Austenlândia

Austenlândia Jane Austen
Shannon Hale




Resenhas - Austenlândia


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RôPeyres 30/07/2014

Quem nunca sonhou em ter um Mr. Darcy para chamar de seu que atire o primeiro exemplar de Orgulho e Preconceito. Jane Hayes, muito mais do que sonhar com o homem ideal, desiste dos relacionamentos para ter como companhia o DVD da adaptação produzida pela BBC do célebre romance de Jane Austen. Afinal, ninguém melhor que Colin Firth para fazer com que os cavalheiros de calças apertadas, chapéus e costeletas saíssem da sua imaginação de leitora para suas esperanças de não-ficção. Porém, o que diferencia uma fã normal de Austen de uma obcecada? A sua admiração pelo estilo e costumes da época da Regência? Quantas vezes já releu os livros da autora? Ou quão intenso é o seu amor pelo Mr. Darcy?

Eu tenho esperanças demais, isso sim. – Ela se sentou ereta e se apoiou na mesa dele. – Se eu fosse contar para você as histórias dos meus primeiros dez namorados, você ia me chamar de louca para sair com outras pessoas depois disso. Mas eu saí! Sou tão cabeça-dura que demorei esse tempo todo pra desistir dos homens, mas não consigo desistir completamente, sabe? Então eu… eu canalizo minhas esperanças pra uma ideia, pra alguém que não possa me rejeitar porque não é real!

A cada decepção amorosa, mais Jane deixava que aquele personagem fictício influenciasse em sua vida e em seus relacionamentos, deixando de vivê-la plenamente. Sua tia-avó, Carolyn, percebeu tal obsessão e deixou como herança uma solução: férias pagas em Austenlândia, onde terá a legítima experiência de viver como no século XIX. Jane arruma as malas e parte para a Inglaterra a fim de vivenciar a sua fantasia e superar o Mr. Darcy.

O meu primeiro contato com a obra de Shannon Hale foi com Academia de Princesas e não foi uma experiência muito positiva. Cheguei até a abandonar a leitura, o que não é comum para mim. Talvez eu não tenha conseguido me envolver com o enredo mais voltado para o público infanto-juvenil. Já com Austenlândia - também publicado pela Record e segundo livro da autora a ser traduzido -, desde que vi a edição americana o inclui na minha lista de leitura.

A premissa do livro é sensacional e instantaneamente captou minha curiosidade. Porém, deixou as minhas expectativas nas alturas – o que nem sempre é bom. E pela primeira vez, desde que me recordo, preferi a adaptação cinematográfica.

Como ela poderia saber? Será que possuía aquela intuição misteriosa de Carolyn, será que pressentia que Jane estava aqui não em férias despretensiosas, mas porque tinham uma terrível obsessão? Ou será que supunha até mesmo algo pior, que Jane estava realmente procurando uma fantasia, que acreditava poder encontrá-lo, encontrar o amor, nesse passeio de parque de diversões?

Austenlândia pode ser considerado o paraíso para muitas, senão todas – ouso dizer – admiradoras da obra de Jane Austen. Todo tipo de tecnologia é terminantemente proibido - bye, bye, celular – e até roupas de baixo. Todos os hábitos sociais devem ser seguidos à risca, participando de bailes e interagindo com atores buscando recriar o universo ficcional de Austen. Uma verdadeira imersão no ano de 1816.

Se entregar àquela experiência é difícil para Jane, que ao longo de todo o desenrolar do enredo nutre sentimentos conflitantes entre viver duas semanas atuando como Srta. Earthwile, vinda do “novo mundo” para uma temporada na casa de seus tios, ou utilizar sua real personalidade. Este conflito interno se concretiza até em um pretenso triângulo amoroso à la Bridget Jones: de um lado Theodore, jardineiro de Austenlândia com quem Jane quebra as regras assistindo partidas de basquete na calada da noite, sua ligação com o mundo real; e de outro Mr. Noble, a personificação do Mr. Darcy, desde as roupas até o temperamento taciturno.

- Nunca entendi as mulheres que vêm aqui, e você é uma delas. Não consigo entender.
- Acho que eu não poderia explicar isso para um homem. Se fosse fosse mulher, eu só precisaria dizer ‘Colin Firth de camisa molhada’ e você diria ‘Ah’.

É um cabo de guerra constante entre realidade e ficção. Apesar de divertido, não notei o amadurecimento de esperava de Jane – que possui a perspicácia de Lizzie Bennet. Me decepcionei inclusive com o final, que foi até relativamente surpreendente.

O filme, por sua vez, me deixou mais envolvida com o enredo, típico de sessão da tarde. Mesmo com aquelas típicas modificações de adaptações, o espírito do livro estava presente, com uma pitada maior de humor e uma Jane Hayes mais obcecada, interpretada pela Keri Russel – a eterna Felicity.

Mesmo que não tenha entrado para minha lista de preferidos da vida, é uma leitura que flui e diverte, perfeita para aquele domingo preguiçoso. Pois nós. leitores. sabemos bem o que é viver entre a realidade e o conforto da ficção. Afinal, é uma verdade universalmente conhecida que, seja em 1816 ou 2014, um Mr. Darcy é sempre muito bem-vindo! ;)

site: www.mudandodeassunto.com
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Isa Soares 30/08/2016

Atire a primeira pedra aquela fã de Austen que nunca se apaixonou por Mr. Darcy! Ou até mesmo quis se transportar para a Inglaterra regencial só para ter o gostinho de viver como os nossos personagens favoritos! Shannon Hale nos permite isso em Austelândia.
O livro conta a história de Jane Hayes, uma mulher de 33 anos viciada nos romances da sua chará. Frustada no amor e com uma mega oportunidade de passar as férias em um local feito para que os visitantes aproveitem alguns dias como se vivessem no século XVIII e, com a presença de atores que interpretam os personagens do livro de Jane Austen, sintam como se realmente fizessem parte da história. Ela resolve aceitar para tentar curar dessa obsessão.
Todos sabem que eu sou super fã de Jane Austen e então este livro teria que passar pelas minhas mãos em algum momento. Fiquei muito curiosa para saber como iria se desenvolver a história e confesso que as minhas expectativas foram um pouco frustradas. Eu achei que a história ficou um pouco vaga, parecia que Shannon tinha dificuldade de desenvolver a história e fico tudo muito superficial. Outro ponto negativo foi a personagem principal. Como Jane é confusa! Passei quase o livro todo tentando entender quais eram as reais intenções dela. Ela simplesmente mudava de atitude a cada cena.
Em relação ao filme, digo que achei bem mais divertido, embora inicialmente eu tenha achado meio bobinho, mas agora eu entendi que não tinha como o filme fazer mais sendo uma adaptação desse livro. Há com certeza algumas diferenças, algumas até boas que poderiam estar muito bem no livro. O próprio final do filme faz bem mais sentido que o final do livro!
Dou a mão a palmatória ao afirmar que o livro é divertido e leve! Vale a pena ler para se divertir e também para quem quer coisas rápidas. Por favor não assistam o filme antes, isso quebra ainda mais as nossas expectativas quando começamos a ler. E fãs de Austen, não esperem tanto.
Nany 11/02/2017minha estante
O livro me decepcionou tanto, que eu tive que reler O&P de novo!!! Ele é leve, mas não é uma leitura que faria novamente.....O engraçado é que se eu não tiver nada, de nada para fazer eu assistiria o filme novamente. Eu achei o filme mais engraçado e até mesmo um pouco mais condizente, desde o começo parece que o Sr.Nobley sente algo por Jane, na cena da peça eu achei que o ator captou bem essa parte do livro,foi até melhor!!! Acho que gosto da historia, por causa do filme, não do livro!!Mas enfim, concordo com vc, fãs não esperem muito mesmo!!!




Cecy 14/12/2016

Austenlândia
Quando comecei a ler esse livro eu não tinha noção de que tipo de pessoa seria Jane, e só tem uma palavra que eu possa usar para descrevê-la: interessante. Ela é tão apaixonada pelo Mr. Darcy que até esconde os DVD's atrás da cômoda para que ninguém veja. Ao conhecer uma velha tia, Jane se sente pronta para contar para alguém como se sente com relação ao Mr. Darcy, ou seja, a tia descobre que a sobrinha vive em um mundo onde a fantasia predomina a razão. Algum tempo se passa, e a tia dá um presente para Jane: três semanas na Inglaterra, em um local afastado no Kent chamado Pembrook Park, onde as pessoas entram em um mundo antigo, precisando se portar, falar, agir e até mesmo comer como se estivesse no século XVIII. Um lugar para quem é obcecado por Austen, que prioriza o atendimento a mulheres ricas e que não pode ser divulgado em site nenhum. Para Jane essa viagem será uma desintoxicação. Ela decide que ao voltar, estará livre de Mr. Darcy e tudo o que a liga em Austen. Então, após uma viagem muito cansativa, ela chega e se apresenta para a dona do local, que a trata de forma desdenhosa desde o instante que a viu, pois, conhece a conta bancária de Jane e sabe que sua estadia lá foi um presente, o que a torna uma hóspede inapropriada. Essa mulher que tem um sobrenome muito esquisito que eu não vou me lembrar, rs, inventa um novo sobrenome para Jane e a leva para se acomodar em uma das casas. Jane precisa se vestir como uma moça da época - inclusive usando calçolas - e se prepara para entrar no mundo de Austen.

A moça agora precisa se focar em sobreviver as próximas três semanas em um mundo que até então parecia perfeito, mas, quando as coisas começam a acontecer, ela começa a se questionar. Ela acha um tédio ficar o dia todo sentada em boa postura admirando os homens, ter que falar de um jeito que não é o dela, a adaptação é terrível... E ainda tem ele. Uma cópia lavada e cuspida de Mr Darcy ali, no quarto ao lado, o carrancudo Mr. Nobley.

Em uma das noites onde ela não está a fim de jogar carteado nem de fazer nada do que ela deveria, Jane quebra as regras e sai da casa durante a noite. Ela encontra uma casa e descobre que lá mora o jardineiro - Martin - por quem ela se sente extremamente atraída. Mas, Mr. Nobley com todo aquele jeito nobre e arrogante chama muito a atenção dela. Cada vez mais...


site: http://mundoliterariodacecy.blogspot.com.br/2016/12/resenha-38-austenlandia-shannon-hale.html
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Conchego das Letras 15/03/2017

Resenha Completa
É isso aí, pessoal. Depois de trazer para vocês a resenhas de Meia-Noite em Austenlândia (Austenlândia #2), resolvi ler o livro 01 resenhá-lo também. A boa notícia, como podem notar, é que são obras completamente independentes, com o único ponto em comum, sendo a inspiração em Jane Austen.

Em Austenlândia conheceremos Jane Hales, uma mulher 33 anos cujo maior desejo é casar com o seu "príncipe encantado". O grande problema é que nenhum de seus parceiros consegue atingir o ideal que está incrustado em sua mente desde muito nova, o Sr. Darcy, de Orgulho e Preconceito.

Sua vida está de mal a pior no quesito amoroso, tanto que chegou à conclusão de que abriria mão de vez dos homens e passaria o resto da vida solteira, mas tudo muda quando o testamento de sua tia-avó Carolyn é lido. Carolyn teve apenas uma breve interação com Jane, mas ciente da obsessão da garota pelo Sr. Darcy opta por dar-lhe uma oportunidade para viver o sonho, nem que seja por um curto período de tempo, e em seu testamento deixa para Jane a estadia de duas semanas em Austenlândia. Lá ela irá se passar por uma dama do início do século XX e conhecer que usam cartola, falam de forma rebuscado e uma perfeita réplica do seu tão sonhado Sr. Darcy.

Gostei bastante desse livro, embora devo dizer que preferi o segundo (Meia-Noite em Austenlândia). Os personagens foram bem trabalhados, gostei principalmente do intercalar entre momento presente e as histórias da lembrança dos namoros fracassados, a maioria nem namoro real, mas senti falta do suspense, da aventura que foi inclusa no outro livro. Neste, o foco é exclusivamente o romance... O que provavelmente vai agradar, em muito, as mega-românticas de plantão.rs.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/03/resenha-austenlandia-01.html#more
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Nat 28/05/2017

Jane Hayes tem 33 anos, tem boa aparência e um bom emprego, mas também uma longa lista de relacionamentos fracassados. Talvez isso se deva ao fato de que Jane, fanática por Jane Austen e Orgulho e Preconceito (mais especificamente apaixonada por Mr. Darcy), vive suspirando por Mr. Darcy de Colin Firth. Ela simplesmente fica esperando que apareça em sua vida um homem tão perfeito quanto o personagem e acredita realmente que nasceu na época errada. O que Jane nem imagina é que uma tia-avó que mal conhece deixa para ela de herança uma viagem, sem chance de reembolso, programada em direção a uma comunidade turística chamada Austenland (Austenlândia), em Pembroke Park, na Inglaterra. Esse lugar recria o mundo que Jane Austen retrata em seus livros, com todos os detalhes possíveis.
De malas prontas e resolvida a se curar de sua paixonite por Mr. Darcy, ela embarca, jurando que vai voltar uma nova mulher. Ao chegar, ela recebe o nome de Jane Erstwhile e a aclimatação começa: ela não tem permissão para manter o celular, não existem equipamentos modernos a vista, todos as pessoas (atores pagos para entreter os hóspedes) se vestem como se estivessem vivendo no século XIX, enfim, são muitas mudanças. Apesar de Jane amar os livros, ela sente uma dificuldade em se adaptar e precisa lidar com o cavalheiro mal-humorado Mr. Nobley e começa a se interessar por Theodore, um dos servos da casa. Mesmo com as dificuldades, e mesmo conhecendo muito sobre Orgulho e Preconceito, sua estadia em Pembroke Park vai ensinar muita coisa a Jane, principalmente, como Elizabeth Bennet, a jovem vai passar a conhecer melhor a si mesma.

Eu vi o filme bem depois de ler o livro (a versão em inglês). Claro que a adaptação muda algumas coisas, mas eu não esperava que fosse mudar tanta coisa. O início do filme é bem divertido, mostrando o nível do fanatismo de Jane. Só que, em vez de receber uma herança de parente, é a própria Jane que paga sua viagem para Austenlândia, depois de sua amiga intimá-la a acabar com a obsessão por Mr. Darcy. Sua chegada é hilária, graças ao fato dela se vestir a caráter.
Outra mudança (pelo menos eu achei que foi uma mudança) foi o fato de Jane não sentir tanto a falta de coisas modernas, como acontece no livro (talvez porque no filme ela esconda logo de cara o celular em suas roupas para que ninguém descubra). O desdém de Mrs. Wattlesbrook por ela, que comprou o pacote mais barato, eu também percebi que é mais aparente no filme, enquanto o puxa-saquismo fica reservado para os hóspedes que podem pagar mais, como Elixabeth Charming, que nunca leu um livro de Austen e cujas regras de etiqueta do lugar ela praticamente não segue.
Para cada um dos personagens no “resort”, praticamente existe alguém que se assemelha a um personagem de Orgulho e Preconceito: o taciturno Mr. Nobley lembra Mr. Darcy, Lady Amelia Hartwright parece uma das irmãs bem-nascidas e insuportáveis de Bingley. Além disso, o aparecimento de um coronel sempre movimenta os eventos.
Uma das coisas do livro que (ainda bem) deixaram no livro é o desencantamento de Jane pela era de Jane. Quando ela se cansa dos tediosos jogos de carta e resolve passear na propriedade, dá de cara com Martin, o ator que representa o cocheiro. Ela começa a se interessar, e nesse momento, o leitor começa a jurar que ele será o Wickham de Jane… A disputa Nobley-Darcy e Martin-Wickham por Jane também foi bem feita, bem legal de se ver.
A convivência com Nobley, antes frustrante, começa a melhorar, e no baile, quando ele se declara, ela finalmente percebe que não consegue mais viver um faz de conta.
O final, claro, é diferente do livro. De modo geral, eu adorei. Diverte, faz você querer experimentar, como Jane, os costumes da época de Austen, e como não podia deixar de ser, faz você querer (pelo menos eu quis) ser praticamente disputada por dois homens completamente opostos rsrs Indicado.

site: http://meucantinholiterario.blogspot.com.br/2017/05/austenlandia-livro-x-filme.html
Kah Gessy (@naoeaterradonunca) 28/05/2017minha estante
Gostei bastante do livro, mas prefiro o filme. O Nobley do filme me pareceu mais "sério", talvez por ser professor,do que no livro.
Ótima resenha! .




Nathy 17/07/2014

Austenlândia – Shannon Hale – #Resenha | O Blog da Mari
Como uma boa fã de Jane Austen quando vi o lançamento desse livro fiquei muito empolgada e querendo fazer logo a sua leitura. Infelizmente não chegou a ser tudo o que estava esperando, ainda assim gostei demais da leitura. Um livro bem leve e divertido que proporciona ótimos momentos ao leitor. Quem não quis viver naquela época somente para poder encontrar o seu Sr. Darcy ou sua Elizabeth Bennet e esse livro nos leva em um novo mundo que nos faz questionar esse pensamento.

Durante boa parte da leitura não conseguia controlar as risadas e em outros momentos quis bater na mocinha. Realmente acontece praticamente a mesma coisa que na história de Orgulho e Preconceito, com uma mocinha nada convencional que acaba dividida entre dois amores. Não gosto de triângulo amoroso e talvez por isso tenha ficado um pouco irritada com certas decisões tomadas. Também achei que o final foi um pouco rápido demais e que merecia ter sido melhor desenvolvido, pois não consegui me conectar e acreditar nos sentimentos demonstrados.

'Não tinha marido, mas isso não era mais algo necessário.'

Com a narrativa em terceira pessoa o leitor embarca na história de Jane. Uma mulher apaixonada desde todos os tempos pelo Sr. Darcy o único homem que nunca a decepcionou. E quanta decepções essa mocinha já passou em sua vida, mas para sua sorte tem uma tia que quer lhe abrir os olhos. Após uma ‘tragédia’ ela consegue ir conhecer Austenlândia um local onde todos se comportam como no período de Elizabeth, mas nem tudo é exatamente como parece. Na verdade senti como um mundo de mentiras e manipulações, nada como nos romances que amamos ler. E esse deve ter sido o objetivo da autora mostrar que se deve ficar feliz com a época em que nasceu e aproveitar ao máximo.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/07/austenlandia-shannon-hale-resenha.html
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Camila - @darkbookslibrary 25/09/2017

Divertido, leve e envolvente
O livro conta a história de Jane Hayes que, na casa dos trinta e depois de uma série de relacionamentos fracassados, desistiu de encontrar seu par ideal e se entregou da cabeça aos pés pela obsessão por Mr. Darcy, personagem da obra Orgulho e Preconceito de Jane Austen.
Sabendo que sua paixonite por um personagem ficcional não é nada saudável, Jane vê a possibilidade de se libertar quando recebe como herança de sua tia avó uma viagem para Austenlândia, um resort na Inglaterra onde seus hóspedes tem a experiência de emergir no universo de Austen e no século XVIII.
A narrativa não é nem um pouco dramática apesar da quantidade de fracassos amorosos vividos por Jane. Temos uma experiência leve e graciosa ao acompanhar os pequenos relatos desses fracassos e o desenrolar da história.
De pronto Jane se arrepende de ter ido para Autenlândia e em muitos momentos seus sentidos e sentimentos não conseguem distinguir o que é fantasia e o que de fato é real, mas isso não é nem um pouco obvio para o leitor que pode acabar, como eu, sendo induzido a compartilhar das impressões de Jane.
Os personagens atendem sua função, não são profundamente explorados, pois Jane conhece apenas os papéis interpretados pelos atores do resort superficialmente e vai estabelecendo pequenas relações ao longo do desenvolver da trama. Acompanhar a imersão de Jane é divertido e interessante. Ao mesmo tempo que está encantada com a ideia de poder fingir ser parte daquela época por ela tão amada, Jane tem i a impressão de que todo o lugar e seu conceito é muito tolo.
Com muitas passagens divertidas e proporcionando uma leitura agradável do começo ao fim, Austenlândia é uma leitura rápida para quem busca um passatempo para relaxar. Quem gosta de romances certamente não vai se arrepender da leitura.
O livro virou filme em 2013, com Keri Russell dando vida à Jane, além ter no elenco Jennifer Coolidge, James Callis e Jane Seymour. O filme tem vários pontos diferentes com relação ao livro, por exemplo, no filme Jane vai ao resort por iniciativa própria e sua obsessão por Orgulho e Preconceito é muito mais evidente do que no livro.
Com ou sem diferenças, tanto a versão escrita quanto a cinematográfica são boas pedidas.


site: https://garotaintergalaticablog.wordpress.com/
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Alustriel Silvermoon 27/01/2018

Leitura leve e divertida!
Você já teve uma obsessão daquelas que te segue aonde quer que você esteja e vira, inclusive, motivo de piada entre os seus amigos? Pois é, Jane Hayes sofre desse mal e tenta de todas as maneiras esconder seu vício na versão da BBC de Orgulho e Preconceito, chegando a eleger uma planta como esconderijo perfeito para sua cópia do DVD.

Porém, bastou a visita de sua tia-avó Carolyn para que seu segredo fosse descoberto, valendo-lhe após o falecimento desta uma herança bem inusitada: três semanas de férias em Pembrook Park, lugar que promete transportar seus clientes para a época dos livros de Jane Austen com direito a um Mr. Darcy só para ela!

E lá vai Jane se aventurar entre calças justas e passeios por lindos jardins acreditando que, mesmo de mentirinha, seria cortejada pelo homem dos seus sonhos. Mas, como nem tudo é perfeito, logo percebe que suas férias nada convencionais não seriam tão magnificas quanto deveriam, afinal, ela não era o tipo de cliente habitual que Pembrook Park estava acostumada a receber.

Quem acompanha romances Chick-Lit de cara vai se identificar com a escrita de Shannon Hale. A autora é ágil e não perde tempo descrevendo detalhes que não irão contribuir para o avanço da estória, o que torna a leitura rápida e empolgante.

Hale também consegue criar uma estória divertida, sujeita em alguns momentos ao exagero, o que não compromete a leitura, embora faça com que você questione a atitude de alguns personagens, em especial as da Srta. Charming que de longe é a personagem mais engraçada do livro, porém a que mais causa momentos vergonha alheia.

Jane Hayes é a típica protagonista do gênero, bonita e bem sucedida profissionalmente, acaba aceitando a herança de sua tia-avó como última tentativa de desvincular seu ideal masculino do Mr. Darcy, já que não foram poucos os seus relacionamentos que sofreram por causa das comparações. Torcer pelo final feliz de Jane não é difícil e a personagem se mostra uma boa companhia durante a leitura, sendo suas descrições dos antigos namorados, que iniciam cada capitulo do livro, capazes de nos fazer perdoar os momentos de indecisão da protagonista.

E por falar em indecisão, como não poderia deixar de ser, a trama nos traz um triângulo amoroso que mesmo sendo divertido de acompanhar, falha em nos fazer duvidar sobre qual será a escolha de Jane no final. De um lado temos o charmoso e atencioso Theodore (Martin para os íntimos), jardineiro de Pembrook Park que acaba consolando a protagonista quando esta se vê "excluída" das atividades do lugar. Do outro o misterioso Mr. Nobley, ator que cumpre muito bem seu papel como Mr. Darcy e faz com que Jane se veja obrigada a afirmar a todo momento que aquele é apenas um profissional fazendo o seu trabalho.

Para os fãs de Jane Austen, principalmente os de Orgulho e Preconceito, a leitura pode ter um atrativo a mais, já que claramente os atores de Pembrook Park se inspiram neste livro em particular para atender suas clientes. Porém, é bom não iniciar a leitura de Austenlândia esperando uma exploração mais profunda do universo criado pela autora inglesa, o que conta aqui são as personagens carismáticas criadas por Hale, perfeitas para uma leitura rápida e descompromissada.

No fim, Austenlândia é um livro leve e divertido, que provavelmente não se tornará inesquecível, mas garante ao leitor momentos de descontração acompanhados de boas gargalhadas, e só isso já vale a leitura.

site: http://cinebookando.blogspot.com.br/2015/05/livro-austenlandia_41.html
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Lorhayne.Scalioni 16/02/2018

Típico livro Sessão da tarde (Resenha original no blog)
“ – Escute, docinho, minha história está contada. Tive meus dias de glória e agora estou encarando meu Fim. Mas o céu e as estrelas sabem como a sua história vai acabar. Então, faça o seu felizes-para-sempre acontecer.”
.
.
Jane Hayes não tem nenhuma sorte com namorados. Como se não bastasse o seu entusiasmo exagerado com relacionamentos que apenas começaram, Jane desenvolveu uma obsessão pelo Sr. Darcy, e depois disso não conseguiu sair com um cara sem compará-lo a ele. Quando ela menos espera, recebe de herança uma ida para a Austenlândia, um lugar secreto onde o século XIX é reproduzido e onde ela finalmente tem a oportunidade de conhecer o seu amor. Mas numa vida totalmente fingida, será que ela conseguirá saber o que é real?
.
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Esse livro foi exatamente o que eu esperava. É um livro que, embora bastante simples, me agradou muito por ser cheios de referência aos clássicos, ao mesmo tempo mostrar um romance moderno. Eu amei o final, amei o fato de que ficamos tão confusos como Jane sem saber o que é real e o que não é. A escrita é fluida e é aquele livro que a gente lê para se distrair e quando vê já acabou.

site: http://www.marshmallowcomcafe.life/
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Vivendo a Vida 23/02/2018

Austenlândia
Enquanto Jane sonha com o Mr. Darcy, ela vai para um lugar aonde ela realmente pode viver a vida no começo do século XIX. Nesse meio tempo, o engraçado é que, durante sua permanência ela vai se deparar com os personagens do livro de Jane Austen. Além disso, em pleno século XXI, Jane vai ser arrancada de sua modernidade para viver numa suposta paisagem bucólica. Será que ela vai encontrar o Mr. Darcy de seus sonhos ou um Mr. Sapo? Livro divertido que virou filme, você vai desejar ir a um lugar assim.
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Carous 16/11/2018

Justamente a leitura leve de que eu precisava baseada nas obras de uma escritora que eu simplesmente amo (Jane Austen) com referências a outros clássicos que já li e amei (Jane Eyre, O morro dos ventos uivantes, etc) escrito de uma forma deliciosa, engraçada com toques de ironia e indiretas.

Relutei em ler o livro mais cedo porque me disseram que era bobinho demais. Achei que realmente não valia a pena quando assisti ao filme - que eu quase largo pela metade.
Mas tinha a obra aqui e o outro livro da série. E este ano estou lendo livro mediano atrás de livro mediano, praticamente. O que é mais um?

Spoiler: o livro é MUITO melhor do que o filme. Com tanta substância na obra literária e bebendo da água de Orgulho e Preconceito, eu não sei como conseguiram cagar tanto no roteiro a ponto do resultado final ser aquela comédia romântica medíocre que me fez senti dó do elenco. Keri Russel, em que você se meteu?

O filme só tem duas vantagens sobre o livro: explica os pacotes que cada cliente compra para participar da fantasia regencial de Pembrook Park, com direito a mostrar o que está incluído e o que não está e por que a diferença de alojamento e tratamento dos funcionários com cada cliente (algo que ficou vago no livro e eu só não boiei porque me baseei no filme) e o histórico por trás do par romântico de Jane faz muito mais sentido.

Os personagens são cativantes à sua maneira. Nenhum é muito complexo, mas não chegam a der tão estereotipados que perde a graça de ler. E Jane é uma mocinha romântica muito boa de se acompanhar a história. Engraçada, apaixonada, cômica. Tudo a dose certa.
Todas as cenas perdem a atenção e eu me peguei devorando as páginas noite adentro como se não tivesse compromisso cedo no dia seguinte porque queria descobrir o que mais Shannon Hale tinha previsto para Jane e como os demais persoangens se comportariam.

O romance. Ah!... Não tenho do que reclamar. Bem Elizabeth e Darcy, só que aqui o Darcy era menos arrogante que no livro da srta Austen. Diálogos espirituosos, desenvolvimento num ritmo bom. Timing perfeito. Quase me fez esquecer que não ando vendo muitos escritores dando tempo ao tempo nesse aspecto nas minhas atuais leituras.


E quanto à edição: boa tradução, conseguiu captar a sagacidade da Shannon Hale (imagino) e a de Jane Austen, que deveria aparecer nas traduções de seus livros, mas de acordo com os entendidos do assunto acabam se perdendo.
Mas faltou uma nota para quando aparecia trocadilhos ou piadas quanto aos nomes dos personagens. Quem sabe inglês (eu) entendeu e até conseguiu rir. Quem não sabe deve ter ficado com cara de bobo. E que mal haveria em ter notas explicando as referências de outras obras também?
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Diane 12/08/2019

Grata surpresa!
Jane é uma jovem adulta que é bonita, inteligente, tem um bom emprego, mas ainda não encontrou o amor. Acontece que Jane é obcecada pelo Sr. Darcy, famoso personagem de Orgulho e Preconceito, da Jane Austen.
Essa sua obsessão impede que ela consiga levar seus romances adiante, já que para ela, o Darcy é o modelo masculino da perfeição e os seus namorados não se parecem em nada com ele. E para evitar decepções, ela meio que desiste de procurar a sua cara metade e decide viver suas noites solitárias atolada no sofá, sonhando acordada com o Colin Firth.

Após um encontro com sua tia-avó Carolyn, a vida de Jane se transforma, pois ela deixa em seu testamento umas férias pagas na Austenlândia onde sua sobrinha poderá viver uma legítima experiência de como ser uma dama como as mocinhas dos livros de Jane Austen, para que possa se libertar dessa obsessão. Será que Jane vai curtir trocar o celular pelas tardes de leitura, sendo cortejada por belos cavalheiros?

Esse livro é uma graça! Como fã de romances de época que sou, fui atraída pelo enredo e logo me identifiquei com a Jane, que passa por situações divertidas em um processo de autodescoberta. Para descobrir também que o Sr. Perfeito não existe ela precisa vivenciar, literalmente, um romance à la Jane Austen, com passeios no jardim, vestidos e espartilhos, além dos grandes bailes da sociedade. Um grande espetáculo feito por atores que levam muito a sério os personagens a quem dão vida, uma Jane confusa com tudo aquilo que está vivenciando e uma pitada de romance que acaba se tornando real, são o grande tempero da história. Curti muito!
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Bianca | @arteespressa 01/09/2019

Ô protagonista mais irritante!
Arrisco dizer que indico essa leitura pra todo mundo: pros que gostam de romance, de suspense, de terror, de comédia. Não que a história possua todos esses aspectos, mas sim porque é muito gostosinha. É leve, ótima pra dar uma espairecida depois de um livro denso.
A premissa é bem chamativa: uma mulher de 30 anos do século XXI que é fascinada pelo Sr. Darcy e possui esse ideal como o de um homem perfeito. O único problema é que, bem... Estamos no século XXI. Ela tem, então, a chance de passar 20 dias em Austenlândia, uma fazenda totalmente voltada para os costumes do século XIX. Roupas, regras sociais, falsos parentes: o pacote completo. Tudo o que ela precisa fazer é atuar.
O livro começa bem, envolve o leitor e o deixa curioso para conhecer Austenlândia. Entretanto, começa a se arrastar assim que Jane chega ao local e assim permanece até a metade. São muitos questionamentos pessoais, muitos "e se", muita birrinha adolescente. Perdi a paciência total com essa égua. Ela toma atitudes ridículas, faz picuinha por causa de sua própria burrice. Quase larguei a leitura (não tenho paciência). Mas quando as coisas começam a se ajeitar... Aí sim a coisa fica boa.
O final foi perfeito, melhor impossível.
Embora o estresse com a protagonista, ri e me diverti bastante. A todo momento me questionava o que faria no lugar dela. Super indico (pra quem tiver nervos de aço e paciência pra passar pela montanha russa da história: boa, ruim, boa, ruim, boa, ruim).
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Izabela 22/07/2014

Levei um bom tempo para terminar esse livro. Grande parte dessa demora se deve ao fato de que eu estava no final do período na faculdade (mil provas, trabalhos e relatórios), por outro lado, a parte restante se deve ao fato de que vi o filme (e indiquei aqui no blog) antes de ler o livro. O fato de já saber as tretas da história me seguraram um pouco (muito!) na hora de ler. A escrita da autora também me incomodou um pouco, um livro em terceira pessoa tem que ser muito bem escrito para prender a atenção do leitor, e em alguns momentos o livro falhou nisso. Nunca pensei que falaria isso (nunca diga nunca!), mas eu gostei mais do filme do que do livro. De qualquer forma, ganhou quatro estrelas. É uma história leve e divertida, pena que o livro as vezes te leva a enrolar a leitura.

Jane é uma mulher de 33 anos que tem muita dificuldade em manter um relacionamento sério, tudo por conta de um tal Sr. Darcy. Sim, o personagem fictício criado pela autora inglesa Jane Austen. Nossa Jane, americana, sempre esperou muito dos garotos que namorou e lembra deles por números, mas todos tinham um grande problema, nenhum era igual Darcy fora para Elizabeth (do livro Orgulho e Preconceito). Tudo muda quando uma parente dela morre e deixa de herança algo bem diferente, um pacote em Austenlândia, com tudo pago, e de uma forma que Jane não pode trocar o pacote por dinheiro, ou ela vai para o lugar (na Inglaterra) ou perde a herança. Depois de muito pensar, e de ouvir muito de uma amiga e de sua mãe sobre como ela vive em um mundo impossível, ela resolve que precisa ir. Seria a sua última chance de ver que aquele mundo que ela sonha é irreal, que Sr. Darcy só existe no papel e que se ela não acordasse para a vida real teria ainda mais problemas, não só na vida amorosa.

"(...) Não seja boba, é tudo atuação. E depois se deu conta: Que divertido!." - Página 53

Com tudo isso em mente ela junta suas coisas e embarca para Austenlândia, mas nem tudo são flores e ela descobre isso logo de cara. Como ela não é uma cliente fixa do lugar, o seu pacote é bem diferente, ou seja, ela receberia um tratamento bem mais simples do que as outras mulheres. Mas isso é de lev comparado ao fato de que ela não podia ficar com nenhum eletrônico, teria que usar roupas de época (isso inclui as íntimas) e teria que se portar como uma verdadeira dama. Tudo que parecia um sonho nos livros de Austen estava virando um pesadelo da vida real. Os homens eram exatamente como nos livros, mas no fundo ela sabia que eram todos atores. Isso serviria para acabar com as fantasias dela, ou estragaria tudo de vez, mas como todo bom livro o que é bom estava esperando no final, depois de muitos tropeços e tapas de realidade (além de aprender que nem tudo é o que parece) Jane descobre que sua vida pode ser bem melhor que a de um livro.

"Sabe, aquele livro não fez nenhum bem à própria Austen. Ela morreu solteirona." - Página 15

Jane me irritou em muitos momentos. Ela é uma personagem muito bipolar, ao mesmo tempo que o sonho dela era viver dentro de um livro de Austen ela só sabe reclamar do lugar. É chato comparar, mas a Jane do livro é bem mais legal, e o mesmo serve para os outros personagens, o que menos se encaixa nessa de "é melhor no filme" é o Sr. Nobley. Não sei se fiquei com isso tudo na cabeça por ter visto o filme antes, mas o fato é que o filme consegue ser ainda mais leve e divertido (perfeito para ver comendo brigadeiro com as amigas, foi o que fiz). Esperava bem mais do livro, por mais que tenha gostado. Mas se você é uma pessoa maluca pelo Mr. Darcy (como a Jane) esse livro é uma leitura obrigatória.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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