Manuscritos do Mar Morto

Manuscritos do Mar Morto Adam Blake




Resenhas - Manuscritos do Mar Morto


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Fabiana Strehlow 13/08/2014

Manuscritos do Mar Morto - Adam Blake -
Em Manuscritos do Mar Morto, a protagonista é Heather Kennedy.
Kennedy, como é chamada ao longo da história, é sargento de polícia, mora com o pai, um policial aposentado, beirando a senilidade.
Ela não é uma pessoa fácil, não tem amigos e vive uma série de conflitos pessoais, como a doença do pai e, ainda, problemas de ordem sentimental e, principalmente, profissional, onde precisa provar o tempo todo para todos, que é boa no que faz, pois seu passado a condena.
Já, Leo Tillman, é um cara muito estranho. Ele vive à procura de sua família que desapareceu há treze anos. E nesta busca exaustiva, transformou-se num homem sombrio e misterioso, porém, um homem “do bem”.
Heather Kennedy e Leo Tillman, têm seus destinos cruzados.
Kennedy investigando a morte do professor Barlow, historiador, estudioso das entrelinhas da Bíblia Sagrada. E Tillman, ainda caçando o homem supostamente responsável pelo desaparecimento de sua família.
Os dois se unem e passam a formar uma parceria. Não amigos, nem colegas. Apenas uma troca de informações em que um ajuda o outro em suas investigações.
Começam a investigar lugares, pessoas, documentos e descobrem que todas as pistas tem algo em comum e que levam a um só destino: os Manuscritos do Mar Morto. Os segredos ocultos nestes manuscritos são “fortes” e assustadores, para quem conhece a Bíblia. E as surpresas no decorrer da leitura, vão surgindo de forma surpreendente.

Manuscritos do Mar Morto é o primeiro volume da saga Leo Tillman & Heather.
O livro Manuscritos do Mar Morto, possui uma chamada atraente e uma bela capa.
E não se pode negar, o autor Adam Blake foi bastante inteligente envolvendo em seu livro, evangelhos apócrifos, manuscritos antigos, seitas religiosas, crimes, organizações secretas, conspirações e uma caçada misteriosa.
Vale ser lido, principalmente para quem gosta de tramas no estilo suspense investigativo.
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Rose 02/08/2014

Conhecemos Heather Kennedy, uma policial que tem constantemente sofrido "bullying" de sua unidade policial. Como uma espécie de castigo é designada para uma investigação que seria de rotina. Detalhe, a cena do crime já estava defasada em duas semanas! Com um novato como parceiro, ela acaba descobrindo que o que aparentemente foi acidente, na verdade esconde um assassinato!
Sem falar que a dupla ainda consegue ligar o crime com outros dois também supostos acidentes.

"Qualquer que fosse o caso, ela suspeitava, era apenas a caçada que o mantinha vivo. Como um tubarão, ele morreria se um dia se permitisse ficar parado." (pág. 196)

Paralelo a isso vamos conhecendo Leo Tillman, um ex-mercenário que está procurando sua família, mulher e três filhos, há anos desaparecidos. Eles sumiram sem deixar nenhum vestígio. Levaram tudo e deixaram apenas um bilhete.
Agora depois de tanto tempo Tillman tinha suas esperanças renovadas, pois sentia estar indo no caminho certo: Michael Brand.

"Ele está morto. Sei o nome dele, conheço a família dele e onde ele mora. É um homem morto, pode ter certeza." (pág. 31)

Em algum momento estas duas investigações se cruzam, e Kennedy se unirá a Tillman para desvendar os mistérios por trás destes estranhos acontecimentos. Eles vão tentar encontrar a organização mundial que está por trás de vários assassinatos e desaparecimentos. Uma organização poderosa, que esconde muitos segredos. Segredos estes que escondem a verdade existente por trás da morte de Jesus Cristo.

"Vai terminat - ele disse. - De um jeito ou de outro, vai ser o fim." (pág. 400)

Um livro envolvente, recheado de mistério e aventura, que termina com aquela vontade de "quero mais"...

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Clarice.Castanhola 31/05/2015minha estante
Enredo bem chamativo , com certeza toparia uma leitura desse livro , ótima resenha




Anna Gabby 28/05/2014

Há muito mais por trás de palavras antigas.
Primeiro uma confissão: eu só li esse livro porque o segundo me interessou. Não que Manuscritos não tenha me interessado na época de seu lançamento, mas o próximo (O Código do Apocalipse) deixou-me ainda mais curiosa.
Segundo, vamos a história: tudo começa com a queda de um avião, próximo à uma cidadezinha no deserto norte-americano, o que causa a morte de diversas pessoas. Tudo indica que foi um acidente, mas o delegado Gayle viu algo estranho nessa história.
Depois vamos à Inglaterra e conhecemos Heather Kennedy, uma policial que preza pelo cumprimento exato a lei e que está enfrentando diversos problemas na corporação devido a essa postura, pois seu depoimento colocou sua carreira e de seus ex-parceiros em risco. Devido a essa rixa com outros policiais, Kennedy foi designada à um caso de assassinato que estava parado há três semanas. Além disso, ela tem um novo parceiro que acabar de se tornar detetive, Chris Harper.
Leo Tillman é um ex mercenário que perdeu a mulher e os três filhos há treze anos, mas ao contrário de todos os que chegaram a investigar o desaparecimento na época, ele não tem dúvidas que eles estão vivos. Seu objetivo em todos esses anos foi e continua sendo encontrar sua família e pegar o sequestrador.
Três histórias ligadas por um nome: Michael Brand. Mas vai além, é o que nos mostra o autor, pois Michael Brand não age sozinho, não age em um único tipo de crime, mantém hábitos que o delatam, mas não entregam. Ele é minucioso, seu pessoal gosta de códigos e não hesita em eliminar quem for considerado uma ameaça.
No meio disso, temos os Manuscritos do Mar Morto, o Rum, não a bebida, mas o códice, que é uma versão perdida do Evangelho de João (talvez até algo mais) e diversos assassinos tão parecidos entre si quanto fatais.
Acho que deu para perceber que temos muita história e acredite, essa é só uma parte dela. Há muito a desvendar e o enredo foi construído de forma a ir mostrando pouco a pouco os fatos que revelam o que está escondido em cada página e a cada atitude. Por exemplo, mesmo depois de lidas umas 70 páginas do livro, eu ainda não conseguia imaginar como iriam histórias tão diferentes e em lugares tão opostos se unirem, mas ao terminar, cada detalhe que eu repassei fez todo sentido e se enquadrou perfeitamente no todo.
Passamos por diversos lugares, desde o Leste Europeu até a América do Norte, e a descrição dos lugares foi boa o suficiente para imaginarmos, mas senti que foram evitados maiores aprofundamentos em alguns momentos, enquanto em outros vemos tudo em detalhes.
Todos os personagens são interessantes e tão humanos quanto é possível criar, suas histórias principais e secundárias nos cativam e ajudam a entendê-los e explicam suas atitudes, mas isso é feito aos poucos, assim como a revelação dos fatos que já mencionei.
Incomodou-me um pouco quando o autor dava uma pausa meio brusca nas cenas que se desenvolviam e explicava excessivamente como funcionava uma determinada arma ou outro tipo de detalhe. Apesar de ser incomoda, a ideia é interessante por agregar mais informações à história e demonstrar que o autor tem um conhecimento vasto sobre os assuntos que se propôs abordar, acredito que poderia haver uma forma melhor de fazê-lo.
No mais, convido todos que gostam de livros de ação com bases teológicas a ler (e a comentar aqui) sobre ele. Se você não conhece o estilo, tenha em mente que o maior nome dele no momento é Dan Brown, que infelizmente ainda não li.

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/05/manuscritos-do-mar-morto-adam-blake.html
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Sheila 28/05/2014

Nova resenha dear book
Por Sheila: Oi todo mundo! Como vão? Muito calor por ai? Aqui eu tenho me sentindo num forninho ... E com muitas, mas muitas resenhas meio atrasadinhas, como essa de hoje por exemplo. Já notei que as resenhas que mais demoram para "sair" são justamente aquelas em que os livros acabam me impactando mais - positiva ou negativamente. E "Manuscritos do Mar Morto", bom, ele é um desses livros.

Antes da resenha uma curiosidade: Adam Blake é um pseudônimo, de um aclamado autor inglês ... eu confesso que não faço idéia de quem possa ter escrito este livro. Há algumas teorias "rolando" por aí, mas até agora nenhuma me convenceu. E você? Já leu o livro? Tem algum palpite?

Mas chega de enrolar. vamos à resenha! Primeiramente, deletem a sinopse do skoob (se vocês sabem o que é, se não desconsiderem ...) Heather Kennedy é uma policial ambiciosa, mas não é por isso que vem enfrentando problemas com seus colegas de trabalho, e sim por que envolveu-se em uma situação com uma vítima fatal, em que negou-se a mentir para encobrir seus colegas.

Relegada ao ostracismo em seu local de trabalho, é por isso que a morte de um professordo Prince Regent’s College, Stuart Barlow, acaba em suas mãos: por que a polícia parece ter feito uma M# bem grande, e ninguém mais quer assumir o caso - nem mesmo a própria Heather.
A foto mostrava um homem morto esparramado ao pé da escada. O enquadramento da cena era perfeito e a nitidez, total, e ninguém parecia ter notado coisa mais interessante a respeito dela, mas ainda assim não causava a Heather Kennedy nada semelhante a entusiasmo.

Ela fechou a pasta de papel manilha novamente e empurrou-a sobre a mesa. Não havia mesmo muito mais que olhar nela.

- Não quero – disse.
Só que Heather não tem escolha - e sabe disso. Assim, acaba não só com o caso, mas tendo de ser a "babá" de um novo colega transferido, Chris Harper. O caso mostra-se excessivamente intrincado: uma morte aparentemente por acidente, queda de escada, mostra-se um acidente planejado pela perícia médica, fazendo com que o caso seja reaberto.

Além disso, a própria irmã do professor Stuart não acreditou na primeira solução para o caso já que, segundo ela, o irmão vinha sendo perseguido e ameaçado. Mas as provas são inconclusivas, e Heather fica na dúvida: terá ocorrido um assassinato, ou o professor apenas tinha uma mania de perseguição que pode, inclusive, ter precipitado sua queda?

Mas não é só Heather que está em uma investigação: Tillman é um homem sem família. Ela simplesmente desapareceu, sem explicação, num dia como qualquer outro há muitos anos atrás. A única pista de Tilman é um nome que se repete: é o misterioso Brand que, assim como aparece, some de cena sem deixar um único vestígio. Tillman vem caçando seu rastro há anos, sem nunca obter sucesso, como se estivesse sempre um passo atrás de sua presa.
Nos sonhos de Leo Tillman, sua esposa e filhos estavam vivos e mortos ao mesmo tempo. Conseqüentemente, essas imagens não tinham quase nada em que se apoiar – uns detalhes minúsculos que faiscavam criando associações erradas em seu subconsciente – e descambavam para pesadelos. Eram muito escassas as noites em que ele conseguia dormir até de manhã. Não poucas alvoradas o encontravam já acordado, sentado na beira da cama, desmontando e limpando seu revólver Ùnica ou vasculhando bancos de dados on-line na esperança de uma descoberta.
Outros acadêmicos são mortos , e o único elo de ligação entre os três parecem ser os Manuscritos do Mar Morto, que são uma descoberta relativamente antiga no mundo dos caçadores de tesouros arqueológicos. Então o que teriam estes três acadêmicos descoberto de novo, que justifique sua morte? Agora Heather, a policial, e Tillman, o quase fora da lei, vão unir esforços para tentar descobrir o que esta por trás deste mistério.

Manuscritos do Mar Morto é um Thriller muito bem escrito; consegue envolver o leitor em todas as suas 480 páginas, ser coerente, não deixar nenhuma ponta solta. A química entre os dois personagens principais, a policial Heather e o pistoleiro Tillman é ótima. Mas ... (vocês sabiam que viria um mas?) fiquei um pouco frustrada. E sabem por que? Por causa da sinopse do skoob.

Bom, a sinopse do skoob compara o livro com "O Código da Vinci" por isso esperei que fosse um livro muito semelhante, e isso me frustrou. Mas, fora isso, o livro é muito bom, com suas características distintas, tendo em comum a temática religiosa - e um enigma envolvendo um segredo inimaginável.

Abraços a todos e tod@s!

site: http://www.dear-book.net/2014/05/resenha-manuscritos-do-mar-morto-adam.html
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Biah @garotapaidegua 21/04/2014

Nada como um bom livro policial para dar uma variada nas leituras, e o livro acima foi uma ótima escolha. Quem me conhece e acompanha o blog já deve ter me ouvido falar dezenas de vezes que eu adoro romances que mexem com nossas crenças atuais, sejam elas religiosas (adoro!) ou não. Isso por que, mesmo que nada do esteja escrito seja real, é interessante imaginar como as pessoas reagiriam, quais seriam seus preconceitos, suas decisões, principalmente no que tange à religião.

Em MdMM temos dois personagens principais, Heather Kennedy e Leo Tillman, cujas histórias aparentemente não tem nada a ver uma com a outra. Heather está sofrendo represálias de seus colegas pelo desfecho de um caso, e como parte do 'bullying' é encarregada de cuidar de um caso sobre a morte acidental de um professor universitário, morte essa que se revela mais tarde nada acidental e intimamente ligada à morte de outros historiadores que trabalharam juntos em um projeto. Já Leo é um ex-mercenário que procura há muitos anos notícias de sua esposa e três filhos que sumiram sem deixar pistas exceto o nome da última pessoa com quem ela falou, um nome que não é desconhecido para Heather. Juntos os dois se envolvem numa trama que tem como base os Manuscritos do Mar Morto e o que está escrito em suas entrelinhas.

Inicialmente, nada na história dos protagonistas parece ter relação. As mortes dos historiadores e o desaparecimento da mulher e filhos de Tillman são fatos tão distantes no tempo que você não vê relação. Porém a investigação começa a se aprofundar e nomes conhecidos por ambos começam a surgir, aventando possibilidades das histórias se cruzarem, e quando isso finalmente acontece, é surpreendente.

Todo o lado religioso da trama também é muito interessante. O que está escrito nas entrelinhas dos manuscritos é algo que poderia mudar todo o conceito que as pessoas tem sobre um personagem muito importante na história de Jesus Cristo, e os mais religiosos iriam recusar acreditar nisso até a morte. Temos uma amostra disso na própria reação dos protagonistas com a descoberta. Toda a crença é motivo de um segredo tão grande que levou à necessidade de esconder todas as informações por séculos e a matar todos os que pudessem chegar perto de descobri-la.

É um thiller policial muito, muito bom! Eu adorei o assunto abordado, a maneira como as histórias foram se cruzando aos poucos, os personagens, o desfecho, a narrativa. É um livro grande, e os questionamentos religiosos são polêmicos, instigantes, e te deixam curioso para pesquisar mais sobre o assunto, navegar em novas águas, matar a curiosidade que o livro deixa. Em minha opinião não deixa nada a desejar em relação a livros famosos, como O Código Da Vinci e Anjos e Demônios, que eu adoro, com a vantagem de ter uma escrita um pouco mais trabalhada. Por sinal, Adam Blake é o pseudônimo de um escritor best-seller mundial. Será?




site: www.garotapaidegua.com.br
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stsluciano 09/04/2014

A primeira coisa que chama a atenção em “Manuscritos do Mar Morto” é o fato de o relacionarem com “O Código Da Vinci”, do Dan Brown. Eu devorei o “Código” quando o li, e por mais mirabolante que possa ser o tema central da narrativa, eu gostei, me manteve preso o tempo todo. Do autor li somente mais um livro, o “Fortaleza Digital”, que deu pro gasto, não se compara ao Código mas também não faz feio. Então fazia muito tempo que não lia algo do tipo – excetuando a série “Operação Cavalo de Troia”, que estou relendo aos poucos os primeiros volumes – e queria mais uma vez ter em mãos uma narrativa que coloca em xeque, como bom garoto educado sob preceitos católicos, minha boa vontade para algumas “heresias”. E eu tendo a sempre me surpreender com o quanto sou flexível e tolerantes com elas.

Em “Manuscritos do Mar Morto”, escrito pelo autor Mike Carey sob o pseudônimo de Adam Blake, conhecemos Heather Kennedy, uma policial inglesa ambiciosa que se envolvera numa desastrosa operação policial e perdera todo o crédito e apoio de seus colegas ao se recusar a seguir a trilha mais fácil para a dissolução de seus problemas. Como que para puni-la, seu chefe a coloca em um caso de morte suspeita, cujas pistas já deveriam ter esfriado e que nada de mais importante poderia ser descoberto; além de ter de trabalhar com um detetive novato, em seu primeiro caso no posto.

Mas antes disso conhecemos o xerife Gayle comendo um sundae em uma lanchonete, quando é chamado para uma emergência, a queda de um avião que vitimara algumas centenas de pessoas e que, por puro azar, caíra bem “no seu quintal”.

Como era de se esperar, acaba que a investigação de Kennedy e seu parceiro se mostram mais frutíferas do que poderiam imaginar, e começam a linkar a morte aparentemente suspeita a outras duas, todas de historiadores, que morreram em um curto espaço de tempo. Kennedy sente que tem algo a mais ali, então seguem com suas investigações.

Num outro extremo, o autor nos apresenta Leo Tillman, um mercenário que, há treze anos, persegue um nome, Michael Brand, que parece se mover feito um fantasma, deixando poucas pistas, mas que, ele acredita, é a peça chave para que ele finalmente descubra o que aconteceu com sua família. Para não me estender muito, a necessidade faz com que Kennedy e Tillman trabalhem juntos, já que aparentemente o tal Brand é um interesse em comum dos dois.

O livro segue a linha dos livros policiais que questionam tudo o que conhecemos sobre determinada religião, inclusive subvertendo a ordem que a tradição fez parecer lógica. Como ponto central, questiona “o que será que os cristãos diriam se Judas não fosse o cara mal da história?” A questão não é tão chocante quanto o “o que será que os cristãos diriam se Cristo tivesse filhos?” do Brown, mas também nos coloca para pensar.

E não consigo evitar comparações com o “Código”. Entre Brown e Blake, o primeiro tem uma larga vantagem: seu discurso é mais claro, charmoso, melhor elaborado. Não que Blake não consiga sustentar aquilo que sugere – bem, ele dá uma ou duas escorregadas, mas no final se mantém de pé – mas acho que ele sofra do mal que é o “eu sei para mim, mas não consigo passar para você”. Algumas coisas parecem soltas e dão a impressão que faltou um outro ponto no qual pudéssemos nos agarrar para que saíssemos satisfeitos com a questão levantada.

Mas eu entendo. É complicado se falar de evangelhos apócrifos, fé e religião em um livro que é feito para um espectro amplo de leitores. Como dosar bem o que se que dizer para não pecar pelo excesso ou pela omissão? Pensando assim, acho que o que ele nos entrega é o suficiente, mas não para encantar.

E, de toda forma, não é pouco. O livro tem boas cenas de ação, viagens intercontinentais, mortes e doses de mistério que, aos poucos, vão se conectando, terminando por chegar no Xerife Gayle e seu acidente aéreo. A revelação final não é uma Brastemp, mas dá uma margem suficiente para que a busca de Tillman seja explorada em outros títulos da série – já foi lançado o “O Código do Apocalipse”, também pela Novo Conceito.

Vou seguir acompanhando Tillman e Kennedy. Por tudo o que vi em “Manuscritos”, aposto no crescimento do autor, e, todos sabemos, ainda existem muitos mistérios a se desvendar.

_
Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2014/04/manuscritos-do-mar-morto-leo-tillman.html

site: http://www.pontolivro.com/2014/04/manuscritos-do-mar-morto-leo-tillman.html
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Rosana 25/03/2014

Eletrizante
Um livro de tirar o folego, com uma trama sensacional, uma protagonista bem diferente achei super interessante, sem contar que esse é meu principal genero de leitura, sou super apaixonada, e o final com os capitulos meio curtinhos estavam me deixando maluca sem saber o que realmente estava acontecendo, mas terminou e adorei o livro e ja comprei o Codigo do Apocalipse que parece ser do mesmo nivel, esperar para ver.
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Arca Literária 23/03/2014

Manuscritos do Mar Morto

Um desastre de avião.
Um homem em caça.
Um professor acadêmico morto em um acidente.
O que une essas três situações? Um nome... MICHAEL BRAND.

A partir desses eventos o enredo deste livro começa a tomar forma com a ação gradualmente se elevando.
Um avião simplesmente cai do nada em uma cidadezinha do Arizona, Estados Unidos, sem que se saiba qual o motivo... Acidente? Ou fora algo mais? E para completar o mistério a caixa preta do avião não é encontrada. O xerife da cidade, Web Gayle faz o que pode, mas sem qualquer outra informação ou condições de investigar apenas guarda os pertences dos passageiros, o que se descobre futuramente ser de imensa valia.
A Sargento da Scotland Yard Heather Kennedy foi jogada de escanteio pelos seus colegas por ter dito a verdade em uma emergência policial. Um civil fora baleado por seus colegas, que acharam que ele estivesse usando uma arma de fogo e morto por ela ao tentar estrangula-la. Provavelmente qualquer outro policial teria ficado quieto e escolhido a versão que lhe fosse conveniente, porém, não Heather Kennedy, filha de policial. Ela fica surpresa quando é escolhida para investigar a morte do Professor Stuart Barlow, que parecia ter sido morto acidentalmente ao cair de uma escada. Uma investigação simples. Para seu parceiro é escolhido o jovem Chris Harper, recém-nomeado detetive.
Ao ver o laudo da necropsia ela começa a desconfiar que talvez não tenha sido um simples acidente, fato corroborado pelo detetive Harper.
Paralelamente, Leo Tillman, mercenário em uma busca pessoal, faz sua própria investigação a procura de um homem que entrou em sua vida apenas para lhe roubar a esposa e os três filhos. O nome desse homem é Michael Brand. E Michael Brand também está à procura de Leo Tillman, com apenas um propósito. Matá-lo.
O elo que unirá essas pessoas aparece quando a Sargento Kennedy descobre que o Professor Stuart Barlow estava realizando pesquisas envolvendo os manuscritos do mar morto, o Códice de Rum, de uma forma diferente e que dois de seus colaboradores, assim como ele, estavam mortos.
É a partir da descoberta desse elo que a ação começa a ficar mais emocionante, pois pessoas começam a morrer, a sargento vai perdendo mais terreno ainda dentro de seu local de trabalho e surge um parceiro inesperado para ela: Leo Tillman, que consegue se livrar dos assassinos enviados por Michael Brand.
A ação então se centraliza em um único mote: a descoberta de outro significado para o que é conhecido como o Códice de Rum, nome para os manuscritos.
Depois da morte da Professora Opie, última colaboradora do Professor Barlow, quando os eventos começam a se precipitar, a Sargento Kennedy e Leo Tillman descobrem o local onde estavam guardados os segredos do Códice, quase morrendo no casarão pelos assassinos de pele pálida enviados por Michael Brand.
Decididamente é a parte que gosto, onde os mistérios aparecem e fazem o leitor imaginar qualquer tipo de conspiração. Mas, principalmente, nos recursos que os personagens Leo Tillman e Heather Kennedy usam para descobrir uma seita milenar, escondida em algum lugar do México, para aonde, após Heather Kennedy completar suas investigações com os achados de Web Gayle, xerife de Peason, Arizona, vai com Leo Tillman e encontram respostas, e finalmente aquele que procuram.
O que a obra tem de bom é que quando você pensa que tem tudo sob controle, o autor vem e lhe derruba.
Ótima leitura.


site: www.arcaliteraria.com.br
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Leley 01/03/2014

Não era que eu esperava!
Livros que falam de crimes, assassinatos em série e detetives que se desdobram para resolve-los tem aos montes por ai.
No Manuscritos do Mar Morto espera algo muito mas muito melhor que o autor nos apresentou nesta obra de FICÇÃO.
Eu que sou um amante de história o assunto que traz o nome do livro, não tem nada haver com seu título.
Adam Blake se preocupou mais com uma obra de ficção, sobre assassinatos de professores de história do que abordar e explorar os códices do Mar Morto, 480 páginas e se foram 30 ditas dos manuscritos foram muito.
Sinceramente esperava muito mais, a capa não condiz em nada com o livro! Terão outros livros soube depois, pode ser que nos demais ele consiga surpreender as pessoas que como eu amam histórias da era cristã e antigas civilizações. Pois este ele não me envolveu!
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ricardo_22 06/02/2014

Resenha para o blog Over Shock
Manuscritos do Mar Morto, Adam Blake, tradução de Camila Fernandes, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP:
Novo Conceito, 2013, 480 páginas.

As mais antigas religiões do mundo são peças fundamentais para o entendimento de nossa própria história, mas isso não significa que elas estão livres de polêmicas e de segredos. A existência dessa característica tão particular das religiões é motivo também para a curiosidade despertada por livros como o thriller Manuscritos do Mar Morto.

Enfrentando um momento difícil em seu trabalho, a sargento Heather Kennedy está envolvida na mais enigmática investigação de toda a sua carreira. Após a morte de um professor ser apontada como um acidente, a autópsia revela mistérios que levam Kennedy ao assassinato de outros historiadores que trabalhavam no estudo de um antigo manuscrito do início da Era Cristã.

Após investigar e não sair do lugar, Kennedy conhece o ex-mercenário Leo Tillman, que nos últimos treze anos busca por informações do desaparecimento de sua esposa e seus três filhos. A união de Kennedy e Tillman acaba os levando a uma antiga sociedade que está completamente ligada as mortes e também aos manuscritos encontrados no Mar Morto em 1947, que podem revelar as verdades sobre a morte de Jesus.

Unidos em uma investigação entre Londres, o Arizona e uma cidade fantasma no México, Kennedy e Tillman precisam enfrentar uma série de problemas e tensões antes de tentarem encontrar o desfecho desse misterioso caso.

“Pessoas eram importantes para Tillman. Ele podia se esconder no meio da multidão, assim como o homem que ele estava procurando. Isso tornava Magas tanto atraente como perigosa. Se sua presa estivesse aqui, o que ele admitia ser uma aposta arriscada, não havia muitos lugares onde poderia se esconder. Mas o mesmo valia para Leo se as coisas dessem errado” (pág. 29).
Logo que chegou ao mercado editorial, o livro escrito por Mike Carey sob o pseudônimo Adam Blake foi comparado com “O Código da Vinci” (Ed. Arqueiro – 2004), maior sucesso do escritor Dan Brown. As comparações não só são aceitáveis, como também inevitáveis já que ambos tratam de temas semelhantes e possuem a mesma forma de apresentar um enredo.

Apesar dos livros de Brown possuírem uma complexidade muito maior, a semelhança existe na união de dois personagens até então desconhecidos, pela ação de tirar o fôlego, e os segredos que, se revelados, podem mudar radicalmente a história da humanidade. Mas, a principal semelhança está no já citado tema, que trata de figuras enigmáticas, e na forma como os autores unem de forma convincente ficção e realidade.

Dan Brown é um dos grandes gênios da atual literatura mundial, por isso é impossível compará-lo com qualquer autor. Sendo assim, as semelhanças terminam por aí e Manuscritos do Mar Morto passa a ganhar a singularidade que o tornou um livro tão bom.

Uma das principais diferenças é que o livro não possui apenas capítulos curtos e, ainda no início, nem todos revelam surpresas e possuem uma relação com o que está sendo narrado. Apesar disso, a leitura continua sendo agradável e aos poucos tudo passa a ganhar um sentido conforme os personagens, tão bem caracterizados, passam a agir em busca da verdade.

Não dá para negar que os capítulos sobre os antagonistas dessa história são mais confusos e até lentos, no entanto os protagonistas fazem valer a pena essa leitura, principalmente a sargento Heather Kennedy, responsável por toda a investigação, que envolve os crimes e os segredos relacionados a eles. Além disso, Kennedy é bem diferente das demais investigadoras conhecidas na literatura e sua relação com o ex-mercenário Leo Tillman também não fica longe. Personagens marcantes de personalidades bem distintas, eles se destacam por em nenhum momento formarem um par romântico, o que constantemente é usado por diversos autores.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/02/resenha-214-manuscritos-do-mar-morto.html
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Dose Literária 02/02/2014

Evangelhos apócrifos, crimes e uma caçada misteriosa... Manuscritos do Mar Morto, de Adam Blake...
Lançado pela Ed. Novo Conceito em Agosto de 2013, o livro Manuscritos do Mar Morto foi escrito por Adam Blake, pseudônimo do autor Mike Carey, britânico conhecido por ser o criador da série em quadrinhos de X-Men e Quarteto Fantástico. Partindo daí e de uma sinopse que promete um suspense à la Código Da Vinci [que morro de vontade de ler porque gostei do filme], resolvi ler Manuscritos. O livro veio num kit muito bonito: uma caixa toda decorada, marcador de página e crucifixo de madeira. É composto de 477 páginas e realmente a história tem elementos de suspense que me deixaram intrigada.

A história se passa em locais diferentes que mais a frente do livro acabam se 'encontrando'. Inicialmente um desastre de avião onde todos os seus ocupantes morrem é anunciado numa cidade do deserto americano. O que parecia ser uma fatalidade 'corriqueira' acaba tomando proporções maiores posteriormente... Depois somos redirecionados na trama para a Inglaterra, onde a policial Heather Kennedy recebe um caso de rotina, onde um professor de história foi encontrado morto numa universidade, provavelmente num acidente sem maiores deduções. Mas a policial acaba descobrindo que a morte pode não ter sido acidental, e sim um homicídio, mas os indícios que a levam a tomar esse conclusão são ínfimos. Com a ajuda de seu parceiro Chris Harper, ela se aprofunda numa investigação que a leva a manuscritos que o professor estava traduzindo junto com alguns colegas do meio acadêmico, a um fórum na internet sobre paleografia e escrita antiga e depois a mais uma série de assassinatos.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/02/evangelhos-apocrifos-crimes-e-uma.html
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Saleitura 30/01/2014

Heather Kennedy é uma policial que tem problemas com seus colegas e seu chefe, tudo por causa de uma atitude que teve no passado em um caso que trabalhou. É chamada por seu chefe para rever um caso que havia sido dado como acidente, mas que a irmã do morto pressionou até o caso ser reaberto, pois não acreditava ser acidente. Como não havia quase nenhum material a ser visto, e achava que não ía dar em nada, empurrou o caso para Kennedy e designou Chris Harper para trabalhar com ela.

O morto era Stuart Barlow, professor universitário, havia caído de uma escada e quebrado o pescoço. Kennedy e Chris descobrem que outras duas pessoas que estavam trabalhando num projeto junto com Barlow, também haviam morrido em acidentes. Os três trabalhavam numa reinterpretação do Códice do Rum.

“O Códice do Rum – Ros explicou. – É uma tradução medieval de uma versão perdida do Evangelho de João. É a coisa mais obscura que você pode imaginar, a não ser que queira pesquisar algo como a origem da pontuação gráfica.” (pág 68)

Leo Tillman era um homem simples. Desde que chegou a Londres havia trabalhado em diversas coisas como mecânico, segurança, marceneiro. Conheceu Rebecca e foi amor a primeira vista. Casaram, tiveram 3 filhos, Tillman abriu sua própria empresa e era feliz como nunca havia imaginado. O único porém entre eles é que o passado de Rebecca era uma incógnita, ela nunca falava sobre ele nem sobre sua família.

Uma noite Tillman chega em casa e Rebecca e as crianças haviam ido embora. Encontrou bilhete que dizia apenas “Não procure por nós”. Porém ele não acreditou que apenas tinham partido e passou a dedicar sua vida a encontrá-los, a descobrir o que havia acontecido com sua família.


Em ambas as investigações surge um nome, Michael Brand, é o que fará os caminhos de Kennedy e Tillman se cruzarem. Embora no início acreditem que suas histórias seja diferentes, descobrem que Brand pertence a ambas.

Os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos em 1947 e apesar de muito estudados e traduzidos, algo passou despercebido pelos estudiosos. Há um segredo que não pode ser descoberto pela humanidade.

Aí vocês que gostam de um bom thriller, suspense e mistérios, se joguem nas 477 páginas. Não vai querer parar, A história é muito bem desenvolvida, apenas o final no dá a impressão que poderia ter sido melhor, mais desenvolvido, porém creio que é porque será um série e deixou algo para o próximo livro.

Aaah o Prólogo nos conta sobre um acidente de avião onde não há sobreviventes. Se surpreenda com sua importância num momento da história.

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/377269/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/01/resenha-do-livro-manuscrito-do-mar.html
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AlémContracapa 29/01/2014

Resenha
Após ser rebaixada de posto, a detetive Heather Kennedy é designada a investigar a morte de um professor universitário que à primeira vista foi considerada acidente. Mas o que parece ser uma investigação irrelevante acaba encontrando uma conexão com outras mortes que também haviam sido consideradas acidentais: todos os mortos estavam trabalhando em um antigo manuscrito. Um acidente de avião e a missão pessoal de um ex-mercenário também parecem ter relação com a investigação da detetive.

Começo essa resenha assumindo que li “Manuscritos do Mar Morto” com um pé atrás. Qualquer pessoa que lê a sinopse do livro o associa imediatamente a “O Código Da Vinci” o que, para mim, parecia ser justamente a intenção do autor. Ainda assim resolvi dar uma chance, afinal, não é porque uma fórmula já foi utilizada que ela precisa ser descartada. Porém, se o livro de Dan Brown ganha seus maiores pontos por ser frenético, o de Adam Blake perde os seus por ser enrolado.

A opção do autor em dividir a história em três núcleos - encabeçados por três personagens - que eventualmente se cruzam não foi aproveitada como poderia, pois os três têm muitas subtramas que não empolgam e só protelam a chegada ao cerne da história. Para exemplificar, basta dizer que o evangelho de Judas - o elemento central da trama - só é mencionado a partir da página 300 e ainda assim pouco, sendo também mal aproveitado. Ao invés de investir nas possibilidades que um documento como esse poderia render e no mundo no qual ele estaria inserido, o autor opta por usá-lo como pano de fundo de uma investigação comum e insiste em explicar coisas que não precisariam ser explicadas - usando, muitas vezes, de explicações não convincentes.

É assim que a história dos manuscritos fica perdida em meio a uma trama que se resume a um grupo de pessoas matando outro grupo de pessoas, sendo conduzida pelo autor de forma que essa matança poderia estar ocorrendo por qualquer motivo e em qualquer contexto. Não precisava envolver um documento antigo potencialmente polêmico (e altamente suscetível a associação com um certo best-seller americano), pois nada mais na história utiliza deste tema.

Além de pecar na construção da trama, “Manuscritos do Mar Morto” também peca na construção dos personagens que são rotulados com característica que, muitas vezes, ou não influenciam em nada na trama (como o lesbianismo da protagonista) ou parecem estar presentes apenas porque são de praxe, o que os torna pouco carismáticos.

É por essas razões que, a meu ver, “Manuscritos do Mar Morto” é um livro que não funciona, independente do ângulo que se olhe. Não funciona como thriller porque não é eletrizante o suficiente; não funciona como policial porque a investigação está tão emaranhada com outros elementos que se dispersa; não funciona como suspense porque o autor não faz suspense com o que poderia (como as razões para o rebaixamento da detetive ou o que levou um homem comum como Tillman a se tornar um mercenário), deixando evidente o que poderia ser misterioso, e tentando revestir de mistério coisas que são óbvias ou pouco interessantes.

“Manuscritos do Mar Morto” é um livro conduzido por uma trama dispersa que parece não girar torno do assunto que propõe nem de seus personagens. Até poderia ser um bom entretenimento, uma distração, mas o autor não foi hábil o suficiente para transformar o superficial em empolgante (especialmente ao tentar usar um tema já explorado antes e com mais méritos)

site: www.alemdacontracapa.blogspot.com
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Guliver 29/01/2014

Resenha: Manuscritos do Mar Morto – Fé, Conspiração, Paranoia e Surpresas
Heather Kennedy é uma detetive da Polícia Metropolitana de Londres, discriminada por seus pares em razão de uma atitude desafiadora e de métodos que contrariam a ordem das coisas. Ela é designada para investigar a morte, aparentemente acidental, de um professor universitário que estava trabalhando em um projeto a respeito de um manuscrito antigo da Era Cristã, investigação essa que a aprofunda em um mistério muito maior. Leo Tilmann é um ex-mercenário que teve a vida transformada quando sua esposa e seus três filhos desaparecem quase sem deixar rastros. A única notícia é um bilhete escrito na caligrafia de sua sua mulher com as palavras “Não procure por nós”. Os destinos desses dois personagens se cruzam quando as pistas que ambos seguem os levam a um mesmo nome: Michael Brand.

Quem é Michael Brand? O que o assassinato de um professor de história o desaparecimento de uma família e um desastre de avião teriam em comum? Entre outros fatos, estes são alguns dos mistérios que vão sendo desvendados conforme a trama de Manuscritos do Mar Morto (Editora Novo Conceito, 480 páginas) se desenrola.

Para quem gostou dos romances policiais de Dan Brown, este livro é um prato muito bem servido. Com referências históricas – reais e ficcionais – bem costuradas, reviravoltas na trama, revelações vibrantes, possui todos os ingredientes de um bom thriller: suspense, tensão e excitação. As cenas de ação são realmente muito bem descritas, levando o leitor a ter a sensação de estar acompanhando a um filme.

O escritor é Adam Blake, pseudônimo de Mike Carey, roteirista britânico bastante conhecido no universo das Histórias em Quadrinhos e que escreve para o selo Vertigo/DC Comics, sendo famoso por histórias como Lúcifer (que narra a vida íntima do anjo decaído) entre outros.

Veja resenha completa no site:


site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-manuscritos-do-mar-morto-fe-conspiracao-paranoia-e-surpresas/#.UumZCRBdUsp
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Literatura 29/01/2014

Fé, conspiração, paranoia e surpresas
Heather Kennedy é uma detetive da Polícia Metropolitana de Londres, discriminada por seus pares em razão de uma atitude desafiadora e de métodos que contrariam a ordem das coisas. Ela é designada para investigar a morte, aparentemente acidental, de um professor universitário que estava trabalhando em um projeto a respeito de um manuscrito antigo da Era Cristã, investigação essa que a aprofunda em um mistério muito maior. Leo Tilmann é um ex-mercenário que teve a vida transformada quando sua esposa e seus três filhos desaparecem quase sem deixar rastros. A única notícia é um bilhete escrito na caligrafia de sua sua mulher com as palavras “Não procure por nós”. Os destinos desses dois personagens se cruzam quando as pistas que ambos seguem os levam a um mesmo nome: Michael Brand.

Quem é Michael Brand? O que o assassinato de um professor de história o desaparecimento de uma família e um desastre de avião teriam em comum? Entre outros fatos, estes são alguns dos mistérios que vão sendo desvendados conforme a trama de Manuscritos do Mar Morto (Editora Novo Conceito, 480 páginas) se desenrola.

Para quem gostou dos romances policiais de Dan Brown, este livro é um prato muito bem servido. Com referências históricas – reais e ficcionais – bem costuradas, reviravoltas na trama, revelações vibrantes, possui todos os ingredientes de um bom thriller: suspense, tensão e excitação. As cenas de ação são realmente muito bem descritas, levando o leitor a ter a sensação de estar acompanhando a um filme.

O escritor é Adam Blake, pseudônimo de Mike Carey, roteirista britânico bastante conhecido no universo das Histórias em Quadrinhos e que escreve para o selo Vertigo/DC Comics, sendo famoso por histórias como Lúcifer (que narra a vida íntima do anjo decaído) entre outros.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-manuscritos-do-mar-morto-fe-conspiracao-paranoia-e-surpresas/#.UumZCRBdUsp
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