spoiler visualizarSparkoll 01/01/2023
Um bom começo de universo.
O primeiro livro da Saga é uma ótima introdução ao todo universo de House Of Night. A protagonista (Zoey) é marcada como uma vampira, e enfrentando sua família religiosa, ela embarca em uma vida completamente diferente, se transferindo para a escola Morada Da Noite.
E diferente de outras histórias de vampiros, nesta, é apresentada uma deusa a quem eles cultuam: Nyx.
Conforme o livro passa, novos personagens são apresentados, que apesar de não terem muito destaque no primeiro momento, já nos cativam. Zoey se sente muito deslocada, já que seu processo de transformação está sendo completamente diferente do de outros vampiros, mas mesmo assim, se sente em casa, como a muito tempo não se sentia (sim, é contraditório, mas faz sentido).
Heath (seu ex-namorado humano) tenta se encontrar com ela para "resgatá-la", e durante a conversa, Zoey bebe o seu sangue, o que torna ambos, carimbados. Inclusive, ela desenvolve uma certa sede por sangue, que não deveria estar acontecendo, porque ela ainda é uma novata, e nesse universo, vampiros só começam a sentir sede de sangue depois de alguns anos que foram marcados.
Coisas (ainda mais) estranhas começam a acontecer com ela, como ela ver alunos que já morreram, andando por perto da escola. O eu que já adianto: não tem um desfecho neste livro.
A primeira parte da série se encerra com a protagonista fazendo um grande ritual e salvando vários alunos, que apenas de ser uma parte muito cativante de se ler, senti que houve um certo “apelo de protagonista”, já que por mais que ela seja especial e tenha uma base mágica (vinda de sua avó), não faz muito sentido ela ter lidado tão bem com uma situação tão complicada e sem ter nenhuma experiência anterior.
Em geral, é um ótimo livro que cumpre seu papel de introdução ao universo.
* O livro foi publicado em 2009, então existem certas falas (relacionadas ao Damien) homofóbicas, apesar de não parecer ser intencional, já que toda a narrativa tem o objetivo de acolhimento para o personagem.
* Outra coisa que me incomodou foi a resistência das escritoras em simplesmente usar a palavra “negra” para se referir a Shaunee, invés disso, usaram expressões como “pele cor de cappuccino”.