A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra Robin Sloan




Resenhas - A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra


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Potterish 12/01/2014

O noviço rebelde.
A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, de Robin Sloan

Vamos combinar que quando se trata de imaginar nós, leitores, somos experts. De terras fantásticas a cidades futuristas, tudo é absorvido com muita facilidade. Livro após livro, o cheiro, a textura, o tamanho, as fontes, a livraria, tudo se torna muito familiar. E, a menos que você já tenha voado numa vassoura ou visitado uma sociedade superdesenvolvida, um livro ainda não lhe foi familiar o bastante. E esse é o principal motivo das cinco estrelas. Eu visitei a Livraria 24h do Mr. Penumbra.

Clay Jannon é um web designer desempregado que, em virtude de uma difícil crise econômica vivida nos Estados Unidos, foi obrigado a baixar (e muito) o seu conceito de “bons empregos” para enfim se deparar com uma vaga de atendente noturno numa livraria 24h administrada por um senhor chamado Mr. Penumbra. O trabalho exige um bom preparo físico, afinal a livraria é vertical, com prateleiras equivalentes a três andares; ser um bom observador, pois cada cliente deve ser minuciosamente descrito no livro caixa; e por último, não ler nenhum livro das estantes.

“(…) é exatamente o tipo de loja que dá vontade de comprar um livro sobre um mago adolescente. É o tipo de loja que faz você querer ser um mago adolescente.”

Mas isso não é um problema quando a livraria é composta, em sua maioria, por livros velhos em capa dura ou tecido e títulos estranhos, dispostos onde Clay chamou de catálogo pré-histórico, a sessão escura próxima as últimas prateleiras e que, vale ressaltar, é a área de maior movimentação do lugar. Não movimentação no sentido de pessoas fazendo filas para adquirir os livros, mas clientes de meia-idade que chegam no meio da madrugada tomando emprestado os exemplares únicos daquela sessão com a mesma empolgação de quem um dia comprou um livro de um mago adolescente a meia-noite.

“Quero dizer, um único cliente é um grande evento, e um único cliente tanto pode aparecer à meia-noite quanto ao meio-dia e meia.”

Assim como eu, você, ou qualquer pessoa com o mínimo de curiosidade, Jannon vai até uma estante e abre um dos livros misteriosos. Códigos. É isso que ele encontra. Páginas e mais páginas de letras organizadas de maneira incompreensível. O que aqueles senhores e senhoras estão fazendo com esses livros no meio da noite? O mistério aumenta quando Clay descobre, a partir de uma projeção 3-D da livraria que mostra em cores diferentes os livros pedidos por cada um desses clientes, que todos os leitores estão seguindo o mesmo caminho que no final formará uma figura com as lombadas. O rosto do fundador.

Clay acaba de desvendar em um dia o que muitas pessoas levaram anos: o Enigma do Fundador. Agora ele é um noviço, o iniciante de uma irmandade com mais de 500 anos que busca em livros codificados o segredo da imortalidade. Mas o atendente cometeu um erro, usar recursos tão comuns hoje é considerado trapaça e uma vida corre o risco de ir parar na fogueira.

“A natureza da imortalidade é um mistério. Mas tudo o que sei sobre escrever e ler me diz que isso é verdade.”

“A Livraria 24h do Mr.Penumbra” é um livro escrito especialmente para nós, leitores apaixonados por livros. Não que os outros não sejam, mas esse cria um laço mais estreito por ser, em grande parte, o que vivemos hoje, o encontro entre o novo e o antigo, entre o que é tecnologia e o que já foi tecnologia de ponta. A história está cheia de referências à internet e a própria sede do Google é um dos cenários da trama, assim como gênios da informática, ao mesmo tempo em que lida com a origem da imprensa, de livros antigos, sociedades secretas e um mistério para ser solucionado no final. Os personagens são cativantes e a amizade entre eles é o que desenvolve a solução. Obviamente, há muito mais nesse livro do que foi possível contar nesses poucos parágrafos. Inclusive, acho que falei demais, como um leitor que mal saiu da atmosfera do livro e pegou o computador para escrever esta resenha e compartilhar tamanha satisfação em ler essa história. Para finalizar, deixo um comentário, por mim reformulado, feito pelo Mr. Penumbra: “Não há nada pior do que um leitor sem curiosidade”.

Resenhado por [Rafael Duarte].

288 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2013.
*Título Original: Mr. Penumbra’s – 24 hour Bookstore.

site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/12/resenha-o-novico-rebelde/
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Acad. Literária 24/02/2015

RESENHA - A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra
Resenha originalmente postada no blog Academia Literária DF

Ser o atendente noturno de uma pequena livraria semiesquecida em um bairro semiesquecido de São Francisco não era o projeto de vida de Clay Jannon. Nem de longe. Mas essa foi a única opção que o web designer desempregado encontrou para não acabar morando em uma barraca devido a recessão financeira que o país enfrentava. Entretanto, a Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra era algo mais que uma velha livraria decadente: era um lugar estranho, com um acervo de obras estranhas, com um proprietário estranho e com poucos e fies clientes (ou membros?) ainda mais estranhos. E as esquisitices da pequena livraria/biblioteca despertaram a curiosidade de Clay. Observando, xeretando e pesquisando, o atendente acaba por descobrir que aquelas prateleiras guardam muito mais que livros esquisitos e únicos: guardam um enigma. E esse enigma envolve uma sociedade secreta de bibliófilos e uma antiga obsessão da humanidade.

O que pode acontecer quanto um conjunto de esquisitices desperta a atenção de um rapaz jovem e imaginativo? E o que pode acontecer quando essas mesmas esquisitices apontam para algo maior e mais significativo e esse rapaz curioso possui um grupo de amigos e conhecidos com habilidades e recursos que lhe permitem ir longe, muito longe em suas investigações? Muita coisa. E os desdobramentos de tudo isso é o que Robin Sloan explora em seu “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”. Esse é um livro que permite ao leitor degustar uma história que envolve, magistralmente, elementos como livros antigos, codificação de informações impressas, fontes tipográficas, bibliófilos, irmandades secretas, programadores de computador, hackers, produtores de efeitos especiais, googlers, a sede do Google e todo seu poder de processamento de dados, jogadores e mestres de RPG e um dos maiores sonhos da humanidade (não, não vou dizer qual é. Você, caro leitor, terá que ler o livro para descobrir). Diante de tudo isso, o que se pode dizer de “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”? Bem, esse é um livro simplesmente DE-LI-CI-O-SO de ler. É muito interessante acompanhar como, ao longo da história, uma simples e decadente livraria ganha contornos misteriosos e se mostra parte de um grande esquema. É ainda mais interessante acompanhar todas as reviravoltas e artimanhas empregadas por Clay, o protagonista da trama, para entender o que se passa ali. E não, a história não se encerra quando ele descobre de que se trata a trama que envolve aqueles livros, aquele lugar, seu proprietário e seus estranhos frequentadores. Clay acaba envolvido no esquema, por motivos muito diferentes dos demais, mas ainda envolvido. E, junto com ele, o atendente leva também seus amigos, cada um com um tipo de habilidade muito útil na empreitada, tal como em uma aventura de RPG. Aliás, as semelhanças com uma aventura RPGística é bem explicitada pelo próprio personagem-narrador, que a todo momento faz uma comparação com o jogo que marcou sua infância e estreitou ainda mais os laços de amizade com seu melhor amigo, Neel.

“Conto a Neel o que aconteceu. Explico à maneira da introdução de uma aventura no Rockets & Warlocks: as subtramas, os personagens, a busca anterior à nossa. O quadro está se formando, digo: há um trapaceiro (que sou eu), e uma feiticeira (Kat). Agora preciso de um guerreiro. (Mas afinal, por que o grupo típico de aventuras consiste de um feiticeiro, um guerreiro e um trapaceiro? Na realidade, deveria ser um mago, um guerreiro e um cara rico. Senão, quem vai pagar por todas as espadas e feitiços e quartos de hotel?).”
Pág. 123

A verdade é que todas as características dessa história fazem dela basicamente uma aventura moderna de RPG onde o cenário fantástico típico é trocado por São Francisco e Nova York. Referências à cultura pop também não faltam.

“Debruçados em torno de uma mesa baixa feita de caixas antigas de fita magnética, acho que podemos ser descritos assim, não como uma empresa, mas pelo menos como algo novo em formação. Somos uma pequena Aliança Rebelde, e Penumbra é nosso Obi-Wan. Todos sabemos quem Corvina é.”
Pág. 159

Ou ainda:

“Conforme descemos degrau a degrau, começo a ouvir sons. Murmúrios baixos; depois, um ronco baixo; em seguida, o eco de vozes. Os degraus terminam e há uma moldura de luz bem à frente. Passamos por ela. Kat fica sem fala e expira formando uma pequena nuvem.
Isso não é uma biblioteca. Isso é a Batcaverna.”
Pág. 148

Mas há algo que se faz necessário dizer a respeito de “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”: não é o final que importa e sim o processo construído até chegar a ele. Traduzindo: o desfecho da história pode decepcionar muitos leitores, mas vai agradar aqueles que perceberem a mensagem transmitida pelo livro (não vou dar detalhes sobre o final e também não vou falar qual é a mensagem. Novamente, você terá que ler para descobrir).

Para narrar essa envolvente e curiosa aventura pelo universo dos amantes de livros, Robin Sloan elegeu seu protagonista como personagem-narrador. A narração em primeira pessoa oferece a visão de Clay sobre os fatos. Oferece também suas conjecturas, suas desconfianças e suas deduções. E é seu jeito irreverente e jovial que dá o tom da trama, sempre com alguma piadinha ou com alguma colocação pessoal acerca do que está acontecendo ou do que ele pensa estar acontecendo. O ritmo de leitura é muito natural porque a obra adota uma linguagem simples e de fácil compreensão. Também contribui para a fluidez da leitura a linearidade da narrativa e a maneira ágil, mas sem atropelos, como os acontecimentos e desdobramentos se sucedem e se desenrolam. Os personagens são variados e quase caricatos. Há o velho excêntrico e muito culto dono da livraria igualmente excêntrica. Há o líder ultraconservador de uma irmandade secreta. Há a garota louca por tecnologia que acredita que este é o caminho e a resposta para tudo e que possui vários conjuntos iguais de roupa à la Steve Jobs. Há o garotinho nerd e antissocial que se torna um milionário desenvolvedor de softwares. E há Clay, o clássico curioso que ignora a regra que o proíbe de fazer algo e, exatamente por isso, ele não apenas faz o que não devia fazer como envolve todos à sua volta em sua “transgressão”. Ainda que caricatos, os personagens são cativantes e muito adequados à proposta da obra. Quanto às características editorias, tais como capa, diagramação e revisão, o trabalho foi muito bem feito, mas não excepcional.

“A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra” é o romance de estreia de Robin Sloan, um economista de Detroit formado em Michigan e também coautor de uma revista literária chamada Aveia. Entre 2002 e 2012, trabalhou no Poynter Institute for Media, na Current TV e no Twitter, dando suporte às novas mídias. Sua passagem do mundo da tecnologia para o mundo impresso aconteceu, segundo ele mesmo, numa manhã de terça-feira quando chegou ao clube Grolier – um reduto de colecionadores de livros raros – e apaixonou-se por todos aqueles livros impressos. Talvez tenha vindo daí sua inspiração para criar essa obra tão singular sobre uma irmandade que “cultua” livros muito, muito raros. Uma inspiração que rendeu uma obra gostosa de ler e com potencial para agradar leitores de variados perfis: do geek amante de tecnologia ao conservador apaixonado por obras clássicas e tipografia; do nerd jogador de RPG ao leitor que busca apenas um bom entretenimento; dos que apreciam um bom mistério aos que se deleitam com teorias da conspiração. Está tudo ali, costurado e orquestrado lindamente para formar uma história que arrebata pela criatividade e pela mistura inusitada. Uma história que apaixona pela construção primorosa de uma trama que se complica para ao fim mostrar a simplicidade de uma fábula moderna sobre computadores e livros.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/02/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html
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Mariana 19/01/2014

Eu sempre pensei que essa nossa tecnologia toda estragaria 90% dos roteiros de livros de mistério, já que a gente descobre de tudo pela internet, sem contar as ligações de celular que tiram a tensão de um momento em que o personagem está em apuros, mas em A Livraria tudo se conecta, literalmente.

site: http://www.coisasquequerolhefalar.com/2013/09/resenha-livraria-24hs-do-mr-penumbra.html
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C.F. 31/01/2014

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
Julguei pela capa e acertei!


Veja no Skoob
Estava estes dias olhando uma página no Facebook que oferece livros para download, e buscava um livro curto para me entreter um pouco enquanto voltava a coragem pra terminar o livro 1 do Clã dos Magos(história para um próximo post), quando me deparei com uma série de livros interessantes, e dentre outros que baixei para o meu PC estava “A Livraria 24h do Senhor Penumbra”, confesso que além de ter achado o nome bem interessante(uma livraria 24 horas, imagina o quão legal seria ter uma destas aqui na nossa cidade), fui realmente atraído pela capa que achei muito bem elaborada!
A história é contada pelo personagem Clay Jannon, um jovem web-designer que perdeu o emprego quando a empresa que ele trabalhava foi à falência. A recessão da época fez com que a dificuldade para Clay arrumar um novo emprego na sua área fosse grande, até que em um passeio pela cidade encontrou um anuncio de oferta de emprego em uma livraria 24h. A livraria pertencia ao excêntrico senhor Penumbra, "um homem alto e magro como uma das escadas, vestindo uma camisa cinza-claro abotoada e um cardigã azul. Ele caminhava cambaleante, deslizando as mãos pelas estantes para se apoiar. Quando saiu das sombras, vi que seu suéter combinava com os olhos, que também eram azuis, afundados em seus ninhos de rugas. Ele era muito velho.”
Uma livraria bastante peculiar, com poucos livros da ultima década e prateleiras enormes com escadas enormes. Todavia não eram as prateleiras as coisas mais estranhas da livraria, mas sim os clientes. Não os esporádicos que vez por outra compravam um livro ou outro, mas sim os que vinham pegar livros em uma espécie de “clube do livro” onde se pegavam livros emprestados de umas prateleiras seletas que ficavam no fundo da loja. Pessoas estranhas tal qual o dono da loja(que exigia que os funcionários anotassem como os clientes "estavam" na hora da compra, e isto vai desde a roupa que estavam vestidos até ao humor deles) que liam livros estranhos escritos em códigos. Com o passar dos dias Clay percebeu que tratava-se de uma espécie de sociedade secreta bem estranha e que aqueles clientes estranhos liam sempre os livros na mesma seqüência, e isto chamou ainda mais a atenção de Clay. Junto com seus amigos e sua namorada ele decidiu usar a tecnologia pra descobrir do que se tratam aqueles livros, e é daí que a história se encaminha para o seu ápice, onde até a Google ajuda no processo de desvendar os segredos da tal sociedade!
A fonte citada no livro a "Gerritszoon" lembra muito a nossa conhecida Times New Roman.
O livro é curto(menos de 300 páginas) e seu desenrolar é bem agradável, os personagens são interessantes e a livraria é fantástica!

site: http://resenhasentreamigos.blogspot.com.br/
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Laine Souza 26/02/2014

O código da vida
Este é um livro intrigante... as primeiras páginas nos fazem olhar com um olhar desconfiado, entretanto no decurso da leitura pouco muda, fazendo-nos pensar que nada irá acontecer, além de um certa mesmice. De repente a história engrena e muitas emoções começam a surgir e chega ao ápice no final do livro. Iniciei a leitura, até o meio do livro, havia dado 2 estrelas, mas, terminei com 4 estrelas. Bom livro, com um final extraordinário.

Para os amantes de informática, Googlers e quem gosta de mistério e investigação, ah! sem esquecer dos que gostam de tipografia, este livro é recomendado.
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Fer Kaczynski 30/03/2014

Com uma capa linda e sinopse muito interessante sobre uma livraria, o livro não tinha como não ser especial. Surpreendi-me positivamente pela história.


“ Sabe, estou começando a achar que o mundo inteiro é uma colcha de retalhos de pequenos cultos amalucados, todos com seus espaços secretos, registros próprios e suas próprias regras.”- Pág 254

Clay Jannon é um Weg designer que se encontra desempregado devido a recessão e devido a isso aceita qualquer trabalho, quando surge um emprego numa livraria 24 horas no horário noturno, ele não titubeia e aceita na hora. Neste novo emprego, é tudo muito calmo, clientes são escassos, e os mais assíduos fazem parte de um clube misterioso onde trocam um livro que estão lendo por um outro da sessão Pré-Histórica, cada membro possui uma carteirinha de identificação a ser anotada num relatório, e o mesmo fazem com sua vestimenta e seu humor. Uma regra que Clay deve seguir é não ler o conteúdo desses livros e cumprir corretamente o horário de trabalho: 22h as 6h sem possibilidade de se ausentar nesse período e nem ir embora mais cedo. Mas Clay não resiste e acaba olhando o conteúdo num dos livros e descobre códigos, entrando agora para uma sociedade secreta e milenar.

Leia o restante em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2014/03/a-livraria-24h-de-mr-penumbra-robin.html
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Gabriela 29/05/2014

RESENHANDO: A LIVRARIA 24HRS DO MR. PENUMBRA
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NOTA: 5/5

PONTOS FORTES: Uma aventura bem animada, com uma história bem leve e divertida. O Mr. Penumbra tem um quê de Dumbledore que deixa todo mundo identificado com ele de imediato. Clay é um moço super bem humorado que deixa a história engraçada em diversos pontos (é em primeira pessoa!) e a curiosidade dele é na medida pra deixar todo mundo que ta lendo se sentindo ali na situação e pensando no que fazer. Não posso falar em muitos detalhes senão revelo spoilers!

PONTOS FRACOS: Bom, parece que eu to ou legal demais com tudo que ando lendo ou muito puxa saco, mas também não achei nenhum ponto fraco nesse livro! Ele é muito gostoso, mesmo. Talvez algumas pessoas possam achar ele meio infantil demais, mas não tenho problemas com isso, rs.

O QUE MAIS GOSTEI: Bom gente aí vou falar sobre alguns detalhes que me fizeram amar o livro. Ele fala MUITO sobre bibliofilia de modo indireto, então isso já é motivo suficiente pra eu cair de amores. Ele também fala bastante sobre biblioteca/livraria e resgata um pouco a magia desses lugares, o que é bem legal. E o que eu mais gostei é que ele trata muito sobre tecnologia e conhecimento ‘moderno’, por assim dizer, com livros, conhecimento e tecnologias antigas. É bem legal ver essa junção, que nesse livro, ao contrário da grande maioria dos escritos que abordam esse tema, andam juntas e colaboram entre si. É muito bacana ver a junção moderno/antigo que ele faz no livro e como isso fica bem feito! É uma lição pra quem acha que os livros um dia morrerão.
Fora as seitas secretas, mistérios e etc. que são muito legais, né!

O QUE MAIS: Bom, esse livro é uma grata surpresa e acredito que quem trabalha em livraria, é bibliotecário ou trabalha com tecnologia vai se apaixonar! Ele usa vocabulários bem específicos, mas simples ao mesmo tempo, e isso é muito bacana, você se identifica rapidinho! Acho que amei mais ainda por esse fator identificação, mas acho que isso não atrapalhou meu julgamento, rs.

Acompanhem minhas resenhas pela minha página no facebook, blog e canal no youtube!

site: https://www.youtube.com/user/oultimojuro http://oultimojuro.blogspot.com.br/
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fran_b07 12/04/2023

Não é tudo isso, é bem mediano.

A premissa é incrível, e até uns 20% você está bem envolvido na história, mas depois a leitura começa a se arrastar muito, chega a ser cansativa às vezes.

Senti falta de personagens bem desenvolvidos, e de uma trama interessante. 

O final é tão corrido que parece que falta alguma coisa, como se tivéssemos deixado coisas para trás, mas na verdade só não é explicado mesmo.

Tinha tudo para ser uma história muito boa, mas quando parece que vai acontecer a maior reviravolta, e deixar todos de queixo caído, só não acontece. 

Sem contar que o personagem que está narrando o livro fica tendo uns devaneios sem sentido nenhum.
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layabdalla 23/02/2023

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
Assim, não é ruim. eu comecei com 0 expectativa mas ela foi aumentando porque tava muito bom, mas no final percebi que não era tudo isso (?). sei lá, eu tava esperando mais.
ah, e eu também acho que gostaria mais se o narrador (que é o personagem principal) não falasse umas coisas desnecessárias que não acrescentam nada na história mas me deixaram com um nojinho.
tirando isso eu gostei do livro, é bem de boa pra passar o tempo :)
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Daniel1503 17/07/2023

Bem Sessão da Tarde, mas vale a leitura
A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra é um romance cativante que nos leva a uma jornada fascinante pelo mundo dos livros, com muito mistérios e uma dose inesperada de tecnologia. Escrito por Robin Sloan, o livro apresenta uma trama inteligente e envolvente que combina elementos contemporâneos e históricos, revelando tradições secretas com a ajuda de ferramentas que hoje são parte indissociáveis do nosso dia a dia.

A história é centrada em Clay Jannon, um jovem talentoso que acaba encontrando um emprego inusitado em uma pequena livraria de São Francisco, administrada pelo enigmático Mr. Penumbra. A livraria tem um aspecto peculiar: nunca fecha e é frequentada por um grupo seleto de estranhos clientes, todos eles procurando por livros aparentemente incompreensíveis escritos em um código secreto.

A curiosidade de Clay é aguçada quando ele percebe que esses clientes não compram os livros, apenas os pegam emprestados, como se fossem membros de um clube literário enigmático. Determinado a desvendar esse mistério, Clay começa a investigar o código e o propósito dessas estranhas buscas por conhecimento.

Nesse processo de investigação, Clay é auxiliado por um elenco de personagens cativantes: Kat, seu caso amoroso, especialista em tecnologia e design; Neel, um colega endinheirado obcecado por dados e análises; e o próprio Mr. Penumbra, o enigmático dono da livraria e de uma passado com segredos intrigantes.

A trama se desenrola em um ritmo constante, com mistérios e reviravoltas que mantêm o leitor ansioso por mais. O autor habilmente explora temas como a importância do conhecimento, a influência da tecnologia na sociedade e a busca pela imortalidade através das obras escritas.

Fortemente recomendado para quem busca uma história leve, intrigante, repleta de mistérios e aventuras literárias.
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ThiHenrique 02/08/2022

A definição de um livro "meh" foi atualizada.
Num primeiro momento pareceu que era pretensioso demais que uma história sobre uma pequena livraria se tornaria uma grande conspiração investigativa histórica... e realmente foi pretensioso demais e acabou bem decepcionante.

A história gira em torno de um rapaz que trabalha em uma livraria misteriosa e descobre logo que há toda uma sociedade secreta a centenas de anos que tenta decodificar um livro antigo.
A premissa da livraria fica muito pequena e ela é completamente irrelevante no decorrer do livro.

Várias vezes durante a leitura parecia que estava lendo sobre adolescentes em mini aventuras, quando o livro trata sobre adultos com seus respectivos empregos (ja consolidados ou até mesmo segundos empregos) mas a história não acompanha a maturidade que as pessoas deveriam ter, não por necessitar de seriedade, mas sim para não parecer infantilóide e não se encaixar nos perfis que ele escolheu como personagens do livro.

Não é ruim de ler, mas a história não é empolgante e o final é bem broxante quando traz um elemento não importante durante a narrativa como parte do climax do final.
Me decepcionei.
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Leilane 26/12/2014

Uma leitura excelente para os amantes de livros e para quem gosta de um grande enigma
Clay Jannon é web designer, mas a recessão fez com que todas as vagas disponíveis desaparecessem, por isso, assim que ele vê uma placa de precisa-se de atendente noturno na Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, ele imediatamente tenta e se torna o mais novo atendente dessa misteriosa livraria que vai muito além dos livros.
O Mr. Penumbra é um velhinho simpático e misterioso, ele percebe algo de especial em Clay imediatamente, por isso logo o contrata, mas não dá informações, apenas que ele deve estar sempre atento a determinados clientes que chegam para pegar livros de uma seleção que Clay chama de “o catálogo pré-histórico”, eles deixam um e retiram outro utilizando um código que os identificam, e fazer anotações num livro de registro sobre tudo da vinda do cliente, das roupas ao comportamento. Claro que Clay eventualmente acaba ficando curioso sobre o catálogo e o leitor embarca com o personagem nessa busca que conta com amigos bem talentosos.
Tenho certo fascínio por livros que estejam relacionados a palavras derivadas de livros: livro, livraria, biblioteca, bibliotecário etc. Até hoje, já li O Livros Selvagem (lindo demais, assim como descrevem este livro, também é uma carta de amor aos livros) e O Livro das Princesas, mas também tenho O Livro das Coisas Perdidas e O Livro do Amanhã. Exceto O Livro das Princesas, que a motivação foi a Meg Cabot, todos os outros eu tenho por causa do nome e mesmo acontece com A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra. Só as primeiras páginas já me envolveram no mistério e fiquei curiosíssima para saber o segredo da livraria. A primeira citação que separei é uma descrição do lugar feita pelo personagem principal, Clay Jannon:
“Lá dentro: imagina a forma e o volume de uma livraria normal virada de lado. O lugar era absurdamente estreito e vertiginosamente alto, e as estantes iam até o teto, três andares de livros, talvez mais. Estiquei o pescoço para trás (Por que livrarias sempre o obrigam a fazer coisas estranhas com seu pescoço?) e as prateleiras desapareciam suavemente nas sombras, de um modo que sugeria que elas pudessem continuar para sempre.” (p.15)
Os personagens dessa história são tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão comuns que meio que dá um nó na cabeça. São pessoas muito talentosas que escolherem muito bem o que querem para a vida, até mesmo Clay, por mais que ele não esteja atuando em sua área, ele é bom no que faz, mas eles são comuns, pois agem como pessoas normais no que diz respeito a relacionamentos interpessoais, são fiéis aos seus amigos e no quesito romance agem como a maioria agiria no mundo real: se há um interesse mútuo entre as partes, começam um relacionamento para ver no que dá, ou seja, o livro não tem romance. Mas dá muito valor as amizades, mostra que quando escolhemos as pessoas certas para serem nossos amigos, conseguimos superar mais facilmente os obstáculos do mundo, não apenas com que cada amigo pode oferecer, mas porque tê-los ao nosso lado deixa tudo mais especial.
Apesar da curiosidade que o autor instala no leitor, a leitura não foi do tipo para ser devorada, há tantas coisas que nunca ouvi falar no livro que meio que eu precisava de um tempo para absorver, não que seja muito complexa, é bem fluida e se a pessoa estiver com tempo – o que não era meu caso –, dá para ler de uma vez só, mas saber que existem scanner de livros do tipo montáveis a do tipo super-rápidas, que o Google tem projetos para as coisas mais impensáveis possíveis, mas que podem ser muito necessárias no futuro – afinal não é isso que aconteceu até agora com tudo o que o Google criou –, que sabemos quase nada do “conhecimento antigo”, ou seja, muitas das coisas que foram descobertas com o passar do tempo ainda estão inacessíveis para o público em geral, pois elas estão na cabeça das pessoas ou em livros antigos, que nosso cérebro, apesar de ser o mesmo de nossos antepassados, está constantemente se adaptando a novos conceitos como um hardware com um software atualizado… Bom, é muita a coisa a se pensar e isso é uma das características mais instigantes do livro.
“… o scanner de livros entra em ação. As luzes fortes começam a piscar como um estroboscópio, fazendo com que tudo ali dentro ficasse parecendo um filme em câmera lenta. Quadro a quadro, os braços de aranha do scanner se estendem, se prendem à ponta de uma página e a viram. É hipnotizante. Nunca tinha visto algo ao mesmo tempo tão rápido e tão delicado. Os braços faziam carinho nas páginas, alisavam-nas. Essa coisa ama livros.” (p.98)
“– Temos o mesmo hardware, mas não o mesmo software. Você sabia que o conceito de privacidade é, bem, totalmente recente? E também a ideia de romance, é claro.” (p.68)
E nem comentei ainda do enigma que representa a livraria, e bom, nesse caso, prefiro deixar para o leitor do livro descobrir, mas posso dizer que está relacionado a livros, óbvio, e códigos…
” […] os livros que mais gosto são como cidades abertas, com todos os tipos de maneiras de passear por eles. Isso aqui é uma fortaleza sem portão de entrada. Espera-se que você escale as muralhas, pedra por pedra.” (p.182-183)
Eu realmente amei o livro como um todo, a capa é lindíssima, a edição em inglês até que é bonita com todos aqueles desenhos de livrinhos amarelos, mas a Novo Conceito caprichou e a edição brasileira ficou a melhor entre todas as publicadas. Quanto a história, parece morna no começo, mas o mistério envolve o leitor, não tem como não ficar tentando encontrar pistas, descobrir antes mesmo do personagem o que está acontecendo, mas confesso que eu não descobri até ler. Também fiquei ainda com muita vontade de ler a série fictícia As Crônicas da Balada do Dragão – a favorita de Clay –, mas terei de me contentar com os trechos que o autor apresenta no livro, pois essa é um série que entra para as séries da história da literatura que nunca serão escritas – bom, em tese, vai que o Robin Sloan decide escrever?
“– A magia não é o único poder deste mundo. […] Griffo fez um instrumento tão perfeito que até os mortos precisam se erguer para ouvir o seu chamado. Ele a criou com as próprias mãos, sem feitiços ou baladas de dragões. Eu queria poder fazer o mesmo.” (p.201)
Também fiquei com muita vontade de ler outro livro citado nesse, não sei se é o mesmo, mas talvez seja o que foi publicado em inglês, em setembro desse ano, o livro se chama Ajax Penumbra 1969, é como se fosse o livro 0.5 de A Livraria 24 Horas do Mr. Punumbra, não sei se a Novo Conceito o publicará, mas conta a história de como o jovem Penumbra se envolveu com a livraria, quero muito lê-lo, provavelmente vou adquirir e-book em inglês e ficar na torcida para que a Novo Conceito o publique, pois amei o Penumbra, uma pessoa que passou a vida inteira se dedicado àquilo e não deixou que seu ego atrapalhasse na hora de aceitar a verdade, ele se mostrou a mesma pessoa sonhadora e que acredita nas pessoas que contratou para a loja e, bem, ele não se enganou nem um pouco, todos eles foram essenciais para a história.
Por fim, também considero que o livro é parte carta de amor aos livros, o potencial e seu valor são amplamente explorados, então é uma leitura excelente para os amantes de livros e para todos que querem descobrir um grande enigma.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2013/11/09/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra-robin-sloan/
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Karolina 28/04/2021

Em resumo...
Rapaz consegue emprego em uma livraria e acaba envolvido com pirataria, enigmas, códigos, cultos estranhos, irmandades e sociedades secretas.


"Todos os segredos do mundo que merecem ser conhecidos estão escondidos debaixo do nossos olhos"
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maritinuviel 07/01/2015

OK vs TK
Uma leitura saborosa, mas só depois que você passar da página 100. Mistura tecnologia com o mundo dos livros, e um mistério intrigante. Infelizmente, o final pode não ser o esperado, assim como os leitores e clientes da Livraria do Mr.Penumbra ficam deslumbrados e um pouco decepcionados, através da grande promessa que o grande livro esconde.
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