Cinquenta tons do sr. Darcy

Cinquenta tons do sr. Darcy Emma Thomas




Resenhas - Cinquenta Tons do Sr. Darcy


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Evelyn Véras - 22/10/2013

Cinquenta Tons do Sr. Darcy: Uma Paródia
Se você é um ‘talifã’ da Austen talvez não vá curtir muito o livro e ache um desrespeito à obra da autora....Mas...se você é um fã mente aberta (assim como eu) provavelmente irá pensar que a Austen deve ter dado boas risadas com essa paródia.
Só pelo título já é possível saber que o livro é uma paródia de outros dois livros: Cinquenta Tons de Cinza e Orgulho e Preconceito. E é interessante a junção dessas duas obras, porque ambas possuem exemplos femininos bem distintos: Elizabeth Bennet x Anastasia Steel.

Para continuar lendo essa resenha acesse o link abaixo e visite meu blog sobre resenhas de livros..

Bosque da Leitura...Resenha: Cinquenta tons do sr. Darcy .

http://bosquedaleitura.blogspot.com/2013/08/CinquentaTonsDoSrDarcy.html

site: http://bosquedaleitura.blogspot.com/2013/08/CinquentaTonsDoSrDarcy.html
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Ana Camila 10/10/2013

Raso
Livro com temática erótica, sarcástica e cômica. Para que esperava um Sr. Darcy romântico e fogoso encontra com cara gostoso mas muito arrogante e sádico que não sabe o que é papai e mamãe. Como descrito na capa "é uma paródia". Pois em vários momentos a comédia é introduzida no livro, seja por meio de personagens ou por fala deles. é uma salada mista de épocas e de livros, tenta ser engraçadinho, erótico, romântico, mas não se aprofunda em nada. Parece que a autora com pudor de escrever um erótico misturou muita coisa e ai deu no livro "lível" em um dia.
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Barbara 31/08/2013

Cinquenta Tons de Sr. Darcy
Vou começar esclarecendo que nunca li Cinquenta Tons de Cinza, mas amo os livros de Jane Austen,e foi por isso que tive curiosidade em ler o livro, mas sou familiarizada com a história de Cinquenta Tons de Cinza então consegui sim entender a paródia.

A história do livro é bem simples é o livro Orgulho e Preconceito com um toque de Cinquenta Tons. Mas infelizmente acho que a autora não foi feliz, eu até ri de algumas partes, mas as piadas iam ser tornando cada vez mais repetitivas, ai chega um ponto que ninguém aguenta mais. Sabe aquele amigo chato que vê que a piada dele funcionou e ele não para de repetir o dia inteiro? Foi assim que me senti ao ler o livro.

Resumindo se o livro tivesse 100 páginas a menos a história ia ser a mesma, só que bem menos cansativa!

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zinha 15/08/2013

MEU QUERIDO E AMADO SR. DARCY
EU SOU COMPLETAMENTE E ABSOLUTAMENTE APAIXONADA PELO SR. DARCY.
ESSE LIVRO É MUITOOO BOM, UMA PARÓDIA MUITO EMOCIONANTE QUE VAI TE PRENDER AO LIVRO.
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Mag 13/08/2013

O pior livro que já li até hoje.
Só li todo pois fiquei na esperança de que aconteceria alguma coisa em algum momento, mas página por página até o final e o livro foi um desperdício de tempo, muito decepcionada.
Glaice 03/10/2013minha estante
O livro realmente é mto ruim.


Miria80 16/01/2015minha estante
Acho que é tão ruim que nem chega a ser ruim. Não consegui engolir nem as primeiras páginas e ainda encontrei diversos erros de português. É uma tremenda vergonha desperdiçar papel para escrever uma merda dessas!




Tete 03/08/2013

Mais um livro lido pelo Livro Viajante, cortesia da Editora Bertrand mediado pelo Blog Meninada Bahia.

Só pra esclarecer: eu não li nenhum dos dois livros da paródia. Orgulho e Preconceito eu só conheço do filme, e sou apaixonada pelo Sr. Darcy (quem não é?). 50 Tons nunca me chamou atenção, tudo o que sei é dos comentários de quem leu. Então tive dificuldades pra me ambientar? NÃO, se você leu ou viu Orgulho e Preconceito vai entender tudo numa boa.

O livro parece aquelas comédias idiotas que fazem referências a outros filmes, como Todo Mundo em Pânico e Não é Mais um Besteirol Americano. Se você gosta desse tipo de filme, talvez você goste desse livro. Mas se você odeia, é melhor nem começar a ler. O livro como já diz é uma paródia, então o livro tem piadas, palavreado chulo e uns momentos sem noção no livro inteiro.

O livro é ambientado em Hertfordshire, no século XIX. Mas a autora faz várias referências à coisas atuais como: Google, Blackbarry, Lapptop etc... Mas em alguns momentos ela fala como se estivesse escrevendo um livro nos tempos de hoje, como quando Elizabeth reclama que o Sr. Darcy só tem músicas da Nelly Furtado no Ipod e quando ela não sabe o que fazer com KY.

“Devo enviar esta mensagem imediatamente”, decidiu ela. “Onde está o sr. Lapptop?” Bastou tocar a sineta que o criado idoso apareceu e Elizabeth o instruiu a seguir rapidamente até Rosings Park e entregar em mãos aquela mensagem para o sr. Darcy." (Pág. 130)

A paródia de alguns personagens é bem interessante, gostei mais da Sra. Bennet (ficou com o mesmo nome) e da Lady Catherine de Bourgh (Lady Catherine de Bruços). A matriarca da família Bennet não mudou muito, só acrescentou muita safadeza a mulher, mas ela continuou a mesma mulher sem classe de O&P. Lady Catherine também continuou a mesma com o acréscimo de muito sadismo. Entre outros personagens, tiveram o Bingley (Bingulin) e Sr. Collins (Phill Collins)

“– Era imperativo que chegássemos rápido, – respondeu o Sr. Darcy – os leitores já estão começando a se impacientar. Agora que estamos em Pembaley podemos começar com as partes realmente cheias de sacanagem.” (Pág. 174)

O livro tem várias piadinhas de duplo sentido e fica enrolando até que o Sr. Darcy e Elizabeth passem um tempo juntos. Na verdade eu acho que o livro poderia ser menor, tem uma hora que você não aguenta mais as piadinhas do livro. Parece que você está conversando com aquele cara que não se manca e sempre faz as mesmas piadinhas de duplo sentido. Ahh e as sacanagens?? Que sacanagens?? Não vi muita coisa assim tão hot, tem umas loucuras no livro, o Darcy é problemático (igualzinho ao Grey), mas sexo mesmo só em uma ou duas partes do livro e não mais que uma página.

O livro não se prende a O&P e 50 Tons, às vezes ela fala de outros livros e até os personagens comentam sobre que livro eles estão falando, típico de besteiróis. Sem falar que em muitos momentos do livro ele faz críticas a própria autora.

“– Preciso lhe perguntar também, sr. Darcy – disse ela, por fim. – Esta cena é do livro da srta. Austen?
– Não, é do outro – respondeu o sr. Darcy com um sorriso torto. – Creio que seu propósito seja deixar ainda mais claro para os leitores a minha natureza de macho-alfa capaz, agradável e sabe-tudo, e lançar luz sobre a sua impotência e sua ignorância sobre assuntos de sexo e música clássica.” (Pág. 200)

O mundo BDSM não poderia ficar de fora, como não li 50 tons, não sei dizer se é parecido ou se aqui ela apimentou mais as práticas masoquistas ou se só acrescentou as loucuras aos personagens. O Sr. Darcy é um masoquista, aliás iniciado pela Lady Catherine, que fica tentando levar Elizabeth para o mundo dele, e ela na contramão tenta levá-lo para o mundo “baunilha” do papai e mamãe.

“– (...) mas você nunca mais pensou em deixar seus açoites e grampos de mamilos de lado e simplesmente transar de maneira normal de vez em quando?” (Pág. 287)
“– Não, nunca. Eu não sou assim. – o Sr. Darcy deu um sorriso triste. – Eu já disse para você, baunilha não é o meu sabor, Elizabeth.” (Pág. 288)

O que eu achei? Nem sei dizer. O livro é engraçado até certo ponto, depois ele fica repetitivo e você não aguenta mais as piadas de duplo sentido. Dizer que não gostei do palavreado pobre e chulo é sacanagem, pois o livro é uma paródia e na maioria deles tem palavreados chulos, mas o autor exagera, é irritante. O livro não é de todo ruim, mas não é um livro para ser comprado, no máximo pedir emprestado ou baixar na internet.

Recomendo a leitura pra quem gosta de um besteirol, mas se você é aquele fã conservador de O&P é melhor ficar bem longe desse livro.


site: http://movimentodolivro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-cinquenta-tons-do-sr-darcy-uma.html
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Deanny 23/07/2013

Uma porcaria!
Esse foi osso duro de roer, ou melhor, ler. Adoro Jane Austen, Orgulho e Preconceito é um dos meus livros favoritos e a trilogia dos 50 tons também foi bom passatempo, mas esta paródia? Faça-me o favor! A autora tem pretensão de ser engraçada e não conseguiu em momento algum. Sabe aqueles filmes de comédia que aparece um casal num restaurante e o garçon anota o pedido e quando se vira, a gente vê que está sem a parte de trás e a bunda aparece? Pois é... pra quem gosta desse tipo de piada sem propósito e sem pé nem cabeça, é capaz de gostar deste aqui. Como eu não gosto, não consegui achar nenhuma parte engraçada, achei tudo de uma vulgaridade e por fim, um desrespeito total com um dos maiores clássicos da literatura mundial. Quem é fã da Elizabeth ou do Mr. Darcy deve passar longe dessa porcaria.
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Queila - Meu vício literário 12/06/2013

#lixeira já!
Como todo mundo sabe, gosto bastante dos livros da Jane Austen, principalmente pela escrita inteligente, o modo sarcástico e crítico com que ela sabiamente distribui ao caráter de seus personagens. Talvez por isso, eu tenha ficado bastante curiosa pra entrar no mundo do Sr. Darcy e da Srta. Bennet além das páginas de O&P escritas pela Jane. Logo quando vi em um site o anuncio dessa paródia pensei "Poxa, deve ser divertido! Uma continuação com o casal épico mais certinho da literatura inglesa agora mais pervertidos e ousados, dev ser interessante! Vou comprar!"
Confesso, não comprei, acabei comprando outro livro, mas logo uma amiga que também gosta bastante de O&P comprou e me emprestou.
Foi traumatizante, nao consegui chegar se quer a pagina 50, basicamente é uma versão do Cinqüenta tons de cinza contextualizado no mundo Hampsforshire. Linguajar baixo e imoral, e se a proposta era fazer rir, não agradou, na verdade foi toda uma distorção da história em que a própria autora (Emma Thommas) faz criticas sobre a escrita e a construção dos personagens originais, e do texto original.
Talvez eu seja conservadora, ou talvez eu goste muito dos livros da Jane para nao ter me agradado da leitura, mas um livro mal escrito, com excesso de palavras de nível chulo não é o que chamaria de paródia bem sucedida, é apenas uma forma de comércio. Sabe-se lá porque esse livro anda sendo tão desejado, mas as fãs de O&P que admiram tanto o original Sr. Darcy, concordariam comigo, a tal Emma errou a mão ao transformá-lo em um Sr. Grey do século xx.
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Raíssa 11/06/2013

Incrível
O livro é maravilhoso! Não tem como não dar gargalhadas vez por outra. Fantástico! A autora teve uma sacada muito grande ao escrevê-lo.
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Fernando Franco 09/05/2013

Deu a louca em Darcy e Elizabeth
Sinceramente, eu comprei esse livro por curiosidade. O fato é que eu rolei de rir com a narrativa focada em um depravado Darcy e uma sexualmente reprimida Elizabeth. Alguma coisa familiar? Sim, como o próprio nome sugere, trata-se de uma paródia de duas obras: o seller Cinquenta tons de Cinza e o clássico Orgulho e Preconceito. Não leia esse livro com outro objetivo senão o de rir. Não tem a pretensão de ter profundidade literária, ou nada do tipo. Gosto também da forma como os personagens critica a própria autora do livro (ou seja, a autora critica a si mesma através de seus personagens). Apesar de muito engraçado, o livro é bem bobinho, não consome os neurônios. É ótimo ler bobagem de vez em quando, claro, mas, particularmente, prefiro um que me deixe com a cabeça a mil. Outra coisa: perdi muitas piadas do livro pelo fato de ainda não ter lido o Cinquenta tons de Cinza, então, quem for ler Cinquenta tons do Sr. Darcy, tenha a certeza de que leu as duas obras que embasam a paródia.
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Di 20/04/2013

Quem um dia imaginou que o recatado Sr. Darcy seria um verdadeiro maníaco sexual?

O autor (sim, eu acho que é homem), foi bastante criativo ao juntar Orgulho e Preconceito e Cinqüenta tons de cinza.

A transformação de Darcy em Christian Grey é bem hilária. Ele com seu modo sério e recatado do século em que se passa a historia original, se transforma em um louco depravado, que só quer saber de submissão.

O autor usou da criatividade e alterou o nome de alguns personagens. Como exemplo o Sr Bingley, passa a se chamar Sr. Bingulim que no meu ver interpreta Elliot Grey. Lady Catherine de Bourgh, ganha o notável nome de Lady Catherine de bruços no papel de Helena.

A Sra. Bennet é transformada em uma mulher sem pudor algum, que admira descaradamente o sexo masculino e ainda instiga as filhas a mostrar seus “dotes” para conseguir segurar os pretendentes.

Elizabeth se transforma em uma divertida Anastásia. Mas ao contrario da Ana, ela não tem medo de dizer o que pensa ao Sr. Darcy.

Como naquela época não existia emails, a troca de mensagens é feita por cartas, enviadas por criados com o nome de Laptop e Black Berry.

Dei tantas risadas no momento em que o Sr. Darcy vai mostrar a Elizabeth os aposentos de Pembaley, e a leva ate o Armário Azul de Vassouras com Todas as Parafernálias Realmente Pervertidas! Ele a coloca de quatro e começa a bater nela com uma escova de dentes kkkkkkkkkkk Ele pergunta pra ela se ela ta gostando, e ela responde “Hã... Não estou sentindo muita coisa. Talvez um pouco de cosquinha.” Eu não conseguia parar de rir ao imaginar a cara dele batendo nela depois com um jornal enrolado e falando “Meu Deus, Elizabeth! Goze para mim” e ela não sentindo nada fingi um orgasmo fazendo muuuuuuuuuuuuu ashuashaushsahauhaashuashaush

O autor conseguiu ser sarcástico e divertido e deixar o leitor curioso pelas próximas paginas.

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Adriana 16/04/2013

Cinquenta tons do sr. Darcy de Emma Thomas
Orgulho e Preconceito é o meu livro de época favorito e como sou apaixonada pela serie cinquenta tons resolvi que teria que dar uma chance a este livro e não me arrependi.

O livro trás situações absurdas e inusitadas com o Sr. Darcy e Elizabeth e acontecimentos pervertidos e inapropriados (inexistentes) do século XIX.

O livro não foi feito para virar um clássico (lógico) mas sim para nos proporcionas boas risadas.

O livro também conta com personagens igualmente hilários e com nomes sugestivos como o Sr. Bigulin, Sra. Catherine de Bruços, Srta. Vagalucy e Srta.Curraline(as irmãs do Sr. Bigulin ).

E personagens que quando vi não pude conter a risada como o mensageiro o Sr. Lepptop , e a Sra. BlakBerry que faziam longas caminhadas para exercer os seus trabalhos.

E desta vez a mãe completamente obcecada por casar suas filhas com os bons partidos foi substituída por uma completamente surtada ,que tem como missão fazer com que suas filhas conheçam os prazeres da carne ,principalmente antes do casamento.

A união de duas historias tão diferentes, ficou na minha opinião ,muito bom , confesso que não sou fã de parodias tentei ler Opúsculo ( uma parodia de Crepúsculo) e não consegui chegar nem na metade do livro, achei bobo demais. Mas neste livro, a autora soube dosar tudo de um jeito que simplesmente adorei.

Uma leitura divertida ,irônica e descontraída. E ver a Sra. Catherine como Mr. Robssom foi muito hilario.
E é claro que eu não podia deixar de agradecer a Aline pelo presente.
Foi realmente uma gostosa leitura.

http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br/
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Maristela 23/03/2013

50 tons do Sr Darcy é simplesmente ótimo. Paródia do 50 tons de cinza, esse livro me fez dar muitas risadas. Ele não te dá muita idéia do que é realmente os 50 tons e quando cheguei a esse detalhe, o livro estava no fim e foi simplesmente hilário. Recomendo.
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Eve Fowl 13/03/2013

Resenha (LV) – “50 Tons do Sr. Darcy”, Emma Thomas
Cortesia da Editora Bertrand Brasil para o grupo Livro Viajante


Este é um livro que me surpreendeu por vários motivos, mesmo que ele tenha sido pensado por causa de um livro tão ruim quanto “50 Tons de Cinza”.

Eu sou muito “xiita” com clássicos e suas adaptações, já que vi muita coisa bizarra, a começar pela mistura horrenda de monstros com os clássicos. Mas, com paródias eu sou muito tolerante, pois o próprio nome já diz, é uma PARÓDIA! Não é para ser fiel, é para fazer uma brincadeira, fazer rir, ser despretensioso. E este livro foi exatamente assim.

O livro mistura elementos das duas obras, mas dando claramente preferência a “Orgulho e Preconceito”, de onde tirou seus personagens, situações e locações, criando uma brincadeira familiar para quem já leu o clássico. Mas, vamos começar pelos personagens!

Lizzie Bennet é uma feminista disfarçada em uma garota do século XIX. Sua inocência perante os desejos da carne, ligado a sua vida diária baseada em leitura, passeios ao ar livre, bordados, e outras atividades “femininas” servem para iguala-la a protagonista de “50 Tons de Cinza”, porém, Lizzie é uma mulher pensante, e por mais que sua vida cotidiana seja assim e a história a leve a se envolver com um mundo diferente, seus pensamentos e certas atitudes são progressistas. Ela consegue perceber o defeito das situações em que se encontra e percebe o ridículo das mais “eróticas”.

Chegamos então ao Sr. Darcy. Esqueçam o homem maravilhoso criado pela Jane Austen, esqueça o protagonista sem sal da E. L. James, seja então apresentados ao homem original, tarado, maníaco-compulsivo e abobalhado da Emma Thomas. O desenvolvimento deste homem caricaturado foi a grande sacada do livro, pois ali você não tem o personagem por quem você deve se apaixonar, e sim, o personagem que te arranca boas risadas e te faz perceber que é realmente uma paródia.

Os personagens secundários são uma beleza a parte, a Sra. Bennet foi transformada em uma mulher cuja principal meta de vida é ter as filhas defloradas, pouco importa se tiver casamento; Lidia e Kitty estão mais assanhadas e dispostas a levantar as saias; Jane continuou praticamente a mesma, só um pouco mais disposta a ceder ao Sr. Bingulinho, que também não mudou nada, só ganhou mais jeito de “homem”. O destaque entre os personagens secundários fica para o Sr. Collins, que aqui foi transformado em Phil Collins, com direito a muitas citações musicais, escândalos “divorcianos” e camiseta colada do Genesis, continuando meio patético, mas um patético pop.

Modificar os personagens foi uma jogada bem arriscada, mas misturar as diversas situações dos dois livros foi ainda mais, principalmente se considerar a distância tecnológica entre o séc. XIX e o ano de 2012. Mas a autora conseguiu driblar isso utilizando o que estava disponível na época e adaptando as situações, e, claro, fazendo muita piada disso tudo e levando os personagens a se perguntarem se naquela época certas coisas já existiam. Para quem acha que ela só brincou com isso, ledo engano, ela brincou com muitas características do séc XIX também, como a falta de emancipação da mulher, os enormes castelos, as diferenças de classe e outras coisas. E manteve alguns dos fatos essenciais do clássico, como os bailes, a visita de Lizzie a Rosings, e a desgraça da Lidia.

Devem estar se perguntando: e o BDSM? Ah, tem também! Só que, claro, fazendo piada de como as práticas foram tratadas no livro-inspiração, servindo como uma boa alfineta da trilogia, assim como o final, um dos mais divertidos que tive a oportunidade de ler. Mais divertido do que o final de “Opúsculo”, que para mim, é um clássico das paródias.

O texto já está bem extenso, como um chicote de nove caudas, mas prometo que logo acabo…

Eu não poderia terminar sem dizer sobre a diagramação e edição do livro, que ficaram praticamente perfeitas, com poucos erros de concordância e tradução, além das notas de rodapé, que ajudam o leitor a entender algumas das piadas “internas” do livro. Por falar em piadas, o tradutor teve um grande cuidado com alguns dos trocadilhos e tiradas que não fariam muito sentido em português, mas que adaptados fizeram a diferença.

Com pouco mais de 300 páginas, é um livro que flui fácil, não tem muita enrolação e quando menos se percebe, já fica perto do final. Como eu disse lá no começo, eu encarei o livro como uma paródia e me diverti com isso, não é uma história que vai mudar minha vida ou me fazer encontrar a iluminação, mas serve bem para te fazer rir e te preparar entre uma leitura mais densa e a próxima.

Quero agradecer, por fim, a Editora Bertrand Brasil que disponibilizou um exemplar para o grupo Livro Viajante, pois assim, pude me divertir com essa leitura, que se não fosse isso, não leria tão cedo…
Fé&Amor 16/03/2013minha estante
Eu pensei em ler Opúsculo. Vou dar a chance a esse também.




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