Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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*Rô Bernas 12/08/2016

Confesso que esperava mais desse livro.
Gostei da maneira como os autores criaram Colin e sua Síndrome, achei super coerentes, mas confesso que os textos que eles iniciavam os capítulos me deixaram voando, achei chatos e não vi ligação com a história em si.
Enquanto ele demonstrava insegurança em algumas situações, ele demonstrava uma segurança incrível quando ia emitir sua opinião após alguma análise, afinal a sua doença o faz ser muito criterioso.
Gostei, mas não amei!
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Aline Marques 13/04/2016

Estereótipos Prejudiciais e Investigações Geniais
"[...] O comportamento humano é um mistério que não pode ser resolvido nem totalmente compreendido em termos matemáticos. Ele simplesmente precisa ser vivenciado."
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Colin Fischer é um autista de 14 anos. Ele não gosta de ser tocado, a cor azul lhe causa frio, Sherlock Holmes é o seu super-herói favorito (sim, eu disse super-herói) e ele simplesmente não entende as pessoas. Todas elas.

Ah! Ele irá para a escola pela primeira vez, com nada além de falta de vontade, a memória de seus cartões de expressões faciais, sua personalidade investigativa e seu Caderno (maiúsculo mesmo).
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"Para Colin, isso se aplicava a todas as matérias. Aprender uma coisa era saber essa coisa; saber uma coisa era entender essa coisa; entender uma coisa era enfrentá-la sem medo."
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A narrativa engenhosa e fluída vai muito além da história de um adolescente buscando solucionar um mistério. Os autores empolgam ao falar sobre o relacionamento humano e seus reflexos, positivos e negativos.

As reflexões de Fischer nos inícios dos capítulos e as notas de rodapé são estupendas e merecem uma atenção especial.
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"Autismo - o Sr. Turrentine o interrompeu. - Você quer dizer... como no filme 'Rain Man'? Para mim você não se parece com o Rain Man. Você é o Rain Man, Fischer?"
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Chegamos ao grande MAS da minha opinião.

Assim como o Sr. Turrentine, no trecho acima, a maioria das pessoas associam o autismo aos estereótipos adquiridos em filmes, novelas e LIVROS, o que, frequentemente, gera preconceito.

Infelizmente, a EMPATIA que o leitor sentirá por Fischer será de caráter cognitivo. Ou seja, você não rejeitará o seu comportamento, mas ainda o rotulará como esquisito.

Um exemplo nítido é a afirmação do autor Lev Grossman, na contracapa: "[...] tentar se passar por humano - ou então perecer.".

Não se encaixar no padrão social que um determinado grupo, em algum momento da história (ou do presente) decretou como correto, não torna ninguém menos HUMANO.

Ao ler o livro lembre-se: Se você conheceu um autista, você conheceu UM autista.
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"A vida é um mistério. E o que poderia ser melhor do que isso?"


site: https://www.instagram.com/p/BEJBEazSFk0/
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Juliana 04/01/2016

Colin tem a síndrome de Aspenger e para descobrir qual o sentimento da pessoa, utiliza de fichas com caretinhas. Esse personagem tocou muito no coração, ter uma noção do que se passa com ele e com as pessoas que tem convívio, e como tratar uma pessoa assim. Não contarei sobre a história porque tenho medo de dar spoilers, mas leia que não se arrependerá.
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Minha Velha Estante 31/12/2015

Oi, gente,

hoje vamos conhecer Colin Fischer. Colin tem síndrome de Aspenger, um transtorno com características do autismo, o que faz com que ele, principalmente, não suporte o toque de outra pessoa e tenha dificuldades de entender emoções e expressões faciais, fazendo com que entenda tudo literalmente. Para facilitar o seu dia a dia, ela cria cards que são desenhos que retratam expressões de pessoas conhecidas e uma descrição, criando assim uma espécie de dicionário de emoções. Vamos encontra-lo no seu primeiro dia de aula no ensino médio de uma escola regular.

“Eu pensava que as pessoas fazem isso porque são ruins em matemática, mas a verdade é porque são jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões.”

O ensino médio já é tenso para qualquer aluno, imagine então para Colin, que terá como colega Wayne Conelly, um garoto valentão que tem Colin como seu saco de pancadas e alvo das piores brincadeiras desde a infância.

“A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar.”

Como se já não estivesse ruim o suficiente, Colin presencia, durante o almoço, o disparo de uma arma de fogo em pleno refeitório da escola. Wayne é apontado como o principal suspeito, mas Colin sabe que não é verdade. Usando toda a sua inteligência e capacidade de observação, ele embarcará em uma perigosa aventura para provar a inocência do seu nada amigo Wayne e, lógico, descobrir quem é o culpado.

O livro é uma delícia! Não por Colin, mas por todo o suspense envolvido. Os autores estão de parabéns por retratar a síndrome de Aspenger do jeito que ela é, mostrando que as pessoas que a possuem são pessoas comuns, capazes e com inteligência acima da média.

O livro é narrado em primeira pessoa, apenas por Colin, o que faz com que todos os fatos nos aproxime do narrador e nos ajude a mergulhar no suspense. Dividido em capítulos curtos, sempre com uma introdução feita pelo próprio Colin narrado uma experiência vivida por ele. Cheio de notas de rodapé que explicam questões científicas fantásticas, o livro fala de muitos temas.


Uma leitura leve, divertida e cativante. Simplesmente não tem como não se apaixonar por Colin Fischer.

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/11/leitura-da-drica-colin-fischer-ashley.html
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Bruna Moraes 13/12/2015

Colin Fisher
O novo Sherlock Holmes do séc. XXI é Colin Fisher, um garoto de apenas 14 extremamente curioso e investigador. Na escola sofre bullying pelo seu jeito estranho de agir com as pessoas, não gosta de ser tocado, tem horror a cor azul e anota todos os acontecimentos e sentimentos em seu caderno, desde a pré-escola.
Antes de chegar ao ensino médio tinha um acompanhamento de uma babá, mas agora precisa encarar as pessoas por si só com o auxilio dos cartões de expressões faciais, que na maioria das vezes não falha. Durante a festa de aniversario de Melissa na cantina da escola uma arma dispara, todos saíram correndo assustados, exceto Colin, que ficou intensamente interessado no crime e quis resolve-lo de qualquer jeito.
Colin Fisher foi escrito por dois autores em parceria Ashley Miller e Zack Stentz, um livro divertidíssimo e empolgante, escrito em terceira pessoa e algumas citações feitas pelo próprio Colin, a capa mostra um garoto sem rosto, mas com diversas expressões faciais, e é exatamente assim que Colin é uma mistura de todas as expressões ou de nenhuma delas.
A Síndrome de Asperger foi bem retratada no livro, no entanto ela meio que passou por uma evolução, o Colin começou a se permitir contato físico e reconhecer as falas irônicas dos personagens, não sei se esta síndrome passa por alguma evolução, mas no livro acontece com o personagem e foi fundamental para a convivência dele com outros colegas.
O irmão do Colin parece ser uma criança boba que não entende a situação do irmão, porém isto não é verdade, ele só quer ganhar atenção dos pais, que só mimam o Colin, ele entende tudo que está acontecendo só não concorda pelo fato do Colin ser tratado diferente.
É fácil achar um livro que retrate doenças físicas, mas não metais, e neste livro os autores conseguiram mostrar como é a vida desse garoto na escola e como ele consegue superar tudo, sua inteligência é orgulho para os pais no entanto é zombaria na escola pela falta de conhecimento das pessoas e do interesse da própria escola em inseri-lo. Um livro divertidíssimo que retrata um assunto pouco comentado e divulgado na mídia, a conivência de pessoas com Síndrome de Asperger no meio social.
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Saleitura 19/10/2015

Olá! Como estão vocês?

Havia ouvido falar deste livro algumas vezes algum tempo atrás, mas não me lembro bem porque, - talvez críticas negativas? - eu acabei me desinteressando pela leitura.
Quando, porém, a Irene me perguntou se gostaria de lê-lo, e eu fui dar uma olhada na sinopse, aquele velho interesse veio à tona novamente.
É um livro bem pequeno. São 176 páginas, com letras grandes e páginas amarelas, ou seja: Tudo contribuiu para que minha leitura durasse apenas algumas horas.
E isso sem contar a narrativa simples e rápida, assim como a obra que narra.

Sabe aquela história que veio no momento certo pra você? Assim foi Colin Fisher para mim. Sinto que estava precisando de uma leitura mais leve, em meio à toda aquela densidade que eu estava consumindo por meio das páginas de outros livros que amo, mas que se lidos sem descanso, acabam pesando na vida em geral.

Me encaminhei para a leitura sem expectativas, nem boas, nem ruins. Apenas fui. E não poderia ter feito melhor coisa. O livro é rápido e te faz ter curiosidade para saber o que acontecerá na página seguinte, por mais simples que o enredo possa parecer.
Sem falar que o personagem principal é simplesmente apaixonante. De início, vi-o como um personagem fraco, e que eu teria de aguentar até o fim, mas sua excentricidade causada, em maior parte, pela Síndrome de Asperger logo foi mostrando-se não apenas um fato para tentar adicionar um humor à história, e sim algo de grande utilidade para o enredo. E também, devo admitir, para provocar alguns sorrisinhos durante a leitura.

A obra possui uma inspiração admitida nas histórias de Arthur Conan Doyle sobre o famoso e infalível detetive Sherlock, e o mistério da vez é aparentemente simples, mas consegue te pegar de surpresa no fim se não estivesse focado em revolvê-lo por si só, o que foi o meu caso, que estava apenas lendo e acompanhando o ritmo.
Minha nota? Cinco de cinco estrelas. Por mais que eu saiba perfeitamente que na verdade, não trata-se de uma obra perfeita. Eu simplesmente, quando parei para pensar, não consegui encontrar nenhum defeito neste livro que estivesse aparente o suficiente para que uma estrela lhe fosse tirada.
Repito: É um livro leve, e foi esse o principal fator da rapidez com a qual o li: O momento em que estava da minha vida precisava deste livro.
Se está precisando de algo leve, que não seja simplesmente bobinho, eu o indico. E muito.

resenhado por Ana Carolina
http://www.skoob.com.br/estante/livros/2/2583884/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/10/resenha-colin-fischer-de-ashley-edward.html
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timeladie 30/01/2017

Livro curto e legal, até. Só achei meio desnecessárias algumas partes e a história não parece ter acabado.
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Léia Viana 14/06/2015

Bom tema para um bom livro
Não esperava que "Colin Fisher" fosse tratar de autismo, mas fiquei feliz pela escolha do tema e pela maneira de como ele foi conduzido, mesmo não gostando muito de alguns "clichês", achei que a história mostra pontos interessantes, principalmente da família e do irmão, a maneira como o tratam e até mesmo como Colin sente as pessoas e o mundo a sua volta.

Felizmente, a síndrome de Asperge não o deixa de todo fora do mundo, Colin ainda consegue se comunicar com quem esta a sua volta, mesmo que não permita que ninguém o toque, e muitos dizerem que não o entendem. Colin é bastante observador e de uma inteligência acima da média, na realidade é difícil descrevê-lo, pois ele é completo mas não se encaixa, suas manias é que torna a sua personalidade um tanto conflituosa.

A leitura flui facilmente, não tem grandes dramas, apenas os pertinentes a adolescência, gostei da leitura.
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Dani 16/04/2015

No Blog

site: http://paetescarmim.blogspot.com.br/2015/04/desafio-de-leitura-n-41-colin-fischer.html
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stsluciano 10/03/2015

Colin Fischer foi uma leitura rápida e prazerosa, como imaginei que seria.
No livro, conhecemos Colin, um adolescente portador da Síndrome de Asperger que está entrando no colegial. Há o enfoque do quanto o período pode ser traumático para os norte-americanos e, devido ao seu problema, especialmente para Colin. Essa conexão é sugerida de cara pelos autores e inteiramente aceita pelo leitor quando, logo em seu primeiro dia, Colin visita as águas de um sanitário, um oferecimento de Wayne Connelly, o “garoto problema”.

Os traços da síndrome em Colin são bem retratados pelos autores, ele é observador, e anota tudo o que se passa ao seu redor em um caderno, geralmente com o seguinte lembrete ao final “Investigar”. E, ainda, dessa característica advém outras tão importantes quanto para o andamento da história: um potencial dedutivo enorme e uma memória invejável capaz de guardar consigo os menores detalhes – apesar de ele, Colin, achar a memória humana traiçoeira, uma vez que ela elenca os fatos de acordo com a importância dos mesmos de forma subjetiva – e uma fluência incrível ao discorrer sobre assuntos de seu interesse. Além do já esperado em livros com personagens portadores de Asperger, como o problema com contatos físicos, espaço pessoal, e interpretação de frases, expressões e sentimentos.

A ação do livro em si se inicia quando, durante um incidente na cantina do colégio, uma arma dispara, alunos e professores fogem em pânico, e só resta no recinto Colin, intrigado pela aparição da arma. De quem ela seria? E qual a razão de alguém levar uma arma para o refeitórios da escola? Colin faz todas essas perguntas e não tem dúvidas de que culparam a pessoa errada quando apontaram Wayne Connelly, o garoto problema, como o responsável. Decide então provar não a inocência de Wayne, mas que estão errados e ele pode indicar a resposta certa.

Achei interessante o recurso utilizado pelos autores para fazer com que Colin se aproximasse de Wayne: um inocente apontado como culpado, um garoto com incríveis capacidades de dedução e que acredita poder encontrar a verdade. O agressor e a vítima. Colin tem dificuldades de se conectar com os outros alunos, e isso advém da síndrome, uma vez que, sendo incapaz de assimilar com perfeição as expressões e sentimentos humanos, ele acaba sendo “treinado” para reagir a elas, e isso o engessa a seguir um roteiro complexo do que se fazer e das rotinas que tem que seguir durante o dia. Com isso, tem apenas uma amiga, Melissa.

O foco no mistério e na investigação trás uma atmosfera mais límpida, não de humor, mas que nos proporciona uma leitura que agrada, faz bem. A narrativa, que mescla aberturas de capítulos em primeira pessoa, narradas por Colin, com a ação em si narrada em terceira, não é trágica e não aposta na fragilização dos sentimentos de quem lê, e isso é uma novidade para mim em se tratando de sick lit, e agradeço aos autores por isso. Aqui não há vitimização, e, se as coisas não estão bem, também não é preciso se desesperar, Colin se mostra mais adaptável aos imprevisto do que ele, aposto, mesmo acreditaria ser possível.

Agora é difícil não linkar o livro com “Passarinha”. Acho que uma das grandes diferenças do “Colin” para o “Passarinha”, cuja protagonista também é portadora da Síndrome de Asperger, é o contexto no qual os autores decidiram inserí-la. Enquanto em Passarinha, a protagonista, Caitlin, vinha de uma família desestruturada, com uma mãe falecida e um pai que não conseguira superar a trágica morte do filho, filho este que era quem “traduzia” o mundo para a irmã; Colin tem pais presentes e preocupados, que sabem lidar com seu problema, lhe dão espaço e fazem de tudo para que ele consiga se adaptar ao cotidiano. Em muitos momentos, Colin cita sua terapeuta, e apesar de em diversos trechos ele tomar uma interpretação nada convencional do que ela tenta lhe explicar, é inegável o quanto ela é importante para que ele entenda os roteiros sociais. Podendo pecar pela generalização, dá pra resumir da seguinte forma: em “Passarinha” o leitor deveria chorar; já em “Colin Fischer”, conhecer tudo de que é capaz um portador da Síndrome, que resulta no fato de levar uma vida como outra pessoa qualquer.

Gostei bastante da amizade incipiente que Colin consegue, e de algumas dicas que os autores deixam escapar ao longo do último capítulo. Eu torci por Colin, mas também torci o nariz para um ou dois fatos, nada que cause um ataque fulminante, mas que poderiam ter sido melhor explicados. Agora, o melhor mesmo é a promessa de um novo livro que se insinua nas últimas linhas. Espero por ele, ansiosamente. Colin é um cara legal.

site: http://www.pontolivro.com/2014/04/colin-fischer-de-ashley-edward-miller-e.html
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Literatura 10/11/2014

O cotidiano de um adolescente

O livro Colin Fischer, de Ashley Edward Miller e ZackStexz, Novo Conceito, 176 páginas, discorre sobre a cotidiano de um adolescente. O discurso, por vezes, é denso e cruel. Em contraste com a capa, que o azul passa leveza, porém o fato de não aparecer o rosto do personagem central é perfeito.

Colin é muito inteligente e pouco sociável. Natural, a maioria é. O grande diferencial é que ele tem um transtorno: síndrome de Asperger. A escola já não é muito agradável com aqueles que a sociedade preconceituosa considera normal, o diga com que tem alguma síndrome

Apesar de tudo, Colin é um menino especial por sua garra em manter-se racional diante de todas as dificuldades que o afligem; tais como, os energúmenos da escola que chegam a espanca-lo. Já nas primeiras páginas, ele tem sua cabeça encurralada dentro do vaso sanitário. Realidade que me causa profunda tristeza. Não por ele ter síndrome de Asperger, mas porque isso não se faz com nenhum ser humano.

Por sua inteligência sagaz e por não está dentro do padrão social considerado como certo, Colin se vê diante uma cena incomum para a escola. Um revolver; um tiro na cantina. Não enxergo esses elementos como naturais numa escola. Por isso, a polícia é acionada. Contudo, a polícia também é uma instituição, no mundo, cercada por conceitos preconceituosos. Logo, a investigação torna-se mais complexa para quem deveria ter todas as possibilidades.

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-colin-fischer-ashley-edward-miller-zack-stentz/#.VGFRtvnF8xI
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ricardo_22 23/09/2014

Resenha para o blog Over Shock
Colin Fischer, Ashley Edward Miller e Zack Stentz, tradução de Henrique Amat Rêgo Monteiro, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2014, 176 páginas.

Colin Fischer possui Síndrome de Asperger e tem uma grande dificuldade em entender as expressões faciais, apesar de seu conhecimento invejável sobre genética e cinema. Para lidar com isso, ele anda com cartões de memorização, o que sempre o ajuda a compreender o que se passa com o próximo. Além dos cartões, ele carrega um caderno onde faz anotações sobre aquilo que julga interessante.

O ano letivo para Colin está apenas começando, mas algo de muito estranho acaba de acontecer: um revólver é disparado na cantina da escola e a culpa cai sobre os ombros do garoto que mais atormenta a vida de Colin. Assim como os maiores detetives da ficção, Colin Fischer tem seus métodos para perceber que nem tudo aconteceu como aparenta e apenas ele pode desvendar esse mistério.

Sinto-me pouco à vontade com as inferências porque gosto da certeza. O risco da lógica imperfeita é o surgimento de um paradoxo que um dia poderá ser resolvido por uma lógica melhor; o risco de fazer uma inferência imperfeita é que você está simplesmente errado. No entanto, a inferência pode ser útil (pág. 146).
Nem sempre é necessário um pré-julgamento para se ter a certeza de que um livro não tem pretensão alguma. Isso não necessariamente significa que a leitura deve ser descartada, tampouco que ela não será agradável, principalmente quando experiências anteriores com o tema tratado foram inesquecíveis.

A grande sacada de Ashley Edward Miller e Zack Stentz, os autores que já colaboraram no roteiro de X-Men: Primeira Classe e Thor, foi explorar a Síndrome de Asperger em seus principais aspectos, inclusive o histórico da condição que afeta o protagonista Colin Fischer. Além da inteligência do protagonista, muitas curiosidades e respostas são apresentadas ao leitor, o que só foi possível com uma narrativa não totalmente em primeira pessoa estilo explorado apenas no início de cada capítulo.

O simples fato de mostrar a história sob o ponto de vista de um observador, ou seja, em terceira pessoa, torna a essência da obra algo muito particular. Colin Fischer, o livro, não quer simplesmente mostrar o interior da personagem com Asperger, apesar de fazer isso muito bem, mas também revelar como familiares, amigos e inclusive inimigos tratam alguém que tem muito a nos ensinar.

Todos os fatos narrados aproxima o leitor dos autores, em parte devido às notas de rodapé, e principalmente de Colin Fischer, já que ele tem uma maneira própria de encarar cada novo acontecimento de sua vida escolar/familiar. A forma como ele lida com as expressões faciais também se torna marcante como se sabe, essa é uma dificuldade muito grande para os portadores da síndrome e por isso é o foco maior da história. Dá para dizer que as atitudes de Colin deixam tudo mais cativante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/09/resenha-277-colin-fischer.html
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Maria Clara 11/09/2014

Colin Fischer é um adolescente de 14 anos com síndrome de Asperger que acabou de entrar no Ensino Médio. Ele não gosta de ser tocado, anota seus pensamentos em um caderno especial, reconhece expressões faciais a partir de cartões de memorização e é bastante interessado em mistérios. O protagonista do livro de mesmo nome foi criado por Ashley Edward Miller e Zack Stentz, e alcança a empatia do leitor.

O livro se concentra no que Colin chama de "o mistério da arma na cantina". Um dia, durante a comemoração do aniversário de uma garota da escola, uma arma dispara e gera pânico entre os alunos. O principal suspeito é Wayne Connelly, que praticava bullying contra Colin durante toda a infância dos dois.

Graças a sua capacidade de observação e de raciocínio, Colin deduz rapidamente que Wayne não poderia ser o culpado pelo disparo: a arma estava suja com o glacê do bolo, e Wayne comia metodicamente, para não se sujar nem um pouco. Empenhado em resolver o mistério, o protagonista decide provar a inocência do colega de classe e descobrir o verdadeiro responsável pela arma.

"Colin Fischer" é narrado em terceira pessoa; cada capítulo, entretanto, se inicia com um texto escrito por Colin em seu caderno - trechos de pensamentos sobre o caso também são encontrados no decorrer da narrativa. A inteligência do garoto lembra um pouco o cientista Sheldon Cooper, da série de televisão "The Big Bang Theory", mas não é caricata nem parece uma tentativa de cópia. Colin é o tipo de personagem que cativa, e chega ao final da história deixando a vontade de que os autores escrevam uma continuação.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2014/06/colin-fischer.html
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Jaqueline 04/09/2014

Colin Fischer não suporta ser tocado, não gosta de azul, precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas.

...é melhor falar a verdade. A mentira jamais compensará e poderá custar caro. Pág11

Em suas 176 páginas os autores nos faz acompanhar a vida de Colin, um menino de 14 anos, que nas primeiras páginas nos conta sobre seus primeiros dias na escola, onde ele tem sua cabeça enfiada no vaso sanitário pelo valentão Wayne, mas ele não está preocupado por ter sua cabeça dentro do vaso, mas sim com o fato de Wayne tê-lo tocado.

Colin tem a Síndrome de Asperger, e mesmo tendo sido diagnosticado como altamente operacional ele tem poucas habilidades sociais e problemas de interação, ele não gosta de ser tocado, a menos que a pessoa avise antes.

Quando um revolver é disparado na cantina, atrapalhando a festa de aniversário de uma das garotas, somente Colin pode investigar o caso. Como Wayne tem um histórico de confusões ele é logo tido como suspeito maior, mas Colin irá provar sua inocência, pois não tem como Wayne ter sido a pessoa que trouxe a arma para a escola, pois a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê. Essa investigação fará Colin sair de sua zona de conforto, e passar por grandes acontecimentos.

A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar pág. 152

Eu gostei da leitura, é bem tranquila, os capítulos são curtos, e muitas vezes os diálogo tem um ar cômico, o que me agrada. Foi bom também ler esse livro, pois me fez pesquisar um pouco sobre essa síndrome, sai da minha zona de conforto e aprendi um pouquinho. Sem falar que o livro é escrito de uma forma muito bacana, os capítulos são todos iniciados com o título e uma carinha com uma expressão facial diferente e tem um texto escrito pelo Colin, e fica como se esse fosse o caderno surrado que ele sempre carrega há tanto tempo, onde faz todas suas anotações. Recomendo a todos que leiam sem medo, o risco de não gostar da leitura é mínimo.
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Nana 26/08/2014

Sabe aquele livro que abre os seus olhos para uma nova realidade? Pois bem, Colin Fischer foi uma leitura gratificante, com uma pitada de humor. Ashley Edward e Zack Stentz nos mostram uma realidade que muitos ainda desconhecem.
Bem - vindo ao mundo “nerd” de Colin, meus Gulosos!
Colin Fischer tem 14 anos e possui várias manias. Portador da síndrome de Asperge¹; Colin carrega cartões de memorização com expressões faciais e um caderno bastante usado para todos os lados. É nesse caderno que ele guarda informações sobre pessoas que o cercam diariamente, e é através de muitas destas informações que ele acaba desvendando um crime.
O livro começa narrando o retorno das aulas de Colin. No qual ele percebe que quase nada mudou. Permanecem os mesmos garotos valentões e as mesmas garotinhas mimadas correndo atrás destes para conquistá-los.
Porém, a vida de Colin começa a mudar quando um revólver dispara na cantina, e ele é o único que pode investigar o caso.
Colin tem apenas uma certeza: Wayne Connelly, o garoto que vive fazendo bullying para com ele, não foi a pessoa que disparou a arma.
Por ser um observador incontestável e ter uma inteligência exorbitante; Colin descobre quem é o verdadeiro culpado e descobre, também, que a vida não precisa ser tão complicada.
Colin Fischer não é apenas um livro sobre um detetive jovem e suas peculiaridades, mas é um livro que apesar de sua escrita divertida, acaba abordando uma critica social em torno da segurança escolar. Afinal, como uma arma entra em uma escola sem ninguém perceber? Cadê a segurança que muitas escolas asseguram? Mas, não é só este questionamento que nos sobrevém sobre a historia de Colin. Somos levados a nos questionarmos também sobre o que leva um adolescente a portar uma arma e levá-la ao seu ambiente escolar.
Outro tema polêmico abordado no livro foi a Síndrome de Asperger¹. No começo do livro percebemos que Colin não é um menino normal, ele tem dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina. Mas por outro lado ele tem inteligência acima da média. Essas características são de pessoas que possuem a Síndrome de Asperger. Ashley e Zack chamaram a atenção para essa Síndrome, pois ela é pouco conhecida pela população fazendo com que os próprios portadores nunca se apercebam da sua condição nem as pessoas à sua volta compreendam realmente a condição do portador.
Colin possui uma personalidade forte, avalia todas as situações com a razão; mas ele possui um carisma incrível pelas pessoas que ama, apesar de não conseguir demonstrar com afetos.
Enfim, se existe uma palavra para expressar sobre o livro Colin Fischer, seria EDUCADOR. Sim meus Gulosos, esse livro apesar de sua simplicidade e humor; carrega uma lição, e chama nossa atenção para tantas coisas que vivemos no dia a dia e nem enxergamos, por isso super recomendamos.


site: http://fomevontadeler.blogspot.com.br/2014/08/resenha-colin-fischer.html
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