bastasse isso, o pai se tornou alcoólatra.
Querendo dar uma virada na vida e dar uma movimentada, ela chama seu melhor amigo -e amor secreto- Robinson, para sair de Klamath Falls -cidade onde moram- e viajar por esse mundão todo. Axi criou um roteiro para eles seguirem, com paradas onde ela quer ir e lugares onde ela acha que Robinson vai amar visitar.
O problema dessa viajem é que ela se apaixonada cada vez mais por ele. Ela se vê com mil pensamentos na cabeça quando tem que dormir juntinho com ele em sua barraca, ou numa cama de um quarto de hotel.
Ela se pergunta na viajem o que está fazendo. Viajar escondida? Roubar carros? Isso não é ela. Ela se vê tendo atitudes inconsequentes..mas não só ela, Robinson também. "Onde ele descobriu como ligar um carro sem a chave?" e vários outros pensamentos correm sua cabeça.
Em certo momento da narrativa tudo começa a mudar, e essa mudança é notória. Vemos também mais detalhes de como os personagens se conheceram e começaram a conversar. Chorei..chorei..e chorei mais com os acontecimentos. É um livro que com certeza vai ficar em minha mente..foi marcante.
Esse livro, além de tudo, nos mostra com uma doença pode tirar uma pessoa da gente, como uma doença pode corroer uma pessoa por dentro e ir tirando aos poucos ela do nosso mundinho. Mostra como as vezes precisamos fechar os olhos e dizer "Vai, pode ir. Descanse em paz".


Eu amei o livro, e você? Já leu? O que achou?


site: http://www.revistagalaxy.com/2014/05/resenha-primeiro-amor.html
Julielton 05/05/2014minha estante
Meu serio, você ficou devendo nessa resenha, como assim chorou? E que história é essa de doença e descansar em paz?! Se a sua intenção era fazer com que ficássemos morrendo de curiosidade conseguiu, agora quero ler esse livro de qualquer jeito.
E olha que detesto este tipo de romance melado.


Gizeli 15/05/2014minha estante
Parece ser bem interessante o livro. Gosto muito de romances e, mesmo sendo previsiveis, são o que há de melhor para livrar nossa cabeça das preocupações do dia-a-dia..


Belle 15/05/2014minha estante
James Patterson é o cara, ele escreve de tudo e esse livro dele tá show de bola, curiosa para ler...
Amei...


Dani 17/05/2014minha estante
Gosto muito de livros que trazem estórias marcantes e fiquei curiosa para ler esta, parece ser muito cativante. Nunca li nada deste autor, mas me interessei e acho que eu leria este livro. :)




Fabiane Ribeiro 02/05/2014

Resenha - Primeiro Amor
“Isso é o suficiente, pensei. É tudo de que preciso. Por enquanto”.

Esta é uma resenha bem difícil de ser feita. Todas são, claro, mas acontece que agora estamos falando de um autor de que eu gosto bastante e cujos livros já me emocionaram e divertiram diversas vezes. É complicado julgar o trabalho de alguém que tanto se respeita, como eu respeito e aprecio o trabalho de James Patterson. Por outro lado, tenho que ser sincera nas resenhas e no meu comprometimento com os leitores e parceiros do blog.
Infelizmente, Primeiro Amor tinha tudo para ser um livro maravilhoso, mas acabou não me fisgando, e se tornou fraco para mim.
Uma história bastante clichê e extremamente previsível. Do tipo que você sabe o fim assim que começa a ler. Não necessariamente isso é algo ruim, desde que o desenvolvimento seja satisfatório. Porém, senti que faltou algo na narrativa como um todo, embora o livro seja, sim, capaz de emocionar em várias partes.
Nele, acompanhamos a trajetória de Alexandra (a Axi) e seu grande amigo Robinson.
Axi é uma jovem nerd e até mesmo careta, que, após tantos problemas familiares e até mesmo grandes perdas e tristezas, decide que quer cair na estrada, fugir de casa mesmo.
Claro que ela precisa de um cúmplice, e é aí que entra Robinson, um garoto que parecia ser seu exato oposto, mas que não pensa duas vezes antes de aceitar seu convite para sumirem no mundo.
Os personagens são bastante carismáticos e bem desenvolvidos, e vivem momentos bem divertidos, indo de um lugar para o outro em seu país.
Passando por diversas cidades e estados dos EUA, e conhecendo lugares de que apenas haviam ouvido falar, a dupla vai vivendo loucuras, como roubar veículos, por exemplo, e conhecendo muito de si mesmos.
Claro que o amor nasce e cresce entre eles, e o livro acaba ganhando um novo tom na narrativa e nos apresentando facetas mais maduras e emocionantes de sua trama.
Ou seja, de forma geral, o livro não é ruim. A história é cativante, mas peca em alguns pontos já ressaltados na resenha.
Ainda assim, é uma leitura que tem cativado vários leitores e que merece ser apreciada, pois ela pode atingir cada um de forma diferente.
Já li livros do autor de que gostei mais que este, mas também já li outros de que gostei menos. Portanto, fica a dica de uma leitura que consegue emocionar, divertir e entreter, mas que ainda assim também consegue decepcionar um pouco. E esta decepção, que pode ser extremamente subjetiva, não deve impedir ninguém de dar uma chance ao livro, pois potencial ele claramente tem.

Trecho: “Como foi que nossa viagem saiu tanto do controle depois que eu a planejara tão perfeitamente? E por que... eu não ligava mais? Me senti entorpecida por um instante. Incontrolável. Esse era o momento de fazer uma escolha de verdade sobre o resto de minha vida, não importava o quanto eu estava com medo de fazer essa escolha. Encontrei forças e obriguei meus olhos a encontrarem os do policial. – Não vamos ser pegos – desafiei. Meu tom era suave, porém firme. Era uma promessa. Uma oração. Um desejo” (Pág. 103).
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RUDY 27/04/2014

Resenha feita por Rose - Blog Fábrica dos Convites
Como nasce o amor? Ele pode nascer de um simples olhar, de um sorriso, de um gesto.
O amor pode ser instantâneo, te pegar de surpresa. Pode ser passageiro, fraternal, sincero, interesseiro. Pode ser romântico, possessivo, alegre...
O amor tem várias faces e formas, mas sem dúvida quando chega, se instala e fica.
Axi Moore, a MC (menina careta), tem 16 anos, e como seu apelido diz, é toda certinha. Tímida, estudiosa, adora ler. Infelizmente vive um drama familiar que lhe despedaçou a lar.
Em um momento muito difícil, conhece Robinson, alegre, extrovertido, capaz de encantar todos com ser charme. O "cafajeste", como o chama, logo tornou-se seu melhor e único amigo.


Estas duas alas tão diferentes, encontraram um no outro uma luz, uma esperança para seguirem em frente. Aprendera a se apoiarem e fortaleceram uma amizade profunda e sincera.

"O amor era mágico e infinito. Mas a sorte, no final das contas, não era." (pág.215)

Acontece que Axi Moore está cansada da sua vida "certinha". Ela quer ais, e para isso decide fugir de casa e conhecer o país. Mas não ia fazer isso sozinha. Ela precisava e queria Robinson do seu lado, nesta louca aventura.

"- Acho que acabei de viver o melhor momento da minha vida." (pág. 62)

A menina careta pensou em tudo, desde o itinerário, até os locais que visitariam. Juntou todas as suas economias e o que precisaria levar. Agora dependia do seu "cafajeste" para dar início a esta jornada. Lógico que ele aceitou, ele não deixaria a "menina careta" sozinha.
Mas se é para ser uma aventura, então Robinson vai dar seu tempero nos planos de Axi. A viagem começa quando ele habilmente "pega emprestado" uma moto.

"- Roubar é... bem, não é uma coisa boa, Axi, mas também não é necessariamente ruim. Quer dizer, nós estamos cuidando bem da moto. E o dono vai tê-la de volta." (pág. 45)

Juntos, na potência de uma Harley Davidson, eles começam a conhecerem lugares que ouviam em músicas ou liam em livros. E começam a perceber que uma das formas de amor é a amizade. O amor quando começa com esta base, é firme e forte. Muda a vida dos envolvidos e dos que estão em volta.
A viagem pelo país também é uma viagem de auto reconhecimento. Axi e Robinson começam a reescrever o presente deles. Eles sabem que deve aproveitar cada momento que tem, pois infelizmente o destino deles pode estar na próxima curva. E nas páginas da vida, nem sempre o final é o "felizes para sempre", mas si o "que seja eterno enquanto dure."

"Carpe diem. O hoje, afinal era tudo o que sabíamos ter." (pág. 62)

Ai gente, é um livro lindo, que prende, emociona e surpreende. Mas não é só isso, você também ri com os diálogos. Você se apaixona pelo cafajeste, torce pela menina careta e tem vontade de colocar os dois no colo para protegê-los e ajudá-los.


Eu realmente não esperava uma história tão bonita como esta vindo do JP. Mas se foi uma homenagem que ele quis fazer, ele conseguiu. Jane nunca será esquecida.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/04/resenha-26-primeiro-amor-james-patterson.html
Michelle 20/09/2022minha estante
James é maravilhoso




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