Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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Gabriela Amoroso 06/05/2014

Colin é um nerd, mas não um nerd qualquer.
Colin Fischer é um nerd, mas não um nerd qualquer. Colin tem Síndrome de Asperger, “uma condição neurológica relacionada ao autismo” (pág 37), ou seja, é extremamente inteligente, mas tem dificuldades em se socializar. Colin não suporta sons estridentes, não gosta de ser tocado e demora um pouquinho para entender o que a expressão facial de uma pessoa quer dizer. Geralmente, ele usa uma tabela onde ilustrou diversas expressões e consegue achar qual corresponde com a que foi exibida. Muito interessante.

Outra mania de Colin é sempre carregar seu caderno vermelho, onde faz anotações de absolutamente tudo que acha necessário. Em seu primeiro dia do colegial, ele realmente tem muito o que anotar. Entre ter sua cabeça enfiada na privada por Wayne Connelly, ser forçado a jogar basquete e (pasme!) fazer arremessos incríveis e presenciar um tiro dentro da cantina, Colin teve um primeiro dia agitado e percebeu que tinha uma missão: descobrir quem levou a arma para a escola. Afinal, ele não podia deixar um inocente levar a culpa. Investigar.
E para conseguir investigar o que de fato aconteceu na cantina da escola, Colin vai quebrar algumas barreiras. Mentir para os pais pela primeira vez é uma delas. Encarar sua repulsa pela cor azul e ajudar um “inimigo” também. Até onde ele vai conseguir chegar? Observar.

Colin tem uma pureza e um jeito muito simples de encarar o mundo. Para ele, tudo é baseado em fatos, então basta entender os fatos para entender a realidade. Devido ao seu jeito de pensar, a franqueza está sempre presente nos seus diálogos. Ele fala sobre aquilo que sabe ou que observou, sem medir se isso vai causar desconforto ou vergonha. Mas, diferente do que pode parecer, Colin não é um personagem fraco ou triste. Ele encara os fatos e sabe bem quem ele é. Uma prova é quando o irmão o chama de retardado e ele garante a mãe que está tudo bem. Afinal, ele sabe que ele tem um Q.I.muito alto e não é retardado e isso encerra o assunto.

Durante a leitura, fica claro o quanto Colin gosta de estudar e obter novos conhecimentos. Por isso, achei bem bacana o livro conter várias notas de rodapé, explicando mais a fundo alguns assuntos. A diagramação do livro também chama a atenção. No início de cada capítulo, há uma carinha com alguma expressão. No meio da narrativa, encontramos algumas anotações que Colin fez no caderno. Esses trechos nos aproximam ainda mais do personagem. E a capa dispensa comentários, é linda.

Além de mostrar a relação de um adolescente com Síndrome de Asperger com a escola e com outros adolescentes, o livro mostra como a família lida com as diferenças de Colin. Os autores também abordam a dificuldade que o irmão mais novo de Colin tem em aceitar o tratamento diferenciado que ele recebe dos pais.

Enfim, é encantador ver o mundo com os olhos de Colin. O seu jeito de pensar e encarar a vida poderia ser um pouquinho utilizado por todos. O final deixou um gancho para um próximo livro e eu realmente espero que os autores considerem escrever mais. Adorei conhecer Colin e gostaria muito de embarcar em outra aventura com ele.

site: http://pitadadecultura.blogspot.com.br/
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AndyinhA 11/05/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Este livro não é algo que vemos muito por aí, um livro sucinto, sem enrolação, mas que passa toda a história, com reviravoltas e informações interessantes em tão poucas páginas, apenas 180. Estamos tão acostumados a ter páginas e páginas de ‘encher linguiça’ que quando nos deparamos com algo assim ficamos com um pé atrás e nos perguntamos se é possível tirar algo bom dali.

Sim, o livro pesar de fininho, ele foi bem estruturado, nos surpreende com suas ideias, reviravoltas e até o jeito um pouco enrolado do protagonista que no início não estamos acostumados é a grande sacada desse livro.

Colin é aquele personagem que começa meio mala, mas de repente vai crescendo e se transforma, apesar da história não é mirabolante, mas foi bem sacada e tem esse quê de policial inteligente, quando eu achava que podia ser a pessoa X, tudo mudava, gosto disso de nada ser tão obvio.

“[... as pessoas são como jogadores...]
deixam passar boas oportunidades
que estão bem na sua frente em troca
de outras imaginadas melhores e
que quase nunca se materializam."

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/04/poison-books-colin-fischer-ashley.html
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Felipe Miranda 18/05/2014

Colin Fischer - Ashley Edward Miller, Zack Stentz por Oh My Dog estol com Bigods
Colin Fischer tem Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao Autismo, e é um garoto bastante peculiar. Apesar de suas limitações em relacionar-se com outras pessoas, Colin é extremamente inteligente e astuto. Ele não suporta ser tocado e quando permite tal aproximação, um aviso prévio é necessário. Sua expressão sempre impassível às vezes é um problema, ele demonstra sentimentos a sua maneira e muda de assunto repentinamente quando lhe convém. Colin é dono de uma política organizacional em seu quarto que desafia qualquer lei, ele não gosta que invadam seu espaço e a imprecisão o incomoda.

O mais importante sobre nosso protagonista é o fato dele cultivar um caderno surrado de anotações onde mantém uma tabela de expressões faciais: Medo, Raiva, Alegria, Confusão. Colin sempre responde a qualquer pergunta que lhe é feita, independente dela ser retórica ou não, o que acaba causando momentos constrangedores e inoportunos durante toda a estória. É diversão garantida. Fã de Sherlock Holmes, ele aplicará todos os conhecimentos adquiridos com o maior detetive da história para desvendar um crime em seu colégio.

Quando um revólver dispara no Colégio West Valley, as suspeitas logo recaem sobre Wayne Connelly, um garoto problemático com um reformatório em seu histórico. A grande questão é: Colin acredita em sua inocência e usando sua percepção apurada irá em busca de respostas, numa tentativa de encontrar a verdade e salvar o garoto que sempre o maltratou.

Existe cenário mais intrigante do que um colégio? Colin sofre bullying e é super protegido pelos pais, seu irmão mais novo tem ciúmes e não entende os motivos de demasiada atenção. O relacionamento com sua amiga Melissa dá indícios de um possível romances e no decorrer das “investigações” Colin irá adentrar em uma verdadeira guerra. A estória é dividida em três partes: Um bolo de aniversário e uma arma, O idiota e o anormal e, A equipa Olímpica de cama elástica. A narrativa é feita em terceira pessoas mas ao início de cada capítulo temos uma introdução de Colin em primeira pessoa, abordando algum fato científico ou curiosidade. O livro é lotado de notas de rodapé imensas, o que incomoda um pouco, o autor poderia ter inserido tais informações na própria narração. A diagramação é impecável, o que já percebemos pela capa.

Até o desfecho Colin fará amigos e inimigos, descobrirá talentos adormecidos e crescerá. A conquista de alguma liberdade é inevitável, assim como as pontas soltas que deixam ganchos para possíveis continuações.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 20/05/2014

Um livro fofo!
Colin Fischer (2012) escrito por Ashley Edward Miller e Zack Stentz que se conheceram pela internet e provaram com este livro terem uma química muito boa em ligar ideias e criar uma narrativa misteriosa e cheia de referências a outros livros, filmes, séries e cientistas.
Colin Fischer é um adolescente, 14 anos, que tem Síndrome de Aspenger que é uma “condição neurológica relacionada ao autismo”, portanto, o personagem principal tem muitas peculiaridades proveniente da síndrome e apesar de ser muito inteligente com um QI acima de 150, Colin é recluso e afastado de todos além de não conseguir ler expressões faciais a não ser que consulte seu caderno com as muitas expressões e informações já registradas por Colin. Além disso Colin não gosta de ser tocado, não fala sobre seus sentimentos, não gosta de azul e é minuciosamente observador.
Colin, por suas peculiaridades sofre bullying e é excluído do contexto social de sua escola, em que todos estão cientes das condições de Colin, mas a indiferença rola solta e ninguém faz nada para evitar o preconceito e a não aceitação do diferente. Confesso que esse ponto me deixou irritada, porque todos eram indiferentes embora soubessem que Colin tinha Síndrome de Aspenger, isto é, professores, diretores e alunos seguiam sua vida e agiam de forma preconceituosa e excludente.
Continuando: na comemoração de aniversário de Melissa, na cantina do colégio, um tiro e uma arma deixam todos em polvorosa e Colin é a testemunha ocular, mas todos estão colocando como suspeito Wayne Cornelly e apesar de Colin o considerar uma pessoa ruim e ele mesmo já ter sofrido bastante nas mãos de Wayne, Colin, sabe que não é ele o dono da arma e nem quem atirou, há muitas evidencias que ninguém mais viu, apenas Colin, desse modo, Colin se compromete a solucionar o mistério da arma.
O enredo em si é de muita genialidade e muito fofo também, o fato de Colin ter Síndrome de Aspenger apenas nos coloca diante de uma doença real e do quanto não estamos agindo de forma consciente diante do problema do outro, achei até mesmo a família de Colin uma família bem superficial e que ao mesmo tempo em que incentiva a autonomia de Colin e compreende seu problema, as vezes negligencia o sofrimento e os preconceitos pelos quais o filho passa. Tem Danny, o irmão de Colin que também não ajuda em nada na situação.
Em Colin Fischer temos uma história interessante e cujo final deixa uma porta aberta para uma continuação [ainda não confirmada], mas que – em minha opinião – não deveria existir, o livro já é genial e apesar do final vago ele condiz com a vida de Colin e a sua descoberta. Acredito que uma continuação iria dar respostas que nem agradariam a todos e que até chegaria a quebrar a genialidade do livro. Não vou dizer que o livro é fabuloso, porque não é, trata de uma história bem juvenil e interessante.
Ashley Edward Miller e Zack Stentz escreveram um livro fofo cujo personagem não é nada cativante exatamente porque ele não demonstra emoção e isso foi uma sacada bacana por parte dos autores, entretanto, achei absurdamente irritante as muitas e extensas notas de rodapés, e uma grande maioria delas [para não dizer todas] eram extremamente desnecessárias. Indico esta leitura para ser realizada de maneira despretensiosa e como um bom passatempo.

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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@APassional 21/05/2014

Colin Fischer * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
“Às vezes, obtemos respostas a perguntas que nunca pensamos fazer. E, às vezes, as respostas nos fazem desejar nunca ter feito as perguntas, em primeiro lugar.”

Colin Fischer não é um garoto de 14 anos comum, ele tem Síndrome de Asperger que causa pensamento amplo, problemas com comunicação, dificuldade de entender gírias e de fazer amigos. Ele está no 1º ano do Ensino Médio, mas os outros alunos não querem ser seus amigos porque o acham estranho. Colin sempre anda com cartões de expressões faciais em sua mochila, pois de vez em quando não consegue entender os sentimentos das pessoas apenas pela expressão do rosto.

Um dia, durante uma festinha de aniversário que acontecia no refeitório da escola, uma arma foi disparada. Colin foi o único aluno que não saiu correndo após o tiro, então ele decidiu investigar o responsável pelo disparo. Todos (inclusive a diretora e a polícia) pensam que foi Wayne Conelly, mas Colin tem certeza que não foi ele e quer provar isso a todo custo.

Colin conseguirá provar sua teoria?

O que dizer sobre esse livro? A leitura, que começou lenta e cansativa, acabou meio que “Uau”!!! Quase desisti, mas depois agradeci quando cheguei no final, pois o livro, mesmo com alguns pontos negativos, me surpreendeu positivamente.

O que me deixou com o pé atrás no começo, foi a narrativa que não me agradou muito, achei séria demais, sem humor, talvez se fosse um pouco mais leve a história pudesse fluir melhor. A narrativa melhora bastante na segunda e terceira parte do livro, quando o disparo acontece e passa a ser investigado.

O excesso de descrições também me cansou, cada vez que alguém passava na frente do Colin, ele descrevia até o "DNA" da pessoa, mas me acostumei com isso depois de um tempo e passei a entender a cabeça do personagem, nem me irritei mais quando ele mudava o rumo da conversa pra explicar algum fato. Colin mudou um pouco durante a investigação, pode até fazer um amigo!

O livro contém muitas notas de rodapé, a maioria delas tem alguma coisa a ver com Colin, por exemplo: se uma teoria está sendo explicada, ao final da nota tem a opinião de Colin sobre o assunto. Um fato interessante da diagramação é que todas as palavras que representam emoções são escritas com fonte diferente do resto do texto, o que é bem legal.

Colin carrega um caderno onde anota as coisas diferentes que percebe, coisas que acha interessante e a personalidade das pessoas que conhece, também anota tudo o que acontece no seu dia, como fatos para investigar depois. Todo início de capítulo tem um trecho do caderno dele, narrado em 1ª pessoa e o restante da narrativa é feita em 3ª pessoa. Durante a história Colin também cita alguns filmes e seriados (que o leitor com certeza já viu ou ouviu falar), comparando as coisas que acontecem na escola com as cenas que assistiu.

No fim esse livro me agradou, bastou eu ter um pouco de paciência no começo, pra depois aproveitar uma boa história! Recomendo para quem gosta de um mistério mais juvenil.

Beijos! Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 21/05/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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Gil 25/05/2014

O livro retrata a vida de Colin, ele tem 14 anos, tem Asperger e constantemente sofre bulling na escola. Ele estuda em uma escola comum, tirando Melissa, todos o tratam com piadas, deboches, mas ele é do tipo que não liga. Colin é muito inteligente, só não tem um bom relacionamento no social. E quando a festa de Melissa é interrompida por um tiro, ele resolve descobrir o culpado e esta experiência será algo que ele nunca imaginaria.

O Colin é um personagem especial, não pela sua deficiência, mas por ser quem ele é, é inteligente, esperto, ingênuo e direto, fala o que vem a mente e metáforas são algo a analisar. Gostei da Melissa, mas queria saber um pouco dela, principalmente no fim. O professor de educação física, foi outro personagem que gostei. No geral, personagens bem construídos, mostrando como o diferente pode trazer rejeições e preconceitos, pois eram poucos os que tentavam entender o Colin. A narrativa é de fácil compreensão, rápida, o enredo foi bem interessante, acompanhar o Colin, como ele não se deixava abater pelos insultos. A capa condiz perfeitamente com a história. Apesar de ler a sinopse, ainda não sabia o que esperar da história, mas tive uma grata surpresa.
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Fernanda 30/04/2014

Resenha: Colin Fischer
Resenha: “Colin Fischer” é um livro – nome do personagem principal – que explora as facetas de um personagem revelador e inteligente. A comunicação é um dos destaques do enredo, já que há várias passagens marcantes sobre intimidações, julgamentos e percepções de aspectos emocionais.

Colin tem 14 anos e acaba de ingressar no colegial. Tem uma postura bem peculiar levando em consideração sua idade e o momento em que se encontra. Mas aos poucos a narrativa se encarrega de explicar mais sobre sua vida e personalidade. É um garoto muito observador, e está é justamente sua principal característica, além de tantas outras.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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Thais 28/05/2014

Peguei 'Colin Fischer' na estante a procura de uma leitura diferente, sabia que o livro era associado ao autismo, então mesmo querendo algo novo, não sabia muito bem o que esperar, e eis que encontrei nessa história um personagem comovente.

Colin Fisher tem 14 anos de idade, é fã do detetive Sherlock Holmes, detesta a cor azul e sofre da Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao autismo. No caso de Colin ele foi diagnosticado como altamente operacional, mas ainda tem poucas habilidade sociais e problemas de integração sensorial. Ele não gosta de ser tocado por ninguém, ao menos que peçam sua autorização antes, tem dificuldade para interpretar as expressões faciais das pessoas, e estremesse ao ouvir sons autos, estridentes ou bruscos.

Nossa história começa com o primeiro dia de Colin no ensino médio, antigamente ele contava com Marie, sua acompanhante que o ajudava a enfrentar o que fosse inesperado, mas a partir de agora estava sozinho. E em meio a piadinhas e brincadeiras de mal gosto, Colin vai anotando tudo o que não compreende em um caderno para que possa 'investigar' depois.

Ainda no primeiro dia de aula, enquanto saboreava seu almoço na cantina da escola, surge um disparo, e em meio a correria a arma é abandonada no local e Colin é a unica pessoa a não correr. Mais do que o medo do barulho ensurdecedor, a curiosidade faz com que nosso protagonista veja nos detalhes da cena o que ele denomina pistas de um grande mistério. De onde veio o tiro? Quem levou a arma para escola? Quem atirou?

Confesso que as características de Colin roubaram todas as cenas do livro, o mistério envolvendo a arma na escola ficou em segundo plano diante de um personagem tão maravilhoso. Mesmo sendo vitima de Bulling, Colin não se esforça para ser aceito em nenhum dos grupinhos da escola, ele responde com toda a sinceridade do mundo a perguntas retoricas, não se sente diminuído e muito menos faz algum tipo de drama ao seu favor. Sua forma ingênua e direta de ser, me fez sentir grande admiração ao personagem, além de dar um certo toque de humor ao enredo.

Se tem algo que me deixou com um pé atrás em relação ao livro foi a narração. Além de ser em terceira pessoa, temos em 'Colin Fischer' uma jorrada de informações que se não fosse pelas notas do rodapé teria dificultado ainda mais as coisas. O livro também é dividido em três partes, sendo a primeira delas a menos empolgante. Acredito que a maneira séria e pouco introdutiva do incio, pode até fazer com que alguns pense em abandonar a obra, mas a minha dica é para que insistam um pouquinho. Mesmo sem grandes evoluções no decorrer da narrativa, o aumento de diálogos e a proximidade que temos dos personagens faz com que tudo acabe valendo a pena no final.

Resumindo 'Colin Fischer' não é um livro que aborda apenas a Síndrome de Asperger, ele vai muito além, trazendo consigo os tramas escolares, familiares e por fim emocionais de um personagem totalmente diferente dos que estamos acostumados a encontrar por aí. Com certeza vale a pena ser lido!

Meu blog: http://amigadaleitora.blogspot.com.br/
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Tribo do Livro 26/04/2014

Colin Fischer não é um grande livro, porém tem uma grande história. Já que o personagem principal que dá nome ao livro, é uma pessoa especial. Especial no sentido de que ele tem pelo menos +150 de QI, tem um senso de organização incrível, uma mente super dedutível, porém quase sempre opta pelo isolamento, não gosta de ser tocado e nem gosta que ninguém, nem mesmo seus familiares toquem seus pertences sem permissão.

Colin tem 14 anos é como qualquer garoto dessa idade que acaba de entra para o ensino médio. Muitos relutantes quanto aos resultados desta experiência seus pais decidem o que é o melhor para ele. Está em uma escola regular, conviver de forma normal com as outras pessoas, mas por que eles têm essa preocupação? É porque Colin tem Síndrome de Asperger diagnosticada, com isso ele tem dificuldade de interação social, dificuldade para processar e expressar emoções, interpreta literal a linguagem, dentre outras coisas. Ele carrega um caderno para cima e para baixo e neste objeto ele toma nota de tudo que ocorre à sua volta, desde acontecimentos familiares até o caso de alguém que por ventura lhe chamou atenção. Ele sabe que é diferente, e que o ensino médio não será fácil, não só pela pessoas com quem terá que lidar, mas também com dois sentimentos novos e próximos: o amor por conta de sua amiga de infância Melissa Greer e uma amizade inusitado com Wayne Connely.

– Síndrome de Asperger. O Sr. Turrentine pronunciara as palavras bem devagar, mas corretamente (...)
–Que diabos é isso?
–É uma condição neurológica relacionada ao autismo - explicou Colin, pacientemente. - Foi descoberta pelo pediatra Hans Asperger, em Viena, em 1943, mas não amplamente diagnosticada até...(...)
Este livro, li de um dia para o outro porque além de curtinho, pois tem 176 páginas, a história como disse no começo é uma grande história. Colin é muito perspicaz e inteligente. A narrativa –graças a deus – não é em primeira pessoal. Só no começo dos capítulos Colin faz um comentário sobre algo. É uma narrativa intensa e específica como o próprio protagonista. O melhor também é conhecer um pouco sobre esta síndrome. Apesar de muito material sobre várias doenças, algumas passam despercebidas, como é o caso da Síndrome de Asperger.

De antemão, vale a pena lê-lo, pois o livro não gira em torno da condição neurológica de Colin ,e sim, no tipo de garoto que ele é. Ele tenta ao máximo evitar rancores e dores, porém fala aquilo que pensa. Quando ocorre um "crime" dentro do refeitório da escola, ele decide investigar e desvenda todo o mistério. É por conta disso que ele acaba amigo de Wayne Connely, pois este é o suspeito do crime. Situações inusitadas, unidade familiar que se mantêm firme, apesar dos percalços e diante um quadro em que tudo pode se perder. Não há nada mais o que possa dizer, simplesmente leia.
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Nathy 05/06/2014

Colin Fischer – Ashley Edward Miller e Zack Stentz – #Resenha | O Blog da Mari
Quando peguei o livro em mãos pela a sua capa não fiquei muito empolgada para fazer a leitura, mas após ler a sinopse e ver que envolvia um mistério e que a resolução do mesmo dependia de Colin, um menino com síndrome de Asperger já fiquei muito interessada. Gosto muito quando os autores abordam esse estilo de temática sem medo de mostrar como as pessoas têm preconceitos com os portadores dessa síndrome. O melhor de tudo ainda foi o fato de que deixava claro que tinha Síndrome de Asperger toda vez que alguém chamava o principal de retardado ou de autista, ainda que esteja alocado na categoria de autista tem suas peculiaridades. É importante diferenciar ambos porque para muitas pessoas é tudo a mesma coisa.

O livro conta a história de Colin Fischer um rapaz que está iniciando no ensino médio e está aprendendo a lidar com as novas variáveis de seu ambiente ainda que não entenda muito o propósito delas, perseguido por aqueles que não conseguem o compreender e acreditar ser a presa mais fácil. Um dia no refeitório da escola durante a comemoração do aniversário de Melissa uma briga é iniciada seguida por um alto estrondo do disparo de uma arma, o suspeito mais provável é Wayne um dos que mais fazem mal a Colin, mas o rapaz sabe que as investigações estão erradas porque Wayne come de forma ordenada e a arma estava completamente suja de glacê. Com poucas pistas ele começa a investigar quem poderia ter feito isso e quais os motivos da pessoa de ter feito, o leitor é tragado para esse mundo onde é impossível largar o livro até que se chegue ao culpado. A narrativa é feita em terceira pessoa com o foco completo em Colin, mas no começo de cada capítulo tem sempre alguma divagação de Colin que tem tudo a ver com sua investigação.

Então saiu correndo para a aula enquanto os corredores se esvaziavam, deixando Colin sozinho e segurando seu caderno aberto na página com o número de telefone de Melissa.

O Colin é realmente um personagem único, mas muito encantador. Ele não gosta de ser tocado sem um aviso prévio e quando a pessoa faz isso o mundo dele entra em colapso podendo agir de forma que nem mesmo possa estar compreendendo. Não aguenta barulhos altos e tende a se expressar de uma maneira mais reservada quando ocorre de estar em locais com estes barulhos. Fala tudo o que pensa e não entende como pode estar magoando as pessoas por isso. Com seu caderno consegue identificar as expressões das pessoas e por isso seus sentimentos e por conseguir organizar assim seus pensamentos foi possível chegar à conclusão de tudo o que ocorreu na escola no dia da arma. Tem uma inteligência muito elevada e consegue perceber os detalhes que ninguém mais conseguiria, gostei do fato dele conseguir encontrar uma nova zona de conforto dentro do esporte mesmo que por alguns minutos. Ele me lembrou demais o personagem Max da série Parenthood que passa por situações semelhantes e muito piores em diversas cenas dele sinto a vontade de chorar.

site: http://www.oblogdamari.com/2014/04/colin-fischer-ashley-edward-miller-e-zack-stentz-resenha.html
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Tami 19/06/2014

Uma boa distração
Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Cada época os livros tem uma temática da moda. Já passamos pelos eróticos, distopias, romances estilo Nicholas Sparks, e agora parece que chegamos no autismo. Não sei se foi impulsionado pela novela anterior, mas não lembro de ver tantos livros com personagens com essa doença por aí. A maioria com a Síndrome de Asperger, que é uma forma de autismo mais leve. Colin Fischer é um destes livros.

"Em um mar aberto, os peixes costumam nadar junto em cardumes. Em geral, essa é uma estratégia para encontrar comida ou fugir de predadores. Mas nas águas ao largo das ilhas Galápagos há um cardume desses peixes como nenhum outro no mundo..." (primeiras linhas, pág. 7)

Colin é um menino extremamente inteligente e que adora investigações. Sherlock Holmes é praticamente um super-herói para ele. O problema é que devido a sua doença ele tem algumas restrições sociais - e uma delas é que não gosta muito de ser tocado sem aviso. Ele anda sempre com seu caderno de anotações, e estuda as expressões faciais para saber o que as pessoas estão sentindo. Certo dia uma arma é disparada no refeitório e Colin acredita que precisa desvendar o mistério de quem deu o tiro.

Este é daqueles livros leves, bons para passar o tempo mas que não trazem nada de mais. A doença em si não é muito discutida, e até um pouco romantizada. Colin é um personagem querido e engraçado. É fácil se divertir com ele e com suas sacadas.

No início de cada capítulo temos alguma explicação "fora" da história. Conhecemos quem foi Hans Asperger, o médico que estudou a doença que recebeu seu nome, algumas divagações sobre paradoxos de tempo, a fábula da lebre e da tartaruga e outros itens neste estilo. Para mim estas pequenas explicações foram o ponto alto do livro pois traziam várias curiosidades e coisas para se pensar. Era (e essa era a ideia) como se estivéssemos lendo o caderno de Colin.

Existem muitas notas de rodapé espalhadas na história e isto atrapalhou. Algumas eram demasiadamente longas e, apesar de serem escritas na mesma linguagem de Colin (era quase como se ele estivesse nos explicando algo), eram na maioria das vezes completamente desnecessárias. Algumas poderiam ter sido incluídas como as histórias no início de cada capítulo, que falei anteriormente. Apesar de algumas serem interessantes, notas de rodapé sempre cortam o ritmo de leitura.

"(as pessoas)... são como jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões." (pág. 103)

Em resumo, é um livro bom, divertido e pequeno. Ótimo para descansar a cabeça e passar o tempo. Não foge muito disso, mas cumpre o seu propósito. Para quem está procurando um livro neste estilo, e de quebra quer aprender algumas curiosidades, é bem indicado.

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/06/resenha-colin-fischer.html
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Fabiane Ribeiro 29/06/2014

Resenha - Colin Fischer
"Colin assentiu, sem realmente prestar atenção. Estava muito concentrado em registrar seus pensamentos".

Colin Fischer é um livro interessante, bem-intencionado e muito bem-humorado. Entretanto, por algum motivo, ele não me cativou completamente.
Talvez seja pelo excesso de livros sobre autismo que tenho lido. Sem querer, nos últimos meses, li no mínimo quatro livros de ficção nos quais os protagonistas eram autistas. Isso é ótimo por um lado, pois me fez conhecer um assunto que era novo pra mim e ter mais sensibilidade para a questão. Porém, como alguns desses livros foram excelentes, de uma forma injusta mas inegavelmente comparativa, eu devo dizer que Colin Fischer deixou um pouco a desejar.
Os autores trabalharam muito bem a mente de Colin ao longo da narrativa. Sua forma de pensar, as razões para suas atitudes, a forma especial como ele vê o mundo. E Colin, em si, é um ótimo personagem. Extremamente inteligente, investigativo, prático e até mesmo um pouco sarcástico, ele conquista o leitor por si só. A narrativa que o permeia, porém, é um pouco fraca.
Com suas caracteríscticas de um Sherlock Holmes mirim, Colin, detalhista e perspicaz, adora investigar motivos e razões para tudo. Para a forma como as pessoas ao seu redor, seja em casa ou na escola, se comportam. Essa sua habilidade o torna fundamental para resolver um crime ocorrido no colégio onde estuda.
Era aniversário de uma colega, todos estavam no refeitório comendo bolo, até que uma arma é disparada. Ninguém se machuca, porém, levar a arma para a escola e, ainda por cima, dispará-la, já é um crime.
Logo, um aluno é considerado culpado. Um aluno, justamente, que muitas vezes ameaçava e judiava de Colin. E agora somente Colin pode ajudá-lo a ser inocentado, por meio de seus métodos investigativos.
Mentindo para os pais pela primeira vez, nosso protagonista, que possui Síndrome de Asperger (um ramo do autismo), se vê em locais inusitados e com companhias desagradáveis, enquanto trilha o caminho da verdade.
Um fator muito interessante do livro está na própria capa. Colin não consegue, por si só, dizer o que as expressões das pessoas demonstram, então ele possui imagens que lhe demonstram as expressões faciais e seus respectivos significados. Amigável. Nervoso. Surpreso. Tímido. Cruel, etc.
Além disso, ele anda sempre com seu caderno de anotações e possui algumas características peculiares, como ser sistemático quanto a seus pertences e não poder ser tocado - ele não gosta de aproximações físicas, a menos que elas sejam solicitadas previamente por algum motivo.
Os autores construíram uma história bem leve, cumpriram o objetivo de fazer os leitores entenderem o mundo de Colin e, consequentemente, terem um vislumbre do que significa o autismo e a Síndrome de Asperger. Além de, no início de cada capítulo, fazerem aberturas interessantes, com textos curtos, que fogem da narrativa, mas que de alguma forma adicionam valor a ela. O relacionamento de Colin com sua família - pais e irmão - é também interessante, embora não seja tão amplamente explorado.
Entretanto, em meio a essas qualidades, o texto ainda é um pouco carente de profundidade, reviravoltas e intensidade. O mistério não prende. Mas fica aqui a indicação de uma leitura rápida e interessante que, mesmo se não agradar completamente, ainda assim valerá a pena pelo próprio Colin - ele é uma graça e eu gostei de conhecê-lo.

Trecho: "O cano de metal preto ainda estava fumegante, a coronha de borracha manchada de chocolate branco e glacê cor-de-rosa. Os pais de Colin não tinham armas de fogo em casa, de modo que isso era o mais próximo que já vira de uma arma fora do coldre de um policial. Colin agachou-se ao lado dela, tomando o cuidado de não tocar em nada.
– Muito interessante – disse" (Pág. 54).
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Núbia Esther 17/07/2014

“Eu pensava que as pessoas fazem isso porque são ruins em matemática, mas a verdade é porque são jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões.” página 103.

Colin Fischer tem 14 anos e Síndrome de Asperger. Sua vida na escola nunca foi das mais fáceis, mas antes ele tinha o que ele chamava de “sombra”, uma pessoa que vivia seguindo-o para onde quer que fosse para ajudá-lo enfrentar o inesperado. Agora ele está no colegial, a “sombra” não está mais com ele e atravessar os anos do colegial promete seu uma tarefa árdua para alguém cheio de manias, que precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas, que não suporta ser tocado e que parece vestir uma camisa contendo um alvo que atrai todos os mal intencionados de plantão. Mas, engana-se que acham que esse livro trata sobre superação, ela até está presente em alguns momentos, mas o Miller e Stentz queriam era criar uma espécie de detetive mirim, com um crime para solucionar e que no processo aprendesse a solucionar as nuances dos relacionamentos humanos e quem sabe fazer alguns amigos. Colin é muito observador e metódico, mantendo um velho caderno que contém anotações sobre tudo e todos, então, quando uma arma é disparada na cantina da escola interrompendo uma festa de aniversário. É Colin o único que contém as ferramentas necessárias para elucidar o caso. Afinal, está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, o seu algoz de anos, que trouxe a arma para a escola. E ele como um bom fã de Sherlock, Spock, do Comandante Data e do detetive Grissom irá esmiuçar os fatos, mesmo que seja apenas para inocentar aqueles que sempre o trataram mal…

A parte gráfica do livro é bem trabalhada. Cada capítulo é precedido por uma carinha representando as expressões dos cartões de memorização do Colin, e que também servem como dica das emoções que estarão em alta no capítulo. Além disso, o título de cada capítulo remete a um fato curioso e sua explicação é o que abre cada capítulo. É assim que temos informações sobre comportamento de tubarões e primatas, a megafauna da planície do Serengeti, o desenvolvimento da ciência forense, o eterno problema envolvendo vagas de estacionamento e até mesmo fábulas de Esopo. Esses pequenos textos são escritos em primeira pessoa. Pequenos excertos do diário de Colin que também trazem relances sobre alguns momentos da vida do garoto. E, levando-se em consideração que Investigar deve ser a palavra que mais se repete no diário de Colin, esse tipo de informação serve para enfatizar o espírito curioso do personagem.

A história de Colin tem muitas expressões, muita cultura pop, referências mil e muita investigação. Uma história curta, mas repleta de informações e possibilidades. Não sei se o livro foi concebido para ser o primeiro de uma série, mas o fato é que Miller e Stentz precisam urgentemente escrever uma continuação para essa história. Porque “a vida é um mistério. E o que poderia ser melhor que isso?”, mas como bem enfatizado por Colin a curiosidade é uma inerência humana e o mistério prometido no final, bem, esse merece uma solução.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/07/15/colin-fischer-ashley-edward-miller-zack-stentz/
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Lily Freitas 26/07/2014

Colin Fischer
A primeira coisa que acredito que tenho o dever de falar antes de começar a contar a história de Colin Fisher é dizer que o livro é fantástico, surpreendente e viciante. Na realidade, quando peguei o livro na primeira vez não levei fé na leitura, mas felizmente tive uma excelente surpresa com ele.

Colin é um adolescente que está ingressando no colegial e tem Síndrome de Asperger, uma variação do autismo que faz com que ele viva em um mundo próprio e tenha dificuldades de se relacionar com as pessoas. Ele não tem muitas habilidades sociais e não gosta de ser tocado, tem um complexo sistema de que desvenda as expressões faciais das pessoas e um QI acima da média.

Mas a aventura de Colin começa quando uma arma dispara no refeitório durante o aniversário da única amiga de Colin e ela está suja de glacê, uma evidência que para ele é crucial para revelar o verdadeiro dono do objeto. A partir desse fato a aventura dele começa e Colin vai utilizar da sua inteligência fora da média para provar que Wayne Conelly não é o culpado pelo crime.

Uma das coisas que mais gostei no livro foi que em momento nenhum os autores exploraram a deficiência de Colin como uma coisa que o transforma-se em um ser fora de socialização, apesar de ele ter problemas com o convívio social. Muito pelo contrário, jamais o personagem se mostra um pobre coitado, que é acometido por uma síndrome, tornando-se uma pessoa triste e excluída. Pelo contrário, Colin é inteligente, engraçado e perspicaz mostrando um carisma incrível que faz com que nós, leitores, nos apaixonemos imediatamente por ele que tem uma família incrível que, de certa forma, o ajudou a ser essa pessoa espetacular.

Um detalhe interessante é que os capítulos começam sempre com uma história engraçada das muitas pesquisas que Colin realizou ao longo da sua curta, porém produtiva vida. Como a história, que eu particularmente já tinha me esquecido, do Encouraçado Potemkinou ou do Efeito Kuleshov, que só quem ler vai saber o significado, mas que dá todo um charme especial a narrativa. Mostrando como as diversas investigações dele podem ser interessantes.

Para resumir tudo, Colin é um Sherlock Holmes moderno, que tem uma visão acima da média, um humor debochado cativante e que eu, particularmente, chamaria para investigar um crime. A leitura é leve, engraçada, rápida e que no fim deixa gosto de quero mais. Espero sinceramente que os autores continuem sua história porque o personagem tem muita coisa a desvendar ainda.


site: http://www.fernandameireles.com/2014/07/coluna-da-lilian-freitas-colin-fischer.html
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@apilhadathay 10/08/2014

- A vida é um mistério. E o que poderia ser melhor do que isso? (p. 176)

Ele não suporta que o toquem.
Odeia a cor azul.
Precisa de cartões de memorização facial para reconhecer as expressões das pessoas.
Assim, apresento Colin!

Recebi "Colin Fisher" em parceria com a Novo Conceito: um dos melhores lançamentos do ano. O livro foi uma agradabilíssima surpresa, visto que eu não nutri muitas expectativas acerca dele, a princípio. Em contraposição, eu me senti atraída pelo design de capa, com aquele menino sem rosto - sem expressão. Esse foi o pontapé inicial.

- Aprender uma coisa era saber essa coisa; saber essa coisa era entender essa coisa; entender uma coisa era enfrentá-la sem medo. (p. 26)

Sempre avalio a minha opinião por um livro pela forma como eu avanço nas páginas e como chego ao final: se eu sentia que não conseguia ler rápido o suficiente, de tão ansiosa que estava para descobrir o que viria depois; ou se virava as páginas morgadamente, perguntando-me porque ele ainda não havia acabado. COLIN FISHER enquadra-se na primeira opção. Colin, 14 anos, acaba de ingressar na nova escola, no colegial. Encontra barreiras no primeiro dia: Wayne Connelly, seu carrasco, apresenta sua cabeça a uma parte do banheiro que prefiro nem comentar.

Colin é um menino especial: dono de uma memória excelente, ele tem Síndrome de Asperger - um transtorno do autismo, mais comum entre homens, que se distinguem dos autistas por apresentarem fala compreensível. É um menino adorável, não bem compreendido pelo irmão - que tem ciúme da atenção dos pais para como o primogênito; zoado pelos meninos da escola; fã de um bom mistério. Então quando uma arma dispara no refeitório, no meio do intervalo, ele vê a grande oportunidade de pôr em prática todo o conhecimento que adquiriu lendo o esperto Sherlock Holmes.

- ... nunca se pode dizer o que um rosto impassível significa até conhecer o contexto. (p. 36)

A história é leve, bem escrita - não à toa, pois os autores são roteiristas de excelentes séries americanas; conta com boa tradução e de leitura rápida. Uma pessoa com tempo livre pode lê-lo em um dia, e vai adorar. O design de capa ficou lindo, a forma como Colin soluciona o mistério foi bem cabeça e existe verossimilhança. A maior parte dos personagens é plana, porém nosso protagonista especial deixou-me a pensar em suas características singulares e parte de mim não queria separar-se dele.

Os comentários de Colin no diário - as únicas partes do livro narradas em 1ª pessoa, nos permitem entrever um menino (uma criança), extremamente doce, cativante, com uma inteligência acima da média e que jamais deve ser chamado de "retardado". Faz-nos avaliar a questão do autismo e de como muitas pessoas obtusas tratam as crianças como se elas fossem completamente incapazes de raciocinar e até de entender o ódio ao seu redor.

- Kuleshov confirmou uma antiga crença sobre a melhor maneira de enganar as pessoas: mostre-lhes coisas em que elas querem acreditar. O resto acontece naturalmente. (p. 72)

Sentirei falta desse guri s e de seus comentários inteligentes, das ótimas notas de rodapé, que me faziam rir mais do que me informavam alguma coisa, e dessa história leve e deliciosa. Mas... aquele final não deixou margem para uma sequência?
Espero que sim!! Não tive o que reclamar desse livro: nota máxima, hoje.
Recomendado!

site: http://canto-e-conto.blogspot.com/2014/08/resenha-colin-fisher-ashley-e-miller-e.html
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