Fabio451 03/06/2023
Há meses que estou bastante atrasado com as minhas resenhas de livros e há muito tempo que não faço qualquer postagem aqui no blog. Com isso, estou com muitos livros aguardando algumas palavras para finalizar o processo de leitura. Desde que comecei a resenhar todo livro que leio, tornou-se um hábito para conclusão de fato do livro. Estou com um bocado de livros parados aguardando a resenha, então vou desovar todos antes de resenhar os livros que li neste começo de 2023, para pegar novamente o ritmo de escrita e de análise.
Começo essa retomada falando sobre o livro “Manuscritos do Mar Morto” que, como todo livro que carrega uma premissa de suspense envolto em mistério histórico me chamou atenção logo de cara. A história é envolta em um mistério a respeito de um povo milenar que sobrevive através dos séculos e atualmente busca alcançar um projeto de dominação mundial. Como diversos outros povos e lideres ao longo da história da humanidade, eles se veem como merecedores do direito de dominar todo o planeta. O ponto de maior destaque é que, segundo o livro, eles descendem de um personagem central presente na Bíblia, mas que, segundo a tradição bíblica, não deixou nenhum descendente
Confesso que, após tanto tempo da leitura, não me recordo absolutamente de todos os detalhes, para fazer uma resenha aprofundada, mas é possível descrever o livro focando nas sensações que ficaram em mim a respeito da leitura. Primeiramente, é um bom romance de suspense, com reviravoltas e dramas na medida certa, com encadeamento de diversos núcleos de personagens aparentemente distintos, mas que acabam tendo seus destinos cruzados., no qual o autor se utiliza amplamente do popular recurso de narrar uma história no tempo presente, mas permeá-la constantemente com flashbacks do passado que nos ajudam a entender melhor como se dá a relação entre os personagens que são apresentados.
Tem um determinado momento em que parece que o livro vai realmente decolar e nos deixar na ponta dos dedos ansiando pela próxima página, especialmente quando os membros da seita aparecem sorrateira e assustadoramente nas cenas de acidentes que ocorrem ao longo da história, quase sempre descritos como personagens sinistros e um tanto sobrenaturais, deixando uma pontinha de dúvida sobre sua real existência, quase como se fossem assombrações ou extraterrestres.
Ainda que não seja a história mais cativante que já li, além de sentir que faltaram alguns elementos para que a contextualização histórica do povo milenar fosse um pouco mais crível, o livro entretém e cativa, rendendo bons momentos de leitura e isso – no final das contas – é o que realmente importa. Portanto, nota 3,5/5.
site: https://fabiodedeus.art.blog/2023/05/