Resenhas - O Lorde Supremo

Maah65 19/11/2013

Incrível, mas...
Talvez eu ainda esteja abalada demais para resenhar esse livro incrível, mas farei isso antes que todos esses sentimentos sumam e eu deixe de saber o que eu quero escrever. O Lorde Supremo conseguiu me prender do início ao fim. Eu demorei um pouco para ler o livro por ser preguiçosa e pela leitura não ser tão leve quanto o que estou acostumada, mas quando eu parava, eu ficava pensando em como eu gostaria de pegar o livro de novo. Nas provas do colégio, eu as fazia correndo pra que pudesse entregá-las, tirar o livro da mochila e continuar a lê-lo. Bem, o livro significou pra caralho pra mim... Well. Em O Lorde Supremo, Sonea descobre a verdade sobre Akkarin e começa a perceber (finalmente) que tudo que ele fez não foi por mal, mas sim pelo bem de Kyralia. Conforme o livro avança, Sonea começa a se preocupar cada vez mais com ele, se aproximar dele e afins. Eles viram amigos, ou algo como a relação de guardião-aluna que não tiveram durante o ano em que ela esteve "confinada" com ele. Bem, ao ver que não existem mais alternativas para a proteção 100% de Kyralia, Sonea insiste para que Akkarin lhe ensine magia negra. É uma decisão difícil, mas Sonea quer mesmo proteger as pessoas e o lugar que vive. Ela cresce muito nesse livro, inclusive. É incrível ver como aquela favelada que foi ameaçada, descobriu o maior segredo do Lorde Supremo, foi afastada de seu mentor, atormentada por outros aprendizes e que passou por toda a estranheza da mudança de vida drástica cresceu tanto. Ela se tornou uma garota aplicada, teimosa, responsável, afiada... Ah, a Sonea é uma protagonista incrível. Bem, Sonea assassina uma ichani, e no retorno para o Clã, Akkarin conta a ela que descobriram que ele usa magia negra. Há um julgamento por causa disso, em que decidem que o Lorde Supremo (agora ex-Lorde Supremo, já que violou uma regra do Clã) deve ser exilado para onde? Sachaka! Para as terras desoladas, onde os ichanis vivem. Melhor lugar impossível. Akkarin mentiu dizendo que Sonea não aprendeu magia negra, mas ela diz que na verdade aprendeu sim. Apesar disso, sua punição é mais leve, e ela é aceita no Clã (mas não terá permissão de sair dele, além de outras coisinhas). Sonea não aceita isso, pois sabe que Akkarin vai morrer se for sozinho para Sachaka. Ela também vê a decisão como algo injusto. Bem, termina que ela e Akkarin vão para as terras desoladas. E o que acontece lá? O meu ship se realiza! Sonea percebe que está apaixonada por Akkarin, e pouco depois descobre que ele também está apaixonado por ela. Após isso, seguem-se momentos muito fofos com os dois, misturados ao clima de ansiedade pela proximidade da guerra contra os ichanis/por estarem sendo caçados pelos ichanis. Tudo dá certo, eles voltam para Kyralia, matam vários ichanis e só sobram três deles. Tudo lindo. Eles vão vencer a guerra. Teve o momento trágico da morte do Lorlen, mas eles vão vencer a guerra! Tudo vai ficar bem! A paz vai retornar para Kyralia! E é nesse momento de alegria que uma faca perfura o peito do Akkarin. Ao invés de deixar que Sonea o cure, ele a manda atacar os ichanis restantes, e lhe dá poder. Ela o faz, e quando volta a olhar para ele, vê que ele está morto.
Pronto, meu mundo acabou nesse momento. Comecei a chorar, mas não conseguia acreditar que era verdade. Os olhos dele encarando o céu, sem vida? A boca dele, travada naquele sorrisinho que só ele sabia dar? A túnica suja de sangue? Não. Não o meu Akkarin. Limpei as lágrimas dos olhos e continuei virando as páginas, na espera de um milagre - que não veio. Três ou quatro páginas depois vem o trágico comentário que me faria ter uma crise histérica de choro: Sonea estava há uma semana de luto por Akkarin.
Meu Akkarin. O meu amor. O cara que eu amei desde o primeiro livro. Meu personagem favorito do livro inteiro. Por que matá-lo? Logo no finalzinho? Na parte de alegria? Fiquei tão frustrada, tão, tão frustrada. Molhei as páginas com minhas lágrimas, marquei o livro e o deixei sobre a cama enquanto tentava inutilmente limpar as lágrimas, segurar o choro, mas eu não conseguia. Só lembrava de todos os momentos que o Akkarin teve com a Sonea. Em como ele era incrível, um amor, em como ele era o ÚNICO PERSONAGEM ALI que NÃO DEVERIA MORRER. Qualquer um podia ter morrido ali. Qualquer. Um. Até a própria Sonea. Mas não ele. NÃO ELE. Nunca chorei tanto por um personagem de livro. Chorei, e, quando falei para umas amigas do final da trilogia hoje, chorei de novo só ao lembrar dele e de sua morte.
Foi horrível. Foi frustrante. Eu odiei o fato de ele ter morrido. Eu gosto quando matam personagens que eu gosto porque isso da uma luz de realismo à história. "Nada é como você quer, pirralha estúpida". Mas não. Não ele. Por quê? Por que ele? Ainda não consegui superar. Sei que vou, mas agora não dá. O Lorde Supremo estaria nos meus favoritos sem pensar duas vezes se o Akkarin não tivesse morrido. Ele era a luz da história. Ele era TUDO. Ele era a parte mais incrível e interessante. O melhor. Ele não devia ter morrido. Não teve mais graça ler as últimas páginas sabendo qeu ele estava morto. Sim, eu as li. Depois de uma crise compulsiva de choro, resolvi terminar "aquela porcaria" (como chamei na hora, com raiva). Bem, a Sonea termina grávida dele, e GRAÇAS A DEUS, não diz nada sobre ela ter terminado namorando com o Dorrien ou qualquer merda do gênero (isso teria me deixado puta). Isso acalmou um pouquinho meu coração, e saber que teria uma memória da existência de Akkarin no mundo (O filho dele com Sonea), também. Mas essa morte não me faz saber o que achar desse livro. Eu sinto um carinho especial e até extremo por ele. Ele tem uma pilha, sozinho, isolado dos outros livros. Ele é perfeito demais pros outros, mas também é tóxico, porque me machucou. Sei que isso soa dramático pra caralho, mas não consigo me segurar. Eu não sei se coloco High Lord nos favoritos, se o deixo com cinco ou com quatro estrelas, se deixo sem classificação, se o odeio ou se o amo. Posso dizer que o amei por muito, muito tempo, mas não nas suas últimas partes. Eu não amei a morte do Akkarin. Eu a odiei. Eu me frustrei. Eu desprezo o fato de ele ter morrido, e acho que foi um erro da Trudi. Tudo bem, talvez não tenha sido. Talvez o "felizes para sempre" teria sido ridículo. É um mundo de magos, afinal.
Mas ele? Logo o Akkarin? Não. Que da próxima vez, ela mate outra pessoa. Qualquer outra, menos ele. Ainda decidindo o que acho desse livro. Eu recomendo essa trilogia, mas com um pouco de pesar, porque sei com o que as pessoas vão se deparar ao final dela. E vai machucar.
O final de Lorde Supremo dói, e muito.

Ana Lídia 25/01/2013

O Lorde Supremo, terceiro livro da Trilogia do Mago Negro, é incrivelmente surpreendente.

Você já tentou imaginar a história de Akkarin? Já tentou se perguntar o passado daquele poderoso e imponente mago, de personalidade completamente impenetrável?
Se sim ou não, eu devo dizer: você jamais vai adivinhar.
Esse livro me surpreendeu muito. Me fez ter várias reações: de admiração, de surpresa, espanto, felicidade e, principalmente, tristeza.

O terceiro livro narra a sequência de vários acontecimentos importantíssimos e, principalmente, sobre o passado de Akkarin, Lorde Supremo do Clã dos Magos.
Eu devo admitir que sinto falta do Akkarin imponente e misterioso do começo da trilogia, quando ninguém sabia nada sobre ele e ficavam todos se perguntando quem ele havia sido. Mas também admito que saber mais sobre ele foi extremamente interessante.
Ainda assim, apesar de várias revelações sobre o enredo, Trudi conseguiu manter um ritmo lento para a apresentação dos fatos, que chega quase a ser torturante. Eu não sei a opinião de alguns leitores sobre isso, mas eu adoro. Gosto de ficar na espectativa pra saber o que vai acontecer e, quanto mais suspense o autor fizer, melhor.

Como sempre, o papel de Sonea é magnífico. Ouvi um leitor me dizer uma vez "Mas tudo o que ela faz dá certo". Sim, tudo o que ela faz dá certo. E eu acredito que ela MEREÇA isso.
Em momento algum ela se pôs a chorar enquanto seus colegas de classe a atormentavam sem parar. Ela nunca desistiu, e sempre se mostrou a grande e poderosa aprendiz que era.
Combinado a seu poder e potencial, suas escolhas a tornam ainda mais magnífica.

Ah, e é importante ressaltar que o romance também está presente no terceiro livro. Tímido, mascarado. Em segundo plano. Bem do jeito que eu gosto. Com casais surpreendentes!
Apesar de não ser fã de livros que se focam em histórias de romance, eu adoro quando eles são acompanhados de uma boa história. Ou, melhor ainda, quando eles vem acompanhando uma boa história. E esse é o caso de O Lorde Supremo.

Enfim, o livro, pra mim, é ótimo. O enredo se mostrou complicado e bem desenvolvido. O mais legal de tudo é que, em certas partes, a autora te leva a acreditar em fatos que não são verdade. Que você descobre depois que tudo o que aconteceu foi um grande mal entendido, e que os acontecimentos são completamente diferentes. E eu adoro isso!
O terceiro livro fala mais sobre as relações de Kyralia com seus territórios vizinhos, especialmente Sachaka, a região que abriga habitantes ainda ressentidos com a derrota sofrida na Guerra de Sachaka. Kyralia foi vitoriosa, e alguns membros da sociedade sachakana ainda não conseguiram aceitar o fato.
Trudi Canavan realmente nos mostrou o quão rico o universo que ela criou para a Trilogia do Mago Negro pode ser!

Se você é tão fã dessa trilogia quanto eu, e ama tanto quanto eu as personagens, prepare seu coração: muitos deles sofrerão, e vários morrerão. Esse é outro bom aspecto, ao meu ver: a autora não teme em matar personagens que precisam morrer. Eles não sobrevivem milagrosamente e voltam de surpresa, dizendo "Eu voltei! Eu sobrevivi!"
Isso fez meu coração doer diversas vezes, mas não posso deixar de dizer que deixou a história ainda melhor.

Talvez o único ponto negativo (para alguns) na escrita seja mesmo o ritmo lento de narração da Trudi, mas isso para mim não é problema.
O livro é, com certeza, cinco estrelas na minha avaliação e um desfecho magnífico para a trilogia que me conquistou durante tantos dias.

Dih 09/01/2014

Leiam!!!
Estou arrasada! Deus do Céu, terminei o terceiro livro e estou arrasada!

Normalmente não faço resenhas de sequências para evitar dar spoilers sobre a história que se desenrola. Mas os volumes dois e três do Clã dos Magos é um tanto superior ao primeiro volume e seria injusto não deixar um novo registro aqui já que fiz uma crítica ao primeiro livro.

O meu outro motivo é que, obviamente, estou me sentindo órfã por ter acabado a leitura e o final um tantinho inesperado, apesar de muito marcante, acabou comigo! Precisava compartilhar isso, tive de segurar o choro... Trudi Canavan, no fim, conseguiu superar minhas expectativas com os dois últimos livros. Como falei na minha primeira resenha, os personagens são muito carismáticos e valeu muito a pena conhecê-los, mesmo estando arrasada.

Eu não quero dar spoilers, mas já que comecei a resenha (e o spolier) devo continuar. No segundo volume, Sonea começa a vida como aprendiz e tem de enfrentar um bullying pesado. O tal do Regin, o mentor do bullying, é o “cão chupando manga”. Como se não fosse o bastante, o suposto vilão, Akkarin, acaba descobrindo que Sonea sabe mais do que devia e a toma como aprendiz deixando Rothen desolado. Mas a garota é bem poderosa e decide enfrentar os dois problemas.

No terceiro volume, nossa pequena "favelada" ganha a confiança do vilão. Akkarin é meu personagem favorito desde o primeiro volume, acho que isso não é mais segredo, não é a toa que adorei o último livro. Nele é possível conhecer toda a história do marcante "vilão" e um pouco mais, descobrir as máculas do passado de guerras do Clã. Entre elas, o confronto com o povo de Sachaka que ainda deseja vingança e poder (pelo menos uma parte dele).

Pronto, fiz tudo que pude para não me aprofundar na história e estragar as surpresas. Foi uma leitura muito grata e acho que escrever aqui, no Skoob, pode me ajudar a me recompor. A autora Trudi Canavan definitivamente ganhou uma fã. Recomendo demais a trilogia, aproveitem e tentem não chorar no final! :~~

Tamirez | @resenhandosonhos 13/08/2018

O Lorde Supremo
Quando eu terminei esse livro meu sentimento foi de tristeza. Sabe quando você não processa bem o final e precisa tirar um minutinho pra tudo aquilo fazer sentido? Essa sou eu aqui. É inesperado e certamente me pegou.

Por ser uma série relativamente simples em sua construção e que sempre apostou nas jogadas mais seguras, eu estava imaginando que o final seria um bom e maravilhoso “algo mágico aconteceu, alguém salvou a pátria e é hora de vivermos felizes para sempre”. Mas não foi dessa forma e muita coisa vai acontecer em O Lorde Supremo.

Esse é de longe o melhor livro da trilogia e a evolução do primeiro volume pro terceiro é palpável. Me arrisco a dizer que a trilogia só vale a pena por causa desse último e pelo que descobrimos nele. Todo o mistério envolvendo o Lord Supremo e o seu uso de magia negra será resolvido ainda na primeira metade do livro e não será o conflito final dessa história.

“Era fácil dirigir a energia para fora do corpo dele e para dentro dela. Ela sentiu-se crescer um pouco mais forte.”

Esse é um artifício que eu gosto bastante, pois não mantém a forma mais básica de apresentar um conflito no começo, passar o livro todo desenvolvendo-o e só resolver na última página e, em muitas vezes, deixar muitas pontas soltas. Nessa trilogia vários pequenos obstáculos foram colocados, mas o que realmente precisávamos saber é como Sonea ia lidar com a magia, o tamanho de seu poder, o que o chefe dos magos estava tramando e quem está atrás dos misteriosos assassinatos que foram introduzidos no livro anterior.

Quando iniciamos esse terceiro volume e as explicações começam a vir, é fácil perceber que há algo mais além da superfície, e que o verdadeiro desafio será o que virá depois que essas perguntas forem resolvidas.

Algo importante também de ressaltar é que Sonea cresceu muito aqui. Em um certo momento tive que parar e ir pesquisar exatamente quanto tempo tinha se passado pra saber que idade ela já estava. E, ao fim do livro, com 19 anos, a garota já aprendeu muito sobre si e sobre o mundo em que vive, muitas coisas que ela certamente preferiria desconhecer. A relação dela com os demais personagens também se acentua e muda, revelando novas possibilidades para o caminho da protagonista.

“Às vezes, vale a pena correr alguns riscos.”

Sonea vai conhecer a amizade, a lealdade e o amor nesse livro e será forçada a tomar decisões que podem mudar completamente o rumo da história. Ela ainda tem alguns momentos de fraqueza, mas são coisas comuns e que se desaparecidas não fariam de sua evolução algo natural.

Mas, ao fim do livro, quem realmente deu um show aqui foi Akkarin. O Lord Supremo, que num primeiro momento parecia alguém a quem iríamos odiar, acabou por se tornar um dos personagens favoritos. Gosto muito em como a relação dele com Sonea escalona e muda ao longo de toda a trilogia. Do temor e medo à cumplicidade, amizade. Quando descobrimos suas reais intenção é como se uma cortina fosse retirada da história e as coisas mudam consideravelmente de perspectiva.

E o final foi devastador. Eu não previ aquilo vindo. Principalmente porque a trilogia se manteve simples, mesmo com a inserção dos conflitos. Então também esperava um final comum, clichê até, porém o autor resolver acabar a história nos deixando tristes e reflexivos sobre tudo o que aconteceu.

A trilogia Mago Negro tem seus altos e baixos, demora a engrenar, tem uma protagonista óbvia demais no primeiro livro e se arrasta por algumas coisas desnecessárias, mas não desaponta no final. Se você tiver a força de vontade de sobreviver a primeira metade da história e chegar ao fim, não acho que vá se decepcionar.

site: http://resenhandosonhos.com/o-lorde-supremo-trudi-canavan/

srtmoony 29/02/2020

O mago negro é revelado.
Esse livro é, sem dúvidas, o melhor dos três. A gente conhece mais da história de Akkarin e começa a sentir compaixão, até que vira um amor pelo personagem. Algumas mortes me deixaram triste, mas a autora fechou muito bem a trilogia. Os plots são muito bons. Perfeito.

Laura Hanauer 22/03/2014


(Antes que você pense em começar a ler essa resenha deve estar ciente de que esse livro me destroçou de uma maneira inimaginável, nota-se que terminei de lê-lo no domingo e, depois de uma semana, ainda estou me lamentando pelos cantos por causa desse livro demoníaco que torrou o que restava da minha sanidade. Nota-se também que estou refazendo essa resenha porque a primeira que fiz ficou tão aleatória e cheia de sofrimento que não se parecia com uma resenha, mas sim com uma carta de suicídio, então, se eu me exaltar de qualquer forma saiba que é porque este livro não é de Deus, mas sim do demônio e que sou uma pessoa muito sentimental no quesito livros e... Ah!!! Você entendeu!)

O primeiro pensamento do leitor ao pegar O Lorde Supremo nas mãos é esse é o último livro da trilogia... o que será de mim quando termina-lo?, subentende-se que o leitor já começa a leitura com um sofrimento mudo entranhado no coração, e esse sofrimento só vai aumentando conforme as páginas vão passando até o leitor sentir uma necessidade urgente de sair gritando e arrancando tufos de cabelo... Ou, talvez, isso só tenha acontecido comigo.

Em A Aprendiz, Sonea vira a favorita do Lorde Supremo o que, levando em conta o que ela sabe sobre ele, é uma tortura, mas isso muda em O Lorde Supremo pois Akkarin decide se abrir com Sonea e revelar o porquê de ele usar magia negra e precisar ameaça-la para que esse segredo continue em segredo.

Só posso dizer que esse segredo envolve magos negros de Sachaka que acabam descobrindo que o Clã já não mais utiliza magia negra, mas que, pelo contrário, a condena, e tomados por um desejo de vingança, decidem que essa é uma oportunidade perfeita para tomar o Clã e assim toda Kyralia, fazendo com que os kyralianos paguem pelo o que aconteceu na guerra entre Kyralia e Sachaka, muitos anos atrás.

Assim sendo, Sonea começa a ver Akkarin com novos olhos e, apesar de tudo o que aconteceu, ela se vê nutrindo sentimentos por ele, os quais nunca pensou que sentiria por alguém. Além disso, Sonea acaba decidindo que prefere aprender magia negra e ter uma chance de salvar sua cidade e todos aqueles que ama do que não fazê-lo e ver tudo aquilo com que se importa ser destruído.

Hesitante, Akkarin resolve treiná-la, mas seus planos vão por água abaixo quando uma ichani (maga negra de Sachaka) cria um plano para incriminar Akkarin por uso de magia negra, fazendo com que o Clã resolva por exila-lo até terem provas de que a história contada por ele é verdadeira, e, como não poderia deixar de ser, Sonea opta por ir junto e ambos acabam tendo de sobreviver em território sachakano até que o Clã os chame de volta e lhes dê a oportunidade de ajuda-los na guerra que está por vir.

Eu não achava que podia amar um personagem tanto quanto amei o Akkarin nesse livro. Admito que nos livros anteriores, apesar de sentir uma enorme curiosidade sobre ele, sentia um pouco de antipatia graças ao seu comportamento horrendo para com a Sonea e o Rothen, mas isso mudou em O Lorde Supremo e antes que eu pudesse evitar me vi ansiando pelos capítulos dele e tendo convulsões a cada fala dele. Se apaixonar por um personagem fictício [SPOILER ALERT] que acaba m@o3#r4$$r%%e¨6n¨d¨¨$o no final [/SPOILER ALERT] é uma das piores coisas que poderiam acontecer com uma pessoa. Sinto que preciso de terapia...

Ao contrário dos livros anteriores, esse teve muito mais ação. Vemos o Akkarin e a Sonea tendo que se virar em Sachaka e também temos a oportunidade de vê-los lutando com magia, o que ficaria incrível numa tela de cinema... Também vemos todo o trabalho dos Ladrões que se empenham para ajudar Akkarin contra os ichanis e sim, o Cery está no meio disso e, apesar de ele só ter aparecido uma vez em A Aprendiz, nesse livro ele foi um dos personagens cruciais para o desfecho da história, o que me encheu de orgulho.

Mas se teve uma coisa que me irritou a ponto de me fazer gritar com o livro foi o Clã. Como podem ser tão estúpidos? Sinceramente, foi uma decepção, mas deu até pra entender. O Clã é cheio de preconceito e velhos babões que acham que estão seguros com sua magia, quando na verdade não estão e acabam não vendo isso, o que quase os fez serem eliminados pelos ichanis. E se fossem seria bem feito!

Graças a isso o Clã sofreu perdas que doeram no meu coração, sem falar que a cidade de Imardin quase virou uma ruína no final do livro, mas de qualquer modo eles aprenderam a lição... Pelo menos é o que eu espero.

Outra coisa que não me agradou não chegou a me irritar, mas era como uma mosquinha me importunando, entende? foi o romance entre o Akkarin e a Sonea. Apesar de ter surtado com cada fala fofa do Akkarin para com a Sonea, não pude deixar de notar que o romance foi meio sem sal. E a Sonea não merecia o Akkarin; ele é muito badass enquanto a Sonea, apesar de ser uma protagonista boa, não chega aos pés dele, o que não me agradou. Sem falar que o romance foi sem sal, e eu sei que já falei isso, mas foi muito sem sal. Blergh! E não, não falo isso por ciúmes do Akkarin. Eu acho...

Enfim, esse livro deixou claro para todos que Trudi Canavan é uma pessoa cruel, não se deixem enganar, ela vai fazer você se apegar ao personagem e depois vai mata-lo quando você menos esperar, fazendo com que você desidrate em cima das páginas do livro e não consiga mais ler, pois as letras estão embaçadas, e então, mesmo depois de você ter terminado o livro, você ainda vai se lembrar daquele personagem e lágrimas irão surgir e você terá que se esforçar muito para não ruir em meio a tanto sofrimento... Arght, estou muito sentimental!

Se dependesse de mim ficaria falando sobre esse livro por horas e horas, mas ninguém me aguentaria se eu resolvesse fazê-lo e fazê-lo envolveria muitos spoilers cabulosos que ninguém quer ler, então vou cessar minha enxurrada de sofrimento e me despedir dizendo que, caso você goste de sofrer, esse livro é um prato cheio.

Chon 03/07/2016

E assim se encerra a trilogia que infelizmente ao meu ver deixou um pouco a desejar no seu final,a obra em si foi boa, o desenvolvimento dos personagens , as reviravoltas, muita diversão e aquele final que na minha humilde opinião poderia ter sido muito mais bem elaborado

Erika 02/09/2017

Uma das melhores sagas que já li, e um final que não dá para aceitar
Acabei de terminar o livro e ainda não sei como avaliar... eu gostei do primeiro livro, mas ainda assim levei anos para comprar o segundo, que me prendeu muito e me fez amar a série. Devorei o segundo livro e comecei imediatamente o terceiro, e não sei se já tinha terminado um livro desse tamanho tão rápido! Mas, pela metade deste, senti a história se perder um pouco, e esse final é difícil aceitar. Principalmente, pelo comportamento dos magos do Clã..
Eu já esperava que Akkarin fosse alguém bom, que estava protegendo todos.. e pelo segundo livro eu já imaginava uma história de romance com a aprendiz, mas talvez em outro livro similar, não entre ele e Sonea (gostei muito de Dorrien, então pensei que se encontrariam no fim), mas no início do terceiro livro, quando ele foi ensinar ela a ler mentes, senti que poderia acontecer algo entre eles, e quando eles começaram a se aproximar eu gostei do romance, embora aquela cana no exílio tenha sido meio abrupta e estranha... Eu esperava que ele se abrisse mais, colocasse o anel, e enfrentasse o Clã! Tudo o que ele fez foi pelo Clã, ele não viveu depois de ser feito escravo, voltou para ajudar e morreu sorrindo? Pra quê conservar a maldita barreira da Arena?? E eu realmente esperei que, quando o Balkan mostrou a imagem da luta, aqueles magos idiotas iriam ajudar, mesmo que fosse para oferecer força e reconhecer o que ele tinha feito.. mas não! Apenas ficaram escondidos feito os covardes que eram e depois ainda queriam que a Sonea corresse para atender eles! Oras não têm tempo para esperar ela se recuperar, e em vez de se preocuparem em se desculpar por como a tinham tratado estavam discutindo como mantê-la prisioneira!!
E eu suspeitei que ela já teria engravidado desde a conversa com a tia, e que ela iria querer ficar pelo povo, mesmo que eu preferisse que ela fosse embora (eu esperava ela e Akkarin salvando geral e virando as costas para eles por vontade própria, e eles que lidassem com o resultado das suas escolheas). Mas nunca baixar a cabeça para o Clã, eles deveriam baixar para ela!
Akkarin merecia muito mais; Sonea merecia muito mais. E o Clã deveria reconhecer seus erros, e perder essa arrogância toda.
Foi muito frustante.. um péssimo final para uma série tão maravilhosa..

* E ainda, com quem está o outro anel de Akkarin?? Fiquei esperando essa revelação e nada! aff

** Sei que tem uma outra série que se passa anos depois, mas pelo menos agora, não tenho interesse em ler. Pela sinopse já me desgostei, já que ela segue sendo tratada como uma prisioneira, alguém que deve ser controlada pelo Clã..

Cris Contin 23/07/2013

A história é muito boa e a.autora escreve muito bem. Mas o final me decepcionou :/

Nath @biscoito.esperto 11/03/2013

Quando terminei de ler O Lorde Supremo, minha vontade era botar fogo no livro. Simplesmente pelo fato de que a autora o terminou de uma forma que... eu fiquei inconformada. Não por que o final é ruim. Na verdade, o desfecho da história foi um dos melhores dos livros de fantasia que já li, mas eu fiquei chateada por que meu personagem favorito (que amo desde a primeira aparição) simplesmente morre. Mas, frustraçõs à parte, eu acho que a Trilogia do Mago Negro é uma das melhores histórias de fantasia que eu já li.

É quase impossível escrever essa resenha sem dar spoilers dos livros anteriores, mas tomarei todo o cuidado do mundo para não fazer nada de errado aqui.

A história de O Lorde Supremo começa algum tempo depois do final de A Aprendiz. Sonea saiu das ruas e se juntou ao clã no primeiro livro, no segundo ela venceu (literalmente) o preconceito por ser uma favelada e agora, no terceiro livro, ela terá que enfrentar os segredos que conhece de Akkarin, o Lorde Supremo do Clã de Kyralia.

Não é segredo que Akkarin é o grande vilão maligno e cruel da saga, mas nesse livro tudo se encaixa. Ele se mostra menos cruel e revela os motivos pelos quais aprendeu magia negra. Sonea tem duas opções: ajudar Akkarin em seu plano ou botar tudo a perder. Os dois lados parecem ruins quando ela percebe que terá que usar magia negra e que uma guerra se aproxima.

O último livro da trilogia segue o mesmo ritmo de narrativa da Trudi Canavan (obviamente, até por que foi ela quem escreveu), mas você nota que o ar do livro é mais desesperado, angustiado. Afinal, as coisas estão sérias, tem uma guerra acontecendo! Na minha opinião, este foi o melhor livro da trilogia.

Não tenho muito o que dizer sem dar spoiler. Eu realmente adorei este livro, achoq que todos deveriam ler. Ele tem um toque balanceado entre tragédia e comédia, tristeza e alegria, amor e ódio. E, quando lado ódio, é do mais puro e selvagem possível. E o amor é tão puro e selvagem quanto o ódio.

Realmente, irei reler esta trilogia quando ficar velha e sorrir com as mesmas vitórias e chorar com as mesmas mortes (principalmente as mortes). Recomendo.

site: www.nathlambert.blogspot.com

emmeline_ 07/07/2023

AUTORES PAREM DE MATAR OS PERSONAGENS Q MAIS SOFRERAM??
AAAAAAAAAAA ELE NÃO MERECIA MORRER DROGA... ai gnt não me conformo, a autora faz a gnt detestar o personagem, saber do passado dele e ficar triste por ele, daí q gnt passa a gostar dele e ela vai lá e faz oq : mata???
Akkarin reviver pfvvvvvv, preciso de uma continuação, rolou mt coisa nesse último livro, n tô conseguindo raciocinar tudo ainda... Sonea grávida, Akkarin morto, Lorlen morto, Regin arrependido, Sonea oficialmente uma maga negra ... Aí mds tô naquele momento q terminei o livro e fico olhando pra parede repassando tudo oq aconteceu...
Eu simplesmente devorei os 3 livros e agr tô triste por esse último, mas ao msm tempo querendo saber oq vai acontecerrrrr...
Estranho amar os livros q mais fazem a gnt sofrer kkkkkkkk amei esse? "nota dez pra você"

Rose 21/06/2013

Vocês sabem que mesmo gostando dos livros anteriores eu achei que a autora se estendeu um pouco com a estória. Muitos que leram os volumes 1 (O Clã dos Magos) e 2 (A Aprendiz) apontaram como falha (se é que posso chamar assim) a morosidade ou até um pouco da enrolação dos livros. Eu mesma falei sobre isso na minhas resenhas e disse que achei que a autora mesmo tendo uma boa estória, "encheu um pouco de linguiça", na minha opinião.
Também disse na resenha A Aprendiz que a trilogia caminhava para um final muito bom, pelo menos tinha tudo para isso. E não é que é exatamente isso que aconteceu?
Na verdade o volume 3 me surpreendeu e muito. Uma reviravolta que em momento algum (seja neste volume ou nos outros) eu imaginei. Sabe quando você pensa "Ai meu Deus, o que será que vai acontecer agora?", e quando acontece, não é nada daquilo que você imaginava? Um livro para terminar com chave de ouro esta trilogia que fugiu totalmente dos motes atuais da literatura.
Mas deixa eu falar um pouco mais da estória deste livro...
Já tem quase 1 ano que Sonea está sob a guarda do Lorde Supremo Akkarin. mesmo tendo conquistado o respeito dos outros aprendizes e um lugar mais do que merecido no Clã dos Magos, Sonea ainda era refém de Akkarin.
Mas depois de tanto tempo de convivência, eis que Akkarin resolve dividir com Sonea seu maior segredo. Ele precisa da ajuda dela para vencer uma guerra que está prestes a acontecer e que ninguém imagina o perigo que envolve a todos.
Onde começa e termina a mentira e a verdade que Akkarin está lhe contando? Como confiar naquele que quebrou todas as regras do Clã? Que chantageou a ela, a Rothen e ao Lorde Lorlen?
Se todos iriam mesmo morrer, então ela iria lutar com todas as armas disponíveis, mesmo que para isso resultasse na sua expulsão do Clã.
Ela aprenderia tudo, e se fosse possível lutaria contra seu mestre. Ela daria um jeito de sobreviver e provar a todos que a verdade pode ter várias faces, e que o rosto do inimigo muitas vezes não é aquele que pensamos ser.
Ela aprendeu a confiar no seu coração, e seu coração a levou (e a nós também) para um caminho que tenho certeza, vai surpreender a todos, inclusive ao "Clã dos Magos". Este por sinal, nunca mais será o mesmo!

RUDY 24/03/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Sonea após um ano e várias lutas, consegue o respeito dos colegas, porém continua escondendo o segredo do Lorde Supremo e a mercê dele, sendo sua prisioneira. Uma grande surpresa é Sonea escutar e entender um pouco mais sobre às motivações do Lorde Supremo AKKARIN ter se tornado um mago negro e acaba por ensiná-la a utilizar a magia.


Através desse aprendizado Sonea terá a responsabilidade de lutar contra os Magos Negros que querem destruir a paz do Clã, que já desconfia que Akkarin é um dos magos negros e tramam para expulsá-lo das terra aliadas; e destruir o país.


O lorde Supremo acaba se envolvendo e percebendo que Sonea é especial, a convence que é a parceira ideal para enfrentarem os revéses que estão por vir e acabam iniciando um romance...apenas um 'tempero' a mais ao livro, já que o romance não é o foco da história...

Para ler análise completa, visite o blog:

http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/03/resenha-11-o-lorde-supremo-trilogia-do.html

Glau 20/03/2019

O melhor livro da trilogia!
Confesso que os dois primeiros livros foram um tanto arrastados, mas quando cheguei em O Lorde Supremo, depois de um acontecimento, a história se tornou impossível de largar.

Nesse terceiro livro da trilogia O clã dos Magos, Sonea passa a conviver com Akkarin, O Lorde Supremo, na qual passou a temer a partir do momento em que descobriu que o mago mexia com magia negra e proibida.

Nesse livros teremos muitas revelações, conheceremos toda a trajetória de Akkarin, o que o obrigou a se envolver com magia negra. O desenvolvimento de Sonea, ela vai se mostrar cada vez mais poderosa, terá que tomar decisões que na maioria das vezes irá contra seus princípios.

O clã está prestes a ser atacado por um inimigo do passado de Akkarin, e toda Kyralia entra em erupção! Magos e Ladrões se unem para o bem maior de salvar o lugar.

Em meio aos conflitos, a gente vai entendendo como funciona o sistema de magia entre os magos, eles são poderosos, mas eu os achei um tanto limitados, os poderes dele se extinguem facilmente, e isso os deixam de guarda baixa no momento em que mais precisam.

Eu me apaixonei pelo personagem Akkarin, a construção da relação "tutor/aprendiz" com Sonea ganhou proporções que eu não esperava, eles criam um vínculo muito forte que vai além de qualquer poder.

O final do livro é de tirar o fôlego. Mais de 100 páginas com combates, lutas, mortes, visões e muita magia. Vínculos são feitos de última hora, e a gente fica sem fôlego, com o coração na mão quando cada mago encontra um inimigo.

Enfim, o terceiro livro fechou a história com chave de ouro. Sonea teve um desfecho justo, porém, perturbador. Quando estava nas últimas páginas, eu gritava por dentro!

A escrita da autora é muita fluída. Mais de 600 páginas eu li em menos de uma semana.

Ah, e para meu agrado pessoal, nesse terceiro livro tivemos o desenvolvimento de um romance. Não foi muito aprofundado, creio que não era o foco da trama, mas me fez gostar ainda mais da história, era o tempero que estava faltando nos livros anteriores...rs

Pode ser lido por qualquer idade, então vão fundo, porque vale muito a pena!

TraumadaAyA 17/01/2022

Não precisava
Juro, alguém que leu não se revoltou? Pq eu tô p* da vida!
Tô com a sensação de que não precisava!

ELES SAO MAGOS E NAO QUISERAM PEGAR A ENERGIA NECESSÁRIA PRA DERROTAR O INIMIGO PQ???? ME DIGA! PQ???????

PELO AMOR DE TUDO QUE É MAIS SAGRADO, QUE DESGOSTOSO! QUAL A NECESSIDADE?? PQP!

E é isso, vou parar de falar pq ainda tô queimando de ódio. Paz! ??