Manuscritos do Mar Morto

Manuscritos do Mar Morto Adam Blake




Resenhas - Manuscritos do Mar Morto


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sagonTHX 20/09/2013

Um dos mais difíceis que li em 2013
Sinceramente, tenho dificuldade até para classificar o gênero do livro, pois ele parece ter vários e nenhum, ao mesmo tempo. O autor, (Adam Blake é pseudônimo) parece brincar propositadamente com o leitor e até mesmo nisso fica difícil ter certeza se ele o faz de forma intencional ou se é por acaso. Porque o livro se sustenta ora como um thriller policial, ora como um thriller de mistério investigativo (a la Don Brown) e ora como uma drama meio disfarçado de Sam Bourne.

Detestei essa mistureba toda que o autor fez e que não deu em nada. Para complicar, a narrativa é carregada de descrições exageradas e desnecessárias, algumas até sem propósito. Nem mesmo o cerne, que é sobre o grande mistério envolvendo um manuscrito original e único, dos tempos de Jesus, salva a parada.

Tilman e a sargento Kennedy são como dois pratos insossos, sem gosto. Não são capazes de abrir o nosso apetite pela história. Kuutma, um dos vilões, ou o vilão principal, é tão mal construído, e sua participação é tão efêmera, que dele, ao invés de destilar raiva e desprezo de nós, nos força a sentir pena por ele ser vilão está no contexto apenas para justificar que a história possui um vilão.

De resto, perdi meu tempo me prendendo a um livro que, a cada novo capítulo, promete ser melhor que o anterior. Lá pelo capítulo 25, quando eu estava quase desistindo do livro, vislumbrei uma pequena mudança que me animou. Mas foi só um lampejo. Só parecia que a narrativa finalmente ia decolar e o enredo policial sofreria uma osmose e passaria para o que de fato interessava: os enigmas e mistérios envolvendo o dito manuscrito do Mar Morto. Mas não. Homeopaticamente, o autor vai aparando as arestas sobre esse mistério, criando novas rebarbas que ele não se incomoda de aparar pelo caminho.

Chega-se ao final e... O final. Eu pensei: agora vai acontecer algo que compense todo esse tempo gasto com a leitura desse livro e... Minha esperança foi pro brejo, ou pro fundo do Mar Morto. Morreu, de ato, a minha esperança por um final impressionante.

Bom, pra finalizar... lixo. E ponto.

Silvana 04/05/2015minha estante
Nossa! Fiquei desanimada... a sua impressão ficou muito autêntica nessa resenha e ainda me rendeu algumas gargalhadas quando você descreveu que o final, que poderia compensar todo o livro, "foi pro brejo ou pro fundo do Mar Morto"...kkkkk
Mas ainda irei aventurar-me nessa leitura, por curiosidade..mas não será agora...


Tereza.Alvarenga 13/12/2016minha estante
Nossa, vc é um excelente leitor.
Li este livro no final de 2014 e tive a mesma sensaçao que a sua.
Estive sempre pronta pra ler novamente porquê realmente pensei que aquele fato de não ver finalizar por inteiro uma sequencia de ideias do autor e agente respirar aliviado pelo enredo ter encontrado o grande final era minha culpa por fazer uma leitura inconsistente e sem me apegar a detalhes.
Parabens pela clareza da coloção. Não diria lixo, mas deixou a desejar. É como se o autor fosse um maratonista que começou a correr sem folego. Tinha piques que empolgava e logo depois desabava.




Art Books 01/10/2013

Resenha | Manuscritos do Mar Morto
Título: Manuscritos do Mar Morto
Autor: Adam Blake
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 480
Resenha:

"Um thriller de tirar o fôlego, que vai fazê-lo pensar: será possível?"

Dá ou não dá uma vontade imensa de começar a ler essa história apenas lendo essa pequena frase?
Então, foi o que eu fiz. Essa frase me chamou tanto a atenção a ponto de me fazer escolher esse livro como o primeiro a ler da lista.
Não me arrependi nenhum pouquinho.

A narrativa é boa. Na minha humilde opinião não é nem um pouco cansativa e isso é um ponto bem positivo para mim já que se um livro me cansa, é bem difícil para que eu continue o lendo.

A história já começa com ação. A queda de um avião faz com que Kennedy e Tillman se juntem para descobrir o que aconteceu à caixa preta do avião. A parceria dos dois para descobrirem o que aconteceu é ótima. O autor realmente soube como descrevê-los!

O autor consegue misturar [sem exagerar!] uma ficção policial com um tema religioso sem forçar demais! Ele dá todos os detalhes sem ser cansativo e aposto todas as minhas fichas que se você gosta de uma ação envolvendo todo um mistério por trás, você irá amar "Manuscritos do Mar Morto".

É uma história que vai desde assassinatos até o possível fato de Judas não ter traído Jesus Cristo.

Você vai perder essa? Aproveite para ler enquanto o segundo livro não sai... pois pelo que deu para perceber, vai ter continuação por aí.

site: http://artbooks.blogspot.com.br/2013/10/resenha-manuscritos-do-mar-morto.html
Rosana 25/03/2014minha estante
Nossa eu pensei o mesmo que voce quando li a frase acima e a sua resenha resume tudo que achei do livro, gostei muito.

Abraço




RUDY 05/01/2014

RESUMO SINÓPTICO:
Heart Kennedy é uma policial linha dura e íntegra. Devido a problemas em um passado recente, é detestada por seus colegas de trabalho e motivo de chacota pelos mesmos. Um novo colega chega ao distrito e é designado para trabalhar ao lado dela. Eles terão que desvendar o assassinato do professor de história da universidade Prince Regente, Barlow. Um erro havia sido cometido pelos primeiros investigadores que acharam a morte do professor ter sido acidental.


Barlow trabalhava na tradução do Códice do Rum, onde comprovaria que Judas não traiu Cristo. O projeto secreto que daria uma nova versão as escrituras através de um dos evangelhos apócrifos. As pessoas envolvidas no tal projeto morrem simultaneamente e aparentemente de forma acidental.


Leo Tillman foi casado e tinha três filhos, até que um dia, ao chegar em casa, não encontra mais nada nem ninguém, apenas um bilhete da mulher dizendo que não os procure. De alguma forma vê um recado subliminar da esposa e percebe que o escreveu de forma obrigada. Passa a adquirir experiência no exército para se fortalecer e ir em busca da família 'raptada' e em seguida, devido suas habilidades, passa a ser mercenário. Quando sente-se preparado, larga tudo e vai em busca da única pista que tem: Michael Brand.


Kennedy e Tillman se cruzam em algum ponto da história e acabam tornando-se bons parceiros, embora acreditem que as histórias que buscam, sejam diferentes. Em pouco tempo descobrem que o tal Brand pertence ao caminho de ambos, além do grupo de adoradores de Judas e outros fatos relacionados a uma trama carregada de mistério, assassinatos, escrituras antigas e muita tensão...

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/01/resenha-01-manuscritos-do-mar-morto.html
Michelle 14/10/2022minha estante
uam excelente obra




Rose 02/08/2014

Conhecemos Heather Kennedy, uma policial que tem constantemente sofrido "bullying" de sua unidade policial. Como uma espécie de castigo é designada para uma investigação que seria de rotina. Detalhe, a cena do crime já estava defasada em duas semanas! Com um novato como parceiro, ela acaba descobrindo que o que aparentemente foi acidente, na verdade esconde um assassinato!
Sem falar que a dupla ainda consegue ligar o crime com outros dois também supostos acidentes.

"Qualquer que fosse o caso, ela suspeitava, era apenas a caçada que o mantinha vivo. Como um tubarão, ele morreria se um dia se permitisse ficar parado." (pág. 196)

Paralelo a isso vamos conhecendo Leo Tillman, um ex-mercenário que está procurando sua família, mulher e três filhos, há anos desaparecidos. Eles sumiram sem deixar nenhum vestígio. Levaram tudo e deixaram apenas um bilhete.
Agora depois de tanto tempo Tillman tinha suas esperanças renovadas, pois sentia estar indo no caminho certo: Michael Brand.

"Ele está morto. Sei o nome dele, conheço a família dele e onde ele mora. É um homem morto, pode ter certeza." (pág. 31)

Em algum momento estas duas investigações se cruzam, e Kennedy se unirá a Tillman para desvendar os mistérios por trás destes estranhos acontecimentos. Eles vão tentar encontrar a organização mundial que está por trás de vários assassinatos e desaparecimentos. Uma organização poderosa, que esconde muitos segredos. Segredos estes que escondem a verdade existente por trás da morte de Jesus Cristo.

"Vai terminat - ele disse. - De um jeito ou de outro, vai ser o fim." (pág. 400)

Um livro envolvente, recheado de mistério e aventura, que termina com aquela vontade de "quero mais"...

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Clarice.Castanhola 31/05/2015minha estante
Enredo bem chamativo , com certeza toparia uma leitura desse livro , ótima resenha




Leo 08/09/2013

Interessante
Gostei, o livro é bem escrito,prende a atenção e o tema é ótimo, poderia ter explorado mais o mistério principal, mas nada que comprometa. Deixou uma brecha para uma eventual continuação.
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Dressa Oficial 23/09/2013

Resenha Manuscrito do Mar Morto
"Um thriller de tirar o fôlego, que vai fazê-lo pensar: será possível?"

Essa chamada que me fez ficar curiosa para ler o livro Manuscrito do Mar Morto de Adam Blake da editora Novo Conceito.

O ex-mercenário Leo Tillman foi abandonado por sua família á 13 anos e desde então está em busca de noticias de sua família e a única coisa que sabe é que Michael Brand é o cara responsável pelo sumiço de sua família e está disposto a ir atrás dele custe o que custar.

A investigadora policial Heather Kennedy esta investigando a morte do professor universitário Barlow que foi assassinado.

Heather Kennedy vai atrás de informações dos motivos da morte do professor Barlow e acaba descobrindo que o professor estava tentando traduzir o Códice do Rum um livro bem antigo com passagens da bíblia original que naquela época escreviam os acontecimentos e costuravam as folhas juntas, mas sem necessariamente ser um livro em sequência, faziam isso para guardar onde escreviam e não perder as folhas, então o professor Barlow encontra um desses arquivos originais e tenta montar um grupo de pessoas para traduzir esse livro, pois acreditam que Judas não traiu Jesus.

O livro não me despertou nenhum apego com os personagens e a maneira como o autor descreve os acontecimentos é bem fria.

Página 142
Incrivelmente, a mulher sobrevivera. Mas a bala que havia passado por seu útero e destruído o que ele continha também passara pela base de sua espinha, deixando-a paraplégica.

A policial Kennedy consegue chegar até uma testemunha que ajudou o professor Barlow a desvendar os mistérios de Códice do Rum, quando as duas estão conversando são surpreendidas por assassinos que se consideram seguidores de Judas, além de chorarem sangue, precisam matar quem está atrapalhando o caminho deles, então começa a parte da ação do livro com muita cenas de briga e ação.

Confesso que a premissa da história é bem atrativa, porém o autor não conseguiu prender minha atenção e achei alguns comentário com um teor meio sarcástico em alguns momentos.

Página 168
No sétimo dia, Deus descansou. Kennedy não era Deus: ela voltou ao trabalho e ao comitê do incidente.

Michael Brand o homem por quem Leo Tillman está á procura pode estar envolvido no caso do assassinato que a policial Kennedy esta investigando então os dois se juntam para ir em busca do possível assassino que acaba de forjar a própria morte.

Leo Tillman e Kennedy formam uma dupla de investigadores bem perigosa e prometem cenas de ação realmente de tirar o fôlego, pois agora o objetivo dos dois é encontrar uma só pessoa.

O livro para mim teve muitos altos e baixos, pensei que depois da página 100 o livro se tornaria mais interessante, mas em muitos momentos se tornou bem cansativo, foi um livro bem difícil de continuar a leitura.

Página 311
- Bom, senhora, acho que nesta vida é melhor manter a mente aberta. Ás vezes, se uma coisa parece impossível, é só porque você está olhando pelo ângulo errado.

Em muitos momentos ele narra uma situação com um personagem e no próximo capitulo narra a mesma situação no ponto de vista de outro personagem e isso me confundiu bastante.

Acho que se for adaptado para um filme minha opinião mude, as cenas de ação com brigas e fugas prendem mais em um filme, para um livro na minha opinião não me agradou.

O final não dá a entender que terá uma continuação, porém o livro é uma trilogia que eu não me aventuro a acompanhar :)


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/
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Fernanda 02/10/2013

Resenha: Manuscritos do Mar Morto
Resenha: “Manuscritos do mar morto” de Adam Blake – pseudônimo de um aclamado autor inglês – é um thriller empolgante e desenvolve uma trama instigante desde o começo. É impossível não citar o quanto este livro é misterioso e é justamente isso, que a principio, o descreve. Em todas as cenas é possível observar várias descrições fortes e faz com que o leitor se interesse a continuar a leitura, fique com duvidas e uma sensação angustiante de casos não resolvidos.

Este é aquele tipo de enredo que é determinante prestar muita atenção para não deixar passar nenhuma informação durante o processo da leitura. Mesmo porque cada fato pode ser crucial para o desenvolvimento da trama. É incrível também como tudo gira de acordo com um ideal e aos poucos vão se interligando de maneira surpreendente.

Outras descrições fazem jus a história: ela é ousada e remete à muita ação desde o inicio. Para quem gosta deste gênero sabe que daria um ótimo filme e despertaria muita atenção. Em relação aos personagens, eles se apresentam de forma impessoal, porém aos poucos conseguem apresentar sua história de vida, mais sobre sua personalidade, seus anseios e medos mais profundos.


“Três historiadores mortos na mesma conferência. Nas palavras de Oscar Wilde, isso parecia estar consideravelmente acima da média apropriada que as estatísticas estabeleceram para nos guiar. Ainda poderia não significar nada, provavelmente não era nada. Mesmo agora, uma coincidência ultrajante parecia ser mais possível do que um assassino implacavelmente eficiente, perseguindo e abatendo pessoas que tinham opiniões fortes sobre o tal Códice do Rum e seitas cristãs já extintas.” Pg.81


Leo Tillman era definido por um ser incompreensível, solitário e levaria a tristeza consigo por toda a sua vida, diante de perdas tão significantes e confusas. Ele já sentira a felicidade uma vez em sua vida, mas agora vivia arredio e inquieto. Sua história é emocionante e digna de inúmeras suspeitas.

Já Heather Kennedy era uma pessoa fria, petulante, impertinente e impassível, porém sua maior qualidade é, sem duvida, a coragem para enfrentar situações difíceis. Ela se vê vitima de piadas de seus colegas de trabalho e isso não é nem o começo do que ela precisa tolerar.

Tudo começou com um acidente aéreo e depois um caso de assassinato sendo investigado. A partir disso, novos fatos foram aparecendo como se tudo fizesse algum sentido, mas a narração por si só, já deixava bem claro que havia muito mais por trás de cada ato, sendo que novas dúvidas iam surgindo a cada página virada.

O livro se divide em 71 capítulos e Tillman e Kennedy são os principais personagens a serem explorados, porém existem muitos outros que entram em cena e possuem, portanto, grande relevância. O desfecho mostrou algumas respostas e foi bem convincente, porém deixou um espaço aberto para a continuação.

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/10/resenha-manuscritos-do-mar-morto-adam.html
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Brilho 07/10/2013

Eletrizante!!!!
O ex- mercenário Leo Tillman e a ambiciosa policial Heather Kennedy investigam uma série de assassinatos desconcertantes, a trilha os leva aos Manuscritos do Mar Morto - e o evangelho mortal escondido dentro deles. Mas logo Tillman e Kennedy estão correndo e lutando por suas vidas devido a um bando de assassinos sinistros que choram lágrimas de sangue e se julgam descendentes de Judas. Estes denominados 'anjos caídos ' farão de tudo para expor o segredo que irá mudar o mundo . . . o segredo de como Cristo realmente morreu . De um vertiginoso acidente de avião no deserto americano, um assassinato brutal em uma universidade de Londres para uma cidade fantasma no México.

Tillman é um herói quebrado ele é profundamente falho e ao invés de ser um defensor da virtude que está na luz, percebemos que ele é sombrio. Sua história é a história que impulsiona uma organização, por isso não vou contar muito sobre isso, mas vou dizer que Tillman é um personagem profundamente em misterioso, que sabe muito bem que essa busca dele em descobrir a verdade está colocando o mundo inteiro contra ele. Ele é tão sincero que é assustador, mas, curiosamente, ele não está cego a isso. Ele sabe exatamente o que está fazendo, que está queimando suas oportunidades, e ainda assim ele não se importa, porque ele tem essa força interior para encontrar as coisas que foram tiradas dele tantos anos atrás.

Por outro lado, temos Heather Kennedy. Ela não é bem a policial cheirosa que gostaríamos de ver, ou é assim que inicialmente pensamos. Kennedy é difícil , independente, muito inteligente e ela é muito protetora. Branco é branco, preto é preto . Ela vê seu mundo desta maneira - seu mundo é estritamente regulamentado para que ela mantenha o controle. Ela vê todo seu departamento cair junto com seu e chefe que alimenta sua crença em fazer a coisa certa assim como seus colegas, mas ela não desistiu. Ela mantém a cabeça erguida e ela faz o que precisa ser feito.

Quando Kennedy e Tillman se conhecem e formam uma parceria eles ficam relutantes, eles são o contrastantes um do outro e isso se destaca por conflitos de personalidades, mas é óbvio que eles se completam muito bem. Enquanto um anda dentro da lei o outro pula em ambos os lados da mesma. Ambos são teimosos, determinados e isso nos dá uma história eletrizante.

Como eles seguem investigando uma variedade de crimes inicia-se pensado que são mortes padrão, assim surge um padrão e no coração deste padrão encontra-se um antigo manuscrito das hordas originais descobertas em 1947 . Inicialmente, ele não faz sentido. O manuscrito foi traduzido uma centena de vezes, foi examinado por especialistas, mexido, analisado ​​e descartado como não importante. No entanto, há algo sobre este manuscrito que vale a pena matar.

Eu tenho que dizer, é maravilhoso para mim quando sou surpreendida por um thriller assim que vale a pena o tempo que dispenso a cada pagina, que me agrada como fez este livro. Eu realmente me identifiquei com os personagens, amei isso. No caso deste livro, cada revelação me deixou sorrindo e acenando com a cabeça, torcendo e dizendo "vai, sim, sim ", conforme eu passava a acreditar totalmente nos conceitos que estava sendo dito e mostrado durante a leitura.

A profundidade de investigação é impressionante. Você tem a idéia de que o autor Adam Blake passou muito tempo debruçado sobre manuscritos muito antigos e fazendo um monte de investigações e conversando com uma variedade de estudiosos e especialistas militares sobre o assunto. Ele mostra um monte de coisas e explica um monte de coisas, ele faz com que funcione dentro do contexto do romance porque nenhum dos principais personagens sabe coisa alguma sobre este mundo em que se encontram, e ambos tem que confiar no que está sendo dito.

Eu também gostei de como é mostrado, de forma adequada, esta sociedade oculta que está mexendo os pauzinhos nos bastidores. Não sabemos tudo sobre ele, mas aprendemos algumas coisas que ajudam com o andamento história, as descobertas de respostas para algumas das perguntas de Tillman que irão deixá-lo boquiaberto. Adam Blake é um escritor audacioso . Ele não faz rodeios em um mundo maluco e cheio de segredos, a ação louca e assassinos tortuosos. E se acompanhamos teremos o retorno de uma história muito bem contada.

Eu recomendo Manuscritos do Mar Morto para quem curte um ótimo livro cheio de ação e suspense eletrizante que vai prender a atenção do inicio ao fim.

site: www.brihodasestrelas.com.br
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Fun's Hunter 18/10/2013

Manuscritos do Mar Morto | Novo Conceito
O que pode levar alguém a esconder um segredo? Talvez medo, receio do que irá acontecer se souberem do dito segredo ou então esse “alguém” detém uma informação tão importante que não quer que ninguém mais saiba dela. E o que é permitido ser feito por esse “alguém” para poder manter seu segredo? Esses e outros questionamentos podem ser feitos pelo leitor que se aventurar nas páginas de Manuscritos do Mar Morto, suspense policial viciante capaz de manter qualquer um preso à sua história.

Kennedy desejava responder que sim de todo o coração, mas acreditava que dar esperança às pessoas sem uma base adequada para crer nelas era condená-las a mais tristeza depois
Pág. 20


Kennedy é uma sargento determinada e rancorosa. Fatos passados de sua carreira acabaram deixando-a mal vista por seus colegas de trabalho, e ela também não se sente bem com o que havia feito. Para não deixá-la sem fazer nada seu chefe joga a ela o caso de Stuart Barlow, professor de uma universidade que morreu acidentalmente na sede escolar. Mas sua autópsia revelou sintomas incomuns a mortes acidentais, e por isso foi necessária uma investigação. Pra lhe fazer companhia, Harper também é posto na investigação, e juntos os dois começam a investigar o caso. O que poderia ter uma explicação simples acaba se interligando à outras mortes em curto espaço de tempo, todas cometidas com padrões comparáveis e pelo mesmo motivo. Mas qual seria esse motivo? E quem seria o assassino?
Paralelamente, é contada a trajetória de Leo Tillman, ex-mercenário que agora só está disposto a compreender o que aconteceu com sua família. Investigando seu caso pessoal descobrimos que esse caso tem muitas relações com o caso de Kennedy, e seus casos podem se cruzar mais cedo ou mais tarde...
Se aprofundando no seu caso, Kennedy e Harper acabam descobrindo alguns documentos históricos que estavam sendo estudadas por Barlow. Esses códices, como eram chamados, eram utilizados em textos bíblicos, e Barlow estava disposto a traduzi-los, mas mensagens escondidas começaram a se mostrar e então ele morreu antes de mostrar algo concreto. Mas quem se sentiria tão exposto por essas mensagens que chegou a ponto de matar para que elas não fossem reveladas? É então que Kennedy se joga nessa investigação complexa e misteriosa para poder encontrar não somente o assassino de Barlow, mas sim uma religião inteira que pode por em risco a vida de incontáveis pessoas.

Partindo desse princípio capaz de causar curiosidade à qualquer adorador de suspenses policiais o escritor Adam Blake (pseudônimo de Mike Carey) conseguiu criar uma história incrível. O mais incrível é que todos os fatos, que podem parecer desconexos em boa parte, se encaixam perfeitamente no momento certo, completando a história e deixando o leitor ainda mais curioso.
A escrita de Blake é detalhada e concisa. Ele sabe colocar cada coisa em seu devido lugar, mas ainda assim deixando pontas soltas propositais que serão completadas logo em breve (há um segredo que percorre longos capítulos que só é revelado na última página, causando-nos um choque ainda maior). Outro ponto marcante de sua escrita é o fato de ele investir pesadamente na criação da religião da história, fazendo assim com que ela pareça extremamente realista e que todas as ações de seus fiéis façam sentido frente à sua doutrina. Além de investir em detalhes, Blake também investe no psicológico de cada um dos personagens. Seus sentimentos são minuciosamente contados pelo narrador, tornando-os mais vulneráveis do que parecem ser. Esse aprofundamento maior na psique de cada um deles também tem o poder de deixar o leitor mais preso à história, nos emocionando ou nos revoltando junto com eles.

Algumas coisas já são dolorosas demais para deixa-las abertas por meio de uma mentira.
Pág. 173

Se para alguns o bom desenvolvimento da história é o essencial para um bom suspense policial a grande maioria ainda necessita de ação. E nisso Manuscritos do Mar Morto acerta em cheio. Mesmo que haja uma grande explicação (por poucas vezes desnecessária) em boa parte do livro, quando aparece a ação ela vem de uma forma arrebatadora. Tiroteios, lutas cara-a-cara e acidentes terríveis são descritos com precisão e voracidade, causando assim grandes emoções ao leitor.
O final da história em si é bom e eletrizante, e também bem pensado e inovador, mas o tão grande “mistério” que cerca todo o livro poderia ser mais desenvolvido. No final ficamos com aquela sensação de “tudo isso foi apenas por aquilo?”, algo que pode desapontar alguns, mas que não interfere em nada no decorrer da leitura.

A estrutura do livro é boa, mas por vezes pode deixar a leitura cansativa. A fonte é menor que o comum da Novo Conceito, mas ainda assim as margens são bem espaçadas e a divisão de capítulos é boa, grandes quando se é preciso e curtos na hora certa. A capa é legal, nada de espetacular, mas também não é decepcionante; o livro merecia uma capa melhor.


No final de tudo, Manuscritos do Mar Morto se mostra um grande livro, recheado de passagens extremamente emocionantes e de segredos capazes de atiçar a mente de qualquer leitor. A história em si é bem desenvolvida e o final, mesmo que tenha deixado a impressão de “poderia ser melhor”, é recompensador. Uma ótima pedida à leitores necessitados de um mistério envolvente que os deixe presos ao livro.

Bom, senhora, acho que nesta vida é melhor manter a mente aberta. Às vezes, se uma coisa parece impossível, é só porque vocês está olhando pelo ângulo errado.
Pág. 311


site: http://www.funshunter.com/2013/10/ResenhaManuscritosDoMarMorto.html
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Tribo do Livro 02/11/2013

Impressão de Leitura por Rafael Dorr

Manuscritos do Mar Morto conta a história do Ex -mercenário Leo Tillman e da policial Heather Kennedy. Kennedy é sargento, muito ambiciosa e fatalmente rancorosa. Seu passado acabou sujando sua imagem com os colegas de trabalho, afastando-a assim dos principais casos na polícia. Porém certo dia, seu chefe a coloca a par do caso de Stuart Barlow, um professor que morreu "acidentalmente" dentro da universidade, mas a autópsia revelou sintomas pouco prováveis para uma morte acidental. Harper investiga o caso junto de Heather e tem a chance de mostrar um recomeço, mas o que parecia ser um simples caso, acaba por desencadear uma série de mortes em um curto espaço de tempo, e todas cometidas pelo mesmo motivo e com padrões semelhantes.

Paralelamente temos Leo Tillman tentando desvendar os mistérios que rondam sua família. Que acabam por colidir com as investigaçõesde Heather. E se aprofundando nas investigações Kennedy e Harper descobrem documentos históricos que estavam sendo estudados por Barlow. Então uma saga inicia-se com os dois tentando desvendar os códices, que são mensagens utilizadas em textos da Bíblia. E o que fica claro é que há uma religião por de trás de assasinatos de várias pessoas.

A história do livro, por sí só já desperta uma curiosidade imensa. Ainda mais para os fãs de suspenses policiais Adam Blake, - pseudônimo de Mike Carey-, conseguiu criar uma narrativa, onde todos os nossos "porquês" são respondidos exatamente no tempo certo. E ainda temos passagens emocionantes e com mistérios que te prendem ao livro.

O fato de conciliar um thriller policial com seitas religiosas sem forçar, sem invenções demais é impressionante. Adam nos faz imaginar se tudo é possível, se pessoas cometem mesmo atrocidades em nome de uma fé. Indico para os fanáticos do gênero policial. Esse em especial, tem ação na medida certa e aquele gostinho de mistérioque tanto gostamos. Valeu!!!
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Poly 17/11/2013

Alguns livros mais grossos me desanimam de ler pelo simples motivo de ter que levar peso dentro da bolsa (eu leio mais dentro do ônibus e antes da aula do que em casa), então eu fui adiando a leitura dessa belezinha.
Confesso que os primeiros capítulos são chatos e um pouco confusos. Qual a relação entre a morte de um professor universitário, no Reino Unido, que possivelmente caiu da escada, a queda de um avião nos Estados Unidos e um mercenário no Oriente Médio?
Acho que eu demorei a primeira parte toda do livro tentando entender essa relação, mas só com o avanço na leitura que passei a entender o que estava acontecendo.
O livro é divido em partes: RUM, 124… Além dos capítulos.
O capítulos não são muito grandes e a leitura é bem rápida, só que o próximo capítulo se passa com outro personagem, em outro lugar. Em um thriller policial, isso é interessante porque nos força a continuar a leitura, mesmo morrendo de sono, porque a curiosidade é maior que tudo.
A primeira parte, além de dar uma introdução na história também fala do Código de Rum, que é um documento encontrado em inglês, que mostra o Evangelho de Judas.

Ou pelo menos parece ser a tradução de um códice – um livro no qual o Evangelho de João é seguido pelo Evangelho de Judas. Mas, se esse for o caso, então o original – o códice verdadeiro, escrito em aramaico, a partir do qual essa tradução parcial para o inglês foi feita – nunca foi encontrado, nem sequer positivamente identificado.
P. 129

A Sargento Kennedy foi designada para investigar novamente a morte do professor universitário e descobre que ele não caiu acidentalmente da escada, mas teve seu pescoço quebrado e só depois ele foi jogado para parecer um acidente.
Ao investigar essa morte, eles descobrem a morte de outros dois professores, que aparentemente não tinham nenhuma relação entre si, mas em conversa com a irmã do primeiro professor morto, a Sargento descobre que eles faziam parte do mesmo fórum virtual.
Pesquisando sobre esse fórum, a Sargento e seu companheiro de equipe descobriram uma professora de TI, que conhecia os outros mortos e contou que juntos eles estavam fazenda uma nova análise sobre o Código de Rum.
A emoção começa mesmo depois que a Sargento Kennedy presencia o assassinato de uma importante testemunha e é quase vitimada nesse incidente.
A partir desse ponto do livro, as coisas começam a se relacionar mais e a história fica mais intrigante.

No sétimo dia Deus descansou. Kennedy não era Deus: ela voltou ao trabalho e ao comitê do incidente.
P. 168

Apesar de todas as descobertas, a polícia não levou muito a sério as investigações e não deu apoio as operações da Sargento Kennedy, somente quando acontece o incidente com a testemunha é que o chefe de Kennedy toma uma providência e começa a investigar melhor o caso.
Mesmo com todo o progresso que Kennedy fez no caso, ele a afasta das investigações, apenas por picuinhas internas e o caráter nada amigável da Sargento.
Só que a polícia não esperava por Kennedy ter conhecido e ter sido salva pelo ex-mercenário Leo Tillman. Então, apesar de todos os obstáculos colocados por seus colegas, Kennedy continua as investigações, juntamente com Tillman.
Heather Kennedy e Leo Tillman estão em busca de Michael Brand, um elemento importante no caso de Kennedy e principal alvo de Tillman.
Juntos, Heather e Leo descobrem sobre Michael Brand muito mais do que imaginavam e toda relação dele com o Código Rum e os descendentes de Judas.

- Se pudessem ser derrotados?
Ele se virou para ela, a expressão desolada.
- Bom, então eles não estariam por aí até hoje, não é? Não depois de todos esses séculos. Se fossem vulneráveis em qualquer aspecto concebível, alguém já teria acabado com eles.
P. 324

O livro tem um ótimo ritmo e apesar do número de páginas, não é uma leitura demorada.
Eu achei a temática tão envolvente que depois de ler, fiz uma rápida pesquisa no Google para entender mais sobre o Código do Rum e o Evangelho de Judas e saber o que era realmente verdade da história.
Gostei muito da capa e da diagramação do livro.
O miolo não tem muitas firulas, mas eu gostei da simplicidade e objetividade.
Encontrei alguns erros de concordância e digitação, mas nada muito relevante ou que atrapalhasse a leitura.
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Cesar.Aguiar 19/03/2024

Deixou a desejar
Muito longo. Pouco desenvolvimento de historia. Pesquisa teológica insuficiente. Sem recompensa no final. Se for o ultimo livro da sua biblioteca vá em frente nessa mistura de Dan Brown com Sam Bourne. Prende sua atenção por alguns capítulos... e só!
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Leila 28/12/2013

Uma história policial com argumentos históricos, aborda uma seita religiosa que ultrapassou os tempos e continua ativa na atualidade, só isolada do mundo moderno.Envolve uma investigação policial com muitas mortes, todas as pessoas que chegavam perto de descobrir alguma coisa sobre este povo primitivo era eliminado. Escrita boa e envolvente.
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Andreia Santana 04/01/2014

Muito além do código de Dan Brown
A história parece batida e apenas mais um livro que costura as teorias da conspiração sobre a morte de Jesus e o surgimento do cristianismo, dos muitos que surgiram na esteira de O Código da Vinci ou do Anjos e Demônios, ambos de Dan Brown. Mas Manuscritos do Mar Morto, do britânico Adam Blake, apesar do título óbvio, é um bom thriller policial, desses que se lê de um só fôlego, recheado de mistérios e tramas de espionagem internacional, para entreter leitores que adoram bancar o detetive de sofá.

O ponto de partida é um grupo de historiadores que trabalha em documentos antigos, especificamente aqueles encontrados na década de 1940 em Nag Hammadi, no Egito, e que versam sobre gnosticismo (conjunto de correntes filosófico-religiosas que se mesclaram ao cristianismo na antiguidade) e um suposto Evangelho de Judas. Os pesquisadores descobrem um segredo milenar que jamais deveria vir à luz e pagam com a vida, em crimes planejados para parecerem acidentes.

É a partir daí que entram em ação os protagonistas da história, a detetive da Scotland Yard (sim, a história se passa na terra de James Bond!) Heather Kennedy e o ex-soldado e ex-mercenário Leo Tillman, uma hábil máquina de matar no melhor estilo Identidade Bourne, que há 13 anos viaja pelo mundo em busca de Michael Brand, o homem que ele acredita ter raptado sua mulher e os três filhos pequenos. Os dois se unem porque Brand também parece estar misteriosamente envolvido nas mortes dos pesquisadores.

Além da trama principal, Adam Blake, que é pseudônimo de um autor consagrado da Grã-Bretanha, desenvolve ótimas tramas paralelas, que com o avançar do romance se entrecruzam, como as investigações do xerife Webster Gayle, no Arizona (Estados Unidos) sobre a queda de um avião em um pedaço de deserto sob sua jurisdição.

O autor também explora muito bem os conflitos familiares e internos de seus personagens. Heather Kennedy, por exemplo, cuida do pai, um ex-policial com Alzheimer. E por ser mulher, invejada pela competência em seu trabalho, e lésbica, sofre assédios e provocações constantes dos colegas detetives e do próprio detetive-chefe de seu departamento.

Mais da metade da história se desenrola em Londres, com algumas cenas em lugares exóticos da Europa Central e do Oriente Médio. Depois, juntando as tramas paralelas com maestria, Blake transfere o epicentro da trama para o Arizona e a Cidade do México, unindo Heather e Gayle, além da jornalista Eileen Moggs, uma personagem coadjuvante que se mostra essencial para a investigação da detetive inglesa.

As descrições de armas sofisticadas, lutas e perseguições de carro trazem no DNA o perfume de Ian Fleming (o criador de James Bond) e de Robert Ludlum (autor do livro que inspirou a quadrilogia Bourne no cinema). A influência dos dois autores também está presente na complexa personalidade de Leo Tillman, um lobo solitário em sua obsessiva busca pela família desaparecida e por vingança.

Blake, que também é roteirista de quadrinhos, tem uma narrativa ágil e enxuta. Ele escreve de forma visual e embora não perca tempo com adjetivações desnecessárias, consegue descrever cenários que aparecem na mente do leitor como um filme.

Embora lance mão de teorias batidas e rebatidas em livros de ficção (e em alguns que se pretendem acadêmicos) e misture tudo com as premissas da já consolidada cartilha de literatura policial e de espionagem, Manuscritos do Mar Morto não foge do óbvio, mas surpreende por mostrar as mesmas questões por um ângulo e abordagem novos.

Para fazer justiça a Adam Blake, comparar seu livro a O Código da Vinci é só chamariz de editora, além de grande equívoco. Dan Brown faz questão de manter um tom conspiratório, místico e até meio fanático nas histórias de Robert Langdon; enquanto Blake leva Manuscritos do Mar Morto bem menos à sério enquanto “revelação de uma verdade superior”.

Para um leitor mais atento, com senso crítico e bagagem de referências literárias prévias, além de bom senso, fica claro que os livros são como água e óleo, não se misturam.

Quem é Adam Blake? Esse é o pseudônimo de Mike Carey, britânico de Liverpool, apelidado nos Estados Unidos de “o novo Neil Gaiman”. Carey é um roteirista bastante disputado no universo dos quadrinhos e escreve para o selo Vertigo, da DC Comics. Também é autor de histórias para as séries Quarteto Fantástico e X-Men e das aventuras do mago John Constantine, de Hellblazer. Em 2012, sua graphic novel O Inescrito foi publicada no Brasil. Apadrinhado por Gaiman, Carey escreveu Lúcifer, HQ de grande sucesso sobre a vida “íntima” do príncipe das trevas.
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