O caso Rembrandt

O caso Rembrandt Daniel Silva




Resenhas - O Caso Rembrandt


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Blog Vida de Le 03/10/2012

Primeiramente o que me atraiu nele foi o título e logo de cara imaginei ser algo semelhante ao Código DaVinci de Dan Brown, livro que gostei muito na época em que li. Os enredos não são semelhantes mas nem por isso deixou de ser uma história excelente.

Esse livro faz parte de uma série envolvendo o agente do serviço secreto israelense Gabriel Allon e, portanto, alguns fatos acontecidos nos livros anteriores são mencionados ao longo da narrativa. Não encontrei, no entanto, dificuldades para me situar na história e com a descrição apresentada dos personagens no livro é possível distingui-los perfeitamente.

A trama começa com o assassinato de um famoso restaurador de arte e o roubo de um das obras em que estava trabalhando naquele momento; um desconhecido quadro que Rembrandt teria pintando em 1639 retratando sua amante, Hendrickje. O quadro estava escondido durante todo esse tempo e apenas agora iria a público em uma importante exposição sobre o artista em Washington, D.C.

Sem saber como recuperar o quadro, Julian Isherwood, o dono da galeria que estava negociando o quadro com o antigo proprietário, não tem opções a não ser procurar Gabriel Allon, o famoso agente e também seu amigo de longa data. No início Gabriel reluta em entrar numa outra missão depois de tudo pelo que ele e sua esposa, Chiara, passaram num caso que havia trabalhado anteriormente mas, diante das informações que acaba obtendo em sua pesquisas sobre o quadro, acaba por mudar de ideia. Informações essas que poderiam levar pessoas a matar para obter tão preciosa obra.

O quadro é apenas a ponta do iceberg de um caso que nos levará da Holanda na época do holocausto até a atual questão mundial envolvendo o Irã e suas usinas de enriquecimento de Urânio. E envolverá não apenas uma agência de inteligência secreta mas três delas num dos melhores casos de espionagem que li ultimamente. Principalmente nos capítulos finais que estava roendo as unhas enquanto lia tamanha era a tensão.

A história é envolvente e contém muitas reviravoltas além de descrições detalhadas de vários locais por onde a trama se desenvolve. E portanto não é um livro que possa ser lido com rapidez pois exige que o leitor esteja bastante atento a cada parágrafo. Isso foi uma das coisas que me desagradou um pouco, a história tem grandes blocos de textos com descrições das operações, trocando de um cenário para outro várias vezes, e a diagramação é um pouco apertada e com uma fonte miúda o que atrapalha na leitura. Como é comum na maioria dos livros policiais, não conseguimos nos conectar muito aos personagens, pois são muitos e alguns aparecem apenas por um breve período na trama.

Como disse antes, trata-se de uma série de livros com esse personagem (atualmente são 12 livros publicados nos EUA e apenas 4 aqui no Brasil) sendo esse o 10º livro da série e o primeiro publicado pela editora Arqueiro. Mas, assim como os livros de Harlan Coben e outros semelhantes, cada livro é uma trama fechada não sendo necessária a leitura dos anteriores para entender. Leitura recomendada para aqueles que curtem uma boa trama de ação e espionagem.
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CarolM 03/10/2012

Primeiramente o que me atraiu nele foi o título e logo de cara imaginei ser algo semelhante ao Código DaVinci de Dan Brown, livro que gostei muito na época em que li. Os enredos não são semelhantes mas nem por isso deixou de ser uma história excelente.

Esse livro faz parte de uma série envolvendo o agente do serviço secreto israelense Gabriel Allon e, portanto, alguns fatos acontecidos nos livros anteriores são mencionados ao longo da narrativa. Não encontrei, no entanto, dificuldades para me situar na história e com a descrição apresentada dos personagens no livro é possível distingui-los perfeitamente.

A trama começa com o assassinato de um famoso restaurador de arte e o roubo de um das obras em que estava trabalhando naquele momento; um desconhecido quadro que Rembrandt teria pintando em 1639 retratando sua amante, Hendrickje. O quadro estava escondido durante todo esse tempo e apenas agora iria a público em uma importante exposição sobre o artista em Washington, D.C.

Sem saber como recuperar o quadro, Julian Isherwood, o dono da galeria que estava negociando o quadro com o antigo proprietário, não tem opções a não ser procurar Gabriel Allon, o famoso agente e também seu amigo de longa data. No início Gabriel reluta em entrar numa outra missão depois de tudo pelo que ele e sua esposa, Chiara, passaram num caso que havia trabalhado anteriormente mas, diante das informações que acaba obtendo em sua pesquisas sobre o quadro, acaba por mudar de ideia. Informações essas que poderiam levar pessoas a matar para obter tão preciosa obra.

O quadro é apenas a ponta do iceberg de um caso que nos levará da Holanda na época do holocausto até a atual questão mundial envolvendo o Irã e suas usinas de enriquecimento de Urânio. E envolverá não apenas uma agência de inteligência secreta mas três delas num dos melhores casos de espionagem que li ultimamente. Principalmente nos capítulos finais que estava roendo as unhas enquanto lia tamanha era a tensão.

A história é envolvente e contém muitas reviravoltas além de descrições detalhadas de vários locais por onde a trama se desenvolve. E portanto não é um livro que possa ser lido com rapidez pois exige que o leitor esteja bastante atento a cada parágrafo. Isso foi uma das coisas que me desagradou um pouco, a história tem grandes blocos de textos com descrições das operações, trocando de um cenário para outro várias vezes, e a diagramação é um pouco apertada e com uma fonte miúda o que atrapalha na leitura. Como é comum na maioria dos livros policiais, não conseguimos nos conectar muito aos personagens, pois são muitos e alguns aparecem apenas por um breve período na trama.

Como disse antes, trata-se de uma série de livros com esse personagem (atualmente são 12 livros publicados nos EUA e apenas 4 aqui no Brasil) sendo esse o 10º livro da série e o primeiro publicado pela editora Arqueiro. Mas, assim como os livros de Harlan Coben e outros semelhantes, cada livro é uma trama fechada não sendo necessária a leitura dos anteriores para entender. Leitura recomendada para aqueles que curtem uma boa trama de ação e espionagem.

Resenha postada no blog Vida de Leitor.
http://www.vidadeleitor.blogspot.com.br/2012/10/o-caso-rembrandt-daniel-silva.html
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