A Maldição de Long Lankin

A Maldição de Long Lankin Lindsey Barraclough




Resenhas - A Maldição de Long Lankin


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Ju Oliveira 23/01/2013

Arrepiante, assustador!
Nem sei direito por onde começar a resenha desse livro tão assustador. Então começo dizendo: É sinistro, literalmente!

Cora e sua irmãzinha Mimi, são enviadas ao isolado vilarejo de Bryers Guerdon, nos arredores de Londres. Após a doença de sua mãe, seu pai não viu outra opção a não ser enviá-las a passar um tempo com sua tia avó Ida. Mas as meninas não foram muito bem recebidas.

Com a chegada das irmãs, tia Ida é tomada pelo medo e por lembranças terríveis que devastaram sua vida anos atrás. A chegada das meninas, despertou um mal a tempos adormecido.

Elas odeiam tudo em Bryers Guerdon, principalmente a grande casa velha habitada por tia Ida. Uma casa enorme, caindo aos pedaços, poeirenta, úmida, que nunca é aberta e o que é pior, extremamente assustadora. Logo na primeira noite na casa, Cora ouve vozes, uma música sinistra, passos se arrastando pela casa, enfim, sua primeira noite é uma tormenta.

Só o que ameniza um pouco sua tristeza e saudade de seus pais, é a amizade que fez com o menino Roger e seu irmão mais novo Pete. Os quatro se tornam inseparáveis e juntos tentam descobrir porque as meninas não são bem vindas na casa da tia-avó e também em Bryers Guerdon, já que todos os outros moradores do vilarejo as olham com desprezo e evitam sua presença.

Mas o que eles não imaginavam, era o quão terrível seriam essas descobertas, que envolvem mortes de criancinhas e até uma terrível criatura que apavora a região a muitos e muitos anos: o Long Lankin.

"Movendo-se devagar, sorrateiramente, aproxima-se de um ponto iluminado pela lua perto da cerca de arame. Embora o formato seja de um homem alto, rasteja como um animal..."

O pavor de Cora aumenta ainda mais quando ela descobre que quem corre maior perigo é sua irmãzinha Mimi.

"É como se o mundo que eu conhecesse tivesse ido parar em outro lugar e eu não sei como me comportar neste. Não tem luz, a não ser a luz da tempestade, e a casa tem vida na noite que me envolve."

Arrepiante! Sensacional! As descrições dos ambientes lúgubres como a casa, o cemitério, a igreja, é tão "real" que praticamente dá pra se sentir o cheiro de mofo, umidade e poeira no ar... é impressionante. Realmente nunca tinha lido nada tão assustador, principalmente de madrugada, de arrepiar mesmo!

A história toda foi criada a partir de uma antiga cantiga folclórica que fala sobre assassinato, bruxaria e vingança. Muito bem escrita, numa linguagem muito simples e direta, os capítulos são narrados por Cora, Roger e tia Ida. Apesar de ter mais de 400 páginas, a leitura flui num ritmo acelerado, pois a cada página o terror aumenta e os mistérios a serem desvendados também.

Fãs de histórias de suspense e terror, irão se arrepiar com a lenda do terrível Long Lankin. Super recomendo!

Mais resenhas em: http://juoliveira.com/cantinho
Fernando Souza 23/01/2013minha estante
muito boa sua resenha, agora estou curioso para desvendar este mistério. Mais um livro para minha interminável lista.


Suh Pimentel 18/02/2013minha estante
ADOREI SUA RESENHA!
Quero muito descobrir esses mistérios por mim mesma ! AAh livro chega logo em cs *O*


GreiceG 22/08/2020minha estante
Obrigada pela resenha! Aumentou minha curiosidade ainda mais sobre a história.




ellen.maser 30/03/2022

Bookstagram: @christardustbooks
Como explicar o "medo" depois de Long Lankin? Quem foi capaz de criar uma canção folclórica que fala da morte de uma mulher e seu filho pelas mãos de Lankin? Como não ficar hipnotizado pela melodia da canção A Lyke Wake Dirge que do início ao fim, sugere uma atmosfera mágica de um típico terror medieval? Confesso que não tenho a resposta para todos esses questionamentos mas, foi impossível de não fazê-los depois de concluir a leitura desta obra.

Fiz a leitura de A Maldição de Long Lankin há alguns anos e confesso que até hoje, não consegui fazer a releitura (apesar de ter isso como meta). O thriller é baseado numa canção folclórica e a história se passa no ano de 1958, contando sobre a experiência de duas irmãs que foram enviadas para a casa da tia-avó que residia no vilarejo de Bryers Guerdon. Além das meninas lidarem com a antipatia da velha, também precisaram lidar com muitos segredos, mistérios sobrenaturais, lugares abandonados e proibidos e, por fim, moradores que transformaram o passado em algo que nunca deveria ser tocado.

Estou apta a dizer que esta obra não foi capaz de me tirar o sono pelo fato de eu não me impressionar tanto com esses assuntos (por incrível que pareça) mas, durante a leitura, pelo menos um traço de gelo na espinha eu senti em vários momentos e, sem dúvidas, pretendo reler a obra para relembrar a sensação ou tentar tirar essa doidera da cabeça.

A autora foi capaz de unir o gênero de terror à um nicho pouco explorado, que é o horror folclórico, algo que não costumo encontrar em livros diversos. E Lindsey o fez muito bem, sua escrita é branda, clara e prende a atenção do leitor. Tenho essa obra há anos e não penso - jamais - em me desfazer dela. É praticamente um objeto "raro" (pra mim, viu?) e de grande valor em minha estante. Recomendo para quem gosta de uma obra com muito suspense envolvendo travessuras infantis onde o real se mistura com o sobrenatural.

site: https://christardust.blogspot.com/2022/03/resenha-22-maldicao-de-long-lankin.html
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Mylena.Brinco 25/10/2023

Te desperta a curiosidade, mas não é assustador.
O livro não é ruim, porém acaba sendo um pouco "maçante" pela demora do avanço dos acontecimentos principais. Desperta a curiosidade até entendermos o que é o monstro por trás da história e sua maldição, e a aflição da leitura é mais por envolver crianças.
@leoumlivro 25/10/2023minha estante
Assustador não é mesmo kkk mas é bom e curioso sim.




O Livreiro 01/05/2013

www.o-livreiro.com/
Disse meu lorde à milady, ao seu cavalo montar:
“Cuidado com Long Lankin, que no musgo costuma morar”

Quando Cora e sua irmã mais nova, Mimi, são mandadas por seu pai para o pequeno vilarejo de Byers Guerdon — interior da Inglaterra — para morarem por um tempo com uma tia-avó idosa, elas não muito bem recebidas. Tia Ida Eastfield é excêntrica e rígida, e as meninas estão desesperadas para voltar para Londres, para o pai.

Mas o que elas não sabem é que por trás da fachada taciturna e ríspida de Ida, residem mais mágoas que as irmãs podiam prever: a vida dela havia sido devastada anos antes, na última vez em que duas jovens irmãs estiveram em Guerdon Hall; e que Ida está decidida a proteger as sobrinhas de um mal assassino que tem estado oculto há muito tempo. Juntamente de Roger e Peter, dois meninos da aldeia, Cora deve se esforçar para descobrir a verdade desoladora que se manteve oculta em Guerdon Bryers durante séculos o mais rápido possível — antes que, para Mimi, seja tarde demais…

No geral, minhas experiências com o gênero terror foram mal sucedidas. Tramas previsíveis, roteiros mal coordenados e escritas precárias contribuíram para tanto. Por isso, minhas expectativas com relação a A Maldição de Long Lankin, de Lindsey Barraclough, eram baixas – bem baixas.

Ledo engano.

Lindsey me surpreendeu totalmente em sua estréia. A escrita da autora é rápida e direta, e possui uma simplicidade que contribui para que a narrativa desenvolva-se fluidamente. Além disso, há uma tensão latente permeando toda a obra — no sussurro do vento e nas badaladas dos sinos —, conferindo-lhe uma atmosfera de realidade palpável e o almejado toque do suspenso e terror.

As janelas manchadas de chuva batem nos caixilhos. Agora acredito que tudo é possível. Vi esse homem do quadro parado ao lado do portão do cemitério. Vi uma mulher desconhecida ajoelhada nesse quarto vazio. É como se o mundo que eu conhecesse tivesse ido parar em outro lugar, e eu não sei como me comportar neste. Não tem luz, a não ser a luz da tempestade, e a casa tem vida na noite que me envolve. (Cora, pag., 123).”

A Maldição de Long Lankin é contada do ponto de vista de três personagens distintos, em primeira pessoa (com o tempo alterando entre presente e passado). A dinâmica, mesmo falhando em algumas cenas, consegue sustentar-se na maior parte do livro; já que os protagonistas, Cora, Roger e Tia Ida, são agradáveis. Mesmo que dois dos narradores sejam crianças, eles não prejudicam o andamento da leitura e a linguagem utilizada pela autora não é, de todo, infantil (exceto alguns traços necessários para demarcar as características de ambos).

Entretanto, Barraclough pecou em alguns aspectos de sua criação; a despeito da escrita excelente, a autora não adicionou a ação esperada à trama tanto quanto poderia, deixando algumas partes do livro meio vagarosas e corriqueiras.

A edição da Bertrand Brasil merece ser ressaltada. O material utilizado no acabamento do livro é duro e meio granuloso, e dá a impressão de ser feito de couro; além de a arte da capa contribuir para imprimir imediatamente junto ao leitor a ideia de algo sombrio e de terror. Não visualizei, também, nenhum deslize da revisão.

O mistério que envolve a história é tão sedutor e assustador que, uma vez que a leitura é iniciada torna-se difícil suspendê-la. O traço de originalidade, a música tema e as lendas locais — além dos componentes religiosos e históricos — são detalhes singulares que servem de amparo no desenvolvimento do enredo.

Intrincadamente bem-feito, A Maldição de Long Lankin é um livro indispensável para qualquer fã de terror (e para qualquer leitor que goste de, literalmente, roer as unhas).
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Vitor322 07/07/2021

A maldição de Long Lankin
Após duas irmãs serem obrigadas a morar em um vilarejo distante com sua tia avó, a curiosidade de Cora a faz buscar mais informações sobre a maldição que ronda o lugar, que pode ser ligado a sua família.

Depois de fazer algumas descobertas com ajuda de Roger, Cora precisa proteger sua irmã que corre perigo.

Achei uma leitura interessante, na metade um pouco arrastada... mas que apresenta momentos de terror e suspense, sob o olhar de crianças muito corajosas.
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Rittes 03/11/2015

Medinho para crianças
A julgar pelas declarações na última capa, "A maldição de Long Lankin" é um dos livros mais assustadores de todos os tempos. Pena que não é bem assim. Até a página 300 o nível de terror é praticamente zero, ficando muito mais na descrição das travessuras das crianças protagonistas da história do que outra coisa. Lindsey Barraclough até não escreve mal, mas demora muito em desenvolver os pontos-chave da história. Repete situações e não explica direito outras, por exemplo. Se existe um clima de medo e terror que arrepie os cabelos de alguém, me atrevo a dizer que só se a pessoa tiver 12 anos. Aliás, é bem isso que passa a obra: um livro infanto-juvenil nos moldes dos de Carlos Ruiz Zafón. Interessante, mas poderia ser mais curto e bem mais assustador. Prefira o também infanto-juvenil - mas, bem mais arrepiante - "Contos de terror do Tio Montague".
Max 23/06/2021minha estante
Exatamente,decepçao com esse livro




Barbara Nonato 29/07/2019

Perfeito!
Li muito sobre este livro e em algumas resenhas vi comentários sobre ser um livro para crianças. Não é. As crianças são protagonistas da história, mas está longe de ser uma narrativa para elas.
Trata-se de terror sim, muito bem construído e muito bem ambientado, que me fez arrastar a leitura para não somente saborear a história, mas também para fazer com que ela se estendesse. Eu não queria chegar ao final, pois, apesar de ler muito, não sei se encontrarei terror como esse em minhas próximas leitura.
O livro vale cada centavo gasto, vale cada página lida. Sou fã de King, leio muito terror, mas esse me deixou extremamente satisfeita.
Excelente! Recomendo muito!
Fernando Sousa 25/09/2019minha estante
Amo esse livro. Ouvi dizer que tem uma sequência, tomara que saia aqui.


Barbara Nonato 30/09/2019minha estante
Se tem, tomara que saia mesmo. Gostei muito da história.




Carlos 23/05/2022

Desnecessariamente longo
Aparentemente é o livro de início da autora, mas não tinha ninguém pra avisar ela sobre cortar algumas coisas?
O enredo em si e a mitologia do monstro, é divertido e te instiga de início, mas a história se perde em torno de 40 páginas e leva mas de 200, ou 300 páginas pra avançar de verdade. Não entendo o porquê desse livro ter mais de 400 páginas, quando poderia ser facilmente contado em 200 ou até menos.
Eu entendo quando o autor coloca cenas de dia-a-dia entre momentos de tensão ou de relevância da história, para aliviar um pouco, mas nesse caso ela não soube dosar muito bem e há momentos onde você fica querendo que a história avance, mas não avança e continua falando sobre a ida de um personagem ao mercado, ou eles interagindo com outras crianças no bosque.
Os personagens são divertidos, mas não são carismáticos o bastante para que você tema por eles. Muitos personagens apresentados mal são relevantes pra história, e os que são, aparecem, em sua maioria, depois da pagina 200.
O elemento terror me pegou em alguns momentos quando ainda estava imerso, mas são tão espaçados que você praticamente esquece dele.
A transição de um ponto de vista para outro, é feito TANTAS e TANTAS vezes que você se perde, ou se cansa de acompanhar um pouco de todo mundo e nada de ninguém.
E pra completar, a edição que eu comprei tinha erros de digitação e tradução, que em certos momentos me faziam questionar se eu tinha lido direito. Estou considerando passar esse livro pra frente, ou se não, ele vai juntar poeira na estante e nunca mais vai ser aberto.
Se for tentar essa leitura, te desejo boa sorte!
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Victor 15/01/2021

Poderia ser apenas um conto.
A história contada e a lenda por trás da entidade "long lankin" não se sustenta para compor com qualidade um livro de quase 450 páginas.

Acaba tendo muita coisa desnecessária e simplesmente corriqueira para compor o "miolo".

Seria melhor aproveitada no formato de conto.
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Sâmya Gelais 28/01/2023

Gostei mais do que eu achei que fosse..
O fato dos acontecimentos serem narrados por uma criança achei que fosse deixar a história um pouco boba mas pelo contrário foi como se eu tivesse voltado e sentido na pele tudo que eles estão sentindo. Eu adorei demais a ambientação os detalhes e principalmente as histórias das gerações anteriores! Terminei o livro querendo mais.
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AleixoItalo 05/05/2016

Um thriller de terror baseado numa canção folclórica, no melhor estilo A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Livro de estreia da escritora Lindsey Barraclough, A Maldição de Long Lankin é um passeio por uma daquelas histórias de terror folclóricas, que se originam como contos de terror (ou baseadas em eventos ruins, ou criadas para ensinar lições), e aos poucos vão se destilando pela cultura popular e acabam se imortalizando como cantigas infantis.

A trama se passa em 1958 e conta a história de duas irmãs que são enviadas para a casa da tia-avó Ida, no vilarejo de Bryers Guerdon. Chegando lá as crianças não são bem recebidas pela velha e anseiam em voltar para Londres, o que elas não sabem é que por de trás da antipatia de Ida, existe uma velha lenda local relacionada à família e a existência de uma bizarra criatura em busca de vingança.

A trama é baseada numa canção folclórica tradicional da língua inglesa, que fala da morte de uma mulher e seu filho pelas mãos do tal Lankin - que possui diversos nomes nas variadas versões da canção – e possui versões nos EUA, Inglaterra e Escócia. O clima de mistério permeia toda obra e apesar de se passar na década de 50, o vilarejo rústico e o clima folclórico sugere a atmosfera mágica de um típico horror medieval.

A trama segue todas as regras de um bom horror medieval: famílias tradicionais cheias de segredos, lugares abandonados e proibidos – como aquela velha igreja no topo da colina... – e mistérios sobrenaturais que recaem sobre todos os moradores, transformando o passado em algo que não deve ser tocado. O livro de estreia de Lindsey Barraclough, tem uma narrativa rápida e direta, não deixa espaço para enrolação, a escritora conduz bem uma história daquelas de gelar a espinha, boa para se ler em um dia chuvoso.

A escritora consegue permear bem o clima entre: a investigação feita pelas crianças, agora cientes de Long Lankin, através do passado do vilarejo e da memória de moradores locais, que tentam esquecer terríveis eventos a muito ocorridos; e os momentos de horror passados na presença da estranha criatura do pântano, criando excelentes cenas que conduzem ao clímax.

O gênero de terror na literatura apesar de repleto de títulos, é escasso no que se diz respeito à estilos, alguns escritores imortalizam seu jeito de escrever fazendo dele um estilo próprio, enquanto outros nichos tem poucos representantes e é difícil achar algo sobre o assunto. A Maldição de Long Lankin preenche um desses nichos pouco explorados, o “horror folclórico” e anda de mãos dadas com o gótico, flertando com as histórias de terror medievais, sem apelar para violência, terror gratuito ou para a maldade humana.

Mais em papobarbaro.com.br
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Literatura 29/01/2013

O folclore ganha vida
Sou um leitor fissurado em livros de horror. Sério, fico preso entre as páginas tenso, à meia-luz, sendo conduzido pelo clima denso que um bom livro deste gênero pode trazer. O verdadeiro escritor sabe viajar entre o real e o sobrenatural, dando o verdadeiro arrepio na pele muito antes do monstro aparecer.

E Lindsey Barraclough se revelou perita em criar essa atmosfera no seu livro de estreia. A maldição de Long Lankin (Bertrand, 443 páginas) leva o leitor para a década de 50, em uma cidadezinha no interior da Inglaterra esquecida por Deus e pelo restante do mundo. Lá conhecemos Cora e Mimi, duas irmãs que vão enviadas pelo pai boêmio para viverem com sua tia-avó, Ida.

Mas Ida esconde segredos. E as duas meninas, junto a Roger, um menino do vilarejo, trazem não só estas lembranças trancadas à tona, mas algo muito perigoso está de volta. Um ser que é mencionado apenas em cânticos folclóricos antigos. E enche todos de terror e medo.
Espíritos antigos, vozes e mistérios povoam a vida de Cora e Mimi. O ser misterioso deseja algo com Mimi e Cora tem de descobrir a verdade, antes de ser tarde demais...

Esta obra me dividiu nas mais variadas opiniões. Durante o decorrer da sua trama fui tomado pela presença demoníaca do vilarejo de Bryers Guerdon. Graças a excelente narrativa da autora, vi a tensão crescente se avolumar dentro de mim e se trancar em um grito mudo, dentro da minha garganta.
Senti-me muitas vezes em um clima parecido com A volta do parafuso, do mestre Henry James. Apesar de ser ambientada em pleno século 20, tem todo um ar antigo, estagnado, como se tudo se passasse em pleno século 19. Construía com frequência as personagens principais com longos saiões, banhadas sobre lamparinas e quando via um carro entrar na trama ou algum traço de modernidade, tratava de desconstruir minha imaginação teimosa.

A casa de Tia Ida é um espetáculo à parte. Mistura entre a casa de Usher de Edgar Allan Poe com a decaída mansão de Estella, vinda diretamente de Grandes Esperanças. Um local todo trancado, embolorado, cheio de sombras e retratos sombrios figurando entre as paredes. É lá que ouvimos a sombria canção de fala do sinistro Long Lankin pela primeira vez, através de uma voz espectral capaz de arrepiar os mais céticos. É nela que Ida, em minha opinião a melhor personagem da trama, desvenda a nós os mistérios de sua vida e daquele ambiente amaldiçoado.

Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/MyFSq
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Sarah 12/02/2021

Digno de leitura!
A Maldição de Long Lankin é um livro de terror: sobre uma criatura maligna secular que gosta de caçar criancinhas. Principalmente crianças da família de Cora e Mimi.
Mimi é a irmã caçula de Cora, as meninas são enviadas pelo pai para a casa da tia avó delas, a tia Ida. Na cidadezinha da tia elas vão ver que a presença delas é motivo de cochichos e medo pelos locais. Tão logo elas fazem amizades com dois garotinhos gente boa, e, entre brincadeiras e bisbilhotice, vão descobrindo histórias e lendas sobre a família das meninas.
Existe também uma igreja abandonada (bem medieval) onde criancas são proibidas de visitar, e, é claro que criança obediente não rende história boa, os quatro vão lá. Porém, com a visita, esse tal de Long Lankin decide voltar a ativa depois de muito adormecido.
O ruim desse livro é que ele acaba.
Eu super recomendo essa leitura, principalmente a noite, com chuva caindo e uma caneca de chá ou café. A mim agradou muito, mas se vai agradar você só há um jeito de saber, não é?
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Lolly 25/03/2016

Já li mais de 7x
Melhor livro, nunca amei tanto
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joaozete 12/06/2021

O que eu senti lendo: A Maldiçaõ de Long Lankin.
*Sem spoiler*.

É um livro que talvez para alguns possa ser lento no começo, já que a abordagem da narrativa é feita por crianças, que estão entendendo o que ocorre em suas vidas. Mas ao decorrer dele, a história e a trama se intercalam simultaneamente, o mistério pairado na lenda de "Long Lanking" é muito bem contado. Os personagens, até os mais coadjuvantes que sejam, te intrigam por serem muito bem construídos, tendo sentimentos e pensamentos que te cativam além das páginas, entrando na mente de quem está lendo. Minha nota para ele é 4,5. Só não dou 5 pelo inicio que pode ser demorado. Entretanto, é um livro que traz suspense e mistério num arco muito bem construído.
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