A Comissão Chapeleira

A Comissão Chapeleira Renata Ventura




Resenhas - A Comissão Chapeleira


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Lív 30/11/2014

Consequências....
Terminei ACC, quase 655 paginas, alternando entre amor/alegria e tristeza/raiva. Amo ler, de todo meu coração, leio muito, para entre cem livros encontrar um ou dois que toquem meu coração, eu leio para me manter humana, para ver possibilidades de recuperação na humanidade, eu leio porque isso me dá paz, porque muitas vezes não me vejo como alguém compreensiva, amorosa ou feliz, mas na leitura eu encontro respostas para as minhas perguntas nunca vozeadas e mentes admiráveis como sua Renata, embora eu ame ler, poucos são os livros que me ensinam algo, alguns livros entretanto, ensinam mais do que aprenderia em anos, e esse livro junto ao seu precursor, me ensinou muita coisa, sobre amor, sobre arrependimento, sobre respeito, mas, principalmente sobre consequências, Renata Ventura o que você fez por mim com esse trabalho eu não consegui fazer por mim mesma em mais de cinco anos, você me fez ver possibilidades, você criou personagens incríveis, cada um com uma mensagem poderosa, vou falar aqui somente algumas: O Capí (por quem muito chorei e a quem muito amo) com seu amor, compreensão, carinho, respeito, compaixão, sabedoria e a capacidade de se doar e de ver os sentimentos impressos nas ações, eu espero me tornar alguém como ele, agradeço a você, essa será minha missão. O Viny com sua espontaneidade, rebeldia, coragem, lealdade, idealismo, e a capacidade de mesmo tendo tristeza, ser feliz. O Índio com sua justiça, força, sinceridade, e a capacidade de enxergar nas pessoas o que elas desejam, por trás do que somente falam. A Caí e sua absoluta lealdade e perdão, e algo muito importante: a capacidade de continuar amando, mesmo quando outros teriam desistido, característica básica do Capí, mas que representa algo para a Caí que eu invejo, o amor por seu irmão (sou filha única), a Caí é doce e amorosa. A Gí, (eu aprendi muito com a Gí nesse livro) munida de justiça, atenção, carinho e lealdade, ela ainda tem a capacidade de sacrificar seu amor pelo bem do amado. O Gueco, representou algo muito importante para mim, lealdade a família, mesmo quando esses não são seu verdadeiro sangue, eles continuam sendo seu coração. E o Hugo (que muito odiei) esse representa algo extremamente importante para mim agora, a capacidade de mudar, de melhorar, apesar de algumas atitudes dele me deixarem completamente irritada, vejo nele muito de mim e de toda a humanidade, mas algo que realmente me atraiu a atenção foi ver como pequenas ações tem grandes consequências, não só nos outros, mas em nós mesmos, é impressionante como certas coisas são obvias, estão ali para todo mundo ver, mas as vezes só encontramos ao ler um bom livro ou ouvir da boca de um amigo. Chorei muito, ri bastante, me emocionei e encontrei respostas para certas perguntas que nunca tive coragem de fazer. Eu queria falar muito mais aqui, mas acho que é o suficiente, Renata, nunca te vi, e é provável que isso demore a acontecer, mas saiba que tens minha amizade e respeito, es uma autora incrível e uma grande mulher, espero que os próximos livros da saga não demorem, um abraço de sua profunda admiradora.
Homerix 01/12/2014minha estante
Incrível, Lívia, você conseguiu fazer uma resenha longa, consistente e admirável, de uma obra que fala em bruxos, magia, encantamento, sem escrever nem uma só palavra como as citadas, centrando sua análise em valores! Exatamente os valores que Renata quer passar em seus livros, a realidade imiscuída em uma linguagem de fantasia!
Muito bom!! E que final!!
E ó, Cabrália não é tão longe assim de Salvador. Renata estará com certeza na Bienal de 2015. Você pega um ônibus, dorme a noite toda, vai para o evento, passa o dia lá com seus queridos livros e umas boas horas com Renata, e volta na noite seguinte, se vc não tiver onde ficar!!!
Que tal! Renata vai adorar te conhecer!!!
Grande abraço!
Homero


Lív 03/12/2014minha estante
Muito obrigada seu Homero, a Renata tem um dom, eu quis mostrar para ela que o dom dela me tocou *-*.
Infelizmente não estou mais em Cabrália, estou morando em Vila Velha no Espirito Santo agora, vou ter que encontrar outra maneira de conhecê-la rs. Abraços ^^!!




Jessica1248 28/12/2020

Envolvente, tenso, arrepiante e maravilhoso
"A gente erra, para depois acertar. É normal. Tão normal, que acontece com todo mundo. E é isso que não devemos nunca esquecer: acontece com todo mundo. Todo mundo erra. Eu sei que é difícil perdoar, mas é preciso entender que todos, têm algum motivo para ser como são. Nós nos perdoamos com muito mais facilidade do que perdoamos o outro, porque nós conhecemos nossa própria história, nossas próprias razões. Nós sabemos o que nos levou a agir errado. Já perdoar o outro é mais complicado, porque a gente não está na mente deles, a gente não sabe a história deles. Mas é preciso tentar compreender. E, compreendendo, perdoar."

"Uma sequência de pequenas crueldades, culmina sempre em uma grande."

Se o Capí pedisse o mundo, eu daria uma galáxia. De longe, na minha opinião, o melhor personagem. Até agora estou tentando entender o motivo de tudo que aconteceu nesse livro (e como comecei o 3°, posso dizer que continuo tentando entender kkkkk).

Obrigada Renata, por destruir meu psicológico e continuar fazendo isso, como se não fosse nada demais.

Esses dias vi um reels, uma escritora mostrando como ela escrevia partes maldosas em seus livros, como mortes ou "só" desgraçar a vida dos personagens mesmo. Ela dividiu em: "como os leitores imaginam", então a cena mostrava o escritor chorando copiosamente. E na outra parte "como realmente os escritores escrevem", o escritor estava rindo, gargalhando. Isso me lembrou demais a leitura, visto que eu estava numa parte "desgraçadora". E sim, imaginei a Renata assim, gargalhando (Sorry kkkkkk).

Enfim, A Comissão Chapeleira trouxe uma tensão imensa. Hugo aqui, amadureceu sim, porém ainda passo raiva com ele, o que considero normal, devido a tudo que ele vivenciou.

A história trouxe política e olha, foi escrito magistralmente. Sou suspeita, pois amo livros que trazem temáticas políticas para o enredo e nesse 2° livro, tivemos o conservadorismo e a ditadura, com o Alto Comissário (Mefisto Bofronte). Que personagem, não tenho ódio dele, na verdade, tenho uma curiosidade imensa de conhecer mais a fundo sobre o mesmo.

Mas deixemos de lado as coisas ruins, pois temos coisas boas também. Renata trouxe uma aventura do Hugo, lá na escola dos Caramurus, na Bahia. Eita mais que lugarzinho mais gostoso, que galerinha mais do bem. Amei tudo que ela trouxe, sobre a escola dos bruxinhos. E a curiosidade que estou, de saber quem seria meu orixá?
Já estou louca para saber mais sobre as outras escolas.

Ahhh, outra coisa, quando pensei que não poderia me conectar mais ainda com os personagens, a escritora trouxe mais profundidade e humanidade para cada um.
Mas gente, estava esquecendo de mencionar um tal Peteca, o saci endiabrado.

Bom, é um livro muito intenso, pesado e causa as mais variadas emoções no leitor, indico novamente, essa série nacional que está fantástica.
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Erica 10/09/2014

A comissão de ataques do coração
O ano é 1998, Hugo agora trabalha em uma loja de varinhas e está bastante receoso sobre seu retorno a Korkovado sentindo medo e vergonha das consequências de seus atos no ano anterior. Em sua mente um plano traçado para sua mudança de comportamento, ele está decidido a mostrar a todos que está arrependido de todos os seus erros e que tudo vai ser diferente.

A trama está envolta em temas políticos, e podemos acompanhar as eleições da comunidade bruxa brasileira. Porém tudo começa a ficar difícil quando Hugo e os Pixies veem sua esperança de um Brasil melhor ir por água abaixo.
A Korkovado enfrentará um ano difícil com a chegada da Comissão Chapeleira e a forte imposição de regras e leis, Hugo vai precisar ser mais firme em suas decisões de mudança, e resistir a sua intima atração pelo poder.

Muita emoção, comoção e superação. A autora se supera, trazendo mais uma vez a unificação da diversidade cultural e a riqueza de detalhes de cada história contada, consegue trazer a tona nas pessoas o orgulho de ser parte dessa cultura, mequetrefe ou não. Renata Ventura é definitivamente, sem sombra de dúvida alguma a autora que recomendo a todo aquele que é apaixonado por esse país, e também a todo aquele que aprecia uma boa história.
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Nádia 19/11/2020minha estante
Renata com R de rainha, é isso.


Bibis8 24/11/2020minha estante
amei kkkkkkkkkk




Carol 22/05/2020

Se o primeiro já era bom...
Se o primeiro livro o deixou encantado e ao mesmo tempo impactado com a capacidade da autora em mesclar seus aspectos fantásticos com a essência brasilis, prepare-se para essa continuação. Estamos em 1998 e o mundo bruxo está na reta final para as eleições presidenciais. Quando marcadas por um acontecimento surpreendente, as mudanças virão a cavalo, retirando nosso fôlego. E os alunos do Korkovado serão os "privilegiados" a sentirem tais mudanças de imediato. Esse plano de fundo apontará definitivamente o tom da narrativa da saga, que de inocente fantasia não tem nada.
Hugo ainda é o mesmo protagonista orgulhoso, incrivelmente esperto, mas com um pavio mais longo - ou é a sua meta. Assombrado pelas consequências de seus atos passados, ele está determinado a mudar (com acertos e tropeços nesse processo). No seu segundo ano, Idá está - mentalmente - preparado para pôr em prática sua tolerância e controlar assim seu gênio. Mas de boas intenções o inferno está cheio e Hugo não tardará a perceber que seus erros podem gerar sequelas ainda mais dolorosas.
Como prometido pela autora, somos apresentados a mais uma escola de magia, agora em Salvador: a acolhedora Cidade Média. Korkovado é sublime, mas o Instituto Paranguaçu de Ensino Bruxo é envolvente pela singularidade - nunca antes o termo multicultural fez tanto sentido. Como educadora, a proposta de ensino da escola é de fazer sorrir: tanta troca de saberes, a perda de papéis hierarquizados, a liberdade e respeito entre as mais diversas diferenças. Misturando, novamente, a história azêmola (ou mequetrefe, como preferir) com a história bruxa, Renata Ventura novamente acerta na dose perfeita da criatividade com o real (por isso seus livros são tão verossímeis, embora sejam fantasias).
Não é de hoje que Renata Ventura consegue criar personagens tão reais em suas virtudes, mas principalmente em seus erros. Adulto ou criança, professor ou aluno, pixie ou anjo - todos passam por momentos de confrontamentos sobre si. É inquietante para os leitores, pois
nos tira da zona de conforto de uma segmentação romântica. E, pasmem, nem o grande vilão que chegou para ficar de vez (para todos os outros volumes, espero - ah, acreditem, ele faz por onde...) escapará dessa construção dúbia. Odiados, amados ou tratados com indiferença - todos seus personagens são respeitáveis por suas construções.
Tal qual o primeiro, sua continuação é rica em folclore, história do Brasil, divertidas referências a sua saga inspiradora (Harry Potter) e uma riquíssima 'mitologia' própria. Renata é uma autora de detalhes, preocupa-se com aspectos que talvez não fossem priorizados em outras situações (como a linguagem - oi, Esperanto!); é um convite às mais diversas análises, pois há muito o que ser explorado nas páginas do livro.
Com discussões filosóficas, políticas, sociais, familiares, religiosas e espirituais, A Comissão Chapeleira é uma obra-prima da fantasia nacional contemporânea. É um livro para rir, deixar a imaginação à solta, para refletir, se emocionar e se indignar - tudo isso condensado em uma narrativa arrebatadora.
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Gabriel Camacho 14/09/2014

Uma aventura de tirar o fôlego que chega a dar medo
Sinceramente, não sei como iniciar ou escrever a resenha desta obra de arte magnânima, mas vou tentar, juro que vou. Mas tenham certeza que, posso escrever um livro enorme falando de A Comissão Chapeleira e ainda assim não conseguirei explicar o que realmente senti lendo este livro.

Depois do sufoco que Hugo Escarlate causou em sua escola de bruxaria do Rio de Janeiro, Nossa Senhora do Korkovado, no ano anterior, tudo o que o garoto queria, era paz. Paz para tentar ser uma nova pessoa, paz para se redimir de todos os seus erros, cujas consequências não só o atingiram, mas também, seus amigos e pessoas próximas.

O garoto agora ganha o próprio dinheiro como aprendiz de varinheiro, mora junto com a mãe e a família de Caimana Ipanema e parece que sua vida finalmente tomará o rumo certo, apesar de ainda estar pagando pelos erros do ano anterior, a começar, pelo roubo de sua varinha escarlate, que a primeira vista, não pareceu uma grande coisa.

O ano é de eleições, e assim como o mundo mequetrefe, o mundo bruxo fica rodeado de propagandas, com muitos candidatos corruptos e mentirosos, como não poderia ser diferente. Só um salva, Átila Antunes, aquele que Viny nutre o mais profundo respeito e admiração e que tem tudo para ganhar as eleições.

Após um prólogo assustador, a primeira parte do livro se baseia nessa introdução a nova vida do Hugo e como seus amigos se adaptaram a ela, mostrando também, seu retorno a escola e uma série de acontecimentos que desencadeiam o resto do enredo deste livro. Não dá para eu me estender muito falando sobre estas pequenas histórias sem contar um spoiler porém, devo confessar que um fato em particular deste início me surpreendeu bastante e me fez pensar, será a Renata uma vidente? Afinal, algo idêntico havia acabado de acontecer no mundo azêmola E o livro já estava escrito faz um bom tempo. Bom, aqueles que leram, saberão do que estou falando e aqueles que não, corram para a livraria mais próxima ou, lidem com a curiosidade. Ela não vai te deixar dormir, não vai te deixar pensar

Com o fim das eleições inicia-se uma reforma no mundo bruxo, começando pela educação. Uma misteriosa comissão de controle chega à escola, liderada por um homem um tanto misterioso, que até então chamarei de Adriano para manter a devida identidade do ilustríssimo senhor preservada. Ele, extremamente misterioso, tira suspiros de qualquer pessoa por sua aura de extrema sofisticação, como se nada o abalasse. Ironicamente, Viny apelida este grupo de homens vestidos de preto e chapéu coco de A Comissão Chapeleira, sem saber então, do duro futuro que os aguardaria a partir de então.

Ao ler os comentários da contracapa do livro, já aguardava por uma história um tanto sofrida, fato que se comprovou durante a segunda parte do livro, que me prendeu de maneira sobrenatural e me arrancou as mais variadas emoções. Como leitor, me senti dentro da história, um pixie que estava ao meio de toda a truculência que o enredo me apresentou. Não existiam palavras na minha frente e sim, os cenários mágicos que a autora descreveu de maneira tão majestosa. O jeito que a Renata descreve, conjugado com o fato da história se passar em território brasileiro, te faz entrar nas páginas do livro de uma maneira inexplicável, e conhecer seus personagens como se eles fossem seus melhores amigos, como se você fosse a pessoa que os criou. É um laço forte que conquistamos com eles, que os torna reais. Tão reais como você, lendo esta resenha e eu, tentando colocar em palavras o que senti ao ler esta história fantástica.

Mas as surpresas não param por aí. A Comissão Chapeleira, não é um simples órgão do governo, que propõe uma simples ordem no país. É uma organização corrupta e doentia, que traz para dentro do mundo bruxo, a realidade mequetrefe dos anos ditatoriais, mesclado com o advento mágico, o que torna aquilo que já conhecemos um tanto pior de ser lido, e vivenciado. Eu, como grande curioso, conheço bastante (através de pesquisas e histórias) a subjugação do Brasil aos anos ditatoriais, que até então pareciam algo bem distante, alheio a realidade, fato que mudou durante a leitura da obra de Renata Ventura, que fez uma mistura espetacular com toda a criatividade possível, e trouxe até mim, aquilo que antes estava distante, e isso é incrível. A capacidade da autora de produzir magia com palavras combinadas. Uma aura mágica emana de A Comissão Chapeleira.

Bom, finalmente chegamos a terceira e última parte do livro, que me fez parar de lê-lo inúmeras vezes, sem forças para continuar e acreditar naquilo que estava se desdobrando a minha frente. Devo ter lido cada frase no mínimo umas duas vezes, meu cérebro não processava, é inacreditável Muitos livros são capazes de despertar emoções nos leitores, e sabemos que existem aqueles mais propensos a elas, e os menos propensos. Claro que a maioria dos livros me faz rir, me deixa angustiado mas A Comissão Chapeleira me fez chegar ao extremo. Fechei o livro inúmeras vezes, só para retomá-lo no segundo seguinte. Nunca fiquei tão aflito, com o rumo que meus personagens preferidos tomaram, em especial o Capí, que me deixou mais angustiado que qualquer coisa nesse mundo.

Quanto mais me aproximava do fim, mais minha aflição para saber mais aumentava, assim como o meu medo. O livro dá medo. Não tenho palavras suficientes para comentar sobre esta terceira parte em especial. Enquanto eu lia, ficava aflito para comentar com alguém o que eu tinha acabado de presenciar, para tornar aquilo real, mas não havia ninguém por perto! Mandei mensagens para vários amigos, comentando sobre o livro, mas ninguém entendia o porquê da minha aflição e como eu poderia ficar daquele jeito por um simples livro. Mas garanto uma coisa para você que leu até aqui: A Comissão Chapeleira não é um simples livro. É um portal para uma realidade alternativa, um livro transformador. Você pode achar exagero meus elogios a ele nesta resenha mas, antes de julgar, peço que o leia e volte para discuti-lo. Não se arrependerá, tenho certeza.

E eu, que havia sofrido com o conflito na Lapa durante A Arma Escarlate, mal sabia que o que me esperava nessa sequência seria mais arrasador em proporções inimagináveis. Dito isso, só me resta confirmar o que já é alertado na contracapa: encomende um coração a mais, ou até dois, e ainda não serão suficientes. Se ainda não era minha série preferida, acabou de se tornar e, ainda estamos no segundo livro. O que será que nos aguarda nos próximos volumes? Mal posso esperar para saber, porém, preciso de um tempo para me recuperar dessa surra literária que a narrativa inigualável de Renata Ventura me deu.

site: http://becoliterario.com/resenha-a-comissao-chapeleira-renata-ventura/
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Murilo 24/04/2021

A Redenção
Na sequência de Arma Escarlate, Hugo tenta de todas as formas se redimir com seus atos feitos no primeiro livro. Em princípio ele consegue, porém com alguns pequenos deslizes. Já, Renata Ventura nos encanta com mais seres folclóricos do nosso Brasil
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muffim_triste 24/04/2020

Perfeita! - A Comissão Chapeleira
Se tem uma expressão que descreve a Comissão Chapeleira do início ao fim é crítica social. O livro começa com as eleições e retrata as trapaças residentes nessa época. Com o vencedor, um estilo de ditadura se faz no mundo bruxo e a partir daí temos todas as consequências...

Sobre o Hugo, é praticamente impossível não sentir ódio dele o livro inteiro. Suas ações são em maioria frutos de seu medo de se aproximar das pessoas e isso machuca todos os que querem o proteger.

Nesse livro conhecemos também a escola do nordeste, que é de um estilo completamente diferente que eu me apaixonei totalmente.

Se eu tenho um conselho pra te dar, é pra se preparar, porque essa história me fez chorar do inicio ao fim. Muitas pessoas boas com grandes sofrimentos...

Recomendo para todos, sério. A reflexão que esse livro causa... é sensacional. E necessária.
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Anna 30/09/2014

Resenha de "A Comissão Chapeleira"
Lembro como se fosse hoje, quando no encontro estadual do Rio de Janeiro de Esperanto, encontrei a Renata Ventura. E nesse dia comprei o o primeiro livro de sua série: "A Arma Escarlate". Esse dia mudou minha vida. Posso dizer que existe uma Anna antes e depois dessa série. Fiquei impressionada com o livro. A cada capítulo, a nossa querida Renata me supreendia cada vez mais, com sua inteligência, criatividade e, principalmente, capacidade de criar vários personagens com uma personalidade profunda, real, posso dizer que posso até tocar eles, de tão íntimos cada um se torna pro leitor. Mas, essa resenha não é sobre A Arma Escarlate. É sobre a continuação - A Comissão Chapeleira. Mas, eu tive que falar um pouco sobre o primeiro, por que tenho que dizer que com o primeiro, a Renata conseguiu superar a Rowling, mas que com A Comissão Chapeleira, ela conseguiu superar a ela mesma, se isso é possível. Eu acabei de ler o livro e ainda estou digerindo tudo o que aconteceu, todos os sentimentos que vivi, e simplesmente surpreendida e impressionada com a nossa bruxinha brasileira. O primeiro livro da série se torna um livro pra criança diante da grandiosidade do segundo livro da série. O primeiro tem a sua beleza, tem o seu charme, mas posso dizer que o impacto do segundo é muito maior do que aquele que se vive no primeiro. Você chora, ri, se descabela, se emociona, se alegra por cada passo no sentido positivo, se decepciona com cada ação ruim, sente medo paralisante, dá vontade de bater, e isso tudo faz com que você chegue emocionalmente esgotado no fim do livro. Mas com uma sensação estranha de alegria, misturado com receio de continuar, com medo só de pensar no que ela vai aprontar nos próximos livros. Acontecimentos que, tenho certeza, são desde a mais sublime ternura até a pior das piores torturas fisícas e emocionais. Essa resenha poderia ficar melhor, mas eu não tenho nem palavras pra descrever melhor o que eu sinto e penso sobre o livro.
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Lucas 08/01/2015

Forte e Intenso!
Eu demorei muito para resenhar esse livro, mas sei exatamente o que dizer!
A Comissão Chapeleira não é apenas uma continuação, é como uma nova estrada onde iremos passar. Hugo, com suas cicatrizes, mas ainda sim, lugares onde ferir, irá intensivar todo o enredo.
A primeira parte, soube introduzir tudo que seria necessário ser introduzido no livro. Sem deixar o fôlego parar, temos vários acontecimentos e, inclusive, todo um arco dentro dela, que perdurá durante todo o livro. A primeira parte é uma chave que irá abrir uma porta para milhares de coisas novas. Hugo e os Pixies; Capí, VINY LINDO E MEU, Caimana e Índio nos levarão, com outros personagens, por uma jornada Mágica, Brasileira e Politica.
A maneira como Renata Ventura soube conciliar a Politica com a Fantasia, é algo encantador. Esse livro nos ensina coisas históricas e sociais ao mesmo tempo que nos diverte e encanta, e é dessa forma que ficamos tão ligados ao enredo.
Acontecimentos surpreendentes, que nos deixam abismados, que não imaginamos, que nos destroem, que nos deixam curiosos. Ler esse livro, vale uma maratona! Uma incrível maratona!
Um humor aguçado, nos momentos certos, da maneira certa, que nos faz rir e analisarmos a situação.
Totalmente detalhista, existem várias cenas lindas de se imaginar, vários contextos para vivenciar.
O sotaque dos personagens é uma das melhores coisas! Nos cativa, nos aproxima, nos ensina. Deixa tudo mais real e bonito.
Aprofundamento dos antigos personagens, de uma forma, que sempre iremos querer mais, um jeito que nos leva. Personagens novos que nos encantam e fascinam, tudo em prol da história, da narrativa. Cada um tem sua verdadeira função, sem ser impedido de articular em outras funções.
Um vilão que intriga a todos, que com certeza irá nos revelar muito de si, mas que marca nossa memória a cada cena com algo novo.
Vilões que nos assombram, vilões que nos enraivecem, vilões que nos desesperam.
Mensagens que sempre nos acrescentará algo, que nos farão refletir, que serão um tapa na nossa cara! Que escancará o mundo, que mostrará pensamentos que temos, mas nem nos damos conta.
Folclore muito bem tratado. Trouxe a linha do anterior, e não veio fraco, veio pra se mostrar, veio pra dizer "Sou perigoso", veio pra dizer que não ta de enfeite. Todos os seres folclóricos tiraram meu ar em uma cena. AMEI. Beijos Peteca!
Fatos marcantes. Fatos que não tiveram dó. Fatos que estarão presentes na continuação da série. Eu sofri? Sim, mas gostei, EU GOSTEI DE SOFRER, pois Renata faz isso como ninguém. Ela sabe onde dói, mas não vai direto, ela percorre um caminho agonizante, e quando chega, constrói toda uma sociedade no local e fala "Não acabou."
Adorei conhecer mais sobre a sociedade Brasileira Bruxa, que nesse livro se mostrou maior do que imaginava e muito bem construída.
Consequências! Esse livro abusa delas, das melhores formas, sem limites. Do começo ao fim, e nas cenas finais, foi crucial, ainda deixando passos para consequências futuras.
Ganhos, perdas, cortes, arranhões, tapas. É isso que nosso coração sofre durante toda a narrativa.
Inclusão! Há inclusão social nesse livro, de um jeito natural e incrível. Que, fazendo uma ligação com uma delas, deveria ser teiada em muitos lugares.
Por fim, quero falar da escola de Salvador. EU TIVE A SENSAÇÃO DE ESTAR LÁ! Uma descrição linda, tradições lindas, personagens lindos e um valor imenso. Terei saudade!
Esse livro mostrou que meu coração está nas mãos dessa série, e irá ser bem manuseado.
SARAVÁ!!!!!!!!!!!
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Karina 12/10/2021

Maravilhoso!
Como se recuperar depois de uma leitura dessas?
Os personagens vão nos cativando com o passar do tempo, pq neste segundo livro conseguimos conhecê-los um pouco mais. A trama é maravilhosa e nos leva a muitas reflexões, não vou me aprofundar pra não dar spoiler ?.
A autora consegue retratar muito bem as diversidades do Brasil (regionais, religiosas, étnicas...).
Foi uma leitura que fiz devagar pq não queria que o livro acabasse, mas cheguei num certo ponto da trama em que meu pobre coração não aguentou (pq fazer isso, Renata Ventura?) e tive que ler tudo de uma vez, pra descobrir o que aconteceria em seguida... inclusive, já comecei a leitura do terceiro ?
Leiam, pq vale muito a pena!!
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Leonardo 02/12/2020

Há magia no Brasil
Nesse segundo livro temos a expansão da mitologia do Reino mágico no Brasil, incrível mesmo, com direito a referência a guerra bruxa que ocorria em Hogwarts, vibrei nesse momento, e conhecemos mais sobre o ensino no Brasil, nesse quesito o livro foi perfeito. No entanto o que não me agradou no primeiro retorna nesse livro, que é a autora usando o protagonista não como um personagem, mas como catalisador de sentimentos no leitor, isso é ótimo se usado na medida certa, mas acho que em alguns momentos foi maçante, as repetições em assuntos que já sabíamos para reafirmar coisas já percebidas... , mas é só questão de ritmo, nada que estrague a experiência, gostei do livro, e vou comprar o próximo, o mundo bruxo brasileiro tem muito a nos entregar mais a frente.
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