O Começo de Tudo

O Começo de Tudo George R. R. Martin




Resenhas - O Começo de Tudo


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Matheus 22/06/2015

O Melhor foi Peregrina na Playboy!
EDITADO por GEORGE.R.R.MARTIN, Wild Cards não foi o que eu imaginei, admito, mas no geral, os pontos positivos do primeiro livro da serie são grandes, ultrapassando nos ultimos momentos os negativos.
Na trama, o mundo que conhecemos sofre uma transformação de pós-guerra. Em 1946, um virus cai sobre Nova Yorque matando 90% de todos que entram em contato com ele. Porém, 9% dos sobreviventes sofrem deformidades(Coringas) e apenas 1% ganha poderes dignos de heróis(Ases)- (Então todos mudam?? Não entendi essa parte, Trisha e os irmãos de Croid são ´normais´)-
Primeiramente, o livro é muito, mas muito confuso, as histórias são praticamente simples contos que não tem ligação nenhuma, a não ser que as pessoas retratadas vivem no mesmo país. Não gostei da escrita em pelo menos 80% da leitura, achei tudo muito arrastado e cansativo, quis abandona-lo várias vezes e pensei muito em jamais chegar perto dos próximos volumes. Sinceramente, quem vê essa capa fantástica feita pela editora Leya imagina mil coisas, e simplesmente toma um banho de agua fria quando começa a ler. Cuidado, pessoas distraídas, o livro foi EDITADO pelo George.R.R.Martin e não escrito apenas por ele, George, por sinal, não parece ter criado aqui um personagem próprio, já que apenas colocas as cartas na mesa ao escrever O Jogo da Carapaça, usando um personagem já conhecido anteriormente (Sem contar o fato de que a ideia inicial foi dele).
Enjoou, eu me arrastei, me estressei para continuá-lo, mas, houveram personagens que amei,e que valeram muito a pena de serem conhecidos. Personagens como Croid, a Garota Fantasma, Golden Boy, Trisha, Stopwatch... e o que seria de nós sem O Grande e Poderoso Tartaruga, Peregrina e a fodástica Nômada. Wild Cards será um prato cheio para aqueles super-fãs de X-Man.
Concluindo: o Livro é bom? Sim. A Escrita é boa? Não. A história é demais e achei que deveria ser melhor trabalhada, acho que os personagens poderiam ter participado mais das histórias dos outros, nem que fosse apenas para nos situar de que ambos estão tão próximos. Mas também tenho que admitir que esse primeiro volume foi um campo fértil para as primeiras criações que foram trabalhadas futuramente.
Ó Deus, como eu odiei o Fortunado...


"Você quer saber se sou um Ás ou um Coringa? A resposta é Sim!!" - O Grande e Poderoso Tartaruga
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Naty__ 23/02/2015

Puro marketing
Presenciei inúmeras resenhas negativas desse livro. Você até poderia pensar que a minha seria diferente da grande massa; porém, ledo engano. Estava ansiosa para ler, contudo, confesso que não foi tudo o que imaginei. O livro nada mais é do que um amontoado de autores com uma série de contos que, por vezes, torna a leitura arrastada e é preciso muita força de vontade para não desistir.

Podemos contemplar uma quebra de ritmo na leitura e isso desgasta o leitor e o sentimento de revolta só cresce. Afinal, quando nos deparamos com o nome de George R. R. Martin estampado na capa, torna-se um grande estímulo aos fãs do autor. Sem contar com a sinopse bem chamativa contida na contracapa ao mencionar a presença de guerra e poder. Certamente, a junção de ambos é um atrativo para ter a obra em mãos, entretanto, a decepção acompanha como brinde.

“Ele devia ser um alienígena, certo? Nós o examinamos. Exame físico completo, raios X, uma bateria de testes psicológicos, tudo. O resultado foi humano. Não importava como o virávamos, o resultado era humano. Nada de órgãos extras, nada de sangue verde [...]. O desgraçado não era diferente de você ou de mim. Falava inglês, por Deus”.

O livro conta a história da humanidade após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando um meteoro atinge Nova Iorque e libera um vírus alienígena. Esse vírus é chamado de Carta Selvagem e tem o poder de alterar o DNA dos seres humanos matando 90% dos que têm contato com ele. Ainda, 9% dos indivíduos acabam sofrendo mutações, sendo estes conhecidos como Coringas; e os demais acabam possuindo poderes sobrenaturais, denominados de Ases. A obra tinha tudo para ser um sucesso, uma história envolvente e impactante, mas que deixou a desejar com a promessa contida na sinopse.

Embora a premissa seja interessante e atrativa, como já mencionei, alguns contos foram desnecessários e nada acrescentaram na obra. O excesso de autores torna tudo cansativo e algumas partes desconexas. Entretanto, mesmo ocorrendo isso, vale ressaltar o ponto positivo; sim, ele existe: alguns personagens se repetem nos contos. Logo, aqueles que temos afinidade na leitura não desaparecem, o que não nos deixa abandonar a leitura.

“Você pode cantar a dor
Você pode cantar a tristeza
Mas nada trará um novo amanhã
Ou mandará o ontem embora”.

Outro ponto positivo que achei incrível foi a ideia para a criação do livro elaborada por Martin. O intuito era criar um universo semelhante a um jogo de RPG. Os que jogam, certamente, irão se interessar pela obra desde o início. No meu caso, nunca joguei, mas tenho um pouco de conhecimento e acho interessante, pretendo jogar um dia. Essa obra é um grande incentivo para quem nunca embarcou nesse universo.

Cada capítulo é escrito por um autor. Esse livro é uma série de 22 obras, porém, mesmo me incentivando para o lado do jogo RPG, não tenho interesse algum em dar continuidade à leitura dessa “interminável” série. Contudo, se você curte livros com uma pitada sobrenatural e com super-heróis, certamente, poderá ter uma visão bem diferente da minha. Indico a leitura e espero que você volte para dar uma opinião sobre o mundo de Wild Cards.

“Um deles me deu uma aula sobre como germes da Terra nunca poderiam afetar marcianos como naquele livro de H.G. Wells, e germes marcianos também não podiam nos afetar. Todos concordaram em que essa coisa de sintomas aleatórios era risível. Então, o que deveríamos fazer? Todos fizemos piada sobre a gripe marciana e a febre do espaçonauta. Alguém, não lembro quem, chamou-o de vírus carta selvagem em um relatório e o restante de nós passou a usar o nome, mas ninguém acreditou nisso por um segundo”.
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Lit.em Pauta 18/09/2014

Literatura em Pauta: seu primeiro site de críticas e notícias literárias.

"Wild Cards é uma série de vinte e dois livros até o presente momento que reconta a história da humanidade a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, quando um meteoro cai nos Estados Unidos e traz consigo um vírus alienígena. Esses livros são normalmente estruturados de forma similar a de uma coletânea de contos: cada capítulo é escrito por um autor diferente e narra sua própria história. Os capítulos são organizados cronologicamente, abarcando um grande lapso temporal, e, assim, construindo uma narrativa conhecida como "mosaico"."

Confira a crítica completa em:

site: http://www.literaturaempauta.com.br/#!wild-cards-o-comeco-de-tudo-critica/ckut
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Mocoshock 10/05/2014

Não é uma obra de George R.R. Martin, porém é excelente!
Wild Cards é uma série de livros publicados a partir da década de 80.
Ele narra uma série de contos, muitos bons, sobre como a Terra ficou depois que um vírus alienígena se espalhou.
Embora o nome de George R.R. Martin esteja estampado de forma chamativa na capa, não foi dele a idéia do mundo de Wild Card. Ele apenas escreveu um dos contos.
É um excelente livro, tanto para fãs de super-heróis quanto para fãs de ficção científica.
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Henrique 28/02/2014

Wild Cards é uma obra de ficção cientifica com uma proposta bem interessante. O universo criado pelo já consagrado autor George R. R. Martin e seu grupo de amigos escritores brilhantes nasceu de noites de RPG regadas a muito isoporitos (careço de fontes no que tange a alimentação do grupo esse ultimo dado, mas apostaria minha guitarra em sua veracidade). A sinopse é digna de um encadernado da Marvel/DC, um vírus alienígena é liberado nos céus de Nova York no ano de 1945 e contamina de diferentes formas a humanidade. Grande maioria das vítimas morre das formas mais grotescas; 8 de cada 10 que conseguem sobreviver sofrem mutações dantescas e bizarras, adquirindo desde escamas, pares extras de membros ou aparências das mais bizarras. Os “abençoados” 20% desenvolvem habilidades especias que logo os fazem se destacar da multidão. Porém essa visibilidade vai sendo interpretada pelo povo americano conforme os anais da história são escritos.

Apesar da premissa do livro parecer com muitas HQs que você vê por aí, a história é desenvolvida de uma forma bem diferente dos populares periódicos. Afinal só porque você agora pode atravessar paredes, derrubar prédios e voar você vai colocar uma lycra apertada e amarela pra combater o crime? Surpreenda-se essa não é a primeira alternativa que passa na cabeça desses personagens.

Muitos de fato tentam fazer a diferença e ajudar as pessoas que estão sofrendo com a completa mudança social que a catástrofe alienígena trouxe, mas superado a primeira adversidade extraterrestre o que sobram são questões bem humanas, mundanas e políticas para se combater/conviver. Afinal ainda sãos os anos 50 e ainda existem a Guerra Fia, O vietnã, o Macartismo, a marcha pelos direitos civis, a revolução sexual dos anos 60/70, a popularização das drogas e das manifestações anti-guerra para serem encaradas.

Todos esse pano de fundo histórico é modificado em alguma escala com o surgimento desses novos metahumanos, porém no fundo a humanidade e seu sistema continuam fazendo o que fazem de melhor, utilizar e espremer indivíduos talentosos até a ultima gota, descartando-os quando assim for conveniente. De fato alguns heróis se firmam no mundo de Wild Cards mas os dilemas e dramas enfrentados na sociedade norte-americana e sua esplendorosa democracia representativa são um pouco mais profundos do que não poder namorar a Ruiva maravilhosa por qual sempre foram apaixonados, ou tentar conciliar uma vida normal com uma de vigilante.

Não, nesse mundo cru e tão pé no chão, os “ases” (assim são chamados os humanos que recebem poderes especiais pelo vírus da carta selvagem) encaram as variações da opinião pública que hora encara os super-humanos em alguns momentos como salvadores, em outros como vilões e ainda como celebridades e rockstars. Os “curingas” ( humanos que sofrem unicamente deformações com o vírus) sofrem as mesmas mazelas que todas as minorias sofreram ao longo da historia, segregação, marginalização e falta de representatividade. Fica muito clara a mensagem dessa construção literária, tratamentos diferentes são direcionados a essas duas classes, sempre baseados em sua função na engrenagem do sistema e claro sua aparência.

escrevi um pouco mais no meu blog OFreetalker! confiram!

site: http://ofreetalker.wordpress.com/2014/02/28/wild-cards-x-men-na-mira-do-macartismo/
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Euflauzino 05/04/2016

Roleta-russa viral criando meta-humanos

Atualmente, o nome George R.R.Martin em letras garrafais na capa de um livro é sinal de venda líquida e certa, em outras palavras: sucesso. Ele é o mago por trás da saga Game of Thrones, no Brasil As crônicas de gelo e fogo (além de roteirista da série televisiva). Quem nunca ouviu falar que atire a primeira pedra.

A série Wild Cards me chamou a atenção pelo trabalho gráfico das capas impecável. E pela proposta, já que ela se iniciou como cenário para RPG, criado pelo próprio George R.R.Martin, que passou a editar e escrever alguns dos contos desta salada muito bem temperada.

Resumidamente, em O começo de tudo Wild Cards Livro 1 (Leya, 480 páginas), temos a explicação de como a liberação do vírus alienígena carta selvagem em nosso planeta influenciou a história da humanidade.

Em setembro de 1946, ao apagar das luzes da Segunda Grande Guerra, o herói condecorado conhecido como Jetboy é requisitado para resgatar uma suposta bomba biológica. Só que dessa tentativa mal sucedida acontece o pior, a liberação do vírus que instantaneamente se espalha pelo mundo. A maioria dos infectados morre, uns tornam-se ases, com poderes físicos e mentais, outros curingas, com poderes leves e deficiências grotescas.

A figura mítica e fantasmagórica do herói Jetboy (pai de todos os meta-humanos, por ter deflagrado o vírus) permeia os contos como elo de ligação entre eles, mesmo que ele mesmo não tenha sido afetado, portanto considerado limpo, não contaminado pelo vírus.

A partir daí uma quantidade imensa de informações é arremessada no leitor, misturando história e fantasia. É um livro cheio de referências norte-americanas, portanto mereceriam notas de pé de página (esta é a ressalva que faço). São personalidades, filmes, acontecimentos do pós-guerra que não tivemos contato, nem conhecimento. É preciso pesquisar.

Por outro lado, é possível ler o livro como entretenimento ou, na melhor das hipóteses, como questionamento de nossa posição social e filosófica. A dificuldade que temos em aceitar o que é diferente, o preconceito, a sociedade marginalizando ases e curingas em igual medida. Inúmeras vezes eu me pegava pensando o que faria se tivesse um poder qualquer. E se o infectado que adquirisse um poder fosse um usuário de drogas? E se uma bela modelo ficasse tão horripilante após a infecção que não conseguisse se olhar no espelho ou sentir seu próprio cheiro?

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2016/04/wild-cards-01-o-comeco-de-tudo-george.html
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Marques 24/05/2016

Comecei a ler esse livro acreditando que se tratava de mais uma obra do queridíssimo George Martin, contudo tive a (in)feliz surpresa em descobrir que é (apenas) editado por ele.

A fantasia proposta pelos diversos autores da obra é deveras interessante, prejudicado apenas por alguns contos enfadonhos, cansativos e anti-climáticos.
Contudo, a ideia de um virus alienígena provocar mutação na humanidade tornando-a aos poucos e seletivamente em outras espécies fantásticas é, ao menos, inusitada.

Recomendo, mas com ressalvas. Quem não se interessa por livro de contos, mesmo que sigam uma ordem cronológica, deve ter em mente que já são quase 20 livros da saga "Wild Card".
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Portustfs 19/01/2018

Eu não gostei! Muito instável, capítulos são ótimos, mas outros são chatos!
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Tsuyk 30/08/2016

Eu diria que é um bom livro, ele tem uma estrutura onde ele não quer simplesmente contar a história de um personagem mas sim de todo um mundo que foi afetado pelo vírus, o lado ruim disso é que alguns personagens de alguns contos que você acaba gostando só aparecem naquele capítulo e outros as vezes continuam aparecendo de novo mas em capítulos de outros personagens, mas a vida continua.
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Willianpm1 08/12/2016

Livro muito bom, parecido com Watchmen
Iniciei a leitura pensando uma coisa, mas na verdade era outra. A primeira delas é que não é escrito por George R. R. Martin, tem capítulos que é escrito por ele, mas o livro como um todo são vários autores e Martin é o responsável por editar as histórias para que se encaixem uma nas outras, e isso só descobri lá pelo quarto ou quinta capitulo. Mas a obra não caiu por terra ao saber isso.

Lembrou-me muito de Watchmen do Allan Moore, com pessoas aparentemente comuns tendo superpoderes e ambientado num universo bem crível digamos assim. Basicamente temos um E.T que vem para terra avisar que seus parentes estão vindo pra Terra também para testar nos humanos um gás tóxico que da superpoderes ou fica deformado ou morre. Depois que o gás é espalhado o mundo vira um caos, mas com o tempo tudo acaba se acalmando e o cotidiano ‘volta ao normal’. Mas agora temos pessoas que leem mentes, voam, ficam invisíveis, mas sempre tentando ao máximo dar ao leitor um ambiente bem crível.

Temos varias autores escrevendo cada um sua própria história dentro do mesmo universo. Então em alguns capítulos, principalmente os primeiros é criado todo o cenário, e quando outro autor entra ele conta a história de alguém dentro desse cenário já criado, e o próximo capitulo com outro autor faz a mesma coisa.

Eu achei que funcionou muito bem, no inicio pensei até que cada autor faria sua própria história dentro do ambiente criado, mas mais pra frente temos autores que pegam algum personagem criado por outro e o aprofunda melhor. Ficou bacana demais isso, demais mesmo. É como se alguns autores criassem um “bastidores” do personagem X com o que aconteceu com ele depois do acontecido Y escrito por outro autor lá atrás.

O que mais me surpreendeu foi à narrativa do livro. Pelo que pude notar nesse primeiro volume, cada autor que escreveu seu capitulo, escolheu sua própria narrativa. Então temos autores que apresentam suas histórias em primeira pessoa, outro escreve em terceira pessoa, e ainda temos aqueles que escrevem de forma alternada, misturando entre primeira e terceira pessoa.

Tenho que deixar claro também que por ser escrito por diversos autores, nós temos umas histórias bem ruinzinhas, mas bem ruim mesmo de doer os olhos. Outro ponto fraco da obra é o ano de lançamento dela, por ser muito antiga, temos algumas histórias que ficaram bem datadas.

Recomendo essa obra ao menos pra conhecer o inicio dessa fantástica serie de livros. A leitura não é cansativa, apesar é claro que vão ter autores que você vai gostar mais que outros, mas todas as abordagens são boas e a leitura flui bem na maioria. Achei a leitura rápida, terminei de ler em pouco mais de uma semana lendo apenas a noite, vale a pena.
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Geise.Leal 18/01/2017

O começo
Depois que passa o comecinho, as histórias que se seguem são muito envolventes, não dá vontade de largar.
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Fagner 22/01/2017

O que Achei - O começo de Tudo
Assistam ao vídeo-resenha.

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2017/01/o-comeco-de-tudo-wild-cards-vol-i.html
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João Pedro 24/05/2015

O começo de um novo universo
Oi! Faz um tempão que não escrevo uma resenha aqui no skoob, então resolvi retomar essa prática, até porque é muito legal ler o que se pensou sobre determinada obra algum tempo depois de ter lido.

Pois bem, antes de dissertar sobre Wild Cards - O Começo de Tudo, gostaria de deixar duas coisas destacadas:

1) Eu tenho preconceito com livros escritos por mais de um autor. Podem me julgar, tudo bem, mas sempre que vejo que o livro foi pensado por mais de uma cabecinha, logo remeto a um enredo fraco, desconexo e ruim.
2) Também não sou muito fã de livros de contos, ou livros em que os capítulos contam histórias completamente apartadas umas das outras.

Dito isso, é notório que comecei a leitura do primeiro volume da série Wild Cards com meus dois pés atrás, já que o livro é escrito por vááários - sério, são vários mesmo - autores, dentre eles o renomado George R. R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo. Além disso, cada capítulo do livro é escrito por um - ou dois - autor(es) e narra a história de um personagem diferente.

Apesar desses fatores que, a priori, não me agradam, devo dizer que o conjunto da obra é excelente. A premissa da história: um meteoro cai na Terra, um vírus alienígena se espalha pelo planeta, contaminando os humanos. Muitos morrem, outros sofrem deformações - e são denominados curingas -, enquanto poucos sortudos ganham superpoderes, sendo chamados de ás.

A partir desse fato, os autores vão nos contando a história de diversos personagens ao longo de aproximadamente trinta anos - indo desde a queda do meteoro, em 1946, até os anos 80. A construção dos personagens é muito bem feita e a escrita ao longo do livro mantém o mesmo padrão de excelência, apesar de ter sido escrito por várias pessoas. As histórias, por sua vez, não se mostram de todo desconexas, já que há uma progressão cronológica e a aparição constante de alguns personagens.

Merecem destaque - e figuram como meus personagens/capítulos favoritos - o Dr. Tachyon, o alienígena; Blythe, a Especialista; Croyd, o Dorminhoco; Frank; e Jennifer, a Garota Fantasma.

Um ponto negativo da obra é o fato de, em decorrência de sua estruturação de capítulos, haver pouquíssimos momentos de ação. Não é possível se sentir um clímax, e achei isso um pouco frustrante. Penso que se o livro tivesse sido escrito nos moldes de As Crônicas de Gelo e Fogo, seria muito melhor.

A diagramação, por sua vez, está ótima, nos mesmos padrões que a Editora Leya lança muitos de seus livros, tais como os de George R. R. Martin.

Por fim, estou desde já ansioso para ler a continuação dessa série, até porque li em algumas resenhas que seu sucessor apresenta capítulos mais coesos, com um enredo um pouco mais linear, e isso me animou mais ainda. Recomendo esse livro para todos que gostaram da premissa da obra. Não vão se arrepender.
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Vivendo a Vida 30/06/2017

O começo de tudo
Enquanto personagens vão aparecendo diante de nossas vistas, George da vida a aquilo que nem existe e com fatos não concretos mas que parecem verdade. Minha parte favorita nesse livro é o final. E é revelador!
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Hepalany Silvério 22/07/2017

Wild Cards – O começo de tudo – George R. R. Martin
Essa série foi lançada originalmente em 1986, e terminada em 2010, nos Estados Unidos, é composta por 22 livros, sendo que os primeiros quatro livros foram lançados no Brasil em 2013 pela editora LeYa, o primeiro livro Wild Cards – O começo de tudo é como o nome diz o começo de um mundo compartilhado por vários autores e editado por George R. R. Martin.

Wild Cards foi baseado em jogo de RPG criado por George R. R. Martin com um grupo de amigos escritores ao qual eles decidiram transformar o jogo em uma série de livros completamente inovadora sobre super-heróis.

O início desta estória nos remete a 15 de setembro de 1946, que marca a explosão e disseminação de um vírus alienígena pelo planeta Terra alterando toda a humanidade dali em diante.

O surgimento de uma nova raça (...)

O restante da resenha você confere em nosso blog..
Visitem lá !

site: http://semprecomlivro.com/wild-cards-resenha/
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