A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra Robin Sloan




Resenhas - A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra


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RafaelMarchesin 01/08/2016

A livraria 24 horas do Mr. Penumbra
A primeira visa, este é aquele livro que parece preservar uma ótima e instigante história, onde a imaginação e a sinestesia será explorada até nosso âmago. Mas a descepção é nossa primeira companheira neste livro. Uma história simples, sem muitos mistérios, onde as coisas acontecem de modo superficial numa narrativa que tenta ser "descolada". Provavelmente o autor ganhou algum dinheirinho por colocar marcas em seu livro, já que cada coisa que o personagem cruza tem que ter uma marca associada... do mais: uma leitura simples e leve, com baixíssimas pretenções. Não espere muito do livro, mas ele não é ruim... apenas é. Só falta um pouquinho de tempero.
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Gíh Santos 06/06/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Sabe aquele momento em que você deseja a leitura de algo diferente, coisas sem grandes pesos emocionais, sem trama sentimental e tal. Algo diferente e leve. Eis que me deparo com A Livraria 24 Horas de Mr. Penumbra, apesar de ter outros livros que eu desejava ler, decidi dar uma chance para este livro.
Clay Jannon é um Webdesign de vinte e poucos anos (creio eu) que se encontra desempregado. Sua carreia estava começando a dar certo quando a crise econômica apareceu, sem um meio de se sustentar suas exigências para com um novo emprego foram caindo aos poucos, até que se viu obrigado a acertar um emprego de atendente em uma excêntrica livraria 24hs. Mais estranho do que trabalhar em uma livraria das 22hs as 6hs são os esquisitos clientes que aparecem. Vender livros, não é bem o que ele faz, seu trabalho é basicamente o empréstimo de livros estranhos para pessoas estranhamente empolgadas. Mas o detalhe importante é que ele é proibido de ler ou sequer abrir aquelas obras esquisitas. Sua curiosidade vence e ele se depara com livros cheios de códigos, códigos esses que ele não tem a menor ideia do que significa. Seria uma sociedade secreta? Ou seria um culto de leitores?

“Havia escadas que se prendiam às prateleiras e deslizavam de um lado para outro. Essas escadas normalmente têm seu charme, mas ali, se estendendo até a escuridão, elas pareciam agourentas. Murmuravam rumores de acidentes no escuro”
Com a ajuda da tecnologia ele decifra o primeiro enigma, dando o ponta pé inicial para toda a trama. Junto com Penumbra e seus amigos ultra nerds eles embarcam em uma busca pela verdadeira descoberta, o segredo da vida eterna, seria possível?

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/06/resenha-livraria-24-horas-do-mr-penumbra.html
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@APassional 06/06/2013

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Clay Jannon teria uma promissora carreira (será?) como Web Design se o país não tivesse entrado em recessão, fazendo com que fosse demitido do 1º emprego que conseguiu após a faculdade. Sem perder tempo, ele procurou um novo trabalho e precisou deixar a carreira um pouco de lado ao candidatar-se à vaga de atendente noturno numa estranha Livraria 24 Horas de um tal Mr. Penumbra.

Em um mês de trabalho (nada duro), Clay está ambientado e começa a tentar atrair mais clientes à Livraria, seus "neurônios inquietos" bolam vários planos de ação de marketing. Boa vontade? Não! A inquietação de Clay é gerada pelo ócio, não há o que fazer a noite toda, só atender raramente alguns clientes estranhos, que fazem parte de uma espécie de "Clube do Livro" e pegam emprestados volumes muito antigos, que o atendente é proibido de folhear.

"...você não pode ler, folhear ou inspecionar de modo algum os volumes nas estantes. Simplesmente apanhe-os para os membros, só isso."

Inicialmente, Clay cumpre a regra imposta por Mr.Penumbra, mas com a visita do amigo e colega de apartamento Mat (que abre um dos livros), ele descobre que o acervo do "Clube do Livro" está escrito em código; com a visita do amigo nerd Neel (companheiro de jogos de RPG), ele vê nesses códigos um enigma a ser desvendado. Finalmente, com a visita da nova amiga Kat, Clay chega à conclusão de que a melhor maneira de impressionar essa garota que trabalha no Google é desenvolvendo um protótipo. E assim, Clay cria uma réplica digital em 3D da Livraria 24 Horas e abastece o software com dados do Livro de Registros secreto do "Clube do Livro". Dessa forma, acidentalmente, Clay decifra o Enigma do Fundador.

"- Mr. Penumbra, tem alguma coisa errada? Não entendo por que...

- Ah, sim, eu sei - diz ele com aspereza, e seus olhos brilham para mim. - Agora eu entendi. Você trapaceou... seria justo dizer isso? E, como resultado, não tem ideia do que realizou."

Esse é somente o ponto de partida! Agora que Clay e seus amigos se envolveram onde não deviam, terão que trabalhar juntos para desvendar o que está por trás do recente desaparecimento de Mr. Penumbra e tentar encontrá-lo ou salvá-lo ou juntar-se à ele no que quer que ele esteja fazendo!

Tive sensações contraditórias durante essa leitura. No começo mergulhei, consegui imaginar nitidamente aquela Livraria antiga e penumbrenta (poeirenta, com certeza), as prateleiras tão altas que não dá pra enxergar o topo, o formato peculiar e apertado do local. Também me vi caminhando pelas modernas, iluminadas e organizadas instalações do Google juntamente com Clay e Kat. Já no meio da história a leitura foi lenta, estava achando o argumento fraco, as atitudes dos personagens um pouco exageradas, as situações meio fantasiosas. Como o mistério não me absorveu tanto, fui lendo aos poucos, mas sempre soltando uma risada ou outra, pois a narrativa em 1ª pessoa pelo Clay é bem gostosa, o que compensa a leitura. Mas rolou uma boa melhora na terceira e última parte do livro, quando o grande(?) enigma foi decifrado e o autor conseguiu passar uma mensagem significativa sobre união e amizade.

Clay é um personagem curioso, aquele tipo de cara que movimenta tudo, faz o negócio andar, capta as ideias no ar e as utiliza imediatamente. É um oportunista, não realiza nada sozinho, mas possui um amigo certo pra cada necessidade. Ele não usa as pessoas no mau sentido, simplesmente as envolve com sua empolgação em planos mirabolantes como se cada uma delas fosse a personagem fundamental de um jogo em movimento. É claro que o cara é inconsequente, mas na ficção isso é perdoável.

Os fins justificam os meios?
Existem atalhos no caminho da sabedoria?
A resposta instantânea tem o mesmo valor da conquistada?

De uma maneira geral fiquei bem satisfeita, a trama possui uma proposta diferente, que mostra as antigas e as novas formas de armazenar o conhecimento, o livro físico e o digital, os antigos métodos de impressão e as novas e possibilidades tecnológicas, softwares que podem fazer o trabalho de milhares de humanos, um humano que pode fazer manualmente o que nenhum software é capaz de reproduzir...

Você pode encarar essa leitura como mero entretenimento,
ou olhar além da superfície e ganhar alguns movimentos ;)

Vamos lá? Beijos... Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 06/06/2013:

http://www.arquivopassional.com/2013/06/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html
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AlémContracapa 03/07/2013

Clay Jannon aceita um trabalho como atendente noturno na Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra. Uma livraria pequena e misteriosa que atende aos tipos mais estranhos. Nela há poucos dos livros que costumam figurar em livrarias tradicionais e a maioria dos clientes procura por livros antigos que pertencem a uma sessão que Clay passa a chamar de Catálogo Pré-Histórico. O trabalho de Clay não se resume apenas em atender os clientes, mas também em anotar detalhadamente o estado em que eles se encontram e as roupas que usam. E mais um detalhe: Clay não deve, em hipótese alguma, ler os livros.

Para alguém que ama livros, como resistir a um livro fala sobre livros antigos e livrarias misteriosas? Para mim, teria bastado para me fazer querer conferir a obra de Robin Sloan. Ter isso aliado a códigos e sociedades secretas só fez intensificar a minha curiosidade.

"A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra" é aquele tipo de livro que ganha o leitor pelo seu narrador. Clay é divertido e sempre surpreende com comentários inusitados que arrancam risadas em meio à leitura. É um cara absolutamente comum (em um emprego, aparentemente, tão comum quanto) que de repente se vê envolvido com uma sociedade secreta de mais de 500 anos.

Outro personagem que se destaca é Penumbra. Um daqueles velhinhos curiosos que sempre parecem saber mais do que todos a sua volta e que é absolutamente adorável. “Fale um pouco sobre um livro que você ame”. É o que ele pede a Clay quando o conhece. Convenhamos, essa é a melhor pergunta de entrevista de trabalho de todos os tempos.

O livro consegue combinar a atmosfera que envolve os livros antigos (e que faz o leitor sentir como se estivesse passeando por aqueles ambientes subterrâneos) com elementos atuais e tecnológicos. Referencias a Kindle, Mac, iPhone e, principalmente, ao Google é o que não falta. Alias, referencias em geral é o que não falta em “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”. As literárias vão de Dashiell Hammett a Harry Potter, passando por Douglas Adams e outros. Que leitor não gosta de ver alguns de seus autores favoritos citados no livro que está lendo?

“A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra” é um livro que mistura elementos quase contraditórios, mas que consegue faze-los funcionar muito bem juntos e que conta a história de um protagonista bem humorado, cercado por um lugar misterioso, mas que não é qualquer lugar e sim uma livraria. Como resistir?

Publicado anteriormente em alemdacontracapa.blogspot.com
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Psychobooks 03/07/2013

Eu estava tão empolgada com esse livro!
Um enredo promissor, uma capa cativante, mas o desenvolvimento e narrativa, deixaram muito a desejar...

- Enredo

Clay Jannon é Web Designer, mas no momento, encontra-se desempregado. Com a recessão, ele perdeu seu emprego em uma rede de lojas de Bagel e depois de muito procurar, agora ele está aceitando qualquer trabalho. É aí, que ele é contratado para trabalhar na livraria 24 horas do Mr. Penumbra durante o turno da noite.

Nesse novo trabalho, as coisas serão realmente calmas, mesmo com muitos livros à venda, os clientes são escassos e a maioria que frequenta a livraria faz parte de um clube misterioso onde eles trocam o livro que estão lendo, por outro da sessão Pré-Histórica. Cada membro do clube tem uma carteirinha com um número de identificação que deve ser anotado no livro de relatório, bem como a vestimenta e humor do membro.

Uma das regras do trabalho de Clay é não olhar o conteúdo dos livros dessa sessão que fica nos fundos da loja, a outra é estar lá das 22:00 às 6:00, sem possibilidade de sair mais cedo do trabalho.
Um belo dia - ou noite -, com o empurrãozinho de seu amigo, Clay acaba olhando o conteúdo de um dos livros misteriosos e descobre que eles estão escrito em códigos, com isso, envolve-se com uma sociedade secreta misteriosa e milenar.

- Narrativa e Personagens

O primeiro terço da leitura estava muito bom, empolgante, cheio de possibilidades, mas em algum ponto, o autor acabou se perdendo e o que poderia ser uma aventura excitante, mostrou-se uma bela confusão cheio de clichês de sociedades secretas e os temas abordados (tecnologia x antiguidades) pareceram-me forçados, não consegui visualizar nenhum dos fatos/acontecimentos na vida real.

Outra coisa que me incomodou bastante foi o uso excessivo do plano de fundo Google, bem como seus funcionários estereotipados e o - meu queridinho - kindle. Sério, chegou um momento que eu não aguentava mais ler essas duas palavras: Google e Kindle. Querido autor, qualquer coisa/palavra em excesso cansa!

Os personagens são medianos, não encontrei nenhum extraordinário, o leitor sabe apenas o necessário sobre eles, isso deixa a leitura mais rápida e fluida, mas não cria conexão suficiente com o leitor.

- Concluindo

Essa foi mais uma leitura 'ok'. O enredo tinha tanto potencial, que fiquei realmente chateada por não ter sido melhor desenvolvido. O final ficou na média do livro, não foi épico e nem ruim. Não sei dizer muito bem a razão, mas ao terminar o livro, fiquei com a sensação de que esperei muito e não recebi quase nada.

(...) Sabe, estou começando a achar que o mundo inteiro é uma colcha de retalhos de pequenos cultos amalucados, todos com seus espaços secretos, registros próprios e suas próprias regras.
Página 254


site: www.psychobooks.com.br
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Nina 04/07/2013

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
Eu estava tão empolgada com esse livro!
Uma capa linda, um enredo cativante... e uma decepção enorme!

Jay Clannor é um web designer desempregado, que para poder pagar suas contas, aceitou um emprego de atendente na livraria 24 horas do Mr. Penumbra, no turno da noite. Um trabalho fácil que só tinha duas regras, estar lá das 22 às 6 hs da manhã, sem atrasos ou pedidos para sair mais cedo, e nunca ler o conteúdo dos livros que ficavam na parte de trás da livraria, ou Catálogo Pré-histórico, como Jay o chamava.

Os pouquíssimos clientes que Penumbra tinha deixavam o trabalho mais fácil ainda, até mesmo entediante. A maioria era compostas por pessoas bem estranhas, que trocavam livros do Catálogo Pré-histórico, como uma espécie de clube do livro. A única coisa que Jay precisava fazer era anotar tudo em um livro-caixa: o código do cliente, sua aparência, estado de espírito, suas vestimentas, tudo.

O trabalho vai se desenrolar muito bem, até que um dia - ou noite, rsrs - um amigo vai convencer Jay a folhear um dos livros e ele vai descobrir que todos escritos em uma espécie de código. Eles começam uma investigação e vão acabar descobrindo uma antiga sociedade secreta em busca de segredo escondido entre aqueles livros.

* * * * *

Esse livro tinha tudo para ser um sucesso estrondoso. O tema é livros, (existe tema melhor para uma bookaholic?) e ele faz um paralelo entre antiguidade e tecnologia, e seus usos na busca pelo conhecimento. Jay é um web designer que vai usar todo seu conhecimento tecnológico para conseguir desvendar um mistério secular. Enredo ótimo, não é?

E estava indo tudo muito bem no primeiro terço do livro, mas de repente o autor se perdeu muito na história e tudo deixou de fazer sentido. As situações, mistérios e personagens ficaram tão clichês e tão previsíveis, que a leitura começou a se arrastar.

Começou a ter um culto em torno do Google quase insuportável. O autor fala da empresa como se ela contivesse todas as respostas do mundo e a capacidade de responder a todos os enigmas e os personagens que trabalham lá são descritos de maneira bem esteriotipada e forçada.

E já que estamos falando dos personagens, os que não estão esteriotipados são bem medianos. Ou seja, você não sabe nada deles além do estritamente necessário para o desenvolvimento da história. Por um lado isso é bom, já que a leitura flui mais rápida, mas por outro, não permite muita identificação com eles.

Resumindo, é uma leitura bem mais ou menos, nada que vá te marcar para o resto da vida. Acho que fiquei esperando muito do livro, e o enredo foi tão mal desenvolvido que me chateou, entendem? É como esperar ver um dragão e encontrar uma lagartixa, rsrs.

B-jusssss! ♥
;-p

Resenha postada no meu blog: Pronto.Falei!


site: http://ninattavares.blogspot.com.br/2013/07/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra.html
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Vany 07/08/2013

Recomendadíssimo!!!!
Definitivamente, este livro se tornou um dos meus preferidos.
O fato de falar coisas sérias, de maneira leve e livremente hilárias, torna o livro uma leitura obrigatória.
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Literatura 27/08/2013

Uma penumbra no ar
Alguém já passou por aquela fase, em que anda mais duro que p... de tarado? Aquela fase que você descobre que só por que terminou a faculdade não é garantia de um emprego? E também quando você sente como a economia pode lhe afetar diretamente? É mais ou menos quando você descobre que cresceu e que não adianta voltar para a casa dos pais. Na verdade a casa dos pais deixa de ser uma opção!

Quando estamos no ensino médio, nosso maior desafio é entrar numa faculdade; quando entramos numa faculdade, nosso maior desafio é sair vivo; ao término do curso superior, para os que sobreviveram, nosso desafio é conseguir um emprego e ainda lidar com a frustração do sonho não realizado de que para um recém-formado a vida é rios de dinheiro, tudo é mais fácil e as pessoas te respeitam. Esqueça isso! Essa regra vale também para os estagiários...

Foram essas algumas das constatações que pude relembrar no livro Livraria 24 horas do Mr. Penumbra (Ed. Novo Conceito, Robin Sloan). Pude me deliciar com um livro cheio de graça, leve, simples e por vezes misterioso. A começar pelo ‘dono’ da livraria chamado Mr. Penumbra. O autor traz uma realidade sobre o contraste do novo e do velho, num âmbito que nós simplesmente amamos: uma livraria.

“Mr. Penumbra: - Isso depende - diz ele. - Depende do quão sério se leve um velho e severo capataz que acredita que tudo deve ser sempre igual em todos os lugares. - Ele fez uma pausa. - Por acaso, eu não o levo nem um pouco a sério.”

Jannon, web-designer, narrador da história, se vê desempregado, depois de o país passar por uma crise financeira. No início, ele acreditou que seria fácil encontrar um novo emprego, e criava mil e uma exigências para a grande futura empresa que o empregaria, mas com o tempo e a realidade batendo à sua porta, ele começou a procurar por todos os lados, qualquer coisa.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/08/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html
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Vanessa Sueroz 16/09/2013

Neste livro conhecemos Clay um jovem Web Designer que está desempregado e depois de muito tempo procurando emprego consegue um em uma livraia bem estranha e tem como chefe um sujeito chamado Mr. Penumbra.

Com o passar do tempo Clay percebe que pessoas normais não costumam ir a livraria e que os clientes geralmente agem muito estranhos. O Mr Penumbra pede para que Clay anote tudo sobre cada cliente que visita a loja, o que o deixa ainda mais curioso.

“Mr. Penumbra: – Isso depende – diz ele. – Depende do quão sério se leve um velho e severo capataz que acredita que tudo deve ser sempre igual em todos os lugares. – Ele fez uma pausa. – Por acaso, eu não o levo nem um pouco a sério.”
Clay começa a investigar o que acontece naquela livraria e descobre um Catálogo Pré Histórico de livros escritos em códigos. Ela conta com a ajuda de Kat (uma jovem que trabalha no Google) para tentar descobrir os códigos e nisso acaba entrando em uma grande aventura.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra/
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Milla 18/09/2013

Clay Jannon estava desempregado e, procurando um emprego, encontrou uma vaga para atendente noturno na Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, uma loja de livros bem peculiar. Não era bem o que ele estava planejando para sua vida, mas era a única oportunidade no momento.

Frequentada por um grupo esquisito de clientes que costuma pegar emprestados uns livros velhos e estranhos de uma área reservada das estantes, a livraria quase não realiza vendas e as vezes nem tem títulos que sejam do interesse das pessoas.

Aliás, Clay recebe, assim que é contratado, a recomendação de não ler nenhum dos livros que somente os sócios têm acesso e ele tem que registrar a aparência e o aspecto (físico, psicológico e emocional) de cada um desses clientes em um livro estranho.

Disposto a melhorar as vendas da livraria por meio de publicidade, Clay atrai uma funcionária do Google que o inspira a oferecer um pouco de tecnologia ao ambiente e ambos decidem digitalizar alguns dados para facilitar o funcionamento. Sem querer, Clay desvenda alguns mistérios acerca dessa esquisita livraria e seu dono que podem levá-lo a descobrir o segredo da imortalidade.

Com uma narrativa leve e fluída, Robin Sloan conseguiu me convencer, me deixou na expectativa por uma grande revelação e conseguiu, com simplicidade, me surpreender no final.

Com um ar de mistério e conspiração, o autor traz diversas reflexões sobre o embate de mídias: tecnologia digital x livros, sem sobrepor nenhum e sem ser tradicionalista defendendo exclusivamente o papel. Chega a ser irônico que um livro exponha os benefícios da tecnologia e das mídias digitais, mas Robin Sloan conseguiu fazer isso muito bem!

Quando a Amazon veio com seu Kindle para o Brasil e incentivou a expansão da Kobo e das livrarias digitais, vários blogs levantaram o debate: livro físico ou digital? Acho que A livraria 24 horas do Mr. Penumbra responde da seguinte forma: nem um nem outro. Os dois. As mídias não devem competir (sim, o livro é uma mídia), as mídias devem se aliar e ter um objetivo em comum.

Clay é um personagem daqueles que não conquista nem afeto nem desafeto. Mas conquistou meu respeito por ser tão comum e não ficar se lamentando - principalmente por ter amigos que tiveram maior sucesso na vida que ele - durante todo o livro, ele leva a vida sem contar seus sucessos e fracassos como um indicador de personalidade, ele sabe sobre seus erros, mas não usa isso contra si mesmo. Um cara positivo sem ser otimista e pé no chão sem ser pessimista. Eu gostei dele :)

Por fim, o livro traz uma boa argumentação para o questionamento sobre a vida eterna e me satisfez de verdade por apontar algo em que acredito.

site: www.amorporclassico.com
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Vanessa Meiser 02/06/2014

balaiodelivros.blogspot.com.br
O típico livro que te 'engana', hehe.
Sabe aquele livro que você pensa saber exatamente sobre o que se trata e quando vai ver te pega de surpresa? Então, este é o Livraria 24 horas do MR. Penumbra.
Precisei ler ele para o Clube do Livro /leitura do mês de maio e fiquei bem contente quando vi que este seria o livro do mês pois, estava com ele aqui há um bom tempo e sempre quis muito pegá-lo para ler, poréeeeem, quem é blogueira sabe que nem sempre conseguimos ler na proporção e ordem que gostaríamos não é?!
Mas enfim, iniciei esta leitura com as expectativas a mil e apesar de a sinopse e capa serem toda misteriosa e estilosa, imaginava que teríamos uma trama peculiar ambientada em uma também peculiar biblioteca, na verdade é meio por aí mesmo, porém, a história vai além e mescla componentes que, pelo que li em outras resenhas, poucos leitores imaginavam encontrar nas páginas de A Livraria 24 horas do MR. Penumbra, como por exemplo, tecnologia.
O narrador da história é Clay, um rapaz comum que está desempregado depois de ter trabalhado por um tempo numa pequena empresa como web designer. Na busca por emprego, ele vai parar em frente à livraria do MR. Penumbra e, atraído por um cartaz de "precisa-se de funcionário" entra e já é imediatamente contratado para o cargo que no caso consiste no turno da noite (lembrando que esta livraria não fecha nunca).
Já no seu primeiro dia ele percebe que há algo de muito estranho por ali, a começar pelo proprietário que é um homem sombrio e misterioso, sem falar que quase ninguém entra na livraria, na realidade, Clay não faz ideia de onde vem o dinheiro para pagar os salários dos funcionários, já que visivelmente não há movimento no estabelecimento. Outra coisa que chama a sua atenção é um certo acervo de livros que ele intitula como "Catálogo Pré-histórico" e que fica numa sessão separada dos livros 'comuns'. Este catálogo é composto por livros que parecem ter sido escritos em códigos e serem bastante antigos. Há leitores para estes livros. Volta e meia entram na livraria pessoas tão esquisitas quanto seu dono e que sempre solicitam algum dos livros do tal catálogo. Como nenhum deles paga por estes livros, Clay imagina que estas pessoas façam parte de algum Clube do Livro ou algo neste estilo.
Muitas especulações são feitas, mas nenhuma resposta é encontrada. Na genuína boa vontade de dar um 'up' nas vendas, Clay começa a bolar algumas estratégias de vendas e para isto utiliza seus conhecimentos de informática. Sem prever, Clay descobre algo 'grande' e que o faz enxergar a livraria com outros olhos, aos poucos ele e alguns amigos que vão aparecendo ao longo da trama, vão se aproximando da verdadeira identidade da Livraria 24 Horas do MR. Penumbra e fica cada vez mais difícil não se envolver com estas descobertas tão inusitadas.
A partir daqui as coisas começam a se misturar, o que é novo se funde com o que é velho e um precisa do outro para que o objetivo da livraria siga firme forte, mas afinal, qual o objetivo da livraria? O que significam os livros pertencentes ao "Catálogo Pré-Histórico"? Quem são os misteriosos leitores destes livros?
Enfim, temos um livro recheado de mistérios a serem desvendados, porém, estes mistérios só começarão a ser solucionados lá para o final do livro, faltando cerca de 50 páginas para o final da história.
Até então, a gente vai acompanhando Clay e MR Penumbra neste gostoso ambiente rodeado de estantes abarrotadas de livros ao mesmo tempo em que o autor procurou nos inserir no mundo tecnológico. Aqui eu confesso que fiquei um pouco confusa já que não entendo muito de tecnologias avançadas e tal, ele fala bastante sobre o Google e sobre técnicas inéditas e inovadoras. Quem entende de informática vai gostar desta parte.
Meu personagem preferido é sem dúvida o MR. Penumbra, porém, ele aparece menos que Clay na trama, acredito que o autor poderia ter focado mais neste personagem sinistro e ao mesmo tempo carismático, com certeza agradaria muito mais leitores. Durante a maior parte do tempo, "A Livraria 24 horas do MR. Penumbra" é uma leitura agradável, com algumas passagens divertidas. Uma boa companhia para uma noite de sábado. A narrativa é fluída e facilita o bom andamento da leitura.
Daria um bom filme, com este mesmo título....
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Portal Caneca 01/08/2014

Clay Jannon é um designer desempregado, que depois de tentar de todas as formas se alocar em seu ramo, acaba partindo para uma vaga alternativa em uma livraria 24 horas!

Porém, logo ele percebe que o lugar não é lá muito comum. Com clientes um tanto excêntricos, poucos títulos populares e muitos livros misteriosos a livraria de Penumbra acaba se tornando um bom emprego para Clay; mas com o passar do tempo e com um empurrãozinho do seu amigo de RPG Neel, ele começa a ter curiosidade sobre as estranhas atividades que acontecem ao seu redor; um desejo que fica ali a espreita até que Clay conhece Kat, uma mulher muito inteligente que trabalha em nada mais, nada menos que o Google e com essa tecnologia a disposição o grupo vê a chance de desvendar os livros cripto grafados que ocupam aquelas enormes estantes verticais.

Robin Sloan cria um cenário de mescla de forma muito gostosa a literatura e a tecnologia; não é como se a literatura não pudesse ser encontrada na rede, mas como tanto se fala hoje sobre livros vs. e-reeders o livro trás justamente esse cenário, onde jovens estão tão focados nas novidades tecnológicas que muitas vezes deixam os livros de lado.

Achei o tema muito válido e interessante; e como disse acima com os elementos certos para prender o leitor por horas, mas algumas partes creio que o autor se perdeu em suas explicações tecnológicas.

Particularmente eu achei um livro muito, extremamente e apaixonadamente eletrizante até a metade, porém a partir daí o ritmo foi diminuindo horrendamente até chegar a monotonia.

Apesar disso o livro não chega a ser ruim, mas sinceramente me decepcionou um pouco, até porque minhas expectativas estavam muito altas.

Mas o livro tem suas grandes sacadas; revelando sociedades secretas, trazendo referências novas e conhecidas e com personagens muito amáveis A Livraria 24 horas do MR. Penumbra se faz uma boa leitura!

site: http://portalcaneca.com.br/
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Maria Inês 28/09/2014

O mistério da livraria 24 horas
Um rapaz chamado Clay fica desempregado, nisso encontra uma livraria 24 horas, seu proprietário é o sr. Penumbra que lhe dá um emprego. Ao frequentar a livraria percebe que existe um ar místico dentro dela e seus frequentadores são pessoas exóticas fora do padrão que conhece ou acha. É uma leitura muito engraçada. Clay se aprofunda na procura de enigmas que possam desvendar esses segredos. Muito legal!
Maria Inês 28/09/2014minha estante
Muito engraçado!




Rafa 02/11/2014

Recomendo esse livro para todos os nerds que existem por aí. Fiquei apaixonada por esse livro, por toda sua peculiaridade. Diferente, envolvendo livros físicos e digitais, google e sociedades secretas, não creio que tenha lido nada com essa combinação.

A livraria do Mr. Penumbra é uma dentre 12 espalhadas pelo mundo, todas elas tendo suas particularidades. A do Mr. Penumbra é dividida em duas, a parte da frente onde ficam os títulos mais comuns e a parte de trás, que é gigantesca verticalmente, cheia de livros desconhecidos escritos em código.

Seus clientes são tão esquisitos quanto o Penumbra em si. Todos velhinhos, que aparecem de vez enquando e, aos poucos, Clay vai descobrindo que eles seguem um padrão de empréstimos.

Clay fica no turno da madrugada e quase nunca tem clientes. Ele fica se perguntando em como a livraria estava aberta ainda, pois não vendia nada, somente clientes da parte de trás da livraria vinham pegar livros emprestados. Por isso, resolve criar um anúncio no Google direcionado a clientes-pagantes que poderiam gostar da livraria. É assim que ele conhece Kat.

Ele resolve digitalizar o acervo do Mr. Penumbra e começa a trabalhar numa - sinceramente - coisa de nerds digitais, nem sei como falar, alguns códigos para criar uma imitação da livraria no computador. Enfim, ele e Kat começam a trabalhar juntos nesse projeto e acabam descobrindo coisas surpreendentes.

Adorei a história, adorei os personagens, adorei o rumo que tudo seguiu. A história é surpreendente, e mesmo sendo um livro curto, de 288 páginas, todas elas são recheadas de conteúdo interessante. Os personagens são muito diferentes um do outro e se complementam.

O livro trata de dois mundos, o dos livros físicos - lindos, mas também empoeirados e um pouco elitistas. E o mundo das novas tecnologias, com digitalização de livros, computadores e programas. Não é uma discussão daquelas que acaba com um vencedor, mas aprecia os dois lados da moeda. Achei, particularmente, mais divertido porque eu li em e-book.

Ele propõe discussões interessantes como o conhecimento que é encapsulado em livros e sua possível dispersão pelo mundo através da digitalização. Também discussões sobre o futuro e o que está além. Trata de arte e de história também. Tudo é muito bem costurado um com o outro, os temas vão aparecendo e se encaixando na história de uma maneira excelente.

Sinceramente, estou apaixonada por esse livro e recomendaria para todos os tipos de leitores. Não é um ode de amor aos livros, mas é quase isso. Acredito que todo leitor gostaria dessa história.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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