Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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Ane Carol 16/04/2014

Colin Fischer
Colin Ficher é aquele tipo de livro que apesar de a sinopse aparentemente dizer muito sobre a história ela praticamente não diz nada, mas sua capa por outro lado passa bem a ideia que o livro trás. Colin é um garoto difícil de definir, pois ele sempre está surpreendendo, ou seja ele é um mistério constante...


Este é um livro simples, com poucas páginas, mas com um enredo bem construído, inteligente e envolvente. Impossível não se envolver nessa aventura em busca da resolução desse mistério, a cada página é como se fossemos o Watson ajudando o jovem Sherlock resolvendo um novo caso que para muitos já tinha sido dado como encerrado.

Colin Fischer é um garoto de 14 anos que possui Síndrome de Asperger, fato que o torna ainda mais especial (várias ações do menino nos fazem lembrar o Sheldon de TBBT). O que aos olhos dos outros poderia ser o fim de Colin, se torna exatamente o seu "super poder". Ele possui um QI bem assim da média dos garotos da sua idade e uma percepção de deixar muitos detetives com inveja.

Como a sinopse já nos adianta o livro gira em todo de Colin e seu empenho em tentar desvendar um "quase crime" que aconteceu na escola e inocentar um dos garotos que mais atormentou sua vida desde que ele se entende por gente. Cheio de referências sobre o cinema e grandes descobertas das mais diversas áreas, este é um livro que vai além de entretenimento, ele nos apresenta um universo onde nem tudo é o que parece e sua limitações podem ser sua maior força. Preparem-se para ser envolvidos nessa aventura e se deixarem cativar por Colin Ficher..

site: www.profanofeminino.com
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Tami 19/06/2014

Uma boa distração
Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Cada época os livros tem uma temática da moda. Já passamos pelos eróticos, distopias, romances estilo Nicholas Sparks, e agora parece que chegamos no autismo. Não sei se foi impulsionado pela novela anterior, mas não lembro de ver tantos livros com personagens com essa doença por aí. A maioria com a Síndrome de Asperger, que é uma forma de autismo mais leve. Colin Fischer é um destes livros.

"Em um mar aberto, os peixes costumam nadar junto em cardumes. Em geral, essa é uma estratégia para encontrar comida ou fugir de predadores. Mas nas águas ao largo das ilhas Galápagos há um cardume desses peixes como nenhum outro no mundo..." (primeiras linhas, pág. 7)

Colin é um menino extremamente inteligente e que adora investigações. Sherlock Holmes é praticamente um super-herói para ele. O problema é que devido a sua doença ele tem algumas restrições sociais - e uma delas é que não gosta muito de ser tocado sem aviso. Ele anda sempre com seu caderno de anotações, e estuda as expressões faciais para saber o que as pessoas estão sentindo. Certo dia uma arma é disparada no refeitório e Colin acredita que precisa desvendar o mistério de quem deu o tiro.

Este é daqueles livros leves, bons para passar o tempo mas que não trazem nada de mais. A doença em si não é muito discutida, e até um pouco romantizada. Colin é um personagem querido e engraçado. É fácil se divertir com ele e com suas sacadas.

No início de cada capítulo temos alguma explicação "fora" da história. Conhecemos quem foi Hans Asperger, o médico que estudou a doença que recebeu seu nome, algumas divagações sobre paradoxos de tempo, a fábula da lebre e da tartaruga e outros itens neste estilo. Para mim estas pequenas explicações foram o ponto alto do livro pois traziam várias curiosidades e coisas para se pensar. Era (e essa era a ideia) como se estivéssemos lendo o caderno de Colin.

Existem muitas notas de rodapé espalhadas na história e isto atrapalhou. Algumas eram demasiadamente longas e, apesar de serem escritas na mesma linguagem de Colin (era quase como se ele estivesse nos explicando algo), eram na maioria das vezes completamente desnecessárias. Algumas poderiam ter sido incluídas como as histórias no início de cada capítulo, que falei anteriormente. Apesar de algumas serem interessantes, notas de rodapé sempre cortam o ritmo de leitura.

"(as pessoas)... são como jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões." (pág. 103)

Em resumo, é um livro bom, divertido e pequeno. Ótimo para descansar a cabeça e passar o tempo. Não foge muito disso, mas cumpre o seu propósito. Para quem está procurando um livro neste estilo, e de quebra quer aprender algumas curiosidades, é bem indicado.

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/06/resenha-colin-fischer.html
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Nathy 05/06/2014

Colin Fischer – Ashley Edward Miller e Zack Stentz – #Resenha | O Blog da Mari
Quando peguei o livro em mãos pela a sua capa não fiquei muito empolgada para fazer a leitura, mas após ler a sinopse e ver que envolvia um mistério e que a resolução do mesmo dependia de Colin, um menino com síndrome de Asperger já fiquei muito interessada. Gosto muito quando os autores abordam esse estilo de temática sem medo de mostrar como as pessoas têm preconceitos com os portadores dessa síndrome. O melhor de tudo ainda foi o fato de que deixava claro que tinha Síndrome de Asperger toda vez que alguém chamava o principal de retardado ou de autista, ainda que esteja alocado na categoria de autista tem suas peculiaridades. É importante diferenciar ambos porque para muitas pessoas é tudo a mesma coisa.

O livro conta a história de Colin Fischer um rapaz que está iniciando no ensino médio e está aprendendo a lidar com as novas variáveis de seu ambiente ainda que não entenda muito o propósito delas, perseguido por aqueles que não conseguem o compreender e acreditar ser a presa mais fácil. Um dia no refeitório da escola durante a comemoração do aniversário de Melissa uma briga é iniciada seguida por um alto estrondo do disparo de uma arma, o suspeito mais provável é Wayne um dos que mais fazem mal a Colin, mas o rapaz sabe que as investigações estão erradas porque Wayne come de forma ordenada e a arma estava completamente suja de glacê. Com poucas pistas ele começa a investigar quem poderia ter feito isso e quais os motivos da pessoa de ter feito, o leitor é tragado para esse mundo onde é impossível largar o livro até que se chegue ao culpado. A narrativa é feita em terceira pessoa com o foco completo em Colin, mas no começo de cada capítulo tem sempre alguma divagação de Colin que tem tudo a ver com sua investigação.

Então saiu correndo para a aula enquanto os corredores se esvaziavam, deixando Colin sozinho e segurando seu caderno aberto na página com o número de telefone de Melissa.

O Colin é realmente um personagem único, mas muito encantador. Ele não gosta de ser tocado sem um aviso prévio e quando a pessoa faz isso o mundo dele entra em colapso podendo agir de forma que nem mesmo possa estar compreendendo. Não aguenta barulhos altos e tende a se expressar de uma maneira mais reservada quando ocorre de estar em locais com estes barulhos. Fala tudo o que pensa e não entende como pode estar magoando as pessoas por isso. Com seu caderno consegue identificar as expressões das pessoas e por isso seus sentimentos e por conseguir organizar assim seus pensamentos foi possível chegar à conclusão de tudo o que ocorreu na escola no dia da arma. Tem uma inteligência muito elevada e consegue perceber os detalhes que ninguém mais conseguiria, gostei do fato dele conseguir encontrar uma nova zona de conforto dentro do esporte mesmo que por alguns minutos. Ele me lembrou demais o personagem Max da série Parenthood que passa por situações semelhantes e muito piores em diversas cenas dele sinto a vontade de chorar.

site: http://www.oblogdamari.com/2014/04/colin-fischer-ashley-edward-miller-e-zack-stentz-resenha.html
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Tribo do Livro 26/04/2014

Colin Fischer não é um grande livro, porém tem uma grande história. Já que o personagem principal que dá nome ao livro, é uma pessoa especial. Especial no sentido de que ele tem pelo menos +150 de QI, tem um senso de organização incrível, uma mente super dedutível, porém quase sempre opta pelo isolamento, não gosta de ser tocado e nem gosta que ninguém, nem mesmo seus familiares toquem seus pertences sem permissão.

Colin tem 14 anos é como qualquer garoto dessa idade que acaba de entra para o ensino médio. Muitos relutantes quanto aos resultados desta experiência seus pais decidem o que é o melhor para ele. Está em uma escola regular, conviver de forma normal com as outras pessoas, mas por que eles têm essa preocupação? É porque Colin tem Síndrome de Asperger diagnosticada, com isso ele tem dificuldade de interação social, dificuldade para processar e expressar emoções, interpreta literal a linguagem, dentre outras coisas. Ele carrega um caderno para cima e para baixo e neste objeto ele toma nota de tudo que ocorre à sua volta, desde acontecimentos familiares até o caso de alguém que por ventura lhe chamou atenção. Ele sabe que é diferente, e que o ensino médio não será fácil, não só pela pessoas com quem terá que lidar, mas também com dois sentimentos novos e próximos: o amor por conta de sua amiga de infância Melissa Greer e uma amizade inusitado com Wayne Connely.

– Síndrome de Asperger. O Sr. Turrentine pronunciara as palavras bem devagar, mas corretamente (...)
–Que diabos é isso?
–É uma condição neurológica relacionada ao autismo - explicou Colin, pacientemente. - Foi descoberta pelo pediatra Hans Asperger, em Viena, em 1943, mas não amplamente diagnosticada até...(...)
Este livro, li de um dia para o outro porque além de curtinho, pois tem 176 páginas, a história como disse no começo é uma grande história. Colin é muito perspicaz e inteligente. A narrativa –graças a deus – não é em primeira pessoal. Só no começo dos capítulos Colin faz um comentário sobre algo. É uma narrativa intensa e específica como o próprio protagonista. O melhor também é conhecer um pouco sobre esta síndrome. Apesar de muito material sobre várias doenças, algumas passam despercebidas, como é o caso da Síndrome de Asperger.

De antemão, vale a pena lê-lo, pois o livro não gira em torno da condição neurológica de Colin ,e sim, no tipo de garoto que ele é. Ele tenta ao máximo evitar rancores e dores, porém fala aquilo que pensa. Quando ocorre um "crime" dentro do refeitório da escola, ele decide investigar e desvenda todo o mistério. É por conta disso que ele acaba amigo de Wayne Connely, pois este é o suspeito do crime. Situações inusitadas, unidade familiar que se mantêm firme, apesar dos percalços e diante um quadro em que tudo pode se perder. Não há nada mais o que possa dizer, simplesmente leia.
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Thais 28/05/2014

Peguei 'Colin Fischer' na estante a procura de uma leitura diferente, sabia que o livro era associado ao autismo, então mesmo querendo algo novo, não sabia muito bem o que esperar, e eis que encontrei nessa história um personagem comovente.

Colin Fisher tem 14 anos de idade, é fã do detetive Sherlock Holmes, detesta a cor azul e sofre da Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao autismo. No caso de Colin ele foi diagnosticado como altamente operacional, mas ainda tem poucas habilidade sociais e problemas de integração sensorial. Ele não gosta de ser tocado por ninguém, ao menos que peçam sua autorização antes, tem dificuldade para interpretar as expressões faciais das pessoas, e estremesse ao ouvir sons autos, estridentes ou bruscos.

Nossa história começa com o primeiro dia de Colin no ensino médio, antigamente ele contava com Marie, sua acompanhante que o ajudava a enfrentar o que fosse inesperado, mas a partir de agora estava sozinho. E em meio a piadinhas e brincadeiras de mal gosto, Colin vai anotando tudo o que não compreende em um caderno para que possa 'investigar' depois.

Ainda no primeiro dia de aula, enquanto saboreava seu almoço na cantina da escola, surge um disparo, e em meio a correria a arma é abandonada no local e Colin é a unica pessoa a não correr. Mais do que o medo do barulho ensurdecedor, a curiosidade faz com que nosso protagonista veja nos detalhes da cena o que ele denomina pistas de um grande mistério. De onde veio o tiro? Quem levou a arma para escola? Quem atirou?

Confesso que as características de Colin roubaram todas as cenas do livro, o mistério envolvendo a arma na escola ficou em segundo plano diante de um personagem tão maravilhoso. Mesmo sendo vitima de Bulling, Colin não se esforça para ser aceito em nenhum dos grupinhos da escola, ele responde com toda a sinceridade do mundo a perguntas retoricas, não se sente diminuído e muito menos faz algum tipo de drama ao seu favor. Sua forma ingênua e direta de ser, me fez sentir grande admiração ao personagem, além de dar um certo toque de humor ao enredo.

Se tem algo que me deixou com um pé atrás em relação ao livro foi a narração. Além de ser em terceira pessoa, temos em 'Colin Fischer' uma jorrada de informações que se não fosse pelas notas do rodapé teria dificultado ainda mais as coisas. O livro também é dividido em três partes, sendo a primeira delas a menos empolgante. Acredito que a maneira séria e pouco introdutiva do incio, pode até fazer com que alguns pense em abandonar a obra, mas a minha dica é para que insistam um pouquinho. Mesmo sem grandes evoluções no decorrer da narrativa, o aumento de diálogos e a proximidade que temos dos personagens faz com que tudo acabe valendo a pena no final.

Resumindo 'Colin Fischer' não é um livro que aborda apenas a Síndrome de Asperger, ele vai muito além, trazendo consigo os tramas escolares, familiares e por fim emocionais de um personagem totalmente diferente dos que estamos acostumados a encontrar por aí. Com certeza vale a pena ser lido!

Meu blog: http://amigadaleitora.blogspot.com.br/
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Alineprates 27/05/2014

Colin é um garoto de 14 anos, ele tem síndrome de Asperger, que é uma variação de autismo. Colin tem dificuldade para entender expressões faciais, portanto anda com um caderno onde assimila cada expressão com o desenho no caderno, ele também não gosta de ser tocado, tem pouca habilidade social e não consegue entender sarcasmo e ironia. Para ele a rotina deve ser lógica e objetiva.

No colégio Colin sofre bullying, piadinhas, brincadeiras de mal gosto e é excluído dos grupos, mas os autores não tratam isso de forma pesada. Colin é inteligente e tem um QI muito acima da média, então tem uma percepção diferente das coisas. Tudo o que ele não consegue compreender ele anota em seu caderno inseparável para pesquisar depois.

Certo dia, durante o intervalo acontece um disparo e a arma é deixada no refeitório. A princípio a culpa cai sobre Wayne, o valentão da escola, porém Colin sabe que a arma não é dele e está disposto a descobrir de quem é e provar a inocência do garoto.

Devido a sua inteligência, Colin consegue ver detalhes que escapam as outras pessoas e seu jeito metódico e imparcial, vai ajudá-lo na investigarão.

Antes de tudo Colin Fischer é um livro reflexivo. Apesar de conter um "que" de mistério, ele aborda, mesmo que de forma leve, a Síndrome de Asperger e tenta abrir os olhos para a dificuldades que seus portadores podem enfrentar na sociedade.

Gostei muito da forma como a trama foi conduzida, Colin não se esforça para ser aceito em nenhum grupo, ele não se sente excluído e nem cria drama, ele apenas quer seguir sua rotina diária e ajudar a provar a inocência de Wayne, em nenhum momento o livro fica pesado. Mas o que eu mais apreciei foi a forma natural como a amizade entre Colin e Wayne vai surgindo, aos poucos, uma forma doce de quebrar barreiras e preconceitos.

O livro possui humor sem parecer forçado e uma narrativa super rápida, uma vez que o leitor começa não consegue parar.

Com um enredo inteligente e bem conduzido, o leitor vai acompanhar uma adorável história sobre amizade e superação e conhecer um personagem inesquecivel.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2014/05/colin-fischer-ashley-edward-miller-zack.html
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@APassional 21/05/2014

Colin Fischer * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
“Às vezes, obtemos respostas a perguntas que nunca pensamos fazer. E, às vezes, as respostas nos fazem desejar nunca ter feito as perguntas, em primeiro lugar.”

Colin Fischer não é um garoto de 14 anos comum, ele tem Síndrome de Asperger que causa pensamento amplo, problemas com comunicação, dificuldade de entender gírias e de fazer amigos. Ele está no 1º ano do Ensino Médio, mas os outros alunos não querem ser seus amigos porque o acham estranho. Colin sempre anda com cartões de expressões faciais em sua mochila, pois de vez em quando não consegue entender os sentimentos das pessoas apenas pela expressão do rosto.

Um dia, durante uma festinha de aniversário que acontecia no refeitório da escola, uma arma foi disparada. Colin foi o único aluno que não saiu correndo após o tiro, então ele decidiu investigar o responsável pelo disparo. Todos (inclusive a diretora e a polícia) pensam que foi Wayne Conelly, mas Colin tem certeza que não foi ele e quer provar isso a todo custo.

Colin conseguirá provar sua teoria?

O que dizer sobre esse livro? A leitura, que começou lenta e cansativa, acabou meio que “Uau”!!! Quase desisti, mas depois agradeci quando cheguei no final, pois o livro, mesmo com alguns pontos negativos, me surpreendeu positivamente.

O que me deixou com o pé atrás no começo, foi a narrativa que não me agradou muito, achei séria demais, sem humor, talvez se fosse um pouco mais leve a história pudesse fluir melhor. A narrativa melhora bastante na segunda e terceira parte do livro, quando o disparo acontece e passa a ser investigado.

O excesso de descrições também me cansou, cada vez que alguém passava na frente do Colin, ele descrevia até o "DNA" da pessoa, mas me acostumei com isso depois de um tempo e passei a entender a cabeça do personagem, nem me irritei mais quando ele mudava o rumo da conversa pra explicar algum fato. Colin mudou um pouco durante a investigação, pode até fazer um amigo!

O livro contém muitas notas de rodapé, a maioria delas tem alguma coisa a ver com Colin, por exemplo: se uma teoria está sendo explicada, ao final da nota tem a opinião de Colin sobre o assunto. Um fato interessante da diagramação é que todas as palavras que representam emoções são escritas com fonte diferente do resto do texto, o que é bem legal.

Colin carrega um caderno onde anota as coisas diferentes que percebe, coisas que acha interessante e a personalidade das pessoas que conhece, também anota tudo o que acontece no seu dia, como fatos para investigar depois. Todo início de capítulo tem um trecho do caderno dele, narrado em 1ª pessoa e o restante da narrativa é feita em 3ª pessoa. Durante a história Colin também cita alguns filmes e seriados (que o leitor com certeza já viu ou ouviu falar), comparando as coisas que acontecem na escola com as cenas que assistiu.

No fim esse livro me agradou, bastou eu ter um pouco de paciência no começo, pra depois aproveitar uma boa história! Recomendo para quem gosta de um mistério mais juvenil.

Beijos! Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 21/05/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 20/05/2014

Um livro fofo!
Colin Fischer (2012) escrito por Ashley Edward Miller e Zack Stentz que se conheceram pela internet e provaram com este livro terem uma química muito boa em ligar ideias e criar uma narrativa misteriosa e cheia de referências a outros livros, filmes, séries e cientistas.
Colin Fischer é um adolescente, 14 anos, que tem Síndrome de Aspenger que é uma “condição neurológica relacionada ao autismo”, portanto, o personagem principal tem muitas peculiaridades proveniente da síndrome e apesar de ser muito inteligente com um QI acima de 150, Colin é recluso e afastado de todos além de não conseguir ler expressões faciais a não ser que consulte seu caderno com as muitas expressões e informações já registradas por Colin. Além disso Colin não gosta de ser tocado, não fala sobre seus sentimentos, não gosta de azul e é minuciosamente observador.
Colin, por suas peculiaridades sofre bullying e é excluído do contexto social de sua escola, em que todos estão cientes das condições de Colin, mas a indiferença rola solta e ninguém faz nada para evitar o preconceito e a não aceitação do diferente. Confesso que esse ponto me deixou irritada, porque todos eram indiferentes embora soubessem que Colin tinha Síndrome de Aspenger, isto é, professores, diretores e alunos seguiam sua vida e agiam de forma preconceituosa e excludente.
Continuando: na comemoração de aniversário de Melissa, na cantina do colégio, um tiro e uma arma deixam todos em polvorosa e Colin é a testemunha ocular, mas todos estão colocando como suspeito Wayne Cornelly e apesar de Colin o considerar uma pessoa ruim e ele mesmo já ter sofrido bastante nas mãos de Wayne, Colin, sabe que não é ele o dono da arma e nem quem atirou, há muitas evidencias que ninguém mais viu, apenas Colin, desse modo, Colin se compromete a solucionar o mistério da arma.
O enredo em si é de muita genialidade e muito fofo também, o fato de Colin ter Síndrome de Aspenger apenas nos coloca diante de uma doença real e do quanto não estamos agindo de forma consciente diante do problema do outro, achei até mesmo a família de Colin uma família bem superficial e que ao mesmo tempo em que incentiva a autonomia de Colin e compreende seu problema, as vezes negligencia o sofrimento e os preconceitos pelos quais o filho passa. Tem Danny, o irmão de Colin que também não ajuda em nada na situação.
Em Colin Fischer temos uma história interessante e cujo final deixa uma porta aberta para uma continuação [ainda não confirmada], mas que – em minha opinião – não deveria existir, o livro já é genial e apesar do final vago ele condiz com a vida de Colin e a sua descoberta. Acredito que uma continuação iria dar respostas que nem agradariam a todos e que até chegaria a quebrar a genialidade do livro. Não vou dizer que o livro é fabuloso, porque não é, trata de uma história bem juvenil e interessante.
Ashley Edward Miller e Zack Stentz escreveram um livro fofo cujo personagem não é nada cativante exatamente porque ele não demonstra emoção e isso foi uma sacada bacana por parte dos autores, entretanto, achei absurdamente irritante as muitas e extensas notas de rodapés, e uma grande maioria delas [para não dizer todas] eram extremamente desnecessárias. Indico esta leitura para ser realizada de maneira despretensiosa e como um bom passatempo.

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Felipe Miranda 18/05/2014

Colin Fischer - Ashley Edward Miller, Zack Stentz por Oh My Dog estol com Bigods
Colin Fischer tem Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao Autismo, e é um garoto bastante peculiar. Apesar de suas limitações em relacionar-se com outras pessoas, Colin é extremamente inteligente e astuto. Ele não suporta ser tocado e quando permite tal aproximação, um aviso prévio é necessário. Sua expressão sempre impassível às vezes é um problema, ele demonstra sentimentos a sua maneira e muda de assunto repentinamente quando lhe convém. Colin é dono de uma política organizacional em seu quarto que desafia qualquer lei, ele não gosta que invadam seu espaço e a imprecisão o incomoda.

O mais importante sobre nosso protagonista é o fato dele cultivar um caderno surrado de anotações onde mantém uma tabela de expressões faciais: Medo, Raiva, Alegria, Confusão. Colin sempre responde a qualquer pergunta que lhe é feita, independente dela ser retórica ou não, o que acaba causando momentos constrangedores e inoportunos durante toda a estória. É diversão garantida. Fã de Sherlock Holmes, ele aplicará todos os conhecimentos adquiridos com o maior detetive da história para desvendar um crime em seu colégio.

Quando um revólver dispara no Colégio West Valley, as suspeitas logo recaem sobre Wayne Connelly, um garoto problemático com um reformatório em seu histórico. A grande questão é: Colin acredita em sua inocência e usando sua percepção apurada irá em busca de respostas, numa tentativa de encontrar a verdade e salvar o garoto que sempre o maltratou.

Existe cenário mais intrigante do que um colégio? Colin sofre bullying e é super protegido pelos pais, seu irmão mais novo tem ciúmes e não entende os motivos de demasiada atenção. O relacionamento com sua amiga Melissa dá indícios de um possível romances e no decorrer das “investigações” Colin irá adentrar em uma verdadeira guerra. A estória é dividida em três partes: Um bolo de aniversário e uma arma, O idiota e o anormal e, A equipa Olímpica de cama elástica. A narrativa é feita em terceira pessoas mas ao início de cada capítulo temos uma introdução de Colin em primeira pessoa, abordando algum fato científico ou curiosidade. O livro é lotado de notas de rodapé imensas, o que incomoda um pouco, o autor poderia ter inserido tais informações na própria narração. A diagramação é impecável, o que já percebemos pela capa.

Até o desfecho Colin fará amigos e inimigos, descobrirá talentos adormecidos e crescerá. A conquista de alguma liberdade é inevitável, assim como as pontas soltas que deixam ganchos para possíveis continuações.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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AndyinhA 11/05/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Este livro não é algo que vemos muito por aí, um livro sucinto, sem enrolação, mas que passa toda a história, com reviravoltas e informações interessantes em tão poucas páginas, apenas 180. Estamos tão acostumados a ter páginas e páginas de ‘encher linguiça’ que quando nos deparamos com algo assim ficamos com um pé atrás e nos perguntamos se é possível tirar algo bom dali.

Sim, o livro pesar de fininho, ele foi bem estruturado, nos surpreende com suas ideias, reviravoltas e até o jeito um pouco enrolado do protagonista que no início não estamos acostumados é a grande sacada desse livro.

Colin é aquele personagem que começa meio mala, mas de repente vai crescendo e se transforma, apesar da história não é mirabolante, mas foi bem sacada e tem esse quê de policial inteligente, quando eu achava que podia ser a pessoa X, tudo mudava, gosto disso de nada ser tão obvio.

“[... as pessoas são como jogadores...]
deixam passar boas oportunidades
que estão bem na sua frente em troca
de outras imaginadas melhores e
que quase nunca se materializam."

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/04/poison-books-colin-fischer-ashley.html
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Gabriela Amoroso 06/05/2014

Colin é um nerd, mas não um nerd qualquer.
Colin Fischer é um nerd, mas não um nerd qualquer. Colin tem Síndrome de Asperger, “uma condição neurológica relacionada ao autismo” (pág 37), ou seja, é extremamente inteligente, mas tem dificuldades em se socializar. Colin não suporta sons estridentes, não gosta de ser tocado e demora um pouquinho para entender o que a expressão facial de uma pessoa quer dizer. Geralmente, ele usa uma tabela onde ilustrou diversas expressões e consegue achar qual corresponde com a que foi exibida. Muito interessante.

Outra mania de Colin é sempre carregar seu caderno vermelho, onde faz anotações de absolutamente tudo que acha necessário. Em seu primeiro dia do colegial, ele realmente tem muito o que anotar. Entre ter sua cabeça enfiada na privada por Wayne Connelly, ser forçado a jogar basquete e (pasme!) fazer arremessos incríveis e presenciar um tiro dentro da cantina, Colin teve um primeiro dia agitado e percebeu que tinha uma missão: descobrir quem levou a arma para a escola. Afinal, ele não podia deixar um inocente levar a culpa. Investigar.
E para conseguir investigar o que de fato aconteceu na cantina da escola, Colin vai quebrar algumas barreiras. Mentir para os pais pela primeira vez é uma delas. Encarar sua repulsa pela cor azul e ajudar um “inimigo” também. Até onde ele vai conseguir chegar? Observar.

Colin tem uma pureza e um jeito muito simples de encarar o mundo. Para ele, tudo é baseado em fatos, então basta entender os fatos para entender a realidade. Devido ao seu jeito de pensar, a franqueza está sempre presente nos seus diálogos. Ele fala sobre aquilo que sabe ou que observou, sem medir se isso vai causar desconforto ou vergonha. Mas, diferente do que pode parecer, Colin não é um personagem fraco ou triste. Ele encara os fatos e sabe bem quem ele é. Uma prova é quando o irmão o chama de retardado e ele garante a mãe que está tudo bem. Afinal, ele sabe que ele tem um Q.I.muito alto e não é retardado e isso encerra o assunto.

Durante a leitura, fica claro o quanto Colin gosta de estudar e obter novos conhecimentos. Por isso, achei bem bacana o livro conter várias notas de rodapé, explicando mais a fundo alguns assuntos. A diagramação do livro também chama a atenção. No início de cada capítulo, há uma carinha com alguma expressão. No meio da narrativa, encontramos algumas anotações que Colin fez no caderno. Esses trechos nos aproximam ainda mais do personagem. E a capa dispensa comentários, é linda.

Além de mostrar a relação de um adolescente com Síndrome de Asperger com a escola e com outros adolescentes, o livro mostra como a família lida com as diferenças de Colin. Os autores também abordam a dificuldade que o irmão mais novo de Colin tem em aceitar o tratamento diferenciado que ele recebe dos pais.

Enfim, é encantador ver o mundo com os olhos de Colin. O seu jeito de pensar e encarar a vida poderia ser um pouquinho utilizado por todos. O final deixou um gancho para um próximo livro e eu realmente espero que os autores considerem escrever mais. Adorei conhecer Colin e gostaria muito de embarcar em outra aventura com ele.

site: http://pitadadecultura.blogspot.com.br/
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Marcos 23/04/2014

Colin Fischer é um garoto que sofre muito bullying na escola todos os dias. Em seu primeiro dia no novo ano escolar, ele teve que voltar para casa antes mesmo das aulas começarem, por ter sido jogado na privada do banheiro por seu arqui-inimigo Wayne Connely, um garoto mais velho, metido a valentão, que perturba a todos os considerados nerds e impopulares do colégio. Durante a festa de aniversário de uma das garotas, no refeitório, uma arma cai no chão e dispara, provocando pânico em todos, menos em Colin que, com seu espírito investigativo resolve bancar o detetive e analisar de perto a cena. Logo Wayne é declarado o culpado de tudo o que aconteceu, mas Fischer sabe que não foi ele e diz ter como provar a sua inocência. Começa então a jornada de Colin em busca de mostrar a verdade, mesmo tendo que passar por situações difíceis e conquistar a confiança daquele que mais lhe perturba no colégio.

Colin é um garoto que tem um comportamento um pouco diferente dos demais. Ele é obcecado por Sherlock Homes e, por isso, anda sempre com um caderno que tem há anos, escrevendo sobre os alunos de sua escola. Nele estão registrados todos os diálogos que Colin escutou de alunos mais velhos, veteranos, bem como fatos do dia a dia e descrições de pessoas novas de seu convívio (todas as descobertas são seguidas do termo "investigar"). Também existe uma lista de desenhos de rostos com expressões faciais (daí o design da capa), as quais Colin tem uma imensa dificuldade em identificar nas pessoas. Para saber se um sorriso significa que a pessoa está feliz, por exemplo, nosso protagonista tem de consultar seu caderno. Além disso, ele é altamente estudioso e observador, estando sempre a frente de seus colegas de classe, sendo uma criança prodígio. Fischer conta com apenas uma amiga no colégio, a Melissa Greer, a qual lhe ajuda a superar suas dificuldades de convívio social.

Logo descobrimos que Colin é portador da Síndrome de Asperger que, segundo a Associação Portuguesa de Síndrome de Aperger - APSA, define-se como uma perturbação neurocomportamental de base genética, que pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interação social na comunicação e no comportamento1. Ainda há muitos estudos em cima da relação desta Síndrome com a do Autismo, mas, em linhas gerais, seus portadores são considerados como estando em um espectro avançado, sem deficiência intelectual e na linguagem e com comportamento social peculiar2. Como referência, deve-se lembrar que Síndrome e Doença são termos médicos completamente diferentes e devem ser tratados como tal. Usá-lo como sinônimos é considerado uma forma preconceituosa e falta de informação.

Confesso que sei muito pouco sobre o Autismo e Asperger, só li alguns livros com personagens portadores dessas síndromes, mas acho a temática muito interessante. Achei que os autores trataram bem a questão da no livro, respeitando as situações vividas pelo Colin. As descrições dos sintomas do protagonista foram, ao meu ver, bem feitas, não se limitando à inserção das cenas com a explicação de quem viveu na pele aquilo dali (o livro é narrado em primeira pessoa sob a visão do próprio Colin), mas também fazendo breves textos históricos e científicos que foram colocados no início dos capítulos.

Em alguns momentos o livro me lembrou Extraordinário de R, J, Palácio (cuja resenha você confere aqui), por tratar a questão das diferenças na escola. Mas as semelhanças ficam só nisso mesmo, uma vez que as histórias tomam rumos diferentes e abordam diferentes questões em seus eixos principais. O livro também traz um pouco sobre o preconceito sofrido por aspergers no ambiente escolar, em como seu comportamento não é associado com os dos demais, sendo excluído socialmente. A leitura é rápida e muito ágil e a narrativa é leve. Os autores conseguiram deixar o texto fluído, mesmo tendo uma grande quantidade de informações e situações novas a cada página.

Recomendo a todos que gostam de ler livros com crianças como protagonistas e, sobretudo, para quem quiser se aproximar um pouco mais do universo dos portadores de Asperger.

1 Disponível em: http://www.apsa.org.pt/sa.php Acesso em: 23 de abr. 2014.

2 Disponível em http://ama.org.br/site/pt/autismo/definicao.html Acesso em: 23 de abr. 2014.

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/04/resenha-colin-fischer-de-ashley-edward.html
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Paula 02/05/2014

Colin Fischer tem Síndrome de Asperger, um transtorno do espectro autista, e ele não gosta da cor azul, também não suporta ser tocado e sempre anda com cartões de memorização com expressões faciais legendadas, além de um caderno surrado e cheio de orelhas onde registra suas experiências com a população local, que agora se concentra nos jovens do colegial.

Colin tem 14 anos e seu primeiro dia no colegial não é o mais agradável, Wayne, um grandalhão que aparentemente tem por objetivo infernizar a vida dos outros estudantes, enfia a cabeça de Colin dentro do vaso sanitário.

Sua mãe havia alugado uma série de filmes no verão sobre o ensino médio para ajudá-lo a transitar por esse campo minado social, mas Colin logo perdera o interesse pelas histórias de garotas desajeitadas ansiosas por garotos ricos e populares, e por estudantes de diferentes facções que formavam amizades improváveis enquanto desafiavam a autoridade dos adultos. A experiência, no entanto, dera a Colin dados suficientes para formular o que ele considerava uma taxonomia operacional de grupos tribais do colegial e observava os colegas com o interesse de um antropólogo, registrando em seu caderno os movimentos dos nerds, das garotas populares, dos atletas, dos góticos, dos garotos sensíveis e dos metidos a gângster de rua.

Apesar do incidente do primeiro dia (e dos outros dias, afinal os jovens implicavam com Colin invariavelmente), ele trocava algumas poucas palavras com Melissa, uma garota de voz suave, clara e agradável, que no passado era alvo da crueldade coletiva das crianças por sua aparência magra, o rosto cheio de marca de espinhas e o sorriso cheio de hastes metálicas. Mas o verão transformara Melissa, sua acne desaparecera, assim como as hastes metálicas e o cabelo parecia domado. Os garotos não sabiam muito bem o que fazer em relação a essa transformação e Colin sempre observava uma sensação estranha quando estava ao seu lado, que poderia ou não ter a ver com o cheiro de morango do seu xampu.

Colin não fala muito, quer dizer, ele não gosta de palavras ocas nem de falar sobre aquilo que não o interessa no momento, mas quando o assunto interessa o garoto ele vai longe, tendo que ser interrompido por alguém ou até mesmo levando uma advertência de um professor que não gosta de ver um aluno questionando muito as suas palavras. E matemática é a sua matéria favorita.

"Para Colin, isso se aplicava a todas as matérias. Aprender uma coisa era saber essa coisa; saber uma coisa era entender essa coisa; entender uma coisa era enfrentá-la sem medo." (p. 26)

E é movido pela curiosidade, deixando o medo de lado, que quando uma arma é disparada no refeitório durante o aniversário de Melissa e todos os alunos correm para a saída, que Colin se aproxima da cena da luta que acontecera minutos antes e olha para o chão, observando restos esmagados de almoços meio comidos, lápis e mochilas abandonados e uma pistola de nove milímetros, com a coronha de borracha manchada de chocolate branco e glacê cor-de-rosa.

Colin, que possuía um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássico, além de dispor de pôsteres em seu quarto de Sherlock Holmes e fotos do Dr. Spock, do Comandante Data, de Jornada nas Estrelas e até mesmo do detetive Grissom, do seriado televisivo CSI, e ter um grande poder de observação, memória e dedução, sabe que não foi Wayne, o garoto que fora acusado, que atirou, afinal de contas a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê…

"- Não. Falei tudo o que achava que fosse importante naquele momento. Mas o que não percebi então foi a importância do bolo.
- O bolo?
- Sim, o bolo. O punho da arma estava manchado de glacê, mas Wayne Connelly come muito ordenamente. Então, está vendo? A arma não poderia ser dele. - Colin tomou o silêncio da Dra. Doran como um reconhecimento de sua hipótese. - Precisamos dizer às autoridades que estão investigando - insistiu." (p. 69 e 70)

Colin Fischer, de Ashley Edward Miller e Zack Stentz, que se conheceram na internet devido a paixão em comum por Jornada nas Estrelas, escreveram um livro que, definitivamente, vale a pena ser lido! Colin é um personagem intrigante, que cativa desde o início da leitura, leitura que eu prolonguei ao máximo, já que o livro é bem fininho. Sua forma de observar o mundo e os outros é ímpar, e com os talentos que possui (observação, dedução e memorização) vai em frente para descobrir quem é o dono da arma, mesmo que para isso precise mentir para seus pais pela primeira vez, passe por alguns apuros e crie uma espécie de laço inesperado com Wayne, o garoto que sempre o importunou.

Os diálogos no livro são excelentes, elaborados com perspicácia e tornam o livro divertido e comovente. Os diálogos e a interação dos personagens de Colin e do Sr. Turrentine, professor de educação física, são um ponto alto do livro, assim como a nova relação que nasce entre Colin e Wayne.

Durante toda a leitura também acompanhamos os Fischer: os pais de Colin e seu irmão de 11 anos, Danny. E é bastante interessante ver como se dá a relação entre os quatro, especialmente como Danny lida com o irmão mais velho.

Li os últimos parágrafos umas duas vezes, só pra checar se estava tudo certo ou se havia lido alguma coisa errada. Gente, preciso de uma continuação!

site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/05/colin-fischer.html
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Zilda Peixoto 30/04/2014

Colin Fischer
O que esperar quando dois nerds decidem se juntar para escrever um romance? Um livro repleto de diálogos e situações inusitadas? Personagens dotados de inteligência, sarcasmo e ironia? Uma trama palpável, real, capaz de despertar os sentimentos mais conflitantes? Se existem pessoas consideradas “normais” que conseguem tal façanha imagine o que dois nerds são capazes de fazer quando se propõem a escrever um livro. Em Colin Fischer dois nerds absolutamente geniais constroem uma narrativa ímpar e indiscutivelmente bem desenvolvida.

Ashley Edward Miller e Zack Stentz se conheceram através da internet, em consequência da paixão em comum por Jornada nas Estrelas e de lá pra cá veem trabalhando juntos. Recentemente colaboraram no roteiro de filmes como X-Men: Primeira Classe e Thor. Ou seja: os rapazes não são fracos. Por isso, não espere uma narrativa previsível, muito menos clichê da parte deles, pois Colin Fischer é diferente de tudo que você possa imaginar.

Colin Fischer é um garoto de apenas 14 anos que está iniciando o ensino médio. Como podemos imaginar essa é uma fase de muitas mudanças na vida de qualquer adolescente, mas para Colin essa é uma fase ainda mais complicada já que seus colegas não conseguem compreendê-lo. Colin é portador da Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao autismo, ou seja, Colin possui um QI altíssimo, porém tem dificuldades em se relacionar com as pessoas. Colin tem problemas com ruídos, em hipótese alguma gosta de ser tocado ainda que seja pelos próprios pais que devem de antemão avisá-lo a respeito da aproximação.

Obcecado por expressões faciais Colin toma nota em seu caderno a expressão facial de todos que o cercam. O caderno possui anotações, esquemas, tabelas comparativas aonde Colin costuma fazer suas respectivas anotações. Ele aprendera a avaliar a reação e o sentimento das pessoas de acordo com sua expressão facial esperando sempre que ela correspondesse o seu critério de avaliação.
Fã de Sherlock Holmes, Colin tem a oportunidade de solucionar o seu primeiro caso utilizando-se do mesma tática: observar e registrar tudo à sua frente. Uma arma é disparada em plena cantina do colégio e Colin fora o único aluno que permanecera no local do suposto crime. Ninguém foi atingido, porém as suspeitas caem sobre o seu arque-inimigo Wayne Connely.

Wayne é o típico brutamonte que persegue e inferniza a vida de Colin, mas apesar da perseguição Colin não acredita que Wayne tenha cometido tal delito. A partir daí, Colin passa a investigar o caso sem ter ideia que ele pode estar se envolvendo numa grande enrascada.

Com muito bom humor e uma abordagem sutil, os autores vão construindo uma trama bem amarrada e muito bem estruturada. Uma das coisas que mais chama a atenção é a inserção de várias notas de rodapé ao longo da narrativa. Todas estão relacionadas a algum tipo de informação extra que os autores acharam que poderia ser relevante; incluindo ações, escolhas e preferências de Colin em cada uma delas. Achei interessante este recurso, pois assim podemos compreender certos acontecimentos da vida de Colin. Nada passa despercebido.

Outro fator positivo foi a maneira que os autores encontraram para falar sobre o transtorno de Colin. Sabiamente eles não fizeram de Colin um menino frágil, esquisito, ainda que suas manias possam parecer contrárias. Colin convive muito bem com isso e, por mais que tenhamos noção de quanto é difícil para um garoto de sua idade enfrentar a ignorância e rebeldia de muitas pessoas que não o compreendem, a narrativa é leve. Os autores abordam o assunto com bastante seriedade conduzindo a narrativa com muita habilidade. Colin não é um “pobre coitado”. Ele sabe o que quer e nos prova que o fato de não ter a facilidade em se relacionar pode ser contornada desde que as pessoas parem de agir como ele fosse um extraterrestre.

Colin Fischer é um personagem incrível, astuto, inteligente e muito simpático, por isso, o livro que tinha tudo para ser mais um entre tantos que abordam assuntos sérios como transtornos e bullying merece figurar como um dos melhores livros que discutem o tema.
O final do livro deixa uma brecha para uma possível continuação, mas infelizmente nenhum dos autores se pronunciou para dar maiores informações a respeito. É uma pena porque Colin é um personagem adorável e seria maravilhoso dar continuidade a mais uma de suas aventuras.

O livro é bem curtinho e pode ser lido rapidamente. A leitura é fluida, leve e muito prazerosa. Ao término você provavelmente irá sentir falta de Colin e suas “esquisitices”.
A edição do livro está impecável. A editora Novo Conceito fez um excelente trabalho ao confeccionar a capa do livro. As feições contidas na capa nos dá uma boa noção do que esperar de Colin e suas manias.

Colin Fischer vai pra listinha de favoritos do ano que por sinal, não para de crescer.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2014/04/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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