Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin

alexx_ 25/05/2024

Incomodo
Não consigo explicar o quão esse livro me tirou da zona de conforto. Li ele com um nó na garganta o tempo inteiro, foi pesado, denso, incômodo demais.

Mariana 25/05/2024

Em 11 de abril de 1983 nasceu-me um filho, e não senti nada.
No começo fiquei tentada em apenas parar de ler porque não aguentava mais ouvir sobre as viagens, a rotina e o casamento de Eva. Mas de uma história extensa o "personagem principal" foi inserido numa sutileza que me impressionou já estar lendo sobre os acontecimentos que aconteceram depois do fatídico ocorrido. Apesar de ser uma história grande não quero me prolongar em dizer o quão interessante, profunda, chocante, além de triste, a história é. Não me arrependo de ler antes de assistir ao filme, porque acho que nos dá detalhes mais ricos e aprofundados do que aconteceu.

Maria.Batagin 24/05/2024

Forte
Esse foi o livro que demorei anos para finalizar por ser um livro tão forte de sentimentos, questões pessoais, questões familiares, opiniões alheias.
História de um garoto que comete um massacre na escola e no decorrer do livro sua mãe vai relatando em cartas enviadas para o marido sobre todos os acontecimentos.
Confesso que não foi um livro fácil de se ler pelo detalhes das maldades desse menino.
Dei 5 estrelas pq desde que terminei o livro penso no desfecho, na culpa que essa mãe carrega sem ter culpa nenhuma.

hércules 24/05/2024

Falamos DEMAIS sobre o Kevin
A leitura dessa história é, de diversas formas, desafiadora. A autora nos dá uma aula completa de como transformar uma história de drama familiar e suspense em um monólogo digno de um autor clássico. Com passagens longas demais, conversas entre personagens eruditos demais para se tornarem falsos e distantes da realidade, e com um final não tão surpreendente assim para mim, esse livro se tornará algo que provavelmente não será recomendado, e um dos raros casos em que, talvez, o filme já baste.
Apesar dos pesares, o que se tira desse livro são reflexões muito assertivas sobre o processo de gravidez, da construção de uma família e da vivência de um estrangeiro nos Estados Unidos. Em vários momentos me sentia lendo um livro acadêmico, e o que vou guardar de mais precioso não é a relação de Eva com Kevin ou a cena brutal de assassinato que encontramos aqui - é a mensagem social, indireta, subjetiva.

Amanda 22/05/2024

Anticoncepcional pra quê se Existe Esse Livro?
(25/04/2024)

Eu ainda não terminei e não sei qual título para dar a minha resenha visto que ainda estou lendo o nesse mês de Abril, não sei se sou abençoada ou amaldiçoada mas leio relativamente rápido porém fico feliz que a senhora Katchadourian tem uma narrativa mais lenta facilitando o leitor a digerir o relacionamento entre mãe e filho.

Sou consciente que crianças não têm empatia e o capítulo dos mapas me desengatilhou uma lembrança de infância que me deixou magoadíssima com meus primos que rasgaram algo que eu tinha colado na parede e também eram pequenos na época assim como eu e sinceramente até hoje não entendo o motivo de terem sidos malvados comigo na infância tanto que eu poderia fazer um exposed aqui.

Eva Katchadourian nunca desejou ser mãe, mas devido a pressão social e do marido em uma das suas escolhas ou melhor acidentes foi em direção a gestação e não é spoiler dizer que ela claramente teve depressão pós-parto.

Assisti em uma resenha que mulheres quando descobrem estarem grávidas interromperam a leitura e com razão, a história de Lionel não é para qualquer um, ela é crua e sem nuances principalmente sobre o tema principal: a maternidade.

Pesquisando agora notei que a ordem cronológica de publicação é Precisamos Falar Sobre o Kevin (2001) Columbine (2003) e O Acertar de Contas de uma Mãe (2016).

Como a personagem do Franklin é passível e cego para as atrocidades que o Kevin comete porém Eva, a narradora não confiável também está no mesmo balaio visto que é passiva com o que o garoto faz com uma rara exceção.

Terminei o livro dia 14/05.

P.S. Quando li a sinopse pensei que a Eva tinha uma agência de guias de turismo (o profissional) e não de guias turísticos (aqueles papéis com informações), poxa duas pessoas para traduzirem um livro, como alguém formada como guia de turismo (podem me procurar no Cadastur) fiquei desapontada, li uma edição de 2007 então não sei se corrigiram o erro, não é que isso seja relevante para história mas pode confundir o leitor.

Tiago.Guedes 20/05/2024

Pertubador, mas assustadoramente real
"Precisamos Falar Sobre o Kevin" acompanha Eva, mãe de Kevin, que comete um massacre em sua escola. Através de memórias fragmentadas, o livro explora a complexa relação entre mãe e filho, buscando entender as raízes da tragédia e confrontando temas como culpa, maternidade, violência e responsabilidade. A narrativa envolvente e a linguagem precisa constroem uma atmosfera tensa e perturbadora, convidando o leitor a questionar o mundo ao seu redor e a natureza humana.
Muito pertubador, toda a narrativa é o tempo todo opressora e densa, trazendo a relação conturbada de mãe e filho, alem de toda a familia. Apesar de ser uma obra ficcional, ela traz elementos que se misturam a diversas historias do mundo real, fazendo com que a gente duvide em alguns momentos que aquilo de fato não ocorreu.
Recomendo ler, mas já adianto que o livro traz temas muito sensiveis.

beatrizmb 19/05/2024

Impactante!
?Ele tem mais cinco anos sombrios para cumprir numa penitenciária de adultos, e não posso botar minha mão no fogo pelo que sairá de lá no final. Mas, enquanto isso, tenho um segundo quarto em meu apartamento funcional. A colcha é lisa. Há um exemplar de Robin Hood na estante. E os lençóis estão limpos.?

Sem palavras para a grandiosidade que é esse livro.

Janegitz 18/05/2024

Leitura muito dificil
A historian e premissa do livro sao legais mas apenas isso. Demorei meses para ler, o estilo da escrita, como sendo cartas foi pessimo para mim. Alem do fato de muitas das vezes divagar muito sobre assuntos NADA importantes. Achei a leitura quase torturante e faltou muito pouco para eu não abandonar.
Tinha tudo para ser bom mas eu não gostei nenhum pouco.
Não indicaria para ninguém

Bibia 17/05/2024

Os capítulos são extremamente longos, e a autora é bastante detalhista, o que me deixou um pouco entediada durante a leitura. No entanto, o livro é bom. Já tinha assistido ao filme antes, o que me despertou a curiosidade de descobrir mais detalhes sobre a história de Kevin. O final é excelente e me deixou desconfortável ao ver como Kevin teve coragem de fazer aquilo com o pai e a irmã. A criação de Eva pode ter influenciado o comportamento dele. Ela é uma mãe que parece se importar apenas consigo mesma, sempre pronta para julgar os outros, mas incapaz de se autoavaliar. No final, ela simplesmente aceita o que aconteceu.

Gisele Valença 16/05/2024

Esplêndido!
No começo é bem arrastado e difícil de pegar o ritmo. Mas, quando o Kevin é introduzido, melhora em 100%.
Simplesmente fascinante acompanhar a evolução das maldades, as eternas intrigas.
Senti muita raiva do Franklin por ser tão omisso e cego.
Sobre o final: SENSACIONAL!
Nunca imaginei que aqueles dois personagens também tinham morrido.
Leiam, pessoal. Insistam em chegar ao fim!

4,5 só pelo início chatinho.

Rafaela1971 10/05/2024

Li, mas não sei se recomendo?
A narrativa é extremamente arrastada , pensei em desistir várias vezes porque estava me entediando. O livro começa a tomar um ritmo melhor depois da metade do livro, mas nesse ponto, eu já estava detestando à permissividade e omissão do Franklin, incomodada com as cartas infindáveis
da Eva? o desfecho da história é muito triste, e já previa que terminaria assim? Esse é um livro denso, com uma história pesada, então tem que ter muuuita paciência pra conseguir ler por completo, e ter estômago para lidar com os acontecimentos finais.

Diogo 05/05/2024

Livro bastante sufocante, mas não apenas pela história, mas pela forma como é contada. Acho que a autora quis dar um senso de realidade extrema aqui e a vida da maioria das pessoas não é uma sequência de aventuras e isso seria necessário para pegar o leitor desprevenido. É muito bem construído e acho que os defeitos do texto, se é que são realmente, são bem pensados e propositais, como o ritmo e claro, os defeitos da protagonista, que não é uma mãe exemplar, ela é cheia dos defeitos, vitimista às vezes e até narcisista.

Mel Marques 04/05/2024

Precisamos falar, não só sobre o Kevin
Lionel Shriver realiza um trabalho espetacular ao criar na ficção uma chacina similar a tantas outras provocadas por jovens delinquentes em suas escolas.
Aos 15 anos, Kevin Khatchadourian é responsável por uma chacina  que matou sete colegas, uma professora e um servente num colégio dos EUA. Enquanto ele cumpre pena, a mãe, Eva, amarga com a monstruosidade do filho, escreve cartas ao falecido marido,tratando de assuntos do passado referentes à recorrente pergunta "O que eu fiz de errado?" .
Neste livro, a autora fez um thriller psicanalítico. Discute casamento, maternidade e família, enquanto denuncia o que há com sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série, ou ?pitboys?.
Sobre a temível pergunta concluímos que: o desapego e desinteresse de Kevin pelo mundo fica nítido em diversos momentos e em situaçoes de seu desenvolvimento. Kevin cresce com diversas manifestaçoes de crueldade, desprovido de qualquer empatia, primeiramente contra sua mae e depois contra seus colegas de escola.

Nah Marsh 01/05/2024

Eu esperava outra pegada
Durante muitas partes eu fiquei entediada e de saco cheio da Eva. Entendo a sua frustração e todo trauma que ela viveu, mas eu senti falta de outras abordagens é simplesmente quase 600 páginas da Eva se lamentando e repetindo muitas coisas. Queria uma abordagem mais profunda nos sentimentos do Kevin e até dos outros integrantes da família. Foi um livro bem difícil pra ler, não me dava vontade. Eu realmente terminei porque foi de uma LC.

NatAlia1861 30/04/2024

Que livro maçante!
Foi o livro mais torturante de demorado que já li até agora. Nada acontece nesse livro, muito paradoooo.

Acredito que a história seja forte somente para quem é mãe, achei fraco.
Li uma resenha dizendo que a autora é extremamente preconceituosa e da pra sentir isso ao decorrer do livro. Muito preconceito e desnecessário.

Esse livro serviu muito para que eu tenha certeza que nunca quero ter filho. Antes da gravidez, Eva descreve a falta de vontade de ter filho perfeitamente como a minha. Com certeza eu lidaria com filhos exatamente como ela lidou com Kevin. Achei íntimo e tocante.