Cris 08/06/2023Família e segredos"Mas como se pode entender o presente quando não se conhece o passado?” Pág. 224
Este livro segue duas linhas temporais.
Na década de 1990, acompanhamos a vida de Emilie de la Martinières, uma jovem francesa que nasceu em uma família aristocrática e muito rica. Após a morte da mãe, Emilie é a única herdeira da família, e deixa sua vida em Paris para cuidar da propriedade e dos bens da família.
Na década de 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, conhecemos Constance Carruthers em Londres. Ela é uma mulher simples, que acaba sendo recrutada para fazer parte de um serviço de espionagem na França contra o exército nazista.
A família destas duas mulheres vão se cruzar em vários momentos e ao longo do livro, eu fiquei bem curiosa pra descobrir esta ligação.
Bem, preciso dizer que me interessei muito mais pela história quando ela volta ao passado. Toda a tensão da guerra, os perigos que os personagens passaram me deixaram muito imersa na história.
Porém, quando a história focava na Emily, eu ficava meio impaciente, porque não gostei muito da personagem. Ela demorou MUITO pra perceber coisas que estavam debaixo do nariz dela o tempo todo. Além disso, achei bastante incoerente o fato de ela no início da história se mostrar uma mulher tão independente e diferente de sua mãe, pra depois fazer coisas que aparentemente ela criticava antes.
Achei também que as mudanças entre as duas narrativas se davam muito bruscamente, talvez tenha sido intenção da autora, mas acho que faltou uma transição melhor. A história tem algumas revelações bem interessantes no final da história, porém, achei um livro muito grande e arrastado, demorei bastante pra ler.
Tem um casal aqui nesta história que eu fiquei muito encantada, porém achei que foi dedicado muito pouco tempo à história deles.
Por fim, eu já tinha lido um outro livro da autora, e achei que ela usou a mesma estrutura aqui com bastantes clichês também. Mas, se você gosta de um romance com um pano de fundo histórico, pode ser que goste da história.
“Com lágrimas brotando dos olhos, Connie se perguntou quando a dor do rastro deixado pela guerra iria acabar.” Pág. 352
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