Gio 27/05/2024
Se o Phillip não tem nenhum hater, eu claramente deixei de existir.
Era de se esperar que, no quinto livro, eu já estivesse acostumada com as problemáticas dos livros da Julia Quinn, mas esse aqui tem TANTOS problemas que eu não sei nem por onde começar...
A Eloise, que sempre foi descrita como uma das mais inteligentes, simplesmente fugiu para a casa de alguém que ela mal conhecia? Colocando a desculpa na impuslividade dela, essa até que era uma premissa bacana... Se o Phillip não fosse um dos piores homens já escritos em Bridgerton. Primeiro que, ele simplesmente omitiu a parte dos filhos na "proposta de casamento" para a Eloise e enxergava nela somente uma grande salvadora para todos os problemas e traumas da vida dele. E, sinceramente, até o final eu não vi nenhuma evolução no personagem dele.
Ainda assim, o que mais me incomodou, foi a forma com a qual a Julia Quinn resolveu retratar a depressão da Marina. Afinal, essa foi uma problemática constante no livro e na forma do Phillip de se relacionar com a Eloise, mas, infelizmente, foi descrita com a profundidade de um pires. A tal ponto que, a Eloise não podia esperar mais de um casamento (que estava sendo resumido a sexo e à Eloise sendo a governanta da casa) porque o Phillip não conseguia suportar outra esposa que não fosse feliz. Na minha opinião, se a Julia Quinn tivesse escolhido abordar somente os traumas do Phillip com o pai e feito a Marina padecer de outra doença da época... Esse livro seria infinitamente melhor. Mas ela quis tanto reforçar que a Eloise era o primeiro amor do Phillip que a pobre da Marina ficou com o fardo de todo o primeiro casamento fracassado. Era sempre como ela fazia ele se sentir e nunca o contrário (e nem vou comentar daquela cena nojenta que me obriguei a ler).
Então, o que salvou um pouco desse livro foram todas as cenas com os Bridgerton e com as crianças, pois o Oliver e a Amanda são dois xuxus que merecem todo o amor desse mundo.