Patricia.Sattler 25/01/2023
Delicioso de ler
Nascida em uma família tradicional, aristocrática e com uma longa e secular linhagem de nobres franceses, Emilie de la Martinière teve uma infância digna de conto de fadas, morava em uma linda casa em Paris e era possuidora de uma riqueza herdada que estava intacta mesmo após anos de guerra. Esse era um cenário com o qual muitas garotas poderiam apenas sonhar. Emilie fora criada em um cenário de festas, visitas e chás da alta nobreza francesa, sempre arrastada por sua mãe para todos os eventos na esperança de que se tornasse tão nobre quanto Valerie.
Mas, apesar de todas as tentativas de sua mãe, Emilie sempre fora renegada; a falta de afeto por parte de Valerie e a falta de brilho nos olhos ao ver a filha criou marcas profundas que permaneceram intactas mesmo após os anos, deixando consequências na admiração e nas tentativas de ser a filha que sua mãe sempre quis ter.
Após meses cuidando de Valerie, que já não saia da cama e estava muito doente, a morte de sua mãe trouxe sentimentos estranhos a Emilie, sem saber como reagir, completamente perdida e extremamente preocupada com o que fazer com toda a herança deixada em suas mãos, já que, agora, era a única herdeira viva de toda a linhagem dos De la Martinières.
É a segunda vez que leio “A luz através da janela” e mais uma vez Lucinda Riley consegue me surpreender com a perspicácia e habilidade em criar cenários e personagens que se conectam perfeitamente. Toda a narrativa de “A luz através da janela” foi muito bem desenvolvida, pensada minimamente em cada detalhe e isso fez com que a história me envolvesse de tal forma, que o tamanho do livro pouco influenciou na fluidez da leitura.
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