A Abolição do Homem

A Abolição do Homem C. S. Lewis




Resenhas - A Abolição do Homem


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BlancBunny 12/12/2023

Vou precisar reler.
Essa é a minha resenha inicial do livro:
Consegui extrair pouca coisa, por conta da minha limitada bagagem de vida e cognitiva a respeito do assunto, porém o pouco que eu consegui extrair já foi importante.
Esse livro fala sobre o relativismo e seus perigos, sobre o desejo comum aos tempos atuais de colocar desequilibradamente o que se acredita que deveria ser a razão contra uma mal compreendida emoção.
É um livro denso e profundo (por mais que tenha poucas páginas).
E ficarei feliz em reler ele daqui a alguns anos, após adquirir um repertório melhor, para reescrever essa resenha, com mais profundidade e esclarecimento.
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denis.caldas 03/12/2023

A relativização acabará com a humanidade
Pra variar, mais um pequeno livro do Lewis que engana incautos como eu, esperando uma leitura fácil como o imenso Crônicas de Nárnia...

Pelo o que eu entendi, com esforço acima da minha mediocridade, é que Lewis demonstrou como a relativização de valores humanos e o direito positivo e artificial "abolirão", isto é, extinguirão a humanidade; o autor faz isso defendo os valores universais absolutos e o direito natural. Interessante foi a parte do Tao, que é como leis naturais e universais estão intrínsecas naturalmente nas pessoas independente do credo, da cultura, do tempo e de qualquer classificação que se queira fazer, acho que algo como a Regra de Ouro bíblica e os dez mandamentos, filósofos gregos, filosofia oriental, povos ancestrais, nórdicos e o termo alemão Zeitgeist, entre outras culturas. As 8 Leis do Tao seriam:

1. Benevolência geral
2. Benevolência especial
3. Deveres para com parentes, mais velhos e ancestrais
4. Deveres para com os filhos e a posteridade
5. Justiça
6. Boa-fé e veracidade
7. Misericórdia
8. Magnanimidade

Vou ter que reler com mais atenção, ainda mais que é pequeno, pois sempre uma releitura nos mostra mais coisas do que a anterior, e este livro merece.
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bardo 26/11/2023

A curiosidade pode muitas vezes fazer com que iniciemos a conhecer um autor por não exatamente a melhor obra para isso, e bem pular do Lewis ficcional para esse breve ensaio é um bom exemplo disso. Ao mesmo tempo é prazeroso confirmar que de fato o autor é muito mais sagaz do que deixa transparecer em algumas de suas obras ficcionais, leia-se Nárnia.
Cabe aliás uma advertência, quem sair do Lewis água com açúcar de Nárnia para o pensador desse ensaio provavelmente vai se assustar. Se lá ele é de uma obviedade irritante, aqui desenvolve ideias bem mais profundas e não tão simples de serem apreendidas. O que me leva a uma outra percepção, me parece que o autor a despeito do compartilhar a fé cristã de seus atuais admiradores, tem um pensamento imensamente mais amplo do que o cristão médio.
Se é certo que Lewis era um conservador, e um ferrenho defensor da fé cristã, nota-se nesse pequeno texto, nas inúmeras referências que ele era dotado de uma cultura e conhecimento filosófico invejável. O apêndice onde ele exemplifica o que quer demonstrar não deixa dúvidas de que sim ele até poderia ter a Bíblia como livro de cabeceira mas de forma alguma limitava-se somente a ela.
No presente ensaio Lewis parte de uma inquietação por um livro escolar, para uma ácida crítica a tentativa de alguns de negar ou tentar destruir aquilo que Lewis vai chamar de Tao. A escolha do termo não é ingênua e numa tacada só sintetiza o que o autor quer defender e demonstra que o que ele defende é muito mais amplo do que sua fé. Para Lewis esse Tao seria uma série de princípios que compartilhamos enquanto espécie, para além de crenças ou ideologias. Ele defenderá a ideia de que é esse Tao que nos torna e nos mantém humanos.
É um ensaio bastante interessante, quer se concorde ou não com Lewis, é inegável a elegância de seu pensamento e o cuidado com que ele tenta não ser mal interpretado, antecipando críticas. Provavelmente não é a melhor obra para começar a ler o Lewis não ficcional, mas sem dúvida é uma obra para se pensar.
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Suane 23/11/2023

A abolição do homem
" A defesa certa cobtra sentimentalismos falaciosos é incutir sentimentos corretos".

Em " A abolição do homem" Clive Staples Lewis busca decorrer em uma discordância de um livro que dois colegas de profissão escrevem insitando à jovens a abandonarem a sensibilidade humana.
Nesta obra Lewis defende, com muitas referências, que o sentimentalismo faz parte da natureza do homem, e que, ao matar a influência dos sentimentos na humanidade, o homem deixa de ser homem e se torna um mero animal.

A leitura vale a pena, mas a releitura vale a galinha inteira.
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Samyra16 19/11/2023

Um livro bem reflexivo!!!
Amei conhecer um pouco mais e aprender um pouco mais com C.S. Lewis!!!
Gente leiam livros dele vale muito a pena!
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Luan.Moura 30/10/2023

Um ótimo contraponto
Criticando os argumentos dos relativistas, a obra alerta os perigos de questionar os valores morais e objetivos, comum a todos, sem os quais os humanos correm o risco de perder a humanidade. Com bases sólidas e profundas, Lewis mostra que a tentativa de abolir a moralidade equivale a abolição do próprio homem e convida aos leitores a não se render a tendência relativista que permeia a sociedade contemporânea.

Não é uma leitura fácil, por vezes podemos nos sentir frustrados e exaustos por não conseguir compreender muito bem os pontos apresentados nem as muitas referências que Lewis cita. Mas com persistência, acabamos entendendo os argumentos (muito bons) de Lewis e até apoiando não ser um livro ?fácil? pela brilhante exposição que ele traz.

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Após receber um livro didático destinado aos jovens do ensino médio o qual tem em si, de forma implícita, uma ideologia empirista, um dos mais influentes autores cristãos dos últimos tempos se propõe a fazer uma crítica direta aos vícios da era contemporânea os quais estão tão presos aos relativismos da forma certa de conduta.
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Mari Takaesu 22/10/2023

Que livro necessário!!
"A Abolição do Homem" é uma obra escrita por CS Lewis que explora questões profundas relacionadas à ética, à moralidade e à natureza da humanidade.

Ele adverte contra uma tendência crescente de relativismo moral, na qual as noções de certo e errado são consideradas meramente subjetivas e culturalmente dependentes. Lewis argumenta que essa perspectiva pode levar à manipulação da humanidade, à medida que a sociedade moderna descarta os valores morais universais que sustentam a civilização.

?A Abolição do Homem? é uma obra curta, mas profundamente reflexiva, que convida os leitores a considerar as implicações de nossas escolhas morais e éticas na construção de um futuro sustentável e humano.
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Rafael.Pasqualini 27/09/2023

Conteúdo atemporal
Sem sombra de dúvidas uma das leituras mais densas de Lewis. Um livro no qual ele não fala em si sobre o Cristiano, mas sobre a maneira que certas ideologias são ensinadas e as vezes, instaladas de maneira sutis na juventude.
Lewis trás como exemplo um certo livro de sua época que está sendo lecionado por dois professores. De maneira clara ele explica sobre a influência de tal livro naquela juventude.
Não é um leitura rápida nem das mais fáceis que já li desse autor. Existem alguns momentos que você vai precisar estudar o contexto do que o próprio autor quer dizer. Mas vale cada minutos. São três capítulos é um apêndice explicativo, mas a sensação é de uma aula de filosofia!
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Pablo Marcelo 27/09/2023

O denso Lewis
Ler Lewis não é algo tão simples assim, que você pega o livro e mata numa sentada. E esse não é diferente.

Contudo, uma vez dentro deste mundo do Lewis, você encontra sacadas e conceitos e visões de extremo conteúdo e relevância.

A ?Abolição do Homem? traz argumentações sobre moralidade, altruísmo e outros valores chave do cristianismo.
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Darlan12 06/09/2023

Esse livro é para ser lido mais de uma vez. Ora é necessário ler mas entrelinhas, pra é necessário ler literalmente o que está no papel.
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Paula 05/09/2023

Um aviso para pais e educadores
Como a corrupção da linguagem pode transformar a mente das pessoas, subvertendo valores morais universais, valores esses intrínsicos no homem. Lewis considera a emoção inerente a razão, algo que não pode ser dissociado, o que é feito por alguns autores de livros didáticos, e assim, os chama de homens sem peito, os tais intelectuais da modernidade.

"Em uma espécie de ingenuidade macabra, removemos o órgão e demandamos sua função. Criamos os homens sem peito e esperamos deles a virtude e a iniciativa. Zombamos da honra e ficamos chocados ao encontrar traidores em nosso meio. Nós os castramos e exigimos dos castrados que sejam frutíferos." Pág 30

Lewis aponta a destruição da sociedade utilizando o santo graal da modernidade: a educação. Atráves dela você consegue de maneira sutil entrar na mente dos jovens e relativizar a moral, sendo a consequência a própria autodestruição do homem.

O autor declara que o domínio do homem sobre a natureza nada mais é que o domínio de um certo grupo de homens sobre os demais, a manipulação e o poder é que estão por de trás dessa iniciativa subversiva. Um homem fraco e manipulável é o desejo de qualquer ditador.

Por fim, Lewis reúne algumas leis universais no apêndice, os mesmos valores sendo transmitidos por diversas culturas diferentes, confirmando que há valores universais acima de costumes e tradições.

Lewis enxergou as sutilezas dos educadores do seu tempo, hoje qualquer leigo enxerga como a educação moderna tem desvirtuado nossas crianças e jovens. A consequência tem sido clara e está diante dos nossos olhos, cabe a cada pai consciente tomar as rédeas da educação em sua casa e/ ou comunidade.
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Lucas 31/08/2023

A abolição do homem
Toda a escrita do livro foi feita pra chegar a essa conclusão.

Lewis usa a literatura de dois autores muito bem reconhecidos na época dele, que tinham muita influência sobre jovens e sobre os estudantes daquele período.
E todo livro se baseia na crítica em cima do sistema e na forma de se pensar vinda da literatura em questão.

A crítica começa com uma forma errada de se pensar e sentir acerca dos próprios sentimentos e sentimentos alheios envolvidos em um contexto social. E Lewis detalha que o tipo de sentimento registrado por Gaio e Tito ( nomes fictícios ) na escuta do livro Verde ( o livro em questão, também um nome fictício ), é um ensinamento muito errado sobre a forma de se interpretar as situações do cotidiano e da vida alheia. Já que eles usam a ótica dos próprios sentimentos e da própria subjetividade para interpretar as situações em questão e os ensinamentos propagados no livro.

E o prosseguimento da crítica, vem com o entendimento de pessoas que não aprenderam a ter sentimentos " justos ", ou seja, coerentes com a própria realidade e com a realidade das pessoas ao seu redor. O que leva a uma sociedade de homens sem peito. Pessoas egocêntricas ou simplesmente pessoas que não têm a capacidade de interpretar as situações da forma como se deveria interpretar algo. E junto com essa linha, trazemos o conceito de valor, diretamente relacionado com a forma como enxergamos a vida, a nós mesmos e tudo ao nosso redor, incluindo sentimentos.

Sendo assim, a próxima crítica é sobre a tentativa de trazer uma ideia Inovadora escrita no livro Verde.
Lewis deixa claro que essa tentativa é frustrante e incoerente, pela desvalorização que é colocada em cima de todos os outros valores e imposições sociais feitas até então. E ele fala que em todas as vertentes, crenças, ideias... Elas vêm de uma mesma base. Mesmo que sejam muito diferentes umas das outras, sempre há muitas semelhanças referente a ensinamentos e formas de enxergar o mundo. Trazendo o ponto: Desde a criação, nada é mais criado ou feito, porque tudo que foi feito a partir de então, foi derivado de algo que já existia. Portanto, nada é realmente inovador. Inclusive, a " Inovação " é apresentada na literatura criticada.

E por fim, a Abolição do homem.
A abolição da natureza do Homem.
Que vem, por conta da desvalorização de valores que estão impostos sobre o homem desde a sua criação. Isso não é sobre cristianismo. Isso é sobre a essência do homem se perdendo, conforme ele se desenvolve e adquire mais ferramentas, tanto em conhecimento, crença, ideias e estilo de vida.
Tudo isso, não que o avanço da humanidade tenha sido algo ruim, mas, porque quanto mais o homem tem conhecimento e ferramentas, mais ele se torna escravo do que ele próprio conquistou. Então, quando o homem conquistar tudo o que é possível ser conquistado, por meio da ciência e do conhecimento, além das ferramentas. Ele irá abolir a própria essência do que é ser homem.

Essa é a crítica apresentada por Lewis que nos faz refletir se realmente estamos progredindo ou indo para trás, conforme nossa sociedade se desenvolve.
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Gisele 23/08/2023

A abolição do homem - C.S.Lewis
A primeira obra que li de C.S. Lewis foram as conhecidas "crônicas de Nárnia". Ao contrário do que se possa imaginar, principalmente para aqueles que apenas assistiram aos filmes, trata-se de uma série de livros que trazem grandes reflexões mesmo para adultos.

Minha segunda experiência com C.S. Lewis veio muitos anos mais tarde, com a leitura de "a abolição do homem". Um livro de poucas páginas mas com inúmeras reflexões importantes para os dias sombrios que estamos vivendo.

C.S. Lewis era vidente?

Destaco dois pontos. O primeiro capítulo em que o autor critica dois autores de um livro didático e ressalta sua preocupação com os materiais utilizados em sala de aula que podem doutrinar indevidamente os alunos.

o Segundo ponto que destaco é o terceiro capítulo, que o nome do próprio título do livro. Este é de arrepiar! Muito atual o conteúdo deste capítulo. Não vou dar spolier do conteúdo, portanto, recomendo a leitura!
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Daniel 23/08/2023

A Abolição do Homem
Lewis é perfeito em suas percepções!

" A rigor eles sequer são homens (no sentido antigo). Eles são, antes, se você preferir, homens que sacrificaram a sua própria parcela de humanidade tradicional a fim de se devotar à tarefa de decidir o que a palavra " Humanidade" deve passar a significar daqui para frente".

Atual!!
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Lala_books 18/08/2023

Abolição do homem
FINALIZADO ?

É um dos livros mais debatidos de C.S. Lewis. Nas poucas, porém densas páginas desta obra, o célebre autor britânico defende a moralidade absoluta e os valores universais, como o altruísmo, a caridade e o amor, além de expor as consequências da falta desses princípios na sociedade.
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