Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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veebooks 25/07/2021

Inacreditável
Não gostei muito da escrita, apesar de acrescentar uma proximidade entre a história e o leitor. A forma como a saúde mental da personagem é retratada... É surreal imaginar que ela recebeu esse diagnóstico.
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May 12/01/2023

Não é um livro sobre os outros
Suzanna passou dois anos internada num hospital psiquiátrico aos 18. Depois de ter tentado suicídio e não saber ao certo quem quer ser ou o que gostaria de fazer de sua vida, a autora conta nesse livro como foi sua experiência durante os dois anos internada. Se você viu o filme antes de ler o livro, com certeza sentiu falta da profundidade das outras personagens, as garotas que também estão internadas. E dos funcionários também. Mas, se você ler de coração aberto e sem se apegar ao que já conhece, vai ser capaz de entender do que de fato se trata tanto o livro quanto o filme: a jornada de descoberta do transtorno de personalidade da autora. Não é uma história linear e talvez tenha sido escrito dessa forma justamente para metaforizar que o transtorno também não segue um tratamento linear.

Diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, Suzanna traz logo no início uma comparação de sua personalidade com algum produto com defeito de fabricação. E, sendo assim, inútil. Afinal, como poderia ser outra coisa se não quis entrar na faculdade e não parava em nenhum emprego? O vazio dentro de si aumentava e o tédio pelo mundo é frequentemente citado também. Gostava de escrever, mas isso seria o suficiente como um plano para o futuro? Em 1967 as coisas eram diferentes, borderline e esquizofrenia andavam juntos, como um só, nos diagnósticos psiquiátricos.

Os pensamentos e amadurecimento de Suzanna são retratados com clareza e, ao mesmo tempo, de forma sutil. Bem diferente do filme, o livro trata sobre a autora, e não sobre o todo. De qualquer forma, vale a leitura do livro e assistir ao filme, pois são complementares.
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Andressa.Soares 27/09/2022

Faz a gente pensar.. sobre o quão normal é não ser normal.
Poderia ser um pouquinho mais detalhado, mas no geral gostei.
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juliana 06/11/2021

de verdade muito muito melhor do que eu esperava, talvez porque comecei a ler achando que ia ser parecido com o filme, mas graças a deus os dois são tipo vinho e água.

o filme é muito dramatizado e analisando com um viés psicológico é bem impreciso. ja o livro faz uma imersão completa na personagem (que nem sei se dá pra chamar de personagem, já que é uma autobiografia) da susanna e os pensamentos dela, que são extremamente compatíveis com a realidade de quem vive uma doença mental. apesar do livro não ter uma linha cronológica e nem ter muito enredo acontecendo, ele ainda consegue se sustentar puramente por quão interessantes são as reflexões da susanna.

o livro todo eu só conseguia pensar "sim! é sobre isso!". e é de fato sobre isso. mulheres doentes mentais e mulheres neuroatípicas. nada além disso importa!
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Dalila79 13/01/2024

"Talvez eu apenas flertasse com a loucura."
Winona Ryder me fez descobrir o filme. Após vários e vários meses, a coincidência quase inimaginável pra mim: também possuo transtorno de personalidade limítrofe. Também sou Borderline.
E não há uma linha deste livro que eu não compreenda perfeitamente.
A dúvida sobre a sanidade. A internação e o convívio com pacientes num hospital psiquiátrico.
Susanna Kaysen - a autora - cuja história do livro é verídica, foi interrompida como eu. Não sei se é algo que se supera, porém, nós duas encontramos algo dentro de nós e continuamos.
O trecho que mais me impactou:
?Na verdade, eu só queria matar uma parte de mim: a parte que queria se
matar, que me arrastava para o dilema do suicídio e transformava cada janela,
cada utensílio de cozinha e cada estação de metrô no ensaio de uma tragédia.?

Garota, interrompida já é um dos meus livros favoritos da vida!
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Let.163 10/02/2024

Chato, entediante e raso.
De início, a leitura estava razoavelmente fluida. Contudo, com o passar do tempo, foi se tornando cada vez mais arrastada.

A ideia tinha um potencial grande, mas tornou-se uma história rasa e sem propósito de ser contada.

Esperava muito mais. Ainda pretendo ver o filme, o qual é melhor avaliado. Talvez essa história seja mais adequada para o cinema do que para um livro.
Bernardo :) 10/02/2024minha estante
O filme é muito bom! Preciso reassistir após essa leitura, mas já assisti há alguns anos e pelo que lembro, é ótimo




Jakeline Andrade 15/02/2021

Garota, Interrompida
Ele é um livro autobiográfico da escritora Susanna Kaysen, publicado em 1993. Ele relata memórias do tempo em que a autora ficou internada em um hospital psiquiátrico no ano de 1967 e suas experiências, por mais que aborde sobre um assunto delicado e levando em consideração todo o contexto eu particularmente achei a leitura leve, rápida e extremamente interessante para quem gosta de livros sobre esses assuntos.
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mari 15/03/2022

Garota, interrompida
eu simplesmente amei esse livro!!! gostei de como ele não tem uma história contínua e simplesmente expressa o que se passa na cabeça da suzanna, me identifiquei com ela em vários momentos (perocupante?) acho que tem várias reflexões importantes. também achei bem diferente do filme, mas gostei de ambos, recomendo demais, mas talvez não para todos pq pode ser meio pesado, mas realmente achei uma leitura ótima, valeu super a pena
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Camila de Oliveira 01/12/2021

Eu já havia assistido ao filme e achado ótimo, mas o livro é muito melhor.
A história já tinha me comovido, mas, durante a leitura, quando soube que se tratava de um relato pessoal da autora, pesou demais os traumas e as histórias intensas de Susanna e suas colegas, e a forma como a família lava as mãos quando alguém precisa de apoio e ajuda.
Recomendo livro + filme, ambos são ótimos!
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Camila_Oliveira 19/08/2021

Indico o livro pra quem é fã do filme. Eu gostei e ele complementa muito a história e nos aproxima mais das personagens. Eu fui ler com certas expectativas por causa do filme mas ele superou elas, isso é ótimo quando acontece na leitura e amei a experiência, espero encontrar mas livros que causam esse efeito.
Pensei que seria uma obra mas pesada, mas é apenas a melancolia da protagonista que causa um clima meio pesado e reflexivo e mostra mais sobre os problemas das suas companheiras e dela mesma e sua visão de tudo.
Eduardo 19/08/2021minha estante
vc sabe onde posso ver o filme, li o livro primeiro e queria muito ver, mas não encontro.




Vivi 14/12/2021

Ótima leitura.
O livro é uma retratação real de uma garota que foi internada em um hospital psiquiátrico. Contém partes que farão o leitor pensar, mas também há partes engraçadas. É uma leitura rápida, não enjoa.
Leria novamente? Sim, porém não com muita "urgência".
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Willians11 20/08/2023

Garota, interrompida
Teve tantos trecho ou até mesmo capítulos que me identifiquei com a susanna mais um deles foi esse:
- Ele vivia em um mundo onde o futuro existia. Eu não
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Anattr 29/09/2023

Apesar do livro ter bons trechos e algumas frases que chamam atenção, não é o tipo de livro que dá vontade de reler. Sinto falta de uma história, com eventos, diálogos e cronologia, me parece que tudo é muito solto, o que faz com que o filme seja bem mais interessante.

"O hospital se especializou em poetas e cantores, ou será que os poetas e cantores se especializaram na loucura?"

"A LOUCURA ASSUME duas variantes básicas: a lenta e a rápida. Não estou falando do seu início ou da sua duração. Refiro-me à qualidade da loucura, ao problema cotidiano da piração. Os nomes são muitos: depressão, mania, ansiedade, agitação. Não dizem grande coisa. A qualidade predominante, na forma lenta, é a viscosidade. A experiência se faz espessa. As percepções se adensam e embotam. O tempo se arrasta, pingando lentamente pelo filtro entupido de uma percepção adensada. A temperatura do corpo é baixa. O pulso é preguiçoso. O sistema imunológico fica meio adormecido. O organismo torna-se turvo e salobro. Até mesmo os reflexos se reduzem, como se a nossa perna não tivesse ânimo para sair do torpor e reagir com um chute à marteladinha no joelho."

"A viscosidade e a velocidade, embora opostas, podem parecer iguais. A viscosidade gera a inércia da falta de inclinação; a velocidade gera a inércia da fascinação."

"O que é pior: uma sobrecarga ou o seu contrário? Por sorte, nunca tive de escolher. As duas coisas se manifestavam, passavam correndo ou driblando por mim e seguiam adiante."

"Embora estivéssemos afastadas do mundo e de todas as confusões que adorávamos aprontar nele, também estávamos afastadas das cobranças e das expectativas que nos haviam enlouquecido."

"Se ele precisa ser amordaçado, é porque eles têm medo de que as pessoas acreditem no que ele diz."

"Muitas vezes, a família toda é louca, mas, como não se pode mandar uma família inteira para o hospício, um de seus membros é declarado louco e internado"

"?Você passou quase dois anos em um hospício! Por que diabos foi parar lá? Não acredito!?. Tradução: se você é louca, eu também sou; e, como não sou, deve ter havido algum equívoco."

"Encantador, mas fútil; bom de coração, mas um tanto convencional; bonito demais para prestar; fascinante, mas provavelmente pouco confiável?"

"I]nstabilidade da autoimagem, das relações interpessoais e do estado de espírito... incertezas diante... das metas de longo prazo ou da escolha da profissão... ?. Não é uma boa descrição da adolescência? Mal-humorada, inconstante, ligada em modismos, insegura. Em outras palavras, insuportáve"

"Posso dizer, com toda a franqueza, que minha infelicidade foi transformada em uma infelicidade comum e que, portanto, segundo a definição de Freud, alcancei a saúde mental. "

"Muitas disfunções, a julgar pela população hospitalar, eram diagnosticadas com mais frequência nas mulheres. Tomemos, por exemplo, a ?promiscuidade compulsiva?. Com quantas garotas um rapaz de 17 anos teria de trepar para ser rotulado de ?compulsivamente promíscuo?? Três? Não. É pouco. Seis? Duvido. Dez? Parece mais possível. Provavelmente entre quinze e vinte, no meu palpite. Isso se algum dia colocarem esse rótulo nos rapazes, coisa que, se não me falha a memória, jamais se fez."

"Eu melhorei, Daisy não, e não sei explicar por quê. Talvez eu apenas flertasse com a loucura, como flertava com meus professores e colegas."
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Samy 23/03/2022

Era um dos meus filmes favoritos então decidi ler o livro, e é simplismente incrível, acho que nunca vi a "loucura" ser retratada e descrita com tanta perfeição. Essa é uma história para entender mais a mente humana e se identificar se você também tem algum transtorno mental. Por ser uma autobiografia as coisas se tornam mais reais e impactantes, a escrita é ótima e a autora soube descrever com excelência toda sua trajetória e seus pensamentos.
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