O filho eterno

O filho eterno Cristovão Tezza




Resenhas - O Filho Eterno


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Tatiane140 09/02/2024

Surprendente
Não esperava menos de um livro que ganhou o prêmio Jabuti, amei a forma como o autor abordou a história de uma forma como ela realmente foi de início, o preconceito com a síndrome, o impasse de amar o filho e como isso foi sendo construído ao longo da leitura,
Li por obrigação de uma matéria de literatura brasileira, e leria novamente
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samucacn 10/03/2023

Aclamado pela crítica e pelo público, O filho eterno conta a história do nascimento de uma criança com síndrome de Down coincidindo com o momento de ruptura na vida dos pais. Um filho desejado, mas diferente: nas palavras do pai, na tímida tentativa de explicar para os conhecidos, nos primeiro meses, uma criança com ?um pequeno problema?. De início, tudo é estranhamento, e o pai assume que a urgência não é resolver o tal problema do menino - haveria algo a ser resolvido? -, mas o espaço que o filho ocupará, para sempre, na vida do casal.

Em um livro corajoso e emocionante, Cristovão Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. O périplo por clínicas e consultórios médicos no início da década de 1980, época em que o assunto não era tão estudado, estando ainda envolto por certo grau de misticismo. E a tensa relação inicial com a mulher.

Com o passar do tempo e uma série de pequenas conquistas - os primeiros passos, a ida à escola -, o pequeno Felipe vai conquistando o seu lugar de filho. O pai supera a fase de negação e já não vê mais a condição do primogênito como uma espécie de ?maldição inesperada?, enxergando-o como um indivíduo único, que necessita de amor e cuidado.

O autor aproveita as questões que apareceram pelo caminho desde o nascimento de Felipe para reordenar a própria história: a experimentação da vida em comunidade quando adolescente, a vida como ilegal na Alemanha para ganhar dinheiro, as dificuldades de escritor com trinta e poucos anos e alguns livros na gaveta, e a pretensa estabilidade com o cargo de professor em universidade pública.

Com precisão literária para encadear, de maneira clara, referências de anos e situações tão díspares, Cristovão Tezza reforça, com a publicação de O filho eterno, seu lugar entre os maiores escritores brasileiros.
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Lucas 28/08/2013

O FILHO ETERNO
Conta a história da dificuldade de um pai em cuidar de seu filho que possui Síndrome de Down. Mostra as conquistas que ele consegue durante os anos, principalmente perdendo um pouco do preconceito que tinha. E os grandes avanços do filho em coisas simples do cotidiano de pessoas “normais”. É uma autobiografia do autor. O único nome que existe é de seu filho, Felipe. Mostra por vezes um pai desequilibrado e totalmente contra a sociedade que o julga vagabundo.

Foi um dos melhores livros que já li!
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Jeffer 22/01/2009

Muito barulho por nada
http://www.jefferson.blog.br/2008/11/o-filho-eterno-de-cristovo-tezza.html
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Lorena Alhadeff 09/04/2015

Um livro bom, porém difícil
Gostei do livro. Fala a verdade nua e crua da experiência de Tezza como pai de um filho com síndrome de down.

FELIPE: Desde o início eu torço por esse menino valente! Ele suportou umas terapias estranhas quando bebê, conviveu com um pai em crise quando criança e se tornou um adulto que, em suas limitações, tinha alegria, talento e amor pra dar e vender! Enfim, ele é o sol que brilha neste livro!

PAI: Junte um homem jovem, desempregado, sem saber ao certo se estava pronto para ser pai, com várias incertezas e alguns fracassos sobre a profissão de escritor e numa situação financeira instável com o nascimento de um primogênito com síndrome de Down numa época super preconceituoso. Esse é o mote do Filho Eterno. Por isso, Tezza não doura a pílula e nem procura palavras suaves e isso em parte é bom: acrescenta é bruta porque a realidade é dura. Confesso, algumas vezes o achei um idiota. Mas logo depois pensei: quem sou eu pra julgar isso ou aquilo de alguém que levou uma queda é está tentando, dia após dia se reerguer, aceitar, amar e acolher o filho especial? No início ele pensa e age com imaturidade, o que é normal, creio eu. Por ser Escritor e ter uma extensa bagagem literária ele pensava muito (e se preocupava muito com o futuro do filho), elaborava teoremas, tentava prever o futuro de acordo com seu conhecimento literário e filosófico e tem todo o tempo livre pra isso.
O estigma de ter uma criança com esta síndrome no início dos anos 80 era enorme! Hoje em dia o caminho é para inclusão, respeito e humanização (graças a Deus!!). Mas os desafios continuam os mesmos. Para concluir, no decorrer do livro é exposto muito do que o autor pensa, mostrando em detalhes a evolução e amadurecimento da construção da relação pai-filho. Amor, resiliência, aceitação, equilíbrio são as palavras-chave deste relato muitíssimo bem escrito (palmas para Tezza??)

ESPOSA: Prelato do Autor, ela foi a provedora da casa por muito tempo, ele quem cuidava do Felipe. Uma mulher esforçada, mãe amorosa desde o princípio, não deixava a dor paralisar, fazia o que era necessário para o bem do filho. Passou pelo mesmo que o pai, só que com mais maturidade. Do meio para o fim do livro ele não fala mais sobre ela. Uma heroína anônima.
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Adilson 12/09/2015

Livro muito bom
Conta a visão de um pai durante o processo de educação de seu filho com síndrome de Down, misturando com algumas passagens de sua vida quando solteiro.
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Cardoso 23/09/2015

Uma atordoante, aflitiva e impactante análise da maturidade, da paternidade e da vida, "O filho eterno" é uma das mais gratas surpresas que eu já tive; de uma narrativa pós-moderna e ágil, ainda que profundamente ligada ao campo dos pensamentos e das memórias, que impedem e prendem o amadurecimento de um pai de primeira viagem que se vê progenitor de um garoto com síndrome de down.

Acima do politicamente correto, a personagem de Tezza tenta superar seus preconceitos, entender-se tardiamente no mundo e em si próprio de maneira desesperada; envolvente, intimista, furioso e profundo em sua auto-consciência de intelectual rasteiro. Clausuras psicológicas, claustrofobias identitárias são comuns em seu universo particular de indecisão e incerteza.
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Érica 25/08/2023

A escrita é chata, beira o pedantismo. Foi difícil concluir.
Sendo mãe achei muito difícil ler sobre esse pai que se nega a acreditar na realidade da paternidade atípica. Nem quando ele tenta ser bom ele não consegue.
Dani 12/09/2023minha estante
Desse modo, O filho eterno parece ser o melhor título para esse livro, rsrs




beatriz 16/04/2016

Eu estava com muita expectativa para o livro, achei que ele teria um enfoque maior na história do pai com o filho. A escrita do Tezza é incrível porém quando a história fugia do filho para falar sobre o passado do pai a leitura ficava massante, houveram poucas partes que demonstravam o amadurecimento do pai em relação ao filho. No geral o livro é mediano, não me prendeu muito durante a leitura.
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Ricardo Rocha 06/09/2016

O livro é bom, mas não há como ignorar os gritos exaltados da contracapa e da orelha. É constrangedor. Vou pegar um outro livro “qualquer” na estante. Vejamos. As ondas, de Virgínia Woolf. Na capa, o nome dela, do tradutor, O título e o autor do prefácio. Na primeira orelha, um trecho (maravilhoso, por sinal, “O sol, alto, não mais encostado no colchão verde...”). Na outra capa, a importância de Virgínia para a literatura, baseada na superação dos limites da ficção naturalista. Breve notícia biográfica. Conhecida por suas posições feministas. Na contracapa, uma singela árvore. Tudo bem, outro. No caminho de Swann. Na capa, o nome da coleção, do autor, o título, o tradutor. A coleção. Na contracapa, uma palavra sobre o duplo e o realismo psicológico, as técnicas que Proust utiliza, a luta do espírito criador para deixar sua marca no tempo (bacana isso). Ah, mas que prêmios eles ganharam? Ok. Proust ganhou o Goncourt de 1919. A referência está na contracapa das |Moças em flor, entre parênteses, como informação final, acessória. O resto é igual ao anterior, difere ao especificar o lirismo desse volume em particular, o que significa na obra, como esboça o tema dos volumes futuros. Um terceiro. Um Nobel. Neruda. Canto geral. O nome dele. O título. Um passarinho. O nome da editora. Contracapa: Uma citação de um livro do autor em que diz que “naquela época escrevi meu livro mais importante”. Abaixo, contextualiza, fala do amor de Neruda pelo Chile e seu povo. Diz que Canto é uma história marginal da América Latina. Outro Nobel: O engate, Nadine Gordimer. Capa título nome dela editora (inclui a coleção “Premio Nobel”. Orelha, sobre o que é o livro, uma história de amor, choque cultural, o estilo do monólogo interior de onde a história nasce quando os personagens se cruzam. Na segunda orelha, uma foto da autora, outros livros dela, e no final, informa que ela ganhou, “além de inúmeras distinções, o Booker Prize” e que em 1991 “foi agraciada com o prêmio Nobel. A contracapa é um resumo das orelhas. Os prêmios estão juntos com a sinopse e a questão estilística. Começa e termina com a história. A capa de “O filho eterno é bonita”, chama a atenção, a sombra do menino. A primeira orelha faz uma meio que sinopse, preparando o coração do leitor para um “livro corajoso” de um dos “maiores escritores brasileiros”. O máximo que fala sobre o estilo do autor é “precisão literária”, quem em termos de precisão é bem vago. A segunda orelha não traz a biografia do autor mas do seu sucesso. De passagem diz onde nasceu para emendar que escreveu dezenas de livros, ganhou um monte de prêmios (especifica cada um). Que ele foi finalista de um premio em lingua inglesa. O site do autor. A contracapa, onde a gente vai procurar informações sobre a obra, tem a fotona do autor, um trecho de três linhas do livro. Um pouco menos da metade do espaço. Na metade abaixo, não apenas cita, mas especifica, não num texto corrido mas em separado, uma linha para cada prêmio, todos os prêmios. Para a maioria não faz diferença, possivelmente. Eu quase deixei de ler por conta de tanta exaltação mas não só, pela falta de informação, nesse primeiro contato que se tem com o objeto livro, sobre o estilo do autor e até mesmo sobre a pessoa, uma biografia decente. Não tivesse sido um presente, eu teria deixado de ler esse bom livro. Mas é bem constrangedor. Cristóvão Tezza e seu romance são maiores do que os prêmios que recebeu.
Ricardo Rocha 06/09/2016minha estante
sobre o livro fiquei sem ter o que dizer depois de tanta exaltação da editora




Camila 21/01/2024

A criança eterna de Tezza
"Filho Eterno", de Cristóvão Tezza, é uma viagem literária que transcende as fronteiras da paternidade, explorando a essência da experiência humana. O autor nos conduz por uma narrativa meticulosamente construída, onde sua jornada como pai de um filho com síndrome de Down se desenrola diante de nós com uma sinceridade visceral. Por vezes, a narrativa nos desperta raiva do pai preconceituoso.

Tezza desvenda camadas profundas de emoção ao compartilhar os desafios, alegrias e descobertas que permeiam sua trajetória como pai. Sua prosa habilidosa mergulha nas complexidades do amor paternal, enquanto confronta questões universais de aceitação e compreensão.

Cada página revela nuances da vida cotidiana, transformando momentos aparentemente comuns em epifanias poéticas. O autor não apenas compartilha sua história pessoal, mas também tece uma tapeçaria emocional que ressoa em todos os leitores, independentemente de suas experiências individuais.

A habilidade de Tezza em capturar a complexidade da relação pai-filho é notável, e sua escrita sensível nos convida a repensar nossas próprias preconcepções e preconceitos. O livro não apenas aborda a deficiência, mas transcende rótulos, oferecendo uma visão profunda sobre a diversidade humana e a beleza que reside na aceitação incondicional.
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Eduardha 10/01/2024

É uma leitura emocional e ao mesmo tempo bem dura. Logo no início você já percebe que o autor não vai florear os pensamentos, nao vai poupar comentários capacitistas até ele crescer e por fim aceitar o Felipe! Foi uma leitura que me emocionou muito
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