Austenlândia

Austenlândia Jane Austen
Shannon Hale




Resenhas - Austenlândia


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Adriana 18/07/2021

Divertido!
É uma história leve e rápida de ser lida. Eu me interessei pelo livro por causa da temática sobre Jane Austen. Sou muito fã dela. Além disso, achei a ideia da história interessante. Só não imaginei que iria gostar tanto do livro. É um romance muito fofo e divertido! A protagonista Jane Hayes tem uma obsessão pelo Mr. Darcy. Todos os relacionamentos dela fracassaram até o momento. Ao receber de presente uma viagem para um resort chamado Austenlândia, ela vê uma oportunidade de vivenciar a experiência de estar dentro de um romance de Jane Austen e poder, finalmente, esquecer essa fixação pelo protagonista de ?Orgulho e preconceito?. Recomendo a leitura!
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MizukaYoshino 19/07/2021

Esse é de longe uma leitura obrigatória para todos os amantes de Austen. Afinal, quem nunca se imaginou, nem que fosse por alguns minutos, como seria estar no mundo regencial, com a possiblidade de encontrar Mr. Darcy, Mr. Knightley ou até um Wickham da vida? Só por um breve momento.
E então, como todo leitor sabe muito bem, como chegar ao que é de fato real e saber diferenciá-lo do que imaginamos em nossas leituras?
E é dessa forma, de modo divertido e muito apaixonante, que Austenlândia nos entrega uma aventura que tenho certeza que agradaria a própria Miss Austen.
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Rebekah4 09/12/2021

Faz bastante tempo que li ele, mas lembro que o livro me surpreendeu bastante, principalmente o final hahaha
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MiCandeloro 03/04/2014

Simplesmente demais! Virou meu xodózinho!
Oi gente, vim prestar contas sobre o Desafio Fuxicando sobre Romance de Época de Março. Neste mês o objetivo era ler um romance de época com uma capa bem bonita. Então, trago para vocês a resenha de Austenlândia, de Shannon Hale, um dos lançamentos recentes da Editora Record.

Sinopse: "Jane Hayes tem 33 anos e mora na Nova York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se depara são muito diferentes dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar de uma vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e... a companhia de belos cavalheiros."

Quem aqui é apaixonada por Jane Austen, Orgulho e Preconceito e, principalmente, pelo Sr. Darcy? Sei que muitas donzelas continuam suspirando por esse personagem que, posteriormente, foi interpretado por Colin Firth numa versão produzida pela BBC.

Jane Hayes não é assim tão diferente dessas milhares de fãs. Aos 33 anos continua solteira e sonhando acordada com um príncipe que não existe. Sua tia-avó, Carolyn rapidamente percebe a situação e incentiva Jane a fugir do seu conto de fadas e procurar por um homem de carne e osso que seja possível de amar. Mas seus esforços restam infrutíferos.

Infelizmente, pouco tempo depois, Jane recebe a notícia acerca do falecimento de Carolyn, porém, para seu total espanto, descobre fazer parte do testamento da velhinha rica. Será que a tia tinha lhe deixado uma pequena fortuna? Será que finalmente ela poderia se mudar para um apartamento com ar-condicionado?

Mas não, Carolyn lhe deixou uma herança peculiar: um pacote de férias não reembolsável, com direito a passagens de primeira classe e hospedagem durante três semanas no Pembrook Park, em Kent, na Inglaterra.

"Pembrook Park, Kent, Inglaterra. Entre na nossa casa como um convidado e permaneça por três semanas, apreciando a hospitalidade e os costumes do país - uma visita para um chá, uma dança ou duas, um passeio no parque, um encontro inesperado com um certo cavalheiro, tudo culminando com um baile e, talvez, algo mais. Aqui o Príncipe regente ainda governa despreocupadamente. Sem roteiros. Sem finais escritos. Férias que ninguém mais pode oferecer." (Tradução livre).

Nada mal para uma amante de Jane Austen hein? Imaginem só que fantástico seria poder fazer uma imersão de três semanas na Inglaterra, se vestindo de acordo com a época e fingindo viver no ano de 1816? UAU! Eu ia amar.

"É imperativo que esses costumes sejam seguidos à risca. Pelo bem dos nossos convidados, qualquer pessoa que flagrantemente desobedeça essas regras será convidada a ir embora. Imersão completa no período da Regência é a única maneira de realmente experimentar a Inglaterra de Jane Austen."
(Tradução livre).

Jane, por sua vez, ficou meio ressabiada de início, afinal, ela havia decidido (novamente) desistir dos homens completamente, já que nunca teve sorte no amor e seus últimos treze namoros (sim, treze!) foram um fracasso.

Quem sabe a ida à Kent não poderia ser uma despedida à altura? Ela aproveitaria para, pela última vez, mergulhar na sua fantasia de época, e quando voltasse para casa, baniria todos os homens da sua vida, inclusive o Sr. Darcy. Quem sabe ela até jogaria todos os DVDs e livros da Austen fora? Hein?

"Mas que droga", ela sussurrou para si. Em todos os anos em que Jane fantasiou sobre Austenland, ela nunca considerou como, uma vez lá, ela se sentiria tão deslocada." (Tradução livre).

E quem diria que no fim, aquela vida de fantasia proporcionaria a Jane uma boa dose de realidade?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Ouvi falar de Austenlândia há uns meses e fiquei seduzida pela sinopse e mortalmente curiosa sobre como seria viver literalmente um romance de época. Minha vontade de lê-lo foi tanta que não esperei pelo lançamento no Brasil e li em inglês mesmo. Pelo visto, realmente me viciei neste gênero literário. Obrigada Pah, de novo.. hehe.

Quando comecei a leitura não sabia muito o que esperar, mas já caí na risada quando vi que o livro começa com uma dedicatória para Colin Firth. De início, fiquei levemente irritada com a postura de Jane na história. Ela é aquela típica mocinha extremamente romântica e iludida na vida, tendo crescido acreditando em contos de fadas e felizes para sempre. Nós sabemos que a realidade é cruel, ainda mais com pessoas desse tipo, então nem preciso dizer o quanto Jane já sofreu de desilusões amorosas, né, porque foram muitas. Coitada.

Assim que surgiu a oportunidade para ela ir para Austenlândia jurei que Jane finalmente mergulharia de cabeça em sua fantasia, vivendo-a em sua plenitude e se curando de toda a fixação que tinha pelo Sr. Darcy e pelos livros de Jane Austen, mas o engraçado é que meio que aconteceu justamente o contrário. Por mais que a Jane tivesse a cabeça nas nuvens no mundo real, bastou ela pisar no mundo de fantasia para acordar e perceber que nada daquilo fazia parte de sua realidade.

Como se acostumar com tantas regras e limitações, conversas fiadas e vazias, costumes sem sentido? Como fingir algo que não se é? Por mais encantadores que os romances de época pareçam ser, a realidade daquela época era difícil, ainda mais para as mulheres. Nesse sentido, compreendo totalmente Jane e acho que o mesmo teria acontecido comigo. Afinal, suspirar por eles no conforto do lar é fácil, mas vivenciá-los.. hum, o furo acaba sendo mais embaixo.

Eu não sou nenhum pouco entendedora de romances de época. Tenho aprendido vagarosamente algumas coisas com amigas, mas pude perceber no texto da autora inúmeras referências a grandes clássicos. Talvez, para quem é apaixonado pelo gênero e já tenha lido muitos livros, essa história faça ainda mais sentido, já que vocês conseguirão conectar todos os fios da meada. Mas não se preocupem, não é pré-requisito ser entendedor do assunto. Eu não sou e me diverti assim mesmo.

Não sei como está a edição brasileira e estou doida para botar as minhas mãos nela, principalmente por causa da capa maravilhosa escolhida pela Record, mas na edição que li a narrativa era em terceira pessoa e se intercalava entre momentos ocorridos no passado e no presente deixando a leitura bem dinâmica. Uma coisa que gostei bastante foi o fato da Shannon ter inserido durante a trama pequenas informações sobre todos os ex-namorados de Jane. Assim, pude ter um vislumbre melhor acerca de todo drama vivido pela personagem.

Outra coisa que adorei foi a mudança de ritmo na história. Eu comecei lendo Austenlândia achando que fosse encontrar um romance água com açúcar bobo, mas me deparei com uma história que fala sobre autodescoberta, amadurecimento e a busca pela nossa verdadeira essência. Como Jane é muito maluquinha, ela nos delicia com ótimas cenas de humor e, além disso, a autora nos propicia pitadas de mistérios na trama. Durante boa parte da narrativa Jane e eu ficamos confusas sem saber o que era real e o que fazia parte da encenação dos atores que trabalhavam em Austenlândia. A situação às vezes ficava tão bizarra que Jane tinha a sensação de estar participando de um reality show.

O final é tãooo lindo. Fiquei tão orgulhosa da virada que Jane deu em sua história e do quanto ela mudou depois da experiência que vivenciou. Será que Jane finalmente encontrou o amor? Isso não posso dizer, mas posso contar que o desfecho foi lindo e muito romântico. Para os amantes de romance de época, Austenlândia é leitura obrigatória.

Procurando na Amazon, descobri que a autora escreveu outro livro nesta mesma temática, chamado Midnight in Austenland: A Novel. Não preciso nem dizer que fiquei doida para ler e espero que ele seja lançado logo no Brasil.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/03/fuxicando-sobre-romance-de-epoca-desafio-de-marco-resenha-austenlandia.html
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Gabi 26/01/2021

Austen no séc XXI
Austenlândia é o sonho de toda fã de Jane Austen, lá você pode encontrar os bailes memoráveis, os modos encantadores e até mesmo as paixões de tirar o fôlego.
Jane é uma dessas fãs, e após um inesperado "presente" de sua tia avó Carolyn, ela embarca nessa aventura, e sonho, que a Austenlândia representa como sendo sua despedida das expectativas e fantasia que os romances de Austen trouxeram a sua vida.
Ao decorrer dos dias, a realidade se confunde cada vez mais com a atuação e Jane acaba descobrindo mais de si em três semanas de mentira do que em todos os outros anos no mundo real.
O livro é perfeito, o tipo de romance que te deixa suspirando, com declarações de amor e o desejo infinito de fazer parte da história, entrar nela de cabeça e viver não a Austenlândia, mas o incrível romance que nasce nela.
Para Jane Hayes, foi a sua tentativa de se despedir da fantasia e entrar de cabeça na realidade. Mas para mim, foi um motivo a mais para me apegar a fantasia.
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Renata.Borges 18/04/2022

Encare como diversão!
Entre leituras de Le Clézio, Nadine Gordimer e Mia Couto, intercalei Austenlândia, porque adoro a Jane Austen e, no início bateu arrependimento de ler tanta frivolidade, mas depois, me vi gargalhando em algumas passagens e, claro, isso é divertidíssimo, então desfiz as barreiras e segui…. feliz.

A trama: novaiorquina bem sucedida, guarda segredo de ser obcecada pelo Sr. Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito de Austen, e encara que os homens reais são bem diferentes do que ele, o que a decepciona. Sua tia-avó milionária descobre seu segredo e quando falece, deixa a sobrinha, como herança, férias na Austenlândia – uma legítima experiência como dama do século XIX – para que ela se livre da sua obsessão.
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vitoriamsilva 04/06/2020

Leve e rapidinho de ler!
Insta literário: @viajandoporpags

Austenlândia é uma história atual que pode ser considerada um presente para os fãs da Jane Austen. Nele, conhecemos Jane, uma fã da Austen obcecada pelo Sr. Darcy e que vive uma vida parada em Nova York. Até então, tudo bem. O problema é que essa obsessão dela por um personagem, a faz procurar em todos os rapazes que se aproximam, características semelhantes as dele, em uma comparação bizarra.

Para dar um fim nisso, ela decide aceitar a jornada de passar 3 semanas na Austenlândia, uma espécie de hotel na Inglaterra, onde todos vivem como uma pessoa do século XIX, atuando como personagens da Austen. A intenção maior da Jane é usar dessas 3 semanas como um período intenso pré adeus de toda essa fantasia que criou em sua cabeça.

Estava super ansiosa com essa leitura, por sentir falta de assistir o filme. Se você assim como eu quiser matar a saudade da mesma forma, já adianto: não tente. Existem muitas semelhanças, claro, mas parecem duas histórias diferentes (como sempre ocorre). O enredo em si é interessante, mas não espere muito romance, é nítido que o foco se conserva no crescimento pessoal e amadurecimento da Jane como mulher.

O início é um pouco chato, confesso, a Jane me irritou por ser uma mulher adulta e agir em alguns momentos como uma adolescente. Porém isso foi mudando a medida que conhecíamos uma parte do passado dela ao longo da leitura e começamos a compreendê-la melhor, fora que ela realmente evoluiu ao longo do livro. Com diálogos espirituosos e uma história peculiar, esse é um daqueles livros que dá pra ler em uma sentada, super rapidinho e ótimo para passar o tempo!
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Nina @vicioseliteratura 19/06/2020

Bem vindos a Austenland
Eu já havia visto o filme (e na época nem sabia que era um livro) mas nunca me passou pela cabeça lê-lo até que surgiu a oportunidade de eu ter ele em minhas mãos.
Gostei bastante da história do livro. Assim como a protagonista, as vezes me perdia na fantasia e esquecia que os personagens estavam fingindo estar em outro século, pois parecia mesmo ambientado XIX. Para mim, parecia que Jane voltou no tempo e estava perdida no meio da aristocracia britânica fingindo ser quem não era, mas e tão eu lembrava que em Austenland todos eram atores (e até quem não era tinha que tentar ser). Simplesmente adorável. Vou correndo procurar o filme para ver de novo.
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Gabi 08/07/2021

Romance leve pra passar o tempo
Primeiramente gostaria de informar que recomendo o livro para fãs de Jane Austen ou pelo menos para pessoas que já leram todos os romances da autora. Não que uma pessoa que nunca teve contato com Jane Austen não vá entender toda a problemática da protagonista e sua história, mas conhecer o mundo de Austen ajuda a pegar algumas referências ótimas que a autora de Austenlândia inclui no seu romance.

Assim, como sou fã da Jane Austen, logo me interessei pela proposta do livro, mas não tive grandes expectativas para a leitura. Fui ler ciente de que seria um livro leve e não muito grandioso e acho importante que muitas pessoas leiam com isso em mente. Essa leitura é como assistir um filme de comédia romântica na sessão da tarde, ou seja, gostei muito, ri muito, me identifiquei com a protagonista, tive as mesmas dúvidas que ela, me apaixonei como ela e no final de tudo encontrei um final agradável de aquecer o coração.

A protagonista de nome Jane é uma "solteirona" que não consegue ter nenhum relacionamento bem sucedido por supostamente estar presa numa fantasia austeniana na qual ela sonha em um dia ter um Mr. Darcy só para si. Essa "problemática" da mulher com mais de 30 anos que não consegue "segurar" um namorado é bem conhecida em muitas comédias românticas, como no filme O Diário de Bridget Jones. Acredito que muitas leitoras possam até se identificar com a protagonista, quantas vezes já não vimos memes de mulheres dizendo que nunca vão namorar/casar porque sabem que nenhum homem será tão perfeito quanto mocinho x de tal história? Pois bem, Jane de início pensa que a solução é desistir dos homens, mas surge uma oportunidade para ela encontrar com sua fantasia na "Austenlândia" e ela vai disposta a encarar o mundo fantasioso para depois abandoná-lo para sempre e se agarrar à vida real.

De modo geral, gostei da ambientação que autora fez em Austenlândia. Senti falta de mais personagens no parque porque tive a sensação de que era tudo meio vazio, que pouca gente ia para o parque, sendo que eu esperava que mais pessoas visitassem e participassem da "brincadeira". A Jane é uma personagem muito carismática e divertida, a forma como ela lidou com diversas situações foi muito bem elaborada, gostei muito dela e de ouvir seus pensamentos. Os outros personagens têm um desenvolvimento que achei adequado para um livro tão curto e com uma proposta tão direta. O desenrolar dos romances são bem naturais. E eu amei o final, um clichê digno de uma boa comédia romântica.

Assim, nessa aventura, a Jane reflete sobre amor, relacionamentos e até mesmo sua vida profissional, cresce como pessoa e entende que é importante manter o pé no chão, mas isso não quer dizer que devemos abandonar todos nossos sonhos e fantasias e que não podemos ser felizes da forma como merecemos ser felizes.

"Mas ela queria amar alguém da forma como se sentia quando pintava: sem medo, confusa, cheia de vida."
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Jéssica 11/06/2014

Como fã incondicional de Jane Austen sempre que me deparo com algum livro que envolve suas obras ou mesmo de sua vida pessoal me interesso em ler, como no caso de As Memórias Perdidas de Jane Austen, publicado aqui no Brasil pela Editora Record. Novamente, a editora publicou um livro para os fãs de Austen: Austenlândia de Shannon Hale.

Austenlândia nos conta a história de Jane Hayes, uma mulher de 35 anos e apaixonada pelo Sr. Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito. Antes de nos apaixonarmos por Matthew MacFadyen, no filme de Orgulho e Preconceito em 2005, já tínhamos fantasiado inúmeras vezes com Colin Firth, que fez o Sr. Darcy na minissérie da obra em 1995, produzido pela BBC. Jane Hayes é apaixonada por esse personagem que encantou e ainda encanta várias mulheres. Sua obsessão por Darcy é tremenda que já terminou com inúmeros homens por eles não se parecerem com ele. Tudo que Jane mais deseja é encontrar um Sr. Darcy do século XXI, mas até agora só apareceu alguns George Wickham....rsrsrsrs.

Nossa protagonista tem um excelente emprego, é bonita e inteligente, mas a vida amorosa é um horror. Jane prefere ficar em casa assistindo o Colin Firth do que ir atrás de homens que não poderão suprir seus desejos e anseios. Mas quando sua tia-avó Carolyn deixa de herança para Jane uma viagem pagar, não reembolsável, para Austenlândia, a mesma tem a chance de viver a experiência do século XIX.

Neste lugar ela não pode ter acesso a nenhum tipo de tecnologia, ou seja, longe do celular, computador, televisão. Austenlândia fica em Pembrook Park, na Inglaterra, e lá Jane irá conviver com cavalheiros, vestidos, espartilhos e todos os outros costumes da época da Regência.

Jane Hayes se transforma em Srta. Jane Erstwhile e irá viver diversas aventuras e encontros inesperados, mas o principal é que em Austenlândia poderá rever seus conceitos e entender quem realmente é.

''Além de ser inteligente e engraçado e talvez o melhor romance já escrito, também é a história de amor mais perfeita da literatura, e nada na vida consegue chegar aos pés dela [...]''

Em Pembrook Park, Jane terá a companhia da irreverente Srta. Charming, que proporciona risadas no leitor ao longo da narrativa e A Srta. Heartwright, a moça linda, inteligente e rica da propriedade. Os cavalheiros são o Coronel Andrews, o libetino; Capital East, lindo e charmoso; o Sr. Nobley, o carrancudo e arrogante cavalheiro - seu comportamento inicial com Jane lembra muito do Sr. Darcy com Lizzy Bennet -, e temos Theodore, o jardineiro, que chamará a atenção de Jane.

Um livro divertido, engraçado e que contagia o leitor de diversas formas, onde não tem como não rir com as aventuras de Jane em Austenlândia. A capa do livro é muito bonita e bem elaborada, a diagramação está perfeita e não encontrei nenhum erro ortográfico no livro.

Shannon Hale conseguiu transmitir ao leitor, de forma linear, tudo o que Jane passou e sentiu em Austenlândia, onde percebemos que nem sempre as coisas são como imaginamos e o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

''[...] o céu e as estrela sabem como sua história vai acabar. Então, faça seu felizes-para-sempre acontecer.''

Jane Hayes é uma verdadeira amante dos livros de Jane Austen e durante a história temos vários outros personagens dos livros de Austen mencionados, até mesmo de outras escritoras, como as irmãs Charlotte e Emily Brontë.

Foi feita uma adaptação cinematográfica do livro em 2013 com Keri Russell interpretando Jane Hayes. Apesar de algumas mudanças em relação ao livro, o filme foi bem fiel e assim como no livro eu rir horrores com as aventuras de Jane. Para quem é fã de Jane Austen eu recomendo a leitura de Austenlândia.

site: http://www.leitorasempre.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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@literariame 01/07/2020

Jane Hayes é uma mulher de 33 anos com uma obsessão: Mr. Darcy. Ok, talvez seja melhor dizer que a obsessão se estende aos romances de Jane Austen, mas ela com certeza estava mais focada na existência de um homem tão perfeito quanto Mr. Darcy.

Quando sua tia avó morre, Jane recebe um presente um tanto inesperado: férias no Pembrook Park. Pelo pouco de informação que Jane encontrou sobre o lugar, ela percebeu que era uma imersão no mundo de Austen.

As clientes deveriam se vestir e se portar como se estivessem em 1816. Eram férias com direito à uma mansão e um romance.

Jane decide ir e passar suas últimas três semanas fantasiando com Mr. Darcy para então, deixá-lo ir.

A mulher se vê no lugar e na época que sempre sonhou e se encontra dividida entre fantasia e realidade. E ela perceberá que deixar Darcy para trás não é tão fácil assim

Eu já tinha assistido ao filme algumas vezes e era completamente apaixonada por ele. O livro possui alguns detalhes divertidos e importantes a mais, mas confesso que gosto do filme um pouquinho mais.

A história é diferente de tudo que já li, o clima do livro é uma delícia e muito engraçado.
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Liachristo 26/04/2014

Austenlandia - Shannon Hale - Editora Record
Como fã de Jane Austen, é sempre uma grande alegria para mim, quando um novo livro baseado em sua obra é lançado. Por isso criei uma grande expectativa quando vi que a Editora Record, tinha lançado este livro de Shannon Hale (uma autora famosa lá fora por seus livros YA). E mais ainda quando soube que tinham lançado um filme baseado neste livro.

Não vou dizer que me decepcionei, mas o livro acabou não sendo aquilo tudo que eu esperava, mas Shannon tem um jeito gostoso de contar uma história e sabe descrever muito bem seus personagens e desenvolve muito bem o enredo de sua história. Por isto, eu acabei gostando do livro.

O livro conta a história de Jane Hayes, uma mulher de Nova York, inteligente, bem sucedida, mas que ainda tem o seu lado romântico em alta. Ela é fã de Austen, e desde seus 16 anos mais ou menos, é apaixonada por Mister Darcy (como não se apaixonar), o personagem masculino mais famoso da autora. E seu Mister Darcy favorito é nada menos que Colin Firth, um famoso ator inglês.

Por isso, ela acabou não se dando bem em seus relacionamentos, pois acaba sempre colocando grandes expectativas em seus parceiros, sempre querendo que os seus romances fosse iguais aos romances de Austen, e nós sabemos que infelizmente nos dias de hoje, e no mundo real isto não funciona.

Depois de muitas decepções e casos mal resolvidos, ela resolve se fechar para o amor, e acaba se tornando obssessiva em relação ao romance Orgulho e Preconceito(O meu preferido também). E resolve abandonar de vez a procura pelo homem ideal.

Até que recebe a visita de sua mãe, com quem não tem grandes afinidades, que tras sua tia avó para uma visita surpresa. Durante esta visita sua tia avó, vê que Jane mantém vários DVDs de Orgulho e Preconceito, escondidos(ou ela achava que estavam), e durante o almoço, conversa com ela sobre o assunto, e faz Jane começar a pensar em sua vida e querer mudá-la.

Algum tempo depois, ela recebe a notícia da morte desta sua tia avó e descobre que sua tia lhe deixou uma viagem com tudo pago para Austenland, um local onde as pessoas passam 23 dias vivendo como se ainda estivessem na época de Austen.

Lá neste local, ela terá que se vestir, falar e se comportar como se fosse uma jovem daquela época e poderá até mesmo ter um romance de mentirinha, aos moldes de Austen. A partir daí vários acontecimentos e muitas confusões vão acontecendo com Jane e ela acaba descobrindo que viver naquela época não era tão bom assim. E que nem sempre o homem que achamos ser o ideal, pode não ser o certo para nós.

Isto faz com que ela comece a mudar seus ideias e comece a repensar suas decisões em relação a relacionamentos e acabe se descobrindo e amadurecendo mais.
Esta parte do livro foi a que mais gostei. Pude até mesmo me identificar com Jane em algumas passagens e também em algumas decisões que ela toma.

E ao final dos seus 23 dias de confinamento em Austenland, ela volta para sua vida real, modificada e muito mais certa de seus sentimentos em relação a vida.

E o final do livro foi simplesmente uma delícia, para quem é uma leitora romântica e sonhadora como eu. Um final que poderíamos chamar de clichê e talvez seja mesmo. Mas, um final que nos deixa encantadas, e satisfeitas por ainda acreditarmos que coisas improváveis e impossíveis possam acontecer.

Eu recomendo esta leitura a todas as fãs de Austen, que estão espalhadas por aí. E mesmo para os que não são fãs da autora, mas que gostem de ler um romance leve, divertido e muito interessante.
Bjus


site: http://www.docesletras.com.br
Silvana Barbosa 01/05/2014minha estante
Tô doida para ler este livro .




Rafa 17/08/2014

Esse é um chick-lit super fofinho e engraçado. Dedicado as fãs de Jane Austen e do Colin Firth! Aliás, nunca assisti ao filme com ele, preciso! Porém, creio que o filme "novo" com o Matthew MacFadyen não fica muito atrás *.*

Orgulho e Preconceito, para mim, é daquelas obras que todos nós temos, as quais com uma certa periodicidade relemos. Anualmente, eu releio. Anualmente, eu me apaixono. Anualmente, me decepciono ao voltar para a realidade.

Jane tem 33 anos e é obcecada pelo Sr. Darcy. Porém, não é qualquer obsessão normal, que todas nós ocasionalmente desenvolvemos. Ela acaba com todos os seus relacionamentos ao compará-los com o personagem de Jane Austen. E é "descoberta" pela sua tia-avó Carolyn, que posteriormente deixa uma viagem toda paga para Jane ir a Austenlândia. Adentrar em Pembrook Park e viver na era regencial com tudo que tem direito, bailes, regras de etiqueta, roupas de época e, claro, cavalheiros de época também.

O livro é um romance bem leve, porém tem seus atrativos. Além do óbvio, que é ser uma releitura dessa excelente obra da Jane Austen. Os personagens secundários são hilários e fazem toda a diferença na história. A tia-avó Carolyn, embora apareça somente no prólogo, é o tipo de personagem que eu amo. Ela é uma idosa sem papas na língua e que já viveu o suficiente para entender os sentimentos humanos e não é regida por falsos pudores, ela fala mesmo.

Os atores da Austenlândia, assim como as outras "visitantes" do parque trazem um alto tom de comicidade. Aliás, no filme, a personagem da Srta. Charming é feita pela atriz Jennifer Coolidge, foi uma escolha perfeita! No livro, a personagem é daquelas senhoras que não tem muito o que fazer, não tem vergonha de seu jeito de ser e quer mais encontrar felicidade em tudo que faz.

O Sr. Darcy, ou Sr. Nobley, ficou muito bem caracterizado também. Odiei - odiei - odiei com todas as minhas forças ele no início, assim como o Darcy original. E o Sr. Wickham... apaixonante de início, pena que não se mantém.

O final é um clichezão e não poderia ser diferente. Achei linda a maneira que terminou e aqueceu meu coração, como eu esperava (haha). Esse livro é o primeiro de uma série e, com toda a certeza, preciso do segundo livro! Já foi lançado com o título de Midnight in Austenland, e pela sinopse, não segue os personagens desse livro e, sim, é uma nova história em Austenlâdia.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Garota Escapista 29/01/2022

Austenlândia
Jane sempre foi uma grande fã de "Orgulho e Preconceito". Assim como das outras obras de Jane Austen. Então, começou a buscar em seus relacionamentos alguém como o Sr. Darcy. Mas, depois de muitas desilusões, surge uma oportunidade: passar as férias na Austenlândia. Lugar que oferece aos visitantes uma experiência da vida no Período Regencial. Para ela, seria uma chance de abandonar suas fantasias. Pelo menos, é o que ela pensava.

Um livro leve e que me fez sorrir! Recomendo! ?
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