O filho eterno

O filho eterno Cristovão Tezza




Resenhas - O Filho Eterno


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jullylaopes 30/05/2021

Impactante
A paternidade crua. Diante de uma desafio tão grande o amor surge? Quais dos desafios?
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Gabriela M. 30/07/2014

Nossa. É como descobrir (mais) um novo mundo, totalmente diferente, um mundo de pensamentos - tão confusos e ao mesmo tempo tão fáceis de se entender - de um homem.

Sim pela primeira vez li um homem, não um Aslan, não um Mo, não uma menina sonhando com a leitura na neve. E foi tão especial, Cristóvão Tezza soube narrar de um jeito tão autêntico e tão verdadeiro que é impossível não se deixar cativar pelo pai e claro por Felipe. Ótimo livro, agradeço ser leitura obrigatória da UFRGS.
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Fer 17/01/2022

É um bom livro, com um tema muito relevante, mas pela importância do assunto, achei que o livro teria mais profundidade em torno da relação pai e filho. O autor divaga muito sobre histórias pregressas da sua vida, o que tira totalmente o foco do livro, mesmo que seja algo interessante (muitas vezes não é hehe).
Achei que faltou trabalhar a relação, inclusive com a mulher, que a partir de uma parte do livro, apenas some, não deixando claro se houve uma separação ou o que.
Espero ter melhores experiências futuras com o autor, fui com muita sede ao pote desta vez.
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Amanda 12/10/2020

É uma biografia
Fui com gosto nessa leitura, jurando que iria me deleitar com 200 páginas da relação de um pai com seu filho. Engano meu!
A melhor parte do livro é justamente nos momentos em que ele fala da sua relação com o filho, mas o autor insisti em contar da sua vida passada. Descreve essa biografia de forma a atrapalhar a linha narrativa, uma digressão em cada capítulo. Fiquei perdida em vários pontos, eu estava zero interessada na vida dele. A única parte boa é o carinho (do jeito dele) que desenvolve pelo filho. Um pena essa relação ter sido contada de maneira a parte, merecia mais destaque.
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Matheus.Rocha 30/09/2019

Uma leitura forte e reflexiva.
Discordo de várias criticas que li aqui na página e vou exatamente na contramão delas. Penso que o livro foi muito bem escrito, pois possui um bom vocabulário e um texto que está bem conectado, por consequência, o livro me prendeu e fiz a leitura toda em um dia. Quanto ao conteúdo, acredito que o Tezza foi muito corajoso em todo o livro pela forma como descreveu seus pensamentos cruéis a respeito do Felipe, provocando a antipatia do leitor durante a maior parte do livro. Entretanto, eu senti que ele passou a amar o Felipe a partir do momento em que ele sumiu e tbm pelo elo por meio do futebol, nesse ponto, identifiquei-me muito com o autor pq comecei a criar uma ligação muito forte com o meu pai, desde pequeno, por causa do Atlético- porém o meu é o mineiro rsrs. Acredito que o Felipe fez o Tezza enxergar a felicidade na simplicidade e nas pequenas coisas e tbm a não ser tão neurótico como ele aparentou nos anos 70 e 80 .

Não há uma romantização, não há uma reviravolta, simplesmente ele aprendeu a amá-lo conforme a sua forma de amar. Por fim, acredito que o tema é um tabu e que, infelizmente, há muitas pessoas que pensam e fazem as mesmas bábaries que o Tezza na mesma situação. Então, devemos refletir sobre aonde está nossa humanidade e como andam nossos pensamentos e preconceitos. Parabéns, Cristóvão, seu trabalho ficou sensacional!
Lau 18/11/2019minha estante
Marheus, adorei sua reflexão, realmente o livro é bom, achei uma leitura difícil, mas ainda ssim com muitos ensinamentos. Quanto aos pensamentos do pai do Felipe inicialmente, será mesmo que são mesmos os pensamentos que ele teve? Neste grau todo? Pois o autor mesmo denomina como uma autoficção, o que qier dizer que a vida dele está ali de forma ficcional. O que é muito interessante para analisar a obra como como um todo, o quanto é real e o quato ele não utilizou da ficção para criat um clima para a história.




Anica 27/01/2009

O Filho Eterno (Cristovão Tezza)
Antes de tudo: não acredito em um autor buscando o tema "Síndrome de Down" apenas para gerar polêmica, especialmente quando um filho portador da síndrome faz parte da biografia dele. E para falar a verdade, não vejo o protagonista (sem nome, apenas Felipe, o filho com síndrome de down tem identidade) como um monstro, pelo menos não lendo a história toda. Na verdade eu não conseguia deixar de lembrar do filme Eraserhead do Lynch ou de O Bebê de Rosemary do Polanski, que no final das contas são uma metáfora para o medo da primeira vez como pai/mãe e/ou as relações iniciais com o primeiro filho, só que ao invés de usar o fantástico/sobrenatural, ele parte para o realismo.

É algo natural, não saber o que esperar. Ou pela primeira vez estar ligado moralmente a uma pessoa, sendo que em determinadas situações você sequer planejou aquilo. Aquela coisinha que chegou depende de você, e sua vida nunca mais será a mesma. O fato de Felipe ter síndrome de down faz com que o leitor desvie o foco para o principal: o narrador lamentaria pela liberdade perdida mesmo que fosse uma criança "normal". Mesmo que quem nascesse antes fosse a menina.

O que está em jogo ali - e a dica fica justamente por conta dos retornos ao passado, quando estava só e não precisava "cuidar" de ninguém a não ser ele mesmo - é que no momento que Felipe nasce ele sabe que as coisas não serão mais como eram. No mais, a questão da amargura sobre o filho na minha opinião residiam em dois pontos básicos:

a) O acaso: o narrador deixa isso bem claro já no início. Não há culpados, porque é uma obra do acaso. A falta de ter a quem culpar, ou a de pensar de que maneira isso poderia ser evitado.

b) O futuro: ele teme pelo futuro do filho, que nasce "condenado". Aqui, acredito que as reações dele não foram muito diferentes de um pai que descobre que o filho é homossexual. Um misto de ignorância sobre o assunto e a certeza absoluta que o filho não estará no grupo "dos normais", e justamente por isso irá sofrer e, em consequência, ele mesmo sofrerá.

Mais para frente a visão sobre o filho vai mudando, de forma sutil. Acho interessante inclusive que mesmo que com uma visão amarga, ele começa a ver no filho qualidades que ele mesmo não têm (como a questão dos desenhos). A história acaba chegando a uma conclusão simples e ao mesmo tempo bonita: o registro do primeiro diálogo entre pai e filho. Antes disso, o que tínhamos eram quase que citações, não conversas. E aí, enquanto falam do time de Felipe, fica a sensação de que o pai finalmente compreendeu que ter uma personagem a mais na própria história não precisa ser necessariamente ruim.

Concluindo, eu não acho que um livro precisa necessariamente ter grandes inovações estilísticas para ser um livro bom, ou cuja leitura vale a pena. Boas histórias já fazem uma leitura valer a pena. E O Filho Eterno é uma boa história.
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Nathan 25/12/2020

Fluxo de pensamento com muito esforço de sinceridade, escrito para ler acompanhando o fluxo. Confesso que tinha/tenho quase nenhuma vivência com pessoas com síndrome de down, mas ainda assim gerou identificação para mim pelo perfil do personagem: jovem, intelectual, progressista que é colocado diante de suas limitações morais. Entendo quem achou o livro auto-centrado demais, mas é a proposta dele, mostrar o que a presença do filho dele em sua vida causou nele. Para mim foi interessante essa perspectiva. Achei muito bem escrito e achei muito interessante as muitas reflexões que o atravessam.
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Nessa Gagliardi 19/08/2010

Livros sobre crianças sempre me instigam. Acho que, uma vez mãe, você sempre irá se preocupar com questões como a que Tezza aborda no livro.
É cruel ler naquelas linhas um pai almaldiçoando seu filho, desejando sua morte, quase incompreensível pra quem já pariu um filho, causador de um amor incondicional.
Tezza não mede palavras para falar sobre suas emoções. As expõe de forma nua e crua. Não sei se é possível julgar suas atitudes, desejos e dúvidas ao saber das limitações de seu filho. Acho que só quem passou por isso pode e tem o direito de julgar, e talvez nem estes. Olhando de forma anestesiada e isenta, tentando imaginar minha opinião se hoje eu não fosse mãe, acho que quase consigo compreendê-lo, não sem que isso me cause náuseas.
É óbvio que o estupor de saber da trissomia do filho não é eterno. Aos poucos Tezza percebe as alegrias que o menino lhe dá, ainda que de forma e ritmo diferentes de outros meninos da mesma faixa etária.
Achei o livro bonito, e gostei da coragem de Tezza de expor sua história sem filtros sociais. Só achei um pouco cansativa a narrativa, especialmente nos momentos em que ela retroagia para a solteirice do autor.
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Andreia.Kohut 20/03/2021

Um pai que se descobre pai de primeira viagem de um filho com síndrome de down. Ele é escritor, mas não consegue fazer seu nome como tal. No desespero de aprender a amar, ou se livrar do seu filho, revisita o passado para reafirmar quem é. Não me envolveu. Talvez em função do egoísmo do protagonista. O livro é só ele e seus pensamentos e feitos.
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spoiler visualizar
júlia. 27/03/2022minha estante
já pensou em fazer letras???




sabren 27/01/2024

Esse é o 1/5 leituras para a disciplina de literatura brasileira iv. me surpreendi bastante, comecei a ler sem esperar nada, apenas por ser obrigatório pra disciplina, mas é um livro muito bom. acompanhamos a trajetória de um escritor perdido na vida, a forma da narrativa é bem singular, o fluxo dos pensamentos está entrelaçado com os acontecimentos, algo bem existencialista; é incrível o quanto o amor de pai e filho é capaz de transformar uma pessoa. por fim, não deixa de ser uma história bonita, mostra o lado bom e o não tão bom.
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Luana 17/12/2021

É um livro chocante mas ao mesmo tempo, muito bonito. É muito sensível e real a forma como o Tezza constrói a relação do pai com o filho.
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Canafístula 12/10/2012

O Filho Eterno, por Cristovão Tezza
Devo dizer que esse livro me decepcionou. E muito. Ao concluir a leitura, estava morrendo de raiva da personagem principal – que, ao contrário do que todos pensam, não é o filho, é o pai – e fiquei com mais raiva ainda quando descobri que o livro é autobiográfico.

Primeiramente porque o livro parcamente fala do filho. O autor desfia sua vida inteira durante toda a história – não que isso não seja relevante, mas ele foi superior ao filho o livro inteiro – e o filho do qual deveria falar o livro, só ganha maior destaque nas partes finais. Totalmente contraditório com relação ao título da obra. Chega ser engraçado porque ele mais evita o filho do que fala dele.

O autor permanece nos mesmos sentimentos, nos mesmos pensamentos a história inteira. Ele só se lamenta, fala de suas frustrações e fica só nisso. Álias, o título deveria ser “o lamento eterno” porque né.

Creio que esse livro seja tão aclamado porque é uma história real – Tezza relatou com extrema sinceridade o que sentiu ao ter um filho com síndrome de down. Ele chegou a pensar até em MATAR o filho porque simplesmente não o aceitava. Ficava fantasiando doenças que ele poderia desenvolver para morrer cedo. Poxa, sei que deve ser complicado ter um filho especial, mas isso já é demais. Se eu tivesse um filho com down, eu o amaria mais ainda e não ficaria desejando sua morte precoce, como fez o autor em grande parte do livro.

Além do mais, não curti muito a narrativa do livro, o modo como o autor escreveu a história. Achei bem maçante. Mas esse não é o grande problema da obra: se tivesse sido tudo o que prometia (com tantos prêmios e mimimis) eu não teria me importado com esse detalhe. Mas querer matar o filho só porque tem down e ficar falando só de si enquanto deveria focar NO FILHO foram as gotas d’água pra mim.

Eu tinha grande expectativa com esse livro – tanto é que citei ele em outra resenha de livros obrigatórios da UFRGS – porque quando li que falava da relação entre pai e filho com down, fiquei animada, pensei que iria ver uma história de amor e tudo o mais, mas vi exatamente o contrário. Só vi a história inteirinha do pai (culpando a esposa pelo filho deficiente, bebendo pra esquecer, se lamentando por cartas de recusa de editoras) e só vi parcamente o filho no final – e esse só ganha destaque porque acaba fugindo e se perdendo. Fico me questionando: se o filho não tivesse fugido, ele teria ganhado esse pequeno destaque?

Não recomendo. Esse livro entrou no meu hall de obras “não entendo porque fez o sucesso que fez”.

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
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Ellen Rayane 28/08/2022

Honesto...
A melhor palavra pra definir esse livro!!
O autor conta sua experiência de pai, seus sentimentos, sem romantismo ou dissimulação... Gostei muito de ler seu relato tão honesto!
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Ariana Pereira 29/03/2024

A vida real
Um relato cru sobre a paternidade atípica que perpassa qualquer parentalidade: o filho que me nasceu não é o filho sonhado. A jornada de um pai para integrar à sua existência o filho com deficiência. A leitura chega a ser incômoda em muitos momentos pois o pai não poupa ninguém da viagem ao seu interior.
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